domingo, 18 de junho de 2017

Josias: pressa de Temer não é por reformas, é por medo de novas delações


"O governo alega que o Brasil não pode perder tempo. É preciso cuidar de reformas como a da Previdência. É lorota. Deve-se a pressa de Temer ao medo do presidente de ser abalroado por novas delações", escreve o jornalista, citando Lúcio Funaro, Rodrigo Rocha Loures e Eduardo Cunha.

Segundo Josias de Souza, "Temer vive a neurose do que está por vir".

Helena Chagas: Brasília está de cabelo em pé após entrevista de Joesley


"Os aliados do Planalto estão paralisados porque a entrevista do empresário Joesley Batista à Revista Época é devastadora, sobretudo para Michel Temer. E afunda o sistema político, seus protagonistas e partidos, no pântano da imprevisibilidade. Aquela impressão consolidada ao longo da semana, de que Temer governará até o fim de 2018, volta a se desvanecer", analisa a jornalista.

FHC já admite união com Lula para salvar o país


"Essa nova posição de FHC, adotada depois que finalmente percebeu com bastante atraso não haver outra solução para os problemas do país a não ser o afastamento de Temer e a convocação de eleições gerais, não deve porém ficar apenas em palavras". 

"É imperioso partir para ações concretas, pois de outro modo ficará parecendo mais uma demagogia do tucano-mor. Considerando que o PSDB é quem está segurando a escada de Temer, basta retirá-la para que ele caia de uma vez, não existindo mais nenhum pincel em que possa segurar-se", diz o jornalista Ribamar Fonseca.

"O momento é tão grave que não comporta mais hesitações ou adiamentos. É preciso por um fim nessa agonia do povo brasileiro".

Rapidinhas


Joesley e a Rede Globo tentaram mais uma vez envolver o nome do ex-presidente Lula sem a exibição de uma única prova, tudo ilação para atender ao MPF e ao manipulado Juiz Sérgio Moro porque todas as delações servem para buscar incriminar o ex-presidente, entretanto sem conseguir provar absolutamente nada.

Joesley, a arma da Globo contra Temer, é só mais uma peça no tabuleiro anti-Lula   RENATO ROVAI, 18/06/17

A entrevista de Joesley para a revista Época é de uma desfaçatez poucas vezes vista no jornalismo. Porque, em primeiro lugar, não é jornalismo. É um acordo de empresas e empresários.

Orcrim    LELÊ TELES 18/06/17

Com a ORCRIM de Temer há dinheiros em malas, extratos de contas no exterior, maracutaias filmadas, voz dos delinquentes a delinquir... Contra Lula: um apê fuleiro que nunca foi dele e uma chácara com um lago de águas barrentas, que também não é dele. Ah, e um terreno que ele nunca pediu e nunca recebeu.



Por que o Governo, com a cumplicidade da grande imprensa, insiste em sustentar que a economia retomou o crescimento quando os dados atuais, e as análises prospectivas, revelam inteiramente o contrário? Por que os idiotas da TV Globo insistem em dizer que o projeto de lei de abuso da autoridade é contra a Lava Jato?


Não há dúvida da quantidade de bons trabalhos, das boas produções e que universidades/faculdades do país realizam, mas o problema do ensino superior é que esqueceu do bairro, da favela, da periferia, do acampamento, do presídio. Abriu mão do povo.



Se separarmos a espuma do estilo midiático do prefeito, de sua simbiose com o ídolo João Dória, veremos que de sólido nada ainda foi demonstrado em seu governo. Em seis meses, quase nada. Conflitos, intrigas, anúncios de intenções. De firme e factual, pouco ou nada. Anotem o nome: Orlando Morando. Iremos ainda ouvir falar muito dele


As intervenções, falas, entrevistas, aulas magistrais de Ariano Suassuna eram e continuam a ser até hoje impagáveis na memória. Nele, se subverteu aquele princípio que rezava: os escritores são melhores quando lidos


Finalmente, a Direita se vê obrigada a assumir e mostrar publicamente a sua verdadeira face. Despida do eterno pretexto moral que sempre usou no jogo político: o combate à corrupção. Mas o novo discurso da Direita neoliberal, de tão ultrapassado e assustador, não lhe permite ganhar espaço político eleitoral.



Especialmente temerária é a visão conservadora que considera os bancos públicos instituições ineficientes e não lucrativas. O argumento é parcial, totalmente ideológico e passa ao largo de qualquer análise técnica mais aprofundada. Até mesmo os economistas mais conservadores admitem que os bancos públicos são, sim, importantes para o equilíbrio da economia nacional.


E não é que surgiram provas justamente contra aqueles que a Operação Lava Jato ajudou chegar ao poder com a destituição da presidente Dilma Rousseff, uma mulher séria e honesta? Final do filme na Lava Jato: o mocinho era bandido e o bandido era o mocinho.




Em tempos em que aviões despencam e senadores são pegos falando abertamente em matar membros da família, Joesley afirmou que mantinha uma distância segura de Temer. Nem muito perto, nem muito longe, para que nada fosse armado contra ele pelas suas costas. Enquanto isso, Lula é investigado por uma reforma em um triplex, no qual nunca chegou a morar e em um sítio que não lhe pertence. Aguardaremos o novo Power Point, Sr. Dallagnol.


Os novos fatos gerados pelo presidente americano, Donald Trump, voltados para interferência e controle ideológico em Países da América Latina, especialmente o Brasil - muito além de Cuba e Venezuela -, acabam se traduzindo em nova etapa iniciada em solo brasileiro a partir do Mensalão, em 2005, cujo objetivo era implodir a linha Socialista do Brasil e primeiro alvo alcançado era eliminar a ascensão do ex-Ministro José Dirceu.

Calero humilha Temer: bandido que você recebeu na calada da noite?


Ex-ministro da Cultura, que deixou o governo Temer após denunciar que estava sendo alvo de pressão para que liberasse uma obra em benefício pessoal de Geddel Vieira Lima, rebateu declaração de Temer contra a entrevista do empresário Joesley Batista.

O peemedebista se referiu ao dono da JBS como "bandido notório" ao anunciar que o processará na Justiça.

"Bandido que ele recebeu na calada da noite, no porão do palácio, dando codinome. Ah, usou seu jatinho também, recebeu até flores dele...", ironizou Marcelo Calero.

JBS teme devassa da Receita Federal, a mando de Temer


Grupo JBS, autor de delação premiada que atinge e pode derrubar Michel Temer, teme ser retaliado em mais uma frente do governo: a Receita Federal.

Especulações apontam que o governo determinou uma devassa nas contas da empresa.

Aécio ameaçou tucanos para ter apoio


Senador afastado lembrou a mais de um correligionário que tem excelente memória sobre os últimos 20 anos do partido e de pecados de diferentes tamanhos de seus mais ilustres integrantes, segundo o colunista Lauro Jardim, do Globo.

Temer vai usar AGU para perseguir JBS

Ele quer aumentar o desemprego


De acordo com o jornalista Kennedy Alencar, Michel Temer pediu à Advocacia Geral da União para estudar medidas judiciais contra o empresário Joesley Batista e o grupo JBS por "danos à economia do país".

Temer afirmou que Joesley "mentiu e se fez de vítima" na delação e na entrevista à revista "Época", causando prejuízos econômicos ao Brasil.

Segundo ele, o Tesouro precisa ser reparado.

Janio: Temer não tem condições políticas nem morais para fazer ‘reformas’


Jornalista diz que pacote de mudanças na lei trabalhista e previdenciária, que "revolvem a vida de uns 150 milhões de brasileiros", "não é coisa para ser mani­pulada por Michel Temer e seu grupo de políticos, la­ranjas, intermediários, cor­ruptores e corrompidos".

Para Janio de Freitas, Temer não reúne "condições intelectuais, políticas, morais, e quaisquer outras. É só um fantoche. À espera de que alguém conte os seus feitos ou os silencie por dinheiro".

Nota de Temer foi tiro no pé e confirma crime de responsabilidade


Num dos trechos da nota oficial em que ataca o empresário Joesley Batista, que o acusou de ser o líder da "maior e mais perigosa organização criminosa" do Brasil, Michel Temer deu um tiro no pé e confirmou crimes de responsabilidade apontados em seus 14 pedidos de impeachment – um deles apresentado pela Ordem dos Advogados do Brasil.

"Ao delatar o presidente, em gravação que confessa alguns de seus pequenos delitos, alcançou o perdão por todos seus crimes", diz a nota palaciana.

Temer não só confirma os diálogos, como também admite nada ter feito e classifica como "pequenos delitos" saber que Joesley estava segurando juízes e procuradores, assim como comprando o silêncio de Eduardo Cunha.

"Mesmo que o áudio tivesse alguma edição, as duas declarações públicas de Temer confirmam o teor do diálogo. E isso que é indiscutível. A decisão da OAB levou mais em consideração o fato de o presidente ter escutado tudo que escutou e não ter feito nada em relação a isso", diz Claudio Lamachia, presidente da OAB.