sábado, 15 de julho de 2017

Fiasco de Temer consolida disputa presidencial entre Lula e Bolsonaro


A mais recente pesquisa eleitoral sobre 2018, realizada pelo Instituto DataPoder360, aponta um forte crescimento do deputado Jair Bolsonaro (PSC-RJ), que se consolida na segunda posição, com 21% das intenções de voto, bem à frente de seus adversários tucanos.

Em todos os cenários, o segundo turno seria disputado entre o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que lidera isolado, e Bolsonaro.

O mau desempenho do PSDB pode ser atribuído à aliança com Michel Temer, considerado corrupto por 80% dos eleitores – percentual aproximado dos que desejam mudança (81%).

A pesquisa também revela que 51% dos eleitores jamais votariam em um candidato tucano.

sexta-feira, 14 de julho de 2017

Quem deu a nova orientação ao Léo Pinheiro?

Juca ajudou o Moro a ajudar os clientes

Conversa Afiada, 14/07/2017
Juca se esbaldou no vatapá e depois cuspiu-o na Fel-lha (Crédito: VejaSP)

O funcionário da OAS Léo Pinheiro deu 999 testemunhos ao Imparcial de Curitiba - que merece ilimitados elogios do Mino Carta - , no âmbito da Operação Lava Jato.

Nos primeiros 998 testemunhos, Pinheiro disse que o Lula não era o dono do triplex.

Na 999ª ele disse que o Lula era o dono do triplex.

No pronunciamento em que virou o Imparcial de Curitiba pelo avesso e se lançou candidato em 2018, Lula disse que Pinheiro tinha recebido "nova orientação" para dizer que ele era o dono do triplex (que não é dele).

Ali, Lula chegou a desafiar o Imparcial de Curitiba.

- Ele me mandou pagar R$ 750 mil de indenização à Petrobras. Tá bom. Por que ele não me dá o apartamento que diz que é meu, eu vendo, e pago à Petrobras?

Mas, amigo navegante, quem mudou a "orientação" do Léo Pinheiro e mandou ele dedudurar o Lula?

E foi essa deduduragem a ÚNICA prova do Imparcial de Curitiba, além, é claro de uma "reportagem" da Globo Overseas.

(Engraçado que o Moro jamais pisou no triplex ao lado do "do Lula", onde se alojam a Mossack Fonseca e seus ilustres clientes, a família Marinho... Não vem ao caso!)

Quem pode ter endurecido o dedo do Léo Pinheiro?

Quem o "orientou"?

Roberto Telhada e Edward Carvalho eram os advogados criminalistas desde que Léo Pinheiro foi preso pela primeira vez, em novembro de 2014.

Porém, desde 20 de abril deste ano, José Luis Oliveira Lima, o famoso Juca, passou a defender Léo Pinheiro.

Oliveira Lima é o advogado também do Rocha Loures, desde 18/05.

O ansioso blogueiro conhece o Juca.

Por conta do mensalão - o do PT, porque o dos tucanos submergiu com o deslocamento do iceberg da Antártica -, José Dirceu manifestou o desejo de se encontrar com blogueiros sujos para descrever a estratégia que pretendia adotar.

O ansioso blogueiro recebeu blogueiros sujos para um jantar em casa.

Dirceu veio com seu advogado, o Juca.

O presidente eterno do Barão de Itararé, Miro Borges, desde ali considerou que Dirceu seria inevitavelmente condenado pelo tribunal de exceção conduzido pelo Presidente Joaquim Barbosa.

Miro só não foi capaz de antecipar o emprego da teoria do "domínio do fato", que prevaleceu também na condenação do Lula pelo Imparcial de Curitiba.

No dia seguinte, o ansioso blogueiro leu na Fel-lha texto da formidável repórter investigativa Cátia Seabra, que descreveu o jantar com um espanto que só se justificaria se o ansioso blogueiro tivesse recebido Osama bin Laden.

Dois dias depois, uma "notinha" de ilustre colonista da Ilustrada da Fel-lha, uma que, se presume, tem origem na província italiana da Puglia, descreve não apenas o jantar, mas o cardápio, de inigualável culinária baiana.

Esse Juca...

Em tempo: José Dirceu trocou de advogado. Hoje é o brilhante Roberto Podval, que, pelo jeito, detesta vatapá.

PHA

Presidente do BNDES diz não ter encontrado irregularidades da gestão petista

Questionado sobre o que encontrou no BNDES, ao assumir a presidência do banco há um mês e meio, o economista Paulo Rabello de Castro diz ter encontrado "muito talento" e desmistifica o que ele chama de "ranço" de "brasileiros que se dizem liberais" contra o que eles consideram ser "fomento demais, desenvolvimento demais".

Ele rebate afirmações de Marco Antonio Villa, da Jovem Pan, de que o negócio do banco com a JBS tenha dado prejuízo. "Você é um historiador, não pode ficar falando as coisas como está falando aí pelo microfone sem fazer uma investigação", disse.

Só provas podem sustentar ou não condenação de Lula, dizem ex-ministros


Na opinião de ex-ministros do STF, do STJ e da Justiça ouvidos pelo portal UOL, além de juristas e de um ex-procurador-geral da República, as provas (ou a inexistência delas) da sentença do juiz Sergio Moro serão fundamentais para a confirmação ou não da condenação do ex-presidente Lula em 2ª instância.

"Tudo aquilo que o delator disse tem que ser buscado. Ou entrega provas concretas, ou dá caminho para que se obtenham provas", afirma o ex-ministro do STJ Gilson Dipp.

Temer propõe corte de 27% de floresta no Pará e incentivo a ocupantes ilegais


Michel Temer enviou ao Congresso Nacional nesta quinta-feira 13 um projeto de lei que retira 27% da Floresta Nacional (Flona) do Jamanxim, no sudoeste do Pará.

O objetivo é legalizar grileiros e posseiros dentro da área. O PL substitui a Medida Provisória 756, que foi vetada por ele no mês passado após críticas de ambientalistas, e que previa um corte ainda maior da floresta, de 37%.

Retaliação: Após parecer contra Temer, Zveiter perde cargo na Câmara


Em um gesto de retaliação imediata de Michel Temer, o deputado Sergio Zveiter (PMDB-RJ), autor do relatório que pedia o prosseguimento da denúncia por corrupção passiva contra o peemedebista na Comissão de Constituição e Justiça, perdeu a vice-liderança do PMDB na Câmara e a coordenação do partido no colegiado.

O próximo passo deve ser sua substituição na comissão, considerada a mais importante da Casa.

Nesta semana, quando Temer saiu vitorioso na CCJ, com a derrota do relatório por 40 votos a 25, Zveiter o acusou de manobras espúrias para fabricar o resultado, o qual chamou de "vitória artificial".

Bomba: Cunha conta quem recebeu para votar pelo golpe contra Dilma

Contra a Democracia e contra o Brasil

247 - Um trecho da delação de Eduardo Cunha (PMDB-RJ) tem assustado seus ex-colegas na Câmara dos Deputados.

É o que revela os deputados federais que receberam dinheiro para votar a favor do impeachment de Dilma Rousseff, em abril do ano passado, quando Cunha presidia a Câmara. A denúncia, que consta na proposta de delação, já teria sido aceita pelo Ministério Público Federal.

Segundo o jornalista Ricardo Noblat, do Globo, Cunha, que está preso desde outubro, "não se limitou a dar os nomes – a maioria deles do PMDB. Citou as fontes pagadoras e implicou o presidente Michel Temer. Reconheceu que ele mesmo em alguns casos atuou para que os pagamentos fossem feitos".

Noblat diz ainda que Cunha "contou o que viu e acompanhou de perto e o que ficou sabendo depois. Não poupou nem aqueles deputados considerados mais próximos dele", uma forma de retaliar os que o abandonaram numa hora difícil - ele teve seu mandato cassado por 450 votos.

O acordo de delação premiada de Cunha, que é feito simultaneamente ao do operador Lúcio Funaro, que também está preso, podem servir de base para uma nova denúncia contra Michel Temer, a ser apresentada pela Procuradoria Geral da República.

A denúncia de Cunha sobre o impeachment só comprova ainda mais que tudo não se passou de um golpe.

Temer comprou salvação na CCJ por R$ 134 milhões


Governo Michel Temer liberou R$ 134 milhões em emendas parlamentares de 38 dos 40 deputados que votaram a favor do peemedebista na Comissão de constituição e Justiça (CCJ) da Câmara no mês de junho.

Segundo levantamento da ONG Contas Abertas, o maior beneficiado foi o deputado Paulo Abi-Ackel (PSDB-MG), que teve R$ 5,1 milhões.

O tucano foi o responsável por apresentar um segundo parecer, aprovado pela CCJ, que pedia rejeição da denúncia.

Depois dele, os parlamentares mais beneficiados foram Carlos Marun (PMDB-MS), membro da tropa de choque de Temer, e Beto Mansur (PRB-SP), com R$ 5 milhões cada.

A estrela de Lula é maior


"O presidente Lula foi condenado como já se esperava, sem provas, a partir de acusações ridículas. Foi condenado por um juiz que só existe como figura pública porque se colocou a caçar o presidente". 

"O juiz do Paraná lembra Michel Temer, por isso, é mais um dos 'sem brilho próprio' que sobrevive tentando apagar o alheio. Após deixar de ser unanimidade, o que restará a esse cidadão é agradar alguns admiradores. Talvez Michel Temer, absolvido, Aécio, solto…", diz a filósofa Márcia Tiburi.

"A estrela de Lula é maior. Não se apagará de modo algum da história do Brasil, nem do coração das classes humilhadas".

Após vencer na CCJ, Temer quer demitir "traidores" tucanos


Depois de vencer na CCJ, Michel Temer quer retribuir o apoio do Centrão e punir os infiéis do PSDB. Para isso, Temer vai redistribuir para o Centrão cargos que hoje estão nas mãos do PSDB.

A negociação tem sido em torno principalmente de dois ministérios hoje ocupados pelo PSDB: Cidades e a Secretaria de Governo.

Nesta semana, PP, PR, PSD e PR fecharam questão para votarem pelo não seguimento da denúncia contra Temer enquanto os tucanos, liberaram a bancada e têm ameaçado deixar o governo.