domingo, 30 de julho de 2017

Tempestade de emails pede a deputados voto anti-Temer


"Desde sexta-feira as caixas postais eletrônicas dos deputados, especialmente os da base governista, começaram a ficar abarrotadas de mensagens de eleitores exigindo que votem a favor da licença para que Temer seja processado por corrupção passiva. Eles avisam aos deputados que estão sendo vigiados e que haverá ampla divulgação, na campanha eleitoral do ano que vem, dos nomes daqueles que votarem a favor de Temer", diz a colunista do 247 Tereza Cruvinel.

"Esta tempestade eletrônica deixa duas perguntas. Primeira: tão forte manifestação dos eleitores terá alguma influência sobre o voto dos deputados? Segunda: Se há tanto engajamento virtual, porque os atos contra Temer continuam sendo pouco expressivos", questiona Tereza.

Dilma diz que presidencialismo de coalizão precisa ser superado

Durante o depoimento que prestou como testemunha da senadora Gleisi Hoffmann, presidente nacional do PT, a presidente legítima e deposta Dilma Rousseff fez uma análise sobre o chamado presidencialismo de coalizão e sua decadência.

"É impossível ter 20 partidos, você não tem 20 programas para o Brasil. Então, a relação com a Presidência da República, posto que os 20 não pleiteiam a Presidência, é a seguinte: eu chego à Presidência de forma indireta, negociando cargos de um lado, emendas de outro, e todas as outras ações que existem no Congresso", relatou.

"Esta é a realidade e independe das pessoas. Este é um processo histórico que todos nós precisamos encarar que existe e que precisa ser superado, porque se não superado, este País não se moderniza. Porque modernizar não é tirar direito de trabalhador", acrescentou Dilma.

Vestido usado por Sasha Meneghel em baile de Leonardo DiCaprio custa R$ 4.990,00

Prestes a completar 19 anos, Sasha Meneghel ousou com um modelito transparente e decotado na festa beneficente da fundação de Leonardo DiCaprio na noite desta quarta-feira, em uma vinícola em Saint Tropez, na Riviera Francesa. A peça em questão é brasileira, da marca Le Lis Blanc, custa nada menos que R$ 4.990,00 e pode ser parcelada em até três vezes, segundo o site da loja.

O vestido longo usado pela filha da apresentadora Xuxa é feito em tecido leve com bordados aplicados, modelagem justa, decote redondo, recorte em tule, cintura marcada e zíper invisível atrás. Não ficou um arraso?

Antes da festa, a estudante de moda, que mora em Nova York, nos EUA, chegou a mandar uma foto com a roupa para a mãe, que está no Brasil, querendo saber a opinião da apresentadora.

"Recebo esta foto com a seguinte pergunta...'mamis, estou bem?'...então!?!?como posso responder essa pessoinha que eu amo tanto??", escreveu Xuxa, toda orgulhosa, ao compartilhar o registro em seu Instagram.

Moro volta ao local do crime do grampo

Globo vai lançar a chapa Bolsonaro-Moro!

Conversa Afiada, 30/07/2017

De uma entrevista do Imparcial Moro de Curitiba, no púlpito da Fel-lha:

Folha - Sobre as escutas que envolveram os ex-presidentes Lula e Dilma, o sr. escreveu que o conteúdo revelava tentativas de obstruir investigações. É possível entender que a medida de tornar público esse conteúdo tinha como objetivo proteger a Lava Jato?

A escolha adotada desde o início desse processo era tornar tudo público (para o PiG! - PHA), desde que isso não fosse prejudicial às investigações (quá, quá, quá! - PHA). O que aconteceu nesse caso [dos grampos de Dilma e Lula] não foi nada diferente dos demais. As pessoas tinham direito (sic) de saber a respeito do conteúdo daqueles diálogos. E por isso que foi tomada a decisão do levantamento do sigilo.

Um efeito indireto ao dar publicidade para esses casos foi proteger (quá, quá, quá!) as investigações contra interferências indevidas (quem ia interferir indevidamente? O Ministro Gilmar? O Rola-bosta?) . Afinal de contas, são processos que envolvem pessoas poderosas, política e economicamente (e daí? Quer dizer que rico não tem direito à Justiça de Curitiba? Me engana que eu gosto... - PHA). Na prática, pode haver tentativas. Então, tornar tudo público também acaba funcionando como uma espécie de proteção contra qualquer obstrução à Justiça (INACREDITÁVEL! - PHA). E isso é muito importante.

Foi seguida (sic) a Constituição. Dentro de uma democracia liberal (qual democracia? Uma em que ele é o ÚNICO juiz do Brasil Liberal? - PHA)como a nossa, é obrigatório (OBRIGATÓRIO? - PHA) que essas coisas (sic)sejam trazidas à luz do dia.

N a v a l h a

O Conversa Afiada já fez a cronologia desse crime de lesa-pátria, a partir, inclusive, de observações agudas da entrevista de Cristiano Zanin, valente de Lula à TV Afiada.

1) o Imparcial Moro grampeou uma Presidenta da República em exercício e um ex-presidente da República FORA, ALÉM do prazo legal;

2) O Ministro Teori do Supremo o recriminou - e não fez mais do que isso... - por esse gesto que perfura a Segurança Nacional - além de ser ILEGAL.

3) Em tempo record, com a ajuda, seguramente, da CIA e/ou da NSA, entregou o grampo à Globo Overseas e, não, à TV Afiada ou ao programa do Porchat!

Mas, à Globo!!!

Nos Estados Unidos, que inspira as operações de genuflexão do Imparcial Moro, o Imparcial Moro estaria sentado na cadeira elétrica à espera de a tomada ser ligada: um juizeco de primeira instância grampear uma Presidenta da República, no exercício da Presidência, SEM autorização legal!

Só aqui, nessa República Federativa da Cloaca.

Mas, aqui, ele pode tudo.


Ele pode até eleger o Bolsonaro!

Taí, breve o Ataulpho Merval poderia levar a Globo a lançar a chapa: Bolsonaro-Moro!

PHA

Temer torrou R$ 4,1 bi em emendas para se safar


Para conseguir o apoio parlamentar necessário para barrar a denúncia de corrupção apresentada por Rodrigo Janot, Michel Temer torrou R$ 4,1 bilhões em emendas parlamentares apenas em junho e julho – o equivalente a 97% do total liberado o ano inteiro –, e direcionou o foco do Executivo para projetos destinados às prefeituras, como o programa de regularização fundiária.

Temer montou ainda uma verdadeira maratona de reuniões: recebeu mais de 160 deputados e senadores.

O peemedebista, no entanto, não deve ter muito tempo para comemorar; antes de deixar o cargo, Janot apresentará uma nova acusação de obstrução da Justiça e organização criminosa.

Pela primeira vez, produção de pré-sal supera a do pós-sal


Dados inéditos da Agência Nacional de Petróleo mostram que, em junho, pela primeira vez na história, a produção brasileira de petróleo do pré-sal superou a do pós-sal.

Foram 1.352 milhão de barris contra 1.321 milhão.

A primeira extração do pré-sal começou há apenas nove anos.

Gleisi: na Venezuela, assim como no Brasil, a solução é o voto


"Aqueles que, aqui no Brasil, clamam por democracia na Venezuela deveriam começar a clamar por democracia também no nosso país, uma vez que ela foi usurpada por um golpe parlamentar que arrancou uma presidenta inocente e legitimamente eleita e que mantém no poder um corrupto comprovado, com altíssima rejeição popular". 

"Antes de bisbilhotar na casa dos outros, cuidemos da nossa. Na Venezuela, como no Brasil, a solução é o voto", diz a senadora Gleisi Hoffmann (PT-PR), em artigo assinado em conjunto com Mônica Valente, secretária de Relações Internacionais do PT.

"Que democracia é essa na qual temos que aturar um criminoso?", questiona Aldir Blanc


"No momento em que escrevo, só 5% dos brasileiros aprovam o presifraude Temer. Que democracia é essa na qual temos que aturar um criminoso se ninguém o quer? Continua conspirando e subornando porque corrompe parlamentáveis prostituídos que o sustentarão desde que ele abra o cofre e as pernas para emendas (leia-se roubalheira)", escreve o músico Aldir Blanc em sua coluna neste domingo.

sábado, 29 de julho de 2017

Globo acaba de enterrar o Temer

Coronel Lima é o guarda-costas do ladrão

Conversa Afiada, 29/07/2017

De Diego Escostguy, na Época:

Demilton de Castro e Florisvaldo de Oliveira estavam suando. No estacionamento da JBS em São Paulo, eles tentavam, sem sucesso, enfiar uma volumosa caixa de papelão num limitado porta-malas de Corolla. Plena segunda-feira e aquele sufoco logo cedo. Manobra para cá, manobra para lá, e nada de a caixa encaixar. Até que, num movimento feliz, ela deslizou. Eles conseguiram. Estavam prontos para desempenhar a tarefa a que Florisvaldo fora designado. E que ele tanto temia.

Dez dias antes, Florisvaldo despencava até uma rua na Vila Madalena, também em São Paulo, para fazer uma espécie de “reconhecimento do local” onde teria de entregar R$ 1 milhão em espécie. Seu chefe, o lobista Ricardo Saud, havia encarregado Florisvaldo do delivery de propina para o então vice-presidente da República, Michel Temer.

O funcionário, leal prestador de serviço e carregador de mala, não queria dar bola fora. Foi dar uma olhada em quem receberia a bufunfa. Ao subir as escadas do prediozinho de fachada espelhada, deu de frente com a figura inclemente de João Batista Lima Filho, o coronel faz-tudo de Temer. “Como é que você me aparece aqui sem o dinheiro?”, intimou o coronel. “Veio fazer reconhecimento de que, rapaz?” Florisvaldo tremeu. “Ele me tocou de lá”, comentou com os colegas, ainda assustado. Receoso da bronca que viria também do chefe, Florisvaldo ficou quietinho, não contou a Saud que a entrega não fora feita.

Naquele 1º de setembro de 2014, Saud, o lobista, batia as contas dos milhões em propina que distribuía de lá para cá, para tudo que é político de tudo que é partido – a JBS não discriminava ninguém. “Cadê o dinheiro do Temer?” Florisvaldo admitiu sua falha. “Tá doido, Florisvaldo? Vai entregar esse dinheiro agora!” Lembrando da pinta do coronel, o funcionário replicou: “Só se o Demilton for comigo”. Toca Florisvaldo e Demilton a tentar enfiar a caixa com notas de R$ 50 no porta-­malas. Demilton, quatro décadas de empresa, é o planilheiro da JBS. A Odebrecht tinha o drousys, o software de distribuição de propinas. A JBS tem Demilton, exímio preenchedor de tabelas do Excel. Demilton topou ajudar o amigo. Os dois deixaram o estacionamento da JBS ao meio-dia. Florisvaldo, meio nervoso, tocou a campainha. Depois de instantes angustiantes, o coronel Lima apareceu. “Trouxeram os documentos?”, perguntou Lima. Florisvaldo já tomava fôlego para carregar a caixa de papelão escada acima, mas o coronel ordenou que o dinheiro fosse depositado no porta-­malas do carro ao lado. “Não tem perigo com essa parede espelhada aí?” Florisvaldo era todo paúra. “Não, fica tranquilo.” A transação estava completa.

(...) Assim que a delação da JBS veio a público, em maio, a força irrefreável das provas contra o presidente Michel Temer e o senador Aécio Neves, provas de crimes em andamento, assim como a crise política que se instalou imediatamente, escamoteou o poder igualmente destrutivo dos crimes pretéritos cometidos por executivos da JBS – e por centenas, talvez milhares, de políticos. As provas apresentadas foram largamente ignoradas. Como os delatores haviam fechado o acordo poucas semanas antes, a empresa ainda não tinha levantado tudo o que poderia e deveria, em termos de evidências para corroborar os crimes descritos nos anexos da colaboração. Agora, a um mês do prazo estipulado para entregar à Procuradoria-Geral da República todas as evidências necessárias, os delatores e a JBS já dispõem de um novo e formidável conjunto de documentos.

(...)

Lula vai encarar o Moro!

E vai novamente virar o Imparcial do avesso!

Conversa Afiada, 29/07/2017
(Crédito: Renato Aroeira)




Luiz Inácio Lula da Silva obteve importante vitória nesta sexta-feira (28) com o recuo do juiz Sérgio Moro, que, pressionado, aceitou colher novo depoimento presencial do ex-presidente no dia 13 de setembro.

Antes o magistrado da lava jato tinha estabelecido por videoconferência o interrogatório do petista, que, por meio de sua defesa havia protestado.

Moro acatou o argumento do advogado Cristiano Zanin Martins segundo qual é regra o interrogatório presencial do réu. “O interrogatório por videoconferência somente é excepcional”, peticionou.

Portanto, os movimentos sociais deverão novamente fazer caravanas rumo a Curitiba no dia 13 de setembro, a exemplo do que fizeram em 10 maio, quando 50 mil pessoas vieram à capital paranaense em solidariedade a Lula.

O novo cara a cara de Lula com Moro tem a ver com a suposta doação pela Odebrecht de um terreno para a construção da sede do Instituto Lula, mas a obra nunca aconteceu.