terça-feira, 4 de julho de 2017

PT denuncia Temer à PGR por compra de votos


Os deputados federais Paulo Pimenta (RS), Wadih Damous (RJ) e Paulo Teixeira (SP) vão apresentar nesta quarta-feira 5 uma denúncia à Procuradoria-Geral da República contra Michel Temer, pelo fato de o peemedebista usar o cargo de presidente para compra de votos contra a denúncia em que é alvo na Câmara dos Deputados.

Os petistas apontam a Temer a prática dos crimes de corrupção ativa e passiva e organização criminosa, além de fatos que atentam contra a moralidade e a administração pública.

Para os parlamentares, a prática de Temer pode ser compreendida como uma "continuidade delitiva", uma vez que ele já foi denunciado por corrupção.

Eles pedem à PGR uma resposta urgente "sob pena de viciar o processo de análise da denúncia pela Câmara com eventual prática de compra de votos".

Para a Polícia Federal, Temer, Padilha e Moreira formam quadrilha


247 - A Polícia Federal pediu a inclusão de Michel Temer como investigado no inquérito que apura se políticos ligados ao PMDB da Câmara se uniram e estruturam um esquema de corrupção investigado pela Lava Jato.

A PF também pediu a inclusão dos ministros Eliseu Padilha e Moreira Franco, dois dos principais assessores de Temer.

A Procuradoria Geral da República suspeita de que houve organização criminosa e comando político com objetivo de obter recursos de propina e caixa dois.

O pedido da PF foi enviado pelo ministro Edson Fachin, do Supremo Tribunal Federal, à Procuradoria Geral da República, que deverá dar um parecer sobre o caso.

Para Temer, Geddel é desastre errado na hora errada


"Prisão de Geddel Vieira Lima mostra que Temer não tem forças para estabilizar a situação política por uma única semana", afirma Paulo Moreira Leite, articulista do 247.

"Se esperava colher benefícios com a soltura do assessor Rodrigo Loures, o homem da mala, qualquer vantagem foi anulada com a prisão de um ex-ministro e aliado inseparável desde o governo de Fernando Henrique, que faz revelações interessantes sobre os dois em seu diário. Para Temer, atingido no momento em que trava uma batalha de vida ou morte em defesa do próprio mandato, a prisão é um desastre errado, na hora errada", escreve PML.

O jornalista lembra que, na vida real, "a perspectiva de conservar o poder é até mais importante do que o exercício do poder, pois é assim que se garante gestos de fidelidade e demonstrações de lealdade".

Lindbergh: “Aécio Neves deve desculpas ao PT, ao Senado e ao País”

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Sem ter direito a apartes durante o discurso do senador Aécio Neves (PSDB-MG), por solicitação do tucano, que teve seu pedido atendido pelo presidente da Casa, Eunício Oliveira (PMDB-CE), o senador Lindbergh Farias (PT-RJ) afirmou pelo Facebook que o parlamentar mineiro, que retomou seu mandato nesta terça-feira 4, devia desculpas ao PT, ao Senado e ao País, "pelos danos que causou, pelos discursos mentirosos que fazia, como paladino da ética, da defesa da moral, atacando o PT como uma organização criminosa".

Geddel é ‘serial criminal’ contra administração pública, diz MPF


O Ministério Público Federal define o ex-ministro Geddel Vieira Lima como um "serial criminal", ou seja, um criminoso em série, no âmbito da administração pública.

A expressão foi usada no pedido que fundamentou a prisão preventiva do peemedebista.

Toda a carreira política de Geddel foi baseada no cometimento de crimes no poder público, disse o MPF.

Temer libera R$ 4 bi em emendas. Bolsonaro e Aécio lideram repasses

Isso não significa compra de parlamentares?

Denunciado por corrupção e rejeitado por mais de 90% dos brasileiros, Michel Temer decidiu abrir os cofres federais e gastar R$ 4,2 bilhões em emendas, apenas no mês de junho, para agradar parlamentares e se manter no cargo, que conquistou por meio de um golpe.

Curiosamente, os políticos mais beneficiados com as liberações de recursos foram o senador Aécio Neves (PSDB-MG) e o deputado Jair Bolsonaro (PSC-RJ).

Aécio, que tem um pedido de prisão não julgado pelo STF, trabalha para manter o PSDB na base de Temer.

O agrado a Bolsonaro se deve ao fato de o político exercer forte influência nas redes sociais – até agora, ele não deu um pio sobre os escândalos de Temer.

Marcelo Odebrecht diz que em Cuba a corrupção beira zero


Ex-presidente da Odebrecht afirmou em sua delação premiada que não houve nenhum pedido de vantagem por parte de autoridades cubanas na construção do Porto de Mariel.

Marcelo chega a dizer que a corrupção em Cuba "beira zero".

Mais explicações de Aécio para o quê?

Blog do Noblat, 18/05/2017

Senador Aécio Neves (PSDB-MG)
(Foto: Andressa Anholete / Getty Images)
A bancada do PSDB na Câmara dos Deputados espera que o senador Aécio Neves (MG), gravado pedindo R$ 2 milhões em dinheiro sujo para se defender das acusações de usar dinheiro sujo, lhe ofereça com urgência explicações cabais, convincentes e definitivas a respeito. Do contrário...

Do contrário o quê? Pedirá que ele renuncie à presidência nacional do partido? Ou quem sabe também ao mandato de senador?

Ontem mesmo, por meio de nota oficial, Aécio disse que tem a consciência tranquila e que suas relações com Joesley Batista, dono do Grupo JBS, jamais envolveram dinheiro público. Ora, ora...

Ninguém disse que há dinheiro público envolvido neste caso. Há dinheiro sujo, de caixa dois, cobrado por Aécio no auge da Lava Jato. No auge, não, porque não se sabe quando a Lava Jato atingirá seu auge.

Cada vez mais parecido com o PT, o PSDB poderia tentar se distinguir dele pelo menos por tomar providências rápidas quando algum dos seus líderes é atingido por uma pesada acusação.
Aécio se diz vítima, mas não explica mala de dinheiro entregue a seu primo
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"Não cometi crime algum. Não recebi recursos de origem ilícita. Tampouco atuei para obstruir a Justiça", discursou Aécio Neves (PSDB-MG) na tribuna do Senado nesta terça-feira 4, dia em que retornou à Casa após ter sido afastado por conta de acusações da delação da JBS.

"Fui, sim, vítima de uma armadilha, engendrada por um criminoso confesso de mais de 200 crimes. Procurei, sim, esse cidadão, cuja face delinquente o Brasil ainda não conhecia", disse, em referência ao empresário Joesley Batista, a quem pediu R$ 2 milhões, e sem citar nenhuma vez a mala de dinheiro entregue para seu primo, Frederico Pacheco, que chegou a ser preso.

Gilmar relatará novo inquérito sobre Aécio


Outros sete inquéritos sobre a delação da Odebrecht foram redistribuídos no Supremo Tribunal Federal.

O ministro Gilmar Mendes relatará o inquérito sobre o senador Aécio Neves (PSDB-MG), sobre fraudes na Companhia de Desenvolvimento Econômico de Minas Gerais (Codemig).