quarta-feira, 10 de maio de 2017

Para Reinaldo, juiz que fechou o Instituto Lula foi autoritário, fora da lei e semianalfabeto


O blogueiro neoconservador Reinaldo Azevedo foi na jugular do juiz Ricardo Leite, que, com sua canetada, decidiu fechar o Instituto Lula.

"O juiz Ricardo Augusto Soares Leite, da 10ª Vara Federal de Brasília, num impressionante rasgo de autoritarismo e de agressão à ordem legal, resolveu suspender, sem prazo para retomada, as atividades do Instituto Lula. É uma aberração que só atende ao alarido da galera — no caso, de extrema-direita e de extrema burrice. Pior: a decisão do meritíssimo espanca sem piedade a língua portuguesa. As nossas elites, com raras exceções, são semianalfabetas", disse ele.

Vozes mais esclarecidas da direita já perceberam que a perseguição judicial só fortalece o ex-presidente.

domingo, 7 de maio de 2017

TSE: o que vale para o Amazonas valerá para o Brasil?



Na quinta-feira, 4 de maio, o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) decidiu pela cassação do mandato do governador do Amazonas, José Melo (PROS), e de seu vice, Henrique Oliveira (SD), por compra de votos, contratação de uma empresa de fachada e uso irregular da PM nas eleições de 2014. 

O TSE determinou também a realização de novas eleições diretas para governador dentro de 40 dias. A pergunta que ninguém fez e continua pairando sobre a decisão é se o que vale para o Amazonas valerá também para o Brasil no caso do julgamento da chapa Dilma-Temer. 

Ou seja, Temer também será cassado e podemos sonhar com eleição direta?, questiona a colunista Tereza Cruvinel.

No desespero, Globo apela para a baixaria contra Lula


247 – Excluindo os generais da ditadura militar, nenhum presidente fez tão bem à Globo quanto Luiz Inácio Lula da Silva. Em seu primeiro governo, Lula salvou o grupo da família Marinho, que enfrentava sérias dificuldades financeiras decorrentes de sua dívida cambial contraída na era FHC. No segundo, Lula conquistou para o Brasil o direito de sediar a Copa de 2014 e os Jogos Olímpicos de 2016, no Rio de Janeiro, dois eventos em que a Globo ganhou rios de dinheiro.

Deve ser por isso que os Marinho jamais perdoaram Lula. E são eles os principais responsáveis por uma guerra que já destruiu a economia brasileira, quebrou várias empresas nacionais e feriu de morte a democracia, com o golpe mandrake executado em 2016. O plano original previa a extinção do Partido dos Trabalhadores e a eventual prisão de Lula – dois objetivos ainda não alcançados.

Mas a Globo não desiste. Neste fim de semana, a revista Época, dos Marinho, inventa propinas de R$ 80 milhões de Lula. A lista inclui as palestras que ele realizou (inclusive para a Globo), o triplex que ele não comprou, a sede que o Instituto Lula não ganhou e outras bobagens.

Além disso, os principais colunistas do jornal O Globo, Merval Pereira e Miriam Leitão, foram orientados a descascar a lenha em Lula. Os dois tratam como verdade absoluta a delação de Renato Duque – que, depois de três anos preso, esperou justamente a semana que antecede o depoimento de Lula em Curitiba para tentar criminalizá-lo.

O esforço da Globo para destruir Lula foi resumido pelo senador Roberto Requião numa palavra: canalhice (leia mais aqui). No entanto, embora seja o maior monopólio de comunicação do mundo, a Globo não conseguiu destruir Lula, que lidera todas as pesquisas sobre sucessão presidencial e seria eleito mais uma vez, se as eleições fossem hoje.

sexta-feira, 28 de abril de 2017

Rússia e China isolam Trump, que passa a considerar diplomacia na Coreia do Norte


O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, encontrou duas grandes pedras em seu caminho, em sua escalada retórica contra a Coreia do Norte: a Rússia e a China.

Nesta sexta-feira, os governos de Vladimir Putin e Xi Jinping se opuseram frontalmente ao uso da violência contra o governo de Pyongyang.

Isolado, Trump passou a reconhecer o uso da diplomacia como o melhor meio para solucionar o conflito na região, sem, no entanto, descartar a alternativa militar.

Mídia global destaca a greve geral que os nacionais esconderam


Enquanto a mídia nacional tentou esconder ou minimizar a greve geral contra as reformas previdenciária e trabalhista que deixou o país em letargia nesta sexta-feiira (28), a mídia internacional deu destaque ao movimento que ganhou as ruas do país.

Os jornais como El País, Clarín, BBC, The Wall Street Journal e Deusth Welle destacaram a paralisação em suas páginas na internet.

"Os sindicatos decidiram desafiar (o presidente Michel Temer) nas ruas e nesta sexta-feira o submetem a uma prova de fogo com a convocação de uma greve geral que encontrou apoio inesperado além das tradicionais alas da esquerda", diz o espanhol El País.

"Em São Paulo - maior cidade do país - a maioria dos ônibus e das linhas de trem e metrô não estão operando. Poucas pessoas estão nas ruas e a sensação é que de hoje é feriado", destaca a BBC.

Contra desmonte de Temer, até freiras aderem à greve geral


"É isto aí, irmãs! O Papa Francisco se ver vai ficar orgulhoso de vocês. Igreja que saí às ruas! Será que alguém as chamou de vagabundas petralhas?????", postou "O Lembrador", em seu Facebook. 

A greve geral foi contra o desmonte da previdência e dos direitos trabalhistas produzido por Michel Temer e entra para a história como a maior do País.

Lula comemora sucesso da greve geral e diz que povo deve continuar lutando


Ex-presidente Lula afirmou que a greve geral desta sexta-feira (28) contra as reformas do governo Temer é um "sucesso total".

"As pessoas resolveram paralisar em protesto contra a retirada de direitos, contra a reforma trabalhista, a reforma da Previdência, desemprego e redução salarial", disse.

Em entrevista à Rádio Brasil Atual, Lula disse não ver outra saída para a crise atual a não ser a mobilização popular.

"Lamento profundamente, mas não tem outro jeito senão continuar lutando para recuperar e melhorar direitos e a qualidade de vida do povo brasileiro", destacou.

"Se quiserem resolver o problema da Previdência, é preciso que a economia volte a crescer. É simples. Mas esse governo só sabe cortar".

Renan avisa: Senado vai ouvir trabalhadores


Ex-presidente do Congresso e atual líder do PMDB, o senador Renan Calheiros (PMDB-AL) reconheceu a força da greve geral desta sexta-feira e disse que o Senado não vai aceitar a reforma trabalhista da forma como ela foi votada na Câmara dos Deputados; "uma discussão dessa importância, num momento de desemprego agudo como o atual, não pode ser votada de atropelo, na calada da noite", disse Renan ao 247.

Segundo ele, as paralisações desta sexta-feira foram muito fortes em todo o País, o que impõe a necessidade de diálogo.

"Nós vamos chamar os trabalhadores e cada uma das centrais sindicais para discutir todos os pontos da reforma", disse Renan.

Ele afirmou ainda que a experiência internacional demonstra que, onde houve retirada de direitos e garantias sociais, não se viu nenhum aumento significativo dos empregos, "ao contrário, só houve precarização".

Dilma fala: "Hoje meu coração se enche de esperança"


"Estamos do lado certo. Meu coração se enche de esperança. Vamos em frente. A luta por dias melhores para todos os brasileiros está apenas começando. A ampliação da democracia nos levará à vitória", disse a presidente legítima Dilma Rousseff, deposta pelo golpe de 2016, em nota divulgada nesta sexta-feira 28, em que uma greve geral parou o País.

Segundo ela, o povo brasileiro está de parabéns porque "foi às ruas contra um governo golpista que promove o mais brutal ataque aos direitos dos trabalhadores e que compromete o futuro dos nossos filhos e netos, com um retrocesso na previdência que é perverso e sombrio".

IBOPE: potencial de voto em Lula dispara

Rejeição a tucanos também

Conversa Afiada, 28/04/2017
Juiz de Fora (MG) está na #GreveGeral! (Crédito: Mídia Ninja)


O IBOPE Inteligência perguntou aos brasileiros o potencial de voto e a rejeição dos possíveis pré-candidatos à presidência da República nas eleições de 2018. Dentre os nomes pesquisados, o ex-presidente é o que possui o maior potencial de votos.

Lula tem, hoje, um potencial de voto de 47% dos eleitores brasileiros: 30% dizem que votariam com certeza - o maior dentre todos os nomes pesquisados - e 17% declaram que poderiam votar nele para presidente em 2018. Na sequência, aparecem Marina Silva com 33% (9% com certeza votariam e 24% poderiam votar), José Serra com 25% (7% e 18%), Geraldo Alckmin com 22% (7% e 15%), Aécio Neves também com 22% (6% e 16%), Joaquim Barbosa com 24% (12% e 12%), Ciro Gomes com 18% (5% e 13%), Bolsonaro com 17% (8% e 9%) e João Doria com 16% (6% e 10%). 


Já no outro lado, o da rejeição, três nomes do PSDB aparecem à frente do ex-presidente. Aécio Neves é, dentre os nomes testados, o que tem a maior rejeição dos entrevistados: 62% não votariam nele de jeito nenhum para presidente da República em 2018. O segundo mais rejeitado é José Serra, com 58%, seguido de Geraldo Alckmin (54%), Lula (51%), Marina (50%), Ciro Gomes (49%), Bolsonaro (42%), João Doria (36%) e Joaquim Barbosa (32%).

Em relação a abril do ano passado, quando essa pergunta também foi feita aos brasileiros, a rejeição ao ex-presidente diminuiu 14 pontos percentuais (de 65% para 51%), sendo a única que recuou no período. A rejeição aos demais nomes subiu. A rejeição de Aécio aumenta 9 pontos; a de Bolsonaro, oito; a de Marina, quatro. A rejeição de Serra, Ciro Gomes e a de Alckmin oscila 1 ponto para cima. Joaquim Barbosa e João Doria são testados pela primeira vez na pesquisa.

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