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sexta-feira, 16 de junho de 2017
Celso Amorim diz que Temer ameaça soberania nacional
"Não é só no terreno das medidas internas (como Previdência Social, relações trabalhistas e investimentos sociais) que a desmontagem do que resta de um projeto de desenvolvimento autônomo e inclusivo do Brasil está sendo levada a cabo por um governo que carece da legitimidade que só o voto do povo pode conferir", diz o ex-chanceler Celso Amorim.
Segundo ele, a permissão de exercícios militares dos Estados Unidos na Amazônia e a tentativa de ingresso na OCDE são ameaças à soberania nacional.
"A soberania é o que define uma nação como tal, do ponto de vista jurídico e político. Se abrirmos mão de parcelas importantes desse atributo essencial dos povos independentes, estaremos nos condenando a um papel de ator secundário e subordinado na cena internacional, com repercussões no bem-estar da nossa população e na segurança do Brasil como Nação".
Cunha reavalia silêncio e contrata advogado para fazer delação premiada
Em meio ao noticiário de que o operador Lúcio Funaro pode fechar um acordo de delação premiada no âmbito da Lava Jato, o ex-presidente da Câmara e deputado cassado Eduardo Cunha (PMDB-RJ) segue o mesmo caminho.
Ele contratou o criminalista Délio Lins e Silva Júnior, de Brasília, com esse objetivo.
A delação de Cunha pode ser a última cartada do procurador-geral da República, Rodrigo Janot, contra Michel Temer, que acabou não caindo com a delação da JBS, apesar de incriminá-lo diretamente.
PT lista 8 absurdos usados pelo MP para pedir condenação de Lula
Os procuradores de Curitiba, que acusam o ex-presidente Lula de ser “dono” de um triplex no Guarujá, apresentaram suas alegações finais, última fase antes do juiz Sérgio Moro proferir a sentença.
Peça jurídica reforça o que a defesa de Lula tem afirmado desde sempre: na ausência de provas, a procuradoria usa “convicção” para tentar incriminar o ex-presidente.
As 334 páginas das alegações finais, no entanto, mais parecem um conto de ficção do que um documento jurídico.
Basicamente, a equipe de Dallagnol usa essas alegações finais não para apresentar provas e argumentos, mas para explicar teoricamente como se pode imputar crime a alguém sem prová-lo.
Janot pode dar xeque-mate em Temer com quatro acusações penais
Procurador-geral da República, Rodrigo Janot, pretende não dar fôlego a Michel Temer depois da apresentação da primeira denúncia contra ele, provavelmente na próxima semana; antes mesmo de a Câmara votar o pedido, que será enviado pelo ministro Edson Fachin, do STF, a equipe da PGR pretende enviar um segundo pedido de ação penal; na avaliação dos procuradores, com o que se tem hoje, já é possível atribuir ao menos três crimes a Temer; é possível que o peemedebista seja ainda alvo de uma quarta acusação: lavagem de dinheiro.
Funaro detalha caixa 2 do PMDB e diz que Temer sabia de tudo
Na negociação com os procuradores da Lava Jato para virar delator, o operador Lúcio Funaro afirmou em depoimento prestado à Polícia Federal nesta semana ter administrado caixa 2 do PMDB e revelou que Michel Temer, que presidiu o partido entre 2001 e 2016, tinha conhecimento de detalhes do financiamento da legenda.
Ele revelou ainda como funcionavam nomeações do partido a cargos públicos, associadas a desvios de recursos.
De acordo com o Palácio do Planalto, Temer "somente tinha conhecimento de doações legais ao partido".
Cortella diz que, após julgamento do TSE, ‘cai a máscara’ do Judiciário
“Julgamento no TSE mostra como funcionam na prática nossas instituições”, diz Mário Sérgio Cortella
Filósofo e escritor Mario Sergio Cortella analisa que mesmo o Judiciário brasileiro, que estava sendo visto pela população como realmente efetivo e até com alguns heróis, revelou que "também tem seus sócios" e "movimentos estranhos" depois do julgamento do TSE que absolveu Michel Temer.
"Há um certo desnudamento. Cai a máscara. Nós estamos começando a enxergar como funciona na prática nossas instituições".
‘É melhor o eleitor do PSDB ouvir FHC ou Janaina Paschoal?’
Para o colunista Bernardo Mello Franco, o texto de FHC em defesa das diretas "é importante porque quebra um tabu".
Ele destaca que a tese vem sendo rejeitada por políticos, empresários e personalidades desde o impeachment sob a justificativa de que isso abriria caminho para a volta de Lula, algo que foi reforçado pela professora Janaina Paschoal nesta quinta.
"Parece um bom momento para o eleitor do PSDB refletir: é melhor ouvir o ex-presidente ou repetir as teses da doutora?"
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