quinta-feira, 25 de maio de 2017

Rollemberg peita Temer e diz que ele agiu fora da lei ao chamar Exército


O governador do Distrito Federal, Rodrigo Rollemberg, do PSB, decidiu peitar Michel Temer, que, de forma ilegal, convocou as Forças Armadas para ocupar as ruas da capital federal, durante uma semana.

"Para surpresa do Governo de Brasília, a Presidência da República decidiu na tarde de hoje recorrer ao uso das Forças Armadas, medida extrema adotada sem conhecimento prévio e nem anuência do Governo de Brasília e sem respeitar os requisitos da Lei Complementar nº 97/99", disse, em nota oficial, o governador do Distrito Federal, Rodrigo Rollemberg.

Ao chamar as Forças Armadas, Michel Temer cometeu novo crime de responsabilidade, segundo apontam diversos juristas.

Marco Aurélio interrompe sessão do STF ao saber da ditadura Temer


"Espero que seja mentira", disse o ministro Marco Aurélio Mello, do Supremo Tribunal Federal, ao saber que Michel Temer convocou as Forças Armadas por uma semana, praticamente decretando estado de sítio na capital federal.

Primeiro "presidente" da história do Brasil a ser investigado por corrupção, organização criminosa e obstrução judicial, Temer chamou o Exército depois que 100 mil pessoas ocuparam a Esplanada dos Ministérios para protestar contra as reformas de seu governo ilegítimo, que chegou ao poder por meio de um golpe.

No decreto assinado por Temer, rejeitado por 92% dos brasileiros, e pelo general Sergio Etchegoyen, o Exército foi chamado para garantir a lei e a ordem.

No entanto, a Ordem dos Advogados do Brasil considera Temer criminoso e pede seu impeachment – iniciativa que tem o apoio da Confederação Nacional dos Bispos do Brasil.

quarta-feira, 24 de maio de 2017

PGR quis saber se Lulinha era sócio na Friboi


Procurador que interrogava o empresário Joesley Batista, da JBS, o questionou sobre um boato espalhado em redes sociais e correntes de Whatsapp: se Lulinha, o filho do ex-presidente Lula, era um dos seus sócios na Friboi. Joesley respondeu que só conhecia o jovem pela mídia.

Renan muda votos do PMDB e enterra reforma trabalhista


"O líder do PMDB, Renan Calheiros, anunciou que vai usar seu direito de liderança e retirar os dois senadores que deram votos favoráveis à leitura do relatório favorável à reforma trabalhista tal como veio da Câmara dos Deputados", afirma o jornalista Fernando Brito, do Tijolaço.

"A decisão inverte o placar registrado ontem, de 13 votos a favor e 11 contrários ao texto que agrada Michel Temer e 'o mercado'", explica Brito.

Para o senador Jorge Viana, Temer não pode usar o Exército para tentar se salvar


“Esse governo não pode, na tentativa de se salvar, usar o ministro da Defesa, Raul Jungmann, e pôr o Exército na rua para tentar ganhar alguma credibilidade junto à sociedade brasileira”, alertou o senador Jorge Viana (PT-AC).

“Este governo acabou e vai usar a instituição do Exército brasileiro para se sustentar? Isso é perigoso”, criticou o parlamentar.

Para CNBB, Temer não tem condições éticas de seguir no cargo


Em uma contundente manifestação, o secretário-geral da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), dom Leonardo Ulrich Steiner diz que não há a mínima condição ética para que Michel Temer continue no cargo, após as revelações da JBS.

"Nós pensávamos que o pior já tivesse passado. Claro que, de alguém que está há tanto tempo na política e num partido que também vinha sendo acusado na Lava Jato, se podia esperar alguma coisa, mas não nesse montante", diz o dom Leonardo.

Ele defende que a escolha do substituto de Temer deve passar pelo povo: "Penso que é sempre importante passar pelo voto, é sempre importante ouvir a sociedade", afirmou.

Paulinho da Força pede Fora Temer e fim das reformas


"A solução para a pacificação do povo brasileiro, com a consequente retomada da economia, está, outra vez, com o próprio governo e com o Congresso Nacional. Não há a mínima condição de estas reformas prosseguirem. Têm de ser retiradas e refeitas, repactuadas com toda a sociedade e, especialmente, com o movimento sindical. Não há mais como não ver esta realidade". 

"O País precisa de uma saída constitucional e pactuada para superar este momento de profunda crise", diz o deputado Paulo Pereira da Silva (SD-SP), que foi um dos articuladores do golpe de 2016, mas hoje ajudou a organizar o #OcupaBrasília

Dilma vai ao Supremo e pede a nulidade do golpe


Agora que ficou demonstrado que o impeachment da presidente legítima Dilma Rousseff foi um golpe de políticos corruptos contra uma mulher honesta, liderado por Aécio Neves, Eduardo Cunha e Michel Temer, três personagens enrolados com a Justiça, o advogado José Eduardo Cardozo, que defende Dilma, enviou petição nesta quarta-feira 24 ao Supremo Tribunal Federal pedir que o ministro Alexandre de Moraes, relator da ação sobre o afastamento, julgue logo o caso.

"A cada dia se evidencia mais a ilegitimidade e a impossibilidade do atual presidente da República permanecer no exercício do mandato para o qual não foi eleito, e em que foi indevidamente investido por força de um processo de impeachment escandalosamente viciado e sem motivos jurídicos que pudessem vir a justificá-lo", argumenta o ex-ministro da Justiça e ex-advogado Geral da União.

Jungmann convoca exército e diz que Temer não aceitará baderna


Rejeitado por quase 100% dos brasileiros e investigado por corrupção, Michel Temer convocou o Exército.

O recado foi dado pelo ministro da Defesa, Raul Jungmann, em coletiva de imprensa após a manifestação em Brasília contra as reformas do governo, que foi reprimida pela polícia com bombas e spray de pimenta.

Manifestantes fizeram uma barricada, jogaram pedras e pintaram paredes dos prédios dos ministérios, que foram evacuados.

Segundo Jungmann, Temer disse que não irá aceitar baderna.

Em nota, o secretário-geral da Confederação Nacional dos Bispos do Brasil pediu a renúncia de Temer e disse que ele não tem condições éticas de governar o País.

Guerra: ministérios em camas e evacuados


Tumulto no protesto contra as reformas do governo Temer, pela saída do peemedebista e por diretas já em Brasília.

Os prédios dos ministérios da Fazenda e da Agricultura foram alvo de manifestantes com bombas, vidraças quebradas e frases pintadas nas paredes contra Temer.

Todos os ministérios foram evacuados, por segurança.

Os protestos na Praça dos Três Poderes e na Esplanada dos Ministérios, que já duram três horas, sofre forte repressão do Batalhão de Choque da Polícia Militar, que usou bombas de efeito moral e gás lacrimogêneo, além de spray de pimenta, contra os manifestantes, que fazem barricada. Quatro pessoas foram detidas.