segunda-feira, 20 de março de 2017

Mistério: por que a Folha escondeu os R$ 50 milhões de Aécio Neves?

Por que um assunto tão relevante para o Brasil não mereceu a primeira página do jornal? Se fosse Lula, Dilma ou alguém do PT seria igual?
 

Uma propina de R$ 50 milhões da Odebrecht e da Andrade Gutierrez ao senador Aécio Neves (PSDB-MG) não mereceu a manchete da Folha, que preferiu esconder o assunto e apontar como tema principal da edição deste domingo uma suposta divisão dos nordestinos em relação à transposição do São Francisco, sem nenhum embasamento científico.
 
Curiosamente, o mesmo jornal que fez estardalhaço com os pedalinhos da ex-primeira-dama Marisa Letícia em Atibaia (SP) desta vez avaliou que R$ 50 milhões pagos no exterior não são um assunto tão relevante.

PGR fez coletiva em off para vazar nomes da lista de Janot

 

A ombudswoman da Folha, Paula Cesarino Costa, informa aos leitores que a Procuradoria Geral da Repíblica organizou uma espécie de “coletiva off the records” para fornecer alguns dos nomes brindados com pedidos de investigação feitos ao Supremo Tribunal Federal após as delações da Odebrecht.
 
Como a lei e a decisão que homologou as delações determinam que elas corram em sigilo até que virem um processo, está-se diante de um “crime oficial” de violação de sigilo profissional, previsto no artigo 154 do Código Penal.

Em editorial, Folha diz que chapa Dilma-Temer não pode ser dividida



Em editorial publicado neste domingo, a Folha de S. Paulo sustenta que, ao contrário do que defende Michel Temer, a chapa Dilma-Temer não pode ser dividida.
 
"Dilma e Temer foram eleitos, afinal, com os mesmos votos - que as verbas amealhadas contribuíram para multiplicar", diz o texto.
 
"O vice beneficiou-se, tanto quanto a candidata a presidente, da vitória eleitoral. É este fato que, no plano jurídico, sofre contestação".

Odebrecht vai apresentar provas dos R$ 50 milhões de Aécio



Aécio alega que “é absolutamente falsa a pretensa acusação”.
 
Mas para que a delação seja aceita, a Odebrecht deve apresentar comprovantes de que pagou a propina a um operador de Aécio numa conta em Cingapura.
 
A se confirmar essa delação, Aécio, que não se conformou com a derrota de 2014 e foi um dos articuladores do golpe contra Dilma, terá que se dedicar apenas à sua defesa, e nada mais. Reportagem da revista Fórum.

Nassif: Carne Fraca prova que o Brasil emburreceu



"A Operação Carne Fraca, da Polícia Federal, traz uma comprovação básica: o nível de emburrecimento nacional é invencível", diz o jornalista Luis Nassif,
 
"Como é possível que concursos disputadíssimos tenham resultado em corporações tão obtusamente desinformadas, a ponto de não ter a menor sensibilidade para o chamado interesse nacional", afirma.
 
"Se os delegados da Carne Seca não fossem tão obtusos, avaliariam as consequências desse bate-bumbo e tratariam de atuar reservadamente, desmantelando a quadrilha, prendendo os culpados".

Fernando Brito conta como o moralismo da classe média destruiu o Brasil

 

Quis o trocadilho do destino que chamasse Moro o personagem da onda de moralidade que sempre foi a arma da direita no Brasil. 
 
E então chegamos a este 2017, onde a classe média emudeceu, sabe-se lá porque tenhamos atingido o “Padrão Fifa”, com um traste como Michel Temer no Governo e seu ministério onde muitos são os ladrões e todos uns canalhas, cúmplices da destruição do Brasil. 
 
Não há mais casinha, não há mais o carrinho sonhado, o emprego se foi (...) de projeto nacional, hoje, só um ocorre: prender, prender e prender mais; artigo de Fernando Brito, editor do Tijolaço,

Parente vende sondas para estrangeiros por 5% do valor pago pela Petrobras


 A Petrobrás, nesse governo, está praticando a política de terra arrasada


Federação Única dos Trabalhadores (FUP) denuncia ser "suspeito o leilão internacional que a Petrobrás anunciou para doar à concorrência sete sondas de perfuração".
"Pela bagatela de US$ 40 milhões, os gringos vão poder levar a P-59 e a P-60, que custaram à estatal US$ 720 milhões. O lance mínimo estipulado pelos gestores é 5,6% do valor original dessas unidades, que foram adquiridas há apenas cinco anos.Outras quatro sondas não têm sequer preço mínimo".
A nota da FUP, que acrescenta que "o setor de perfuração e sondagem está sendo totalmente desmobilizado" pela nova diretoria da estatal.
A entidade lembra ainda que, enquanto vende essas sondas, a empresa "gasta mensalmente milhões com os chamados flotéis e aluguéis de sondas terceirizadas".

Serraglio tentou blindar fiscal corrupto e não pode continuar ministro



Então ministra da Agricultura da presidente eleita Dilma Rousseff, Kátia Abreu tentou demitir o fiscal agropecuário Daniel Gonçalves Filho, sobre quem já pairavam indícios de corrupção, mas foi impedida pela pressão da bancada do PMDB no Paraná;
 
Osmar Serraglio, que hoje é ministro da Justiça, chegou a ir ao gabinete de Kátia para pedir pela permanência de Gonçalves Filho, a quem chama de "grande chefe", nas conversas interceptadas pela Polícia Federal.
 
O escândalo da carne coloca em risco exportações anuais de US$ 15 bilhões por ano do Brasil e países da União Europeia já ameaçam embargar a entrada do produto brasileiro.
 
Serraglio é também uma das indicações de Eduardo Cunha no governo Temer.

domingo, 19 de março de 2017

Constatação

Janot diz que a "Operação Lava não tem a intenção de criminalizar a política", mas que fique bem claro, da forma como estão ocorrendo, as ações estão acabando com o Brasil. Nos outros países, preserva-se as empresas e os empregos.

sexta-feira, 17 de março de 2017

Óleo e gás, construção e, agora, carnes. O que vai sobrar no Brasil?



Os setores mais importantes da economia brasileira estão sendo devastados por operações policiais.
 
Com a Lava Jato, foram destruídas empresas atuantes nos setores de construção pesada e óleo e gás.
 
A prova mais recente foi o fato de o leilão dos aeroportos não ter tido a presença de nenhuma construtora brasileira.
 
Agora, com a Operação Carne Fraca, da Polícia Federal, foram atingidas as principais empresas de alimentos do Brasil, que é líder mundial na exportação de carne bovina e de francos, com vendas de US$ 13,9 bilhões em 2016, mas que certamente será alvo de novas barreiras sanitárias.
 
As grandes questões que devem ser colocadas são: haveria uma maneira de combater a corrupção sem destruir empresas e empregos? a quem interessa a destruição de mais uma cadeia produtiva brasileira?