sábado, 5 de agosto de 2017

Lula vence fácil, em 2018, segundo a pesquisa Vox Populi

Lula recebeu 53% das intenções de votos; Bolsonaro 17% e Alckmin, Doria e Marina, 15%

247 - O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva segue líder absoluto nas intenções de voto para o Planalto em 2018, apesar da caçada judicial de que tem sido vítima. 

A nova rodada da pesquisa CUT-Vox Populi, realizada entre os dias 29 e 31 de julho, mostra que o ex-presidente Lula lidera as intenções de voto para presidência da República no segundo turno nos quatro cenários pesquisados: contra Jair Bolsonaro (PEN-RJ) ou João Doria (PSDB-SP), Lula alcança 53% das intenções de voto; se os candidatos forem Geraldo Alckmin (PSDB-SP) ou Marina Silva (Rede-AC), Lula bate ambos com 52% dos votos.

Nesses cenários imaginados pela pesquisa, Bolsonaro teria 17% dos votos. Já Alckmin, Doria e Marina alcançariam, no máximo, 15% do total de votos, cada um.

A intenção de voto espontânea em Lula também aumentou depois que o juiz Sérgio Moro condenou o ex-presidente, sem nenhuma prova, por crime de corrupção passiva no caso do tríplex do Guarujá. Em junho, antes da sentença, 40% dos entrevistados disseram que votariam no ex-presidente. No fim de julho, o percentual aumentou para 42%.

Para Marcos Coimbra, diretor do Instituto Vox Populi, vários dados pesquisa podem explicar porque Moro não acabou com as intenções de voto positivas no ex-presidente.

“Um deles, muito importante, é que, para 42% dos entrevistados, Moro não provou a culpa de Lula no caso do tríplex do Guarujá. Para 32%, Moro provou e, outros, 27% não souberam ou não quiseram responder”.

Outros candidatos

No cenário em que os entrevistados não recebem cartela com nomes e citam espontaneamente em quem pretendem votar para presidente da República em 2018, o segundo colocado é Bolsonaro, com 8% das intenções de voto.

Marina vem em terceiro, com 2%; e, embolados com apenas 1% dos votos aparecem Moro (sem partido), Ciro Gomes (PDT-CE), Joaquim Barbosa (sem partido), Doria, Fernando Henrique e Alckmin.

Aécio Neves (PSDB-MG) zerou novamente, como havia zerado em junho, após as denúncias de corrupção feitas pela PGR – Procuradoria Geral da República.

Intenção de voto estimulada

No cenário em que a intenção de voto foi estimulada com Alckmin, o tucano atinge 6% das intenções de voto e Lula, 47%. Bolsonaro tem 13%, Marina, 7%, e Ciro, 3%.

Na estimulada com Doria, Lula tem 48% das intenções de voto, Bolsonaro manteve os 13%, Marina subiu para 8% e o prefeito de São Paulo empatou com Ciro Gomes, com 4%.

O pessimismo dos brasileiros com o momento econômico e político atual e o descrédito no governo Temer, aliados as lembranças de um passado recente de que a vida era melhor nos governos do PT, ajudam a explicar porque as intenções de voto no presidente Lula são as que mais crescem em todos os cenários da pesquisa”, analisa Coimbra.

Segundo ele, outros dados da pesquisa CUT-Vox, ajudam a entender essa tese. Um deles é o aumento de 49% para 55%, entre junho e julho deste ano, do percentual de entrevistados que apontam Lula como o melhor presidente que o Brasil já teve - o outro nome lembrado é o de Fernando Henrique Cardoso (PSDB-SP), com 15%.

Além disso, 58% dos brasileiros consideram Lula um bom administrador, 65% dizem que ele é trabalhador e 61% afirmam que a vida melhorou nos 12 anos de governos do PT.

> Já o presidente da CUT, Vagner Freitas, ressalta que o pessimismo dos brasileiros com o governo Temer vem aumentando rapidamente mês a mês por causa do desemprego recorde – mais de 13,5 milhões de trabalhadores estão desempregados – e das medidas de arrocho salarial, previdenciário e social.

Para Vagner, isso explica dados da pesquisa como os de que, com Temer, a vida piorou para 61% dos entrevistados – em junho o percentual era de 52%.

Aumentou também o pessimismo e a descrença quanto a capacidade de Temer de controlar a inflação – em junho, 62% achavam que a inflação ia aumentar. Em julho, esse percentual pulou para 75%. Cresceu também o percentual dos que acham que vai aumentar o desemprego no Brasil - de 68% em junho para 72% em julho.

“O povo quer votar em quem tem compromisso com a classe trabalhadora tanto para voltar a ter uma vida melhor, quanto para reverter as medidas que Temer tomou para acabar com a CLT e a aposentadoria, entre tantas outras desgraças desta gestão golpista”, conclui Vagner.

A pesquisa UT/Vox Populi, realizada nos dias 29 e 31 de julho, entrevistou 1999 pessoas com mais de 16 anos, em 118 municípios, em áreas urbanas e rurais de todos os estados e do Distrito Federal, em capitais, regiões metropolitanas e no interior.

A margem de erro é de 2,2 %, estimada em um intervalo de confiança de 95%.

Até Veja reconhece: governo Temer apodreceu


Integrante da campanha midiática que redundou no golpe parlamentar de 2016, a revista Veja reconheceu, neste fim de semana, que o governo Temer, fruto desse processo, hoje governa com a "banda podre" do Congresso, cujo símbolo maior nesta semana foi o deputado Wladimir Costa (SD-PA), o da tatuagem em troca de favores.

Para a revista, a crise continua com Temer e, segundo a colunista Dora Kramer, a vitória do Palácio do Planalto é de fôlego curto – uma vez que Temer não terá munição para conter as próximas denúncias que virão da Procuradoria-Geral da República.

Vamos lutar para devolver os direitos roubados dos brasileiros


A presidente legítima Dilma Rousseff, deposta pelo golpe de 2016, foi às redes sociais e prometeu lutar para devolver ao povo brasileiro os direitos roubados pelo governo golpista de Michel Temer e Aécio Neves.

"Com aprovação menor que sensação térmica em madrugada de inverno em São Joaquim, Temer obtém licença para continuar extinguindo direitos. Tem no Congresso o apoio que jamais teria nas ruas e nas urnas para prosseguir com a pauta mais regressiva da história do Brasil. Apoio que foi negado aos destruidores de direitos por 4 eleições presidenciais seguidas, razão pela qual optaram por derrubar o governo", disse ela.

Mercosul suspende Venezuela por cláusula democrática


O Mercosul decidiu suspender indefinitivamente a Venezuela do bloco – formado também por Brasil, Argentina, Uruguai e Paraguai – e fez um apelo para que o país inicie uma transição política imediata. Em comunicado, o Mercosul diz que a Venezuela violou a ordem constitucional e que a suspensão seguirá até que os presos políticos sejam libertados, a Assembleia Constituinte dissolvida e a democracia restaurada no país. A medida foi liderada pelo chanceler Aloysio Nunes, que representa um governo golpista e rechaçado por mais de 90% dos brasileiros.

"É intolerável que nós tenhamos no continente sul-americano uma ditadura. Houve uma ruptura da ordem democrática na Venezuela", disse ele.

Aloysio Nunes parece esquecer que aqui a democracia foi colocada na lata do lixo.

quinta-feira, 3 de agosto de 2017

Os mesmos golpistas que elegeram Cunha, salvaram Temer


Presidente legítima e deposta Dilma Rousseff criticou a rejeição da investigação do crime corrupção passiva de Michel Temer, aprovada pela Câmara dos Deputados.

Segundo Dilma, os deputados que concederam anistia a Michel Temer são reincidentes em proteger criminosos.

"Os deputados que, ontem, salvaram o presidente golpista de ser julgado no STF por crime de corrupção são os mesmos que, no ano passado, deram início ao impeachment fraudulento. São os mesmos que elegeram Eduardo Cunha para a presidência da Câmara. E são os mesmos que, agora, salvam Temer", disse Dilma sua página no Facebook.

"Resta-nos continuar lutando contra a pauta regressiva dos golpistas que serão julgados pela história e condenados pelo voto popular".

O C Af errou: MT não teve 270, mas 264

Acabou o Governo ladrão!

Conversa Afiada, 02/08/2017
Com fonte de extrema segurança, o Conversa Afiada previu que o ladrão presidente evitaria a cassação imediata, mas não chegaria a 270.
Humildemente, o C Af admite: errou!
O ladrão não teve nem os 270.
O Governo ladrão acabou!
Para aprovar a "reforma" da Previdência ele precisaria de 308!
Ou qualquer mudança da Constituição: 308 votos ou nada!
Não dá pra comprar um canalha duas vezes!
O ladrão sangra!
O PSDB de São Paulo apunhalou o ladrão presidente com 11 votos contra 1.
O que significa isso?
Que a Febraban, sob a liderança do Itaúúú, teve uma conversinha com o PSDB - e o PSDB é a barriga de aluguel do Itaúúú - e deu um basta!
Não aguenta mais tanta incompetência!
O Itaúúú e o Bradesco não conseguem mais emprestar dinheiro.
Não adianta se a SELIC vai desabar.
Quem vai tomar dinheiro?
Emprestar a quem?
Se a Economia é arrombada a cada dia.
É a Receita, seu asno!
E agora?
Não há mal que sempre dure.
PHA

Kátia enquadra Jucá, que pediu sua expulsão: não explica as malas



A senadora Kátia Abreu (PMDB-TO) enquadrou o senador Romero Jucá (PMDB-RR), um dos principais símbolos do golpe de 2016, que tem se movimento para promover a sua expulsão do partido, assim como a do senador Roberto Requião (PMDB-PR).

Segundo ela, Jucá não consegue explicar as malas de dinheiro entregues pela JBS a aliados de Michel Temer, como Rodrigo Rocha Loures, Eduardo Cunha e o coronel Lima; ela também ironiza o fato de Jucá pedir sua expulsão, mas não fazer nada em relação à turma da tornozeleira.

A senadora também denuncia o custo da operação para salvar Temer e diz que Jucá conseguiu arrancar R$ 300 milhões para seus aliados em Roraima.

"Este é o preço para pagar este jogo?"

terça-feira, 1 de agosto de 2017

Advogado de Lula: Moro trocou a acusação

Moro não é juiz: faz política!

Conversa Afiada, 01/08/2017


O Conversa Afiada reproduz artigo de Cristiano Zanin Martins, advogado de Lula, na Fel-lha:

O juiz Sergio Moro e alguns procuradores da Força Tarefa transformaram a Lava Jato numa operação que usa o sistema jurídico e a mídia para perseguição política. É o que se chama de lawfare. 

Dentro do roteiro que estabeleceram, teriam que condenar o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva mesmo que sem crime nem provas, como se disso dependesse o sucesso da operação. 

As entrevistas de Moro e do procurador Carlos Fernando dos Santos Lima a esta Folhareforçam essa constatação: fazem referências impróprias ao ex-presidente Lula mesmo exercendo funções públicas em processos a ele relacionados. Jogam às favas a impessoalidade do agente público para fazer juízo político. 

Desqualificando as instâncias revisoras, Lima afirmou que a reversão da sentença contra Lula seria consequência "daquelas bobagens que plantam durante o processo para virar nulidade num escalão superior". 

O que Lima chama de "bobagens" são grosseiras e inequívocas violações a garantias fundamentais que também embasam um comunicado que fizemos ao Comitê de Direitos Humanos da ONU, já com uma primeira fase de admissibilidade superada. 

Ao apresentar suas alegações finais, Lima e os demais membros da Força Tarefa reconheceram não terem conseguido provar a acusação feita contra Lula em relação ao tríplex. Disseram que o caso era de "difícil prova". Mas a despeito disso insistiram no pedido de condenação, pois esse sempre foi o resultado pré-anunciado. 

Moro, por seu turno, tentou defender sua sentença, após críticas da comunidade jurídica nacional e internacional que se intensificam a cada dia. Disse ser possível condenar alguém com base na palavra de uma testemunha que "viu algo do qual (sic) se infere que a pessoa é culpada". 

A teoria, além de não ser compatível com a garantia constitucional da presunção da inocência, também se revela falha no caso de Lula: nenhuma das 73 testemunhas afirmou qualquer fato que pudesse confirmar a denúncia. 

Além disso, a prova documental mostra que o tríplex não poderia ter sido transferido a Lula sem a prova do pagamento em uma conta específica da Caixa Econômica Federal, o que jamais ocorreu. O imóvel também estava hipotecado até 2013. 

A verdade é que Moro condenou Lula após ele próprio formular uma nova acusação –diversa daquela que consta na denúncia, violando o princípio da correlação. Reconheceu que Lula não recebeu recursos desviados da Petrobras e que ele não é o proprietário do tríplex. 

Mas condenou o ex-presidente com base em narrativa isolada apresentada por um corréu e delator informal, que reconheceu ter mudado de postura sobre o tema por orientação de seus advogados. O pedido de acesso às diligencias já documentadas dessa delação nos foi negado. 

Moro, tal como fez na sentença, ainda defendeu sua decisão de divulgar o grampo ilegal da conversa entre Lula e a então ocupante do cargo máximo do país. 

Mas o STF já decidiu que essa conduta foi incompatível com a Constituição e fez duras críticas ao juiz. Moro parece ter esquecido do pedido de "escusas" feito em 2016 ao ministro Teori Zavascki. 

O voluntarismo de Lima e Moro permite identificar interesses pessoais, midiáticos e políticos no processo. Quando o interesse do homem se sobrepõe ao dever da função pública que ele exerce, o Estado de Direito é colocado em xeque. Espera-se que as instâncias superiores exerçam seus papéis com independência e imparcialidade. É o que basta para que seja reconhecida a inocência de Lula.

Vlad queria aparecer

Conseguiu!


O deputado federal Wladimir Costa, aquele que tatuou o nome de Michel Temer no ombro direito, teve mais emendas parlamentares executadas em sete meses de 2017 do que em anos anteriores de seu mandato.


Um dos mais ferrenhos defensores de Michel Temer, ao ponto de tatuar o nome do peemdeebista no ombro, o deputado Wladimir Costa (SD-PA), pode ser condenado pelo Supremo Tribunal Federal (STF), nos próximos dias, por peculato; na semana passada, o procurador-geral da República, Rodrigo Janot, reiterou à corte seu pedido para que Costa seja condenado. Ele é investigado pelo crime de peculato por, supostamente, ficar com o salário de "funcionários fantasmas" de seu gabinete.

Jucá: PMDB fechou questão para salvar Temer de denúncia de corrupção

Nesse caso, fica claro que o PMDB apóia a corrupção!

Senador e presidente nacional do PMDB, Romero Jucá (RR), disse que o partido fechou questão e votará em bloco pela rejeição da denúncia de corrupção feita pela procuradoria Geral da República (PGR) contra Michel Temer. "O PMDB Nacional fechou questão em relação à votação da denúncia contra o presidente Temer", afirmou Jucá no Twitter.

Ele também ameaçou os dissidentes ao escrever que os peemedebistas que votarem pela aceitação da denúncia "sofrerão as consequências" decorrentes da decisão.