segunda-feira, 10 de julho de 2017

Parecer de Zveiter deve pedir aceitação da denúncia


Relator do processo contra Michel Temer, o deputado Sérgio Zveiter (PMDB-RJ), deve apresentar nesta segunda (10) um relatório duro contra o peemedebista, pedindo a aceitação da denúncia por corrupção passiva. Prevendo o estrago, Temer já tenta se antecipar.

Em reunião de quase cinco horas no Palácio da Alvorada na noite deste domingo (9), líderes da base governista tentaram traçar estratégias para a sobrevivência de Temer no Planalto.

A melhor delação que Cunha pode fazer é falar toda verdade

Será que ele terá coragem?

"O próximo terremoto político em Brasília tem nome e sobrenome: Eduardo Cunha. Já se sabe que ele irá delatar Michel Temer, a quem apontará como chefe da quadrilha do PMDB, e também ministros poderosos, como Eliseu Padilha e Moreira Franco", diz Leonardo Attuch, editor do 247.

"Agora, mais do que simplesmente contar como atuava a quadrilha do PMDB, ele poderá revelar como se deu a sua própria eleição para a presidência da Câmara, indicando quais deputados foram comprados – e por quanto. Em seguida, Cunha deveria dizer também como a sua bancada particular se comportou na votação do impeachment e indicar quais foram os empresários que financiaram o golpe. Quem sabe assim ele poderá um dia dormir em paz com a sua consciência, permitindo que o Brasil recupere a sua democracia".

Aliados de Temer já esperam derrota na CCJ


Mesmo os aliados mais próximos de Michel Temer já consideram que ele deve sair derrotado na CCJ (Comissão de Constituição e Justiça) da Câmara.

Os caciques do PMDB e aliados do governo dão como certo que o deputado Sergio Zveiter (PMDB-RJ) apresentará hoje parecer favorável à aceitação da denúncia por corrupção passiva contra o peemedebista.

A expectativa de políticos do entorno do presidente é que o relatório de Zveiter tenha caráter técnico e fortes argumentos jurídicos, sem juízo político da conduta de Temer, tornando difícil que os integrantes da CCJ votem contra o parecer.

A cúpula do PSDB se reúne hoje para decidir a postura em relação ao governo e avalia que a aceitação da denúncia pode ser a gota d’água para deixar a base.

Temer passou o domingo em reuniões montando uma estratégia para evitar a derrota.

Renan diz que governo Temer é um filme de terror


Recém chegado à oposição, Renan Calheiros, que era líder da bancada do PMDB no senado até o final de julho, compara a administração de Michel Temer a um filme de terror.

"O governo parece um filme de terror. As pessoas foram ver um entretenimento e estão saindo desesperadas com um filme pavoroso. Foram ver o Batman e o Charada dominou a cena", compara.

Renan diz que "ninguém aguenta mais o governo" e aponta o presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), como possível condutor da "inevitável travessia".

Para o senador, as denúncias contra Temer são graves e serão interpretadas desta forma pela Câmara.

"Nunca convivi com fatos tão graves. Com tantas pessoas presas, outras desesperadas se oferecendo para delatar. Pela gravidade, esse parece ser um caminho sem volta. Essa denúncia é séria. Vai ser entendida como tal pela Câmara dos Deputados".

domingo, 9 de julho de 2017

Deram o Golpe para devolver o Brasil à Escravidão

Conversa  Afiada, 09/07/2017
Globo e Fel-lha contemplam o Golpe que deram

Na senzala não há obesos nem trabalhador com carteira assinada.

PHA

FHC diz não a Temer e reitera pedido por renúncia e novas eleições



O ex-presidente Fernando Henrique Cardoso, que era uma das últimas esperanças de Michel Temer para se manter no poder, disse não ao convite do Palácio do Planalto para um novo conchavo em torno do golpe.

“Precisamos pensar no país, não só no governo. Temer precisa conversar com as grandes forças políticas do País, não só o PSDB”, disse FHC.

Ele também afirmou sua posição explicitada num artigo recente – em que pede renúncia de Temer e novas eleições – está mantida.

FHC perdeu muito de sua reputação ao não conter o ímpeto golpista dos tucanos e do senador Aécio Neves (PSDB-MG), mas agora parece disposto a um ajuste de rota e defendeu o desembarque tucano.

Para Renan a chapa Dilma/Temer não foi eleita para fazer as reformas que aí estão

Por isso o Congresso não deve aprová-las

O senador Renan Calheiros (PMDB) não para de disparar críticas contra o governo de Michel Temer, de quem já foi grande aliado.

Em vídeo postado no Facebook, Renan fala em agenda exagerada de reformas e diz que esta agenda é "ilegítima".

Renan tem afirmado que as reformas não serão aprovadas no Senado: "Essa agenda exagerada de reformas contra o povo parece ilegítima porque não foi discutida na eleição que elegeu Temer vice-presidente. Os entusiastas terão tempo para refletir até a votação", diz Calheiros.

Dino é sondado para ser vice de Lula em 2018


Presidente do PT, Gleisi Hofmann, e o ex-ministro Jaques Wagner tiveram uma reunião com o governador do Maranhão, Flávio Dino (PCdoB) para saber se ele aceitaria ser o vice de Lula na disputa presidencial de 2018.

O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva lidera as pesquisas de intenção de voto com, com 29% a 30% da preferência do eleitorado.

Cotado como vice de Maia, Aldo Rebelo vai para o PSB


O deputado federal Aldo Rebelo vai deixar o PCdoB, onde é filiado desde 1977, para se filiar ao PSB; Aldo atualmente é cotado como vice-presidente numa eventual eleição indireta à Presidência da República por seu bom trânsito com partidos tanto da base aliada quanto da oposição, o que possibilitaria negociações de abrandamento das reformas em curso, como a trabalhista e a da Previdência.

Novos depoimentos de Joesley deixam claro que conta de Lula e Dilma nunca existiu


A famosa conta suíça com US$ 150 milhões em propinas para o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva e a presidente deposta Dilma Rousseff nunca existiu.

Foi o que ficou claro nos novos depoimentos do empresário Joesley Batista à Polícia Federal.

Ele afirmou que apenas transferia doações eleitorais para o PT a partir daquela conta, que também foi usada para pagar despesas pessoais dele próprio, Joesley.

Com a repatriação aprovada após o golpe, os recursos foram legalizados e pertencem ao empresário – não a Lula ou Dilma, ou seja, era apenas a conta usada pela empresa para contabilizar suas doações eleitorais.