sábado, 7 de outubro de 2017

Daqui a um ano, o desafio de varrer o Congresso


Jornalista Tereza Cruvinel alerta: "tão importante quanto eleger um presidente que, com legitimidade e sensibilidade, recoloque o país na trilha do desenvolvimento e da justiça social, será renovar o Congresso Nacional, varrendo boa parte dos atuais congressistas. A maioria deles não honrou a democracia, perpetrando o golpe que derrubou Dilma Rousseff.

Não respeitou a vontade popular, mantendo Michel Temer no cargo apesar da ampla rejeição, e se prepara para fazer isso novamente; e não defendeu os mandamentos sociais da Constituição, aprovando medidas que suprimiram direitos e garantias".

"Se o Congresso não for requalificado, o futuro presidente, seja quem for, enfrentará os vícios da velha (e atual) política, lastreados no fisiologismo, no clientelismo, na servidão aos poderosos e não ao povo, na traição aos representados", diz ela.

Correia: “quando Aécio vai pagar pelos seus crimes?”


Deputado comenta os acontecimentos da próxima semana no STF e no Senado sobre o afastamento do senador tucano do cargo e reclusão noturna determinada pelo Supremo.

"O mínimo que se espera dos ministros é que mantenham a decisão tomada e não cedam a pressão do Governo Temer e dos tucanos. O mínimo que se espera do SENADO é cassar Aécio por pedir e receber propinas", diz.

Juruna: “no chão de fábrica, o que perguntam é se o barbudo vai voltar”


Em entrevista exclusiva à TV 247, o sindicalista João Carlos Gonçalves, o Juruna, secretário-geral da Força Sindical, afirma que o anseio geral dos trabalhadores é pela volta do ex-presidente Lula.

"O que todo mundo nos pergunta é se o barbudo vai voltar", afirma; ele também falou sobre a volta da contribuição sindical, mas não de forma impositiva.

"No novo modelo, os sindicatos terão que se fortalecer".

Defesa de Lula atualiza violações de Moro na ONU


Os advogados do ex-presidente Lula, Cristiano Zanin Martins, Valeska Teixeira Martins e o britânico Geoffrey Robertson, apresentaram novo documento ao Alto Comissário das Nações Unidas para os Direitos Humanos da ONU, para o qual já havia protocolado uma petição em julho do ano passado, com o objetivo de denunciar os abusos do juiz Sergio Moro, da Lava Jato, no processo contra Lula.

Desta vez, a defesa pretende atualizar o comitê sobre as violações, com fatos como a sentença do tríplex, que condenou o ex-presidente a 9 anos e meio de prisão, e que para a defesa "contém violações grosseiras de direitos humanos", e a presença de Moro no lançamento do filme sobre a Lava Jato, que apresenta Lula como culpado sem decisão definitiva contra ele.

quinta-feira, 5 de outubro de 2017

Lula lidera e perseguição da Lava ato vem sendo derrotada


Para o deputado Paulo Pimenta (PT-RS), a liderança do ex-presidente Lula na disputa à presidência em 2018, conforme mostra o Datafolha, "desorienta a estratégia da grande mídia que dava como certo descartá-lo eleitoralmente. A narrativa de criminalização do PT deu errado". 

"A intensa pressão midiática pela condenação do ex-presidente não produziu o efeito esperado entre grandes parcelas da população e fica nítido o desgaste dos setores golpistas que se entrelaçaram na aliança jurídico, parlamentar e empresarial do golpe de Estado de 2016".

Ele critica a pergunta sobre a prisão de Lula e aponta "um grande paradoxo": "Passados mais de 30 anos do fim da ditadura, período de venda do patrimônio nacional, de repressão, violência e corrupção absurdas, a ultradireita obtém apoio entre os setores de maior renda e maior escolaridade".

Lula preso incendiaria o País, diz Doria


Durante encontro com empresários franceses e brasileiros na capital paulista nesta quarta-feira, 4, o prefeito de São Paulo, João Doria (PSDB), reconheceu que a gravidade para o Brasil de uma prisão do ex-presidente Lula.

Doria disse que uma prisão do ex-presidente seria um "erro histórico".

"Seria a pior hipótese a Justiça, embora totalmente soberana para decidir, aprisioná-lo em meio ao processo eleitoral. Seria um erro histórico", disse o tucano.

"Se prenderem o Lula, pior ainda, porque ele vai se vitimizar e aí incendeia o País", afirmou.

Doria também defendeu a permanência do senador Aécio Neves, que está afastado do cargo e em recolhimento domiciliar noturno, na presidência do PSDB.

"Não se justifica agora talvez estabelecer um processo convulsivo na iminência de termos uma eleição pacífica e tranquila".

Agora, deputado que salvar Temer não se reelege


247 - Levantamento do Instituto Paraná Pesquisas exclusivo para o 247 mostra que a população brasileira não irá tolerar os deputados que derem voto para abafar a segunda denúncia contra Michel Temer, de organização criminosa e obstrução de Justiça. 

Segundo a pesquisa, 74,9% dos entrevistados disseram que não reelegeriam um deputado federal que votasse pelo arquivamento da denúncia contra Temer, isto é, pela sua permanência na Presidência. 13,3% disseram que reelegeriam, 8,5% responderam talvez, e 3,3% não souberam ou não quiseram opinar. 

Paraná Pesquisas também perguntou se os brasileiros votariam em um candidato a presidente apoiado por Michel Temer. 75,8% disseram que não votariam, 8,3% disseram que votariam, 13,8% responderam talvez, e 2,2% não opinaram. 

A pesquisa foi feita online entre os dias 30 de setembro e 3 de outubro com 2.160 brasileiros. A margem de erro é de 2% para mais ou para menos. 

Na expectativa de barrar o mais rapidamente possível a denúncia na Câmara, Temer recebeu nessa terça-feira, 3, mais de 50 deputados no Palácio do Planalto e prometeu ajudar nas demandas regionais dos políticos que estiveram em seu gabinete. Temer foi denunciado por organização criminosa e obstrução à Justiça.

Os assuntos foram os mais diversos: de imposto sindical à burocracia que atrapalha a inscrição de times de futebol em campeonatos; da criação de universidades no interior a pedidos de recursos para obras de creches na Bahia. A todos os deputados, Temer seguia o mesmo modus operandi: anotava as demandas e prometia ajudar (leia mais).

PT recupera imagem e detém maior preferência dos brasileiros


247 - As tabelas completas da recente pesquisa do Datafolha mostram que o Partido dos Trabalhadores vem confirmando a recuperação sistemática de sua imagem. 

Pela terceira pesquisa consecutiva, o PT registra alta na preferência dos brasileiros entre os partidos políticos e é mencionado como o preferido por 19% dos brasileiros. É uma taxa que a legenda não alcançava desde 2014, ano em que a presidente Dilma Rousseff foi reeleita. Em abril, a taxa foi de 15%. Em junho, 18%.

Articuladores do golpe parlamentar que destruiu a imagem e a economia do País, o PSDB e o PMDB detêm a preferência de apenas 4% e 5% dos brasileiros, respectivamente. Só outras duas agremiações pontuam nesse estudo: PSB e Psol, cada uma com 1%.

Conforme o histórico do Datafolha, o PT lidera em preferência desde o fim dos anos 90, ainda quando fazia oposição ao governo do tucano Fernando Henrique Cardoso. Durante muitos anos, ostentou taxa acima de 20%.

Na pesquisa realizada em 27 e 28 de setembro com 2.772 entrevistas, os melhores desempenhos do PT foram registrados na região Nordeste, onde é citado como o preferido por 29%; entre os eleitores com ensino fundamental, 26%; e entre os que têm renda familiar mensal de até dois salários mínimos, 24%. Os piores desempenhos ocorreram no grupo dos que têm renda entre 5 e 10 salários (8%), entre os que recebem mais de 10 salários (10%) e entre os que têm ensino superior (10%).

Grito por justiça entre lágrimas no funeral do reitor: “Temos que parar os neofascistas”


No enterro do reitor da UFSC Luiz Cancellier, o representante dos alunos Leonardo Moraes, seu orientando, foi aplaudido de pé quando disse: “A tragédia de ontem não foi um acidente. Um desafeto político, uma denúncia deturpada, um processo arbitrário conduzido por uma delegada, possivelmente inconformada por ter sido afastada da Lava Jato, uma decisão inconsequente da juíza da 1a. Vara da Justiça Federal de Florianópolis mudaram, do dia para a noite, a vida do reitor Luiz Carlos Cancellier. Depoimentos que o absolviam foram ignorados, provas foram colhidas sem qualquer contraditório, uma prisão duramente criticada por toda comunidade jurídica catarinense. Uma decisão assinada no conforto de um gabinete, que transformou a história da nossa universidade".

Globo, que criminaliza palestras de Lula, banca fala de Obama


Jornal Valor Econômico, que pertence ao Grupo Globo, organiza fórum no Brasil e convida o ex-presidente dos Estados Unidos Barack Obama, que, como todo ex-presidente, começa a viver de palestras pelo mundo.

A mesma Globo, por meio dos jornais O Globo, Valor e de todos os telejornais da emissora, criminalizou as palestras do ex-presidente Lula em vários países, pelas quais recebeu pagamentos em nome de sua empresa, a LILS, mas teve os recursos bloqueados pelo juiz Sergio Moro.

Com suas palestras, Obama também levanta recursos para seu instituto.

Ele falou nesta manhã em São Paulo.