segunda-feira, 27 de fevereiro de 2017

Nassif revela as ligações perigosas entre Michel Temer e José Yunes


Em reportagem investigativa, o jornalista Luis Nassif revela a natureza da relação entre Michel Temer e José Yunes, seu ex-assessor especial que recentemente usou uma expressão do tráfico de drogas e disse ter sido "mula" de Eliseu Padilha.

Eis algumas conclusões de Nassif: (1) O melhor amigo do presidente, José Yunes, participava dos processos de arrecadação de propinas das empresas investigadas pela Lava Jato; (2) As empresas de Yunes tinham financiamento farto com o Banco Pine, da família Pinheiro, envolvido com os escândalos da Lava Jato, fechado nos Estados Unidos por acusação de lavagem de dinheiro e, há duas semanas, fechado também no Panamá; (3) Temer fez grandes investimentos em projetos da Yuny, a incorporadora da família Yunes, convidando o patriarca José Yunes para assessor especial.

O Itamaraty na bacia do fisiologismo


"O que nunca aconteceu, seja no Império ou na República, foi a captura do Itamaraty por um partido político, com o rebaixamento do cargo de chanceler e da própria política externa à condição de mercadoria no jogo de barganhas fisiológicas, como faz Temer ao tornar a pasta um feudo do PSDB", diz a colunista Tereza Cruvinel, que comenta a possível troca de José Serra (PSDB-SP), que saiu alegando razões médicas, pelo também tucano Antonio Anastasia (PSDB-MG).

"A diplomacia brasileira, que sempre se pautou como carreira de Estado, encarregada de executar uma política de Estado, longe das vicissitudes do jogo político menor, assiste perplexa a este rebaixamento da valorosa Casa de Rio Branco".

Constatação

Estou cada vez mais convencido de que o golpe contra o governo Dilma, foi um golpe contra a economia nacional, contra a democracia, contra o Brasil e contra os brasileiros.

Odebrecht deve perder contratos de US$ 16 bi e ser varrida do mapa


Alvo maior da Lava Jato e acossada pela Justiça de diversos países latino-americanos, que contam com a colaboração do Ministério Público Federal, a empresa de Marcelo e Emílio Odebrecht deve ser varrida do mapa, perdendo contratos de US$ 16 bilhões.

A tendência é que a construtora brasileira seja expulsa de países como Peru, Argentina, Panamá, Venezuela e Angola, por ter se envolvido em esquemas de pagamentos de propinas, abrindo espaço para concorrentes internacionais, especialmente da China e dos Estados Unidos.

Com suas obras no exterior, a Odebrecht levava centenas de fornecedores brasileiros.

Lula vem aí e isso é muito bom


"Estimulado por grandes personalidades e apoiado por um partido que dá sinais de recuperar a força militante, em conversas reservadas Lula tem deixado claro que está inteiramente convencido de que deve assumir a candidatura presidencial de uma vez por todas", escreve Paulo Moreira Leite, articulista do 247.

"Com a autoridade de quem lidera todas as pesquisas eleitorais em função do reconhecimento popular pelo crescimento econômico e distribuição de renda, a ideia é discutir propostas que possam ajudar o Brasil a vencer a pavorosa crise em que se encontra e retomar o crescimento", diz ele.

Para PML, no Brasil de 2017, a candidatura Lula encontra-se no ponto de encruzilhada do momento político.

Funaro quer acareação com Yunes e Padilha


Acusado de ter levado um montante de R$ 4 milhões que pertenceriam a Eliseu Padilha ao escritório de José Yunes, o corretor Lúcio Bolonha Funaro decidiu que vai processar por calúnia o amigo e ex-assessor de Michel Temer.

Além disso, o advogado de Funaro, o criminalista Bruno Espiñeira, levará à Procuradoria Geral da República um pedido de acareação entre seu cliente, o ex-diretor da Odebrecht Cláudio Melo Filho, o ministro licenciado Eliseu Padilha e José Yunes.

Após essa acareação o governo Temer pode apodrecer em praça pública.

Cientista político diz que: "Temer na presidência é uma afronta à dignidade nacional"


O cientista político e professor Aldo Fornazieri afirma que a história contada por José Yunes mostra que "o PMDB tinha três chefes que recebiam e distribuíam propinas: Michel Temer, Eduardo Cunha e Eliseu Padilha", e que "a continuidade de Temer na presidência da República foi, é e será uma afronta à dignidade nacional, à moralidade social, aos conceitos fundantes da Constituição Federal"

Kakay critica foro privilegiado e diz que Moro é juiz de exceção


Para o criminalista Antonio Carlos de Almeida Castro, "o foro, dito privilegiado, é uma prática pouco republicana sob todos os sentidos".

Ele diz ter conversado com políticos para criticar o processo como é hoje.

Sobre a Lava Jato, o advogado afirma que "temos um juiz com uma nomeação exclusiva para julgar a Lava Jato, o que, sob o meu ponto de vista, significa um juiz de exceção. Nenhum juiz pode ser designado só para uma causa".

Delator foi à Câmara em datas de votação de MPs que geraram propina


O ex-diretor da Odebrecht Cláudio Melo Filho, hoje delator da Lava Jato, esteve na Câmara dos Deputados em dias - ou em datas muito próximas - que foram votadas medidas provisórias de interesse da empreiteira no Congresso, e que, segundo disse ele em depoimentos, geraram pagamentos de propina a parlamentares.

Segundo reportagem da Folha, ele esteve ao menos 194 vezes na Câmara de janeiro de 2005 a dezembro de 2015.

Carnaval 2017: ‘Mais gente gritando Fora Temer que beijando na boca’


O carnaval de rua deste ano nem acabou e já entrou para os anais da história popular como o carnaval do "Fora Temer".