terça-feira, 30 de maio de 2017

DEM joga a toalha e diz que só governo eleito pode mexer na Previdência


O líder do DEM na Câmara dos Deputados, Efraim Filho (PB), reconheceu nesta terça-feira que a reforma da Previdência só avançará com o arrefecimento da crise política e poderá ser aprovada apenas parcialmente, ficando o restante a cargo de um novo governo eleito.

"Não se tem expectativa alguma de que se tenha os votos para aprovar a reforma. Você só tem condições de apontar um norte para essa discussão após a consolidação da situação do país", afirmou.

No último dia 24, mais de 100 mil pessoas protestaram em Brasília contra as reformas que vêm sendo conduzidas por um governo ilegítimo.

Rosso, que presidiu o golpe contra Dilma, teria pedido propina de R$ 12 milhões


O deputado Rogério Rosso (PSD-DF), que presidiu a comissão do golpe contra a presidente Dilma Rousseff na Câmara, teria pedido propina de R$ 12 milhões à Andrade Gutierrez, quando exerceu um mandato-tampão no governo do Distrito Federal.

Renan derrota Temer e se mantém na liderança do PMDB


Cada vez mais fraco, Michel Temer não consegue nem emplacar o líder do PMDB no Senado.

O senador Renan Calheiros (AL), que se tornou um dos maiores críticos do governo Temer, será mantido na liderança do partido na Casa.

A informação foi confirmada pelos senadores Raimundo Lira (PB) e Hélio José (DF).

Os senadores do PMDB se reuniram durante o período da tarde para decidir se manteriam ou destituiriam Renan da função.

Josias: Temer transforma o Brasil em república de bananas


Colunista Josias de Souza destaca Michel Temer como um "oligarca corrupto".

"Aos poucos Temer vai transformando o Brasil numa república de bananas. Assim eram chamadas as nações da América Central governadas por oligarquias corruptas e subservientes ao capital estrangeiro. Uma Banana Republic era, normalmente, pequena. Mas o Brasilzão, com suas peculiaridades, entra no clube como um bananão onde a corrupção generalizou-se de tal forma que tudo tende a acabar em palavras com a desinência ‘ão’ —como acordão, por exemplo".

Inquérito de Aécio sai das mãos de Fachin


Ministro Edson Fachin, relator da operação Lava Jato no STF, não julgará, mas será o relator do inquérito contra o senador afastado Aécio Neves (PSDB-MG) no âmbito das delações da JBS.

Na ação em que decidiu desmembrar o inquérito contra Michel Temer e o deputado afastado Rodrigo Rocha Loures (PMDB-PR), Fachin determinou a redistribuição das investigações contra o senador tucano. Sorteio definirá quem será o novo relator.

Com medo de derrota, Temer adia votação da reforma trabalhista


Michel Temer previu hoje uma "sabugada" na Comissão de Assuntos Econômicos (CAE) do Senado, por isso engatou um acordo com a oposição para votar o relatório da reforma trabalhista no dia 6 de junho.

Coincidência ou não, é a mesma data que o TSE julgará a cassação de Temer.

Para o senador Lindbergh Farias (PT-RJ), a oposição saiu ganhando com o adiamento da votação na CAE; "Não está nada fácil para eles", analisa.

Moro reconhece ser suspeito no caso Eduardo Guimarães


Depois de determinar a condução coercitiva do blogueiro Eduardo Guimarães e violar seu sigilo de fonte, numa decisão que provocou protestos de entidades globais de proteção a jornalistas, como o Repórteres sem Fronteiras, o juiz Sergio Moro, da Operação Lava Jato, se declarou impedido e deixou de atuar no caso.

A defesa de Guimarães havia alegado que Moro era seu "inimigo capital", uma vez que os dois têm processos contra si na Justiça.

Moro era alvo de uma ação apresentada em 2015 por Guimarães no Conselho Nacional de Justiça (CNJ).

No mesmo ano, o juiz representou contra o blogueiro na condição de vítima de suposto crime de ameaça, o que retiraria de Moro a autoridade de papel julgador.

"Com esse processo, Moro destruiu a minha vida profissional e financeira", desabafa Guimarães.

Lula vai ao STF para ter acesso a delações da OAS


Defesa do ex-presidente Lula protocolou nesta terça-feira, 30, no STF, Reclamação Constitucional para que lhe seja autorizado o acesso às delações premiadas de Léo Pinheiro e Agenor Franklin Medeiros, da empreiteira OAS.

Em nota, os advogados Cristiano Zanin Martins e Waleska Teixeira Martins argumentam que é público e notório que os executivos da OAS tentam há muito tempo destravar suas delações.

"É preciso saber as eventuais alterações ao longo do processo de colaboração e ainda os prêmios oferecidos. É preciso ter a possibilidade de aferir a legitimidade ou não do processo de delação. O que não se pode admitir é um delator informal, sem o compromisso de dizer a verdade, reunindo-se permanentemente com o órgão de acusação com uma pauta desconhecida", diz trecho do pedido ao STF.

Serraglio rejeita convite e deixa homem da mala de Temer sem foro especial


Decisão de Osmar Serraglio aproxima Rodrigo Rocha Loures (PMDB-PR), assessor especial de Michel Temer que recebeu uma mala com propina de R$ 500 mil da JBS, de uma delação premiada.

Temer demitiu Serraglio do ministério da Justiça e nomeou para a pasta o jurista Torquato Jardim, que era da Transparência, para tentar controlar a Polícia Federal.

O nome de Serraglio, que é citado na Operação Carne Fraca, foi rejeitado e alvo de protesto de servidores na Controladoria Geral da União (CGU), órgão anticorrupção do governo.

Pesou em sua decisão o fato de que Temer pode perder o mandato a qualquer momento.

Fachin separa inquérito de Temer do de Aécio


O ministro Edson Fachin, relator da Lava Jato no Supremo Tribunal Federal, decidiu dividir a investigação contra Michel Temer e sobre o deputado afastado Rodrigo Rocha Loures (PMDB-PR) do inquérito que também investiga o senador afastado Aécio Neves (PSDB-MG) no âmbito das revelações da JBS.

Fachin atendeu pedido da defesa de Temer, que é investigado por corrupção, organização criminosa e obstrução da Justiça.