sábado, 11 de fevereiro de 2017

Doris Giesse ao 247: “Quem manda no Brasil é a Globo”


Uma das mais carismáticas apresentadoras do "Fantástico", Doris Giesse revela ao jornalista Alex Solnik como a Globo manipula a opinião pública para impor ao país ou destruir pessoas e ideias que a família Marinho deseja, como ocorreu no episódio do impeachment de Dilma.

Ela afirma que Aécio Neves, com quem conviveu em 1985, é a pessoa errada no lugar errado e não mudou nada de lá para cá: "O talento dele é o blábláblá e não ser o herdeiro de Tancredo. Ele é o playboyzinho do Brasil, um papagaio de pirata".

Doris também conta como foi usada para ajudar a eleger o Collor e a diferença de tratamento entre os dois candidatos que disputaram o segundo turno em 1989.

Para ela, "o Brasil continua sendo uma colônia": "A gente não é guiado por nada que é genuinamente nacional. Isso está na cara. Só não vê quem não quer".

PGR pode pedir inquérito contra Alexandre Moraes


Nome indicado por Michel Temer para o Supremo Tribunal Federal, Alexandre de Moraes pode enfrentar novos obstáculos antes de conquistar a vaga.

A Procuradoria Geral da República, comandada por Rodrigo Janot, ainda avalia se pede inquérito contra ele em razão de um pagamento de R$ 4 milhões feito pela construtora JHSF, envolvida na Lava Jato.

Moraes disse ter prestado serviços advocatícios, mas se negou a dizer quais, em razão do sigilo profissional.

A PGR avalia se foi propina. Nos últimos dias, soube-se que Moraes plagiou autor espanhol em sua obra acadêmica e também participou de uma "sabatina informal" num barco-motel com senadores em Brasília.

Marcela usou advogado da Casa Civil para pedir censura a jornais

Se no governo do PT isso acontecesse seria o fim do mundo


No processo em que pediu a censura de jornais que pretendiam divulgar trechos do processo sobre um hacker que invadiu seus celulares e obteve fotos íntimas, além de um áudio que "jogaria na lama" a reputação de Michel Temer, Marcela Temer foi representada por Gustavo Vale da Rocha, subchefe de assuntos jurídicos da Casa Civil.

Censura prévia foi concedida por um juiz do Distrito Federal e condenada pela Associação Brasileira de Jornalismo Investigativo.

O caso foi investigado por Alexandre de Moraes, quando secretário de Segurança de São Paulo, o que lhe permitiu se tornar credor de Temer, que o fez ministro da Justiça e depois o indicou para o Supremo Tribunal Federal.

O escândalo dentro do golpe


"A reabertura das investigações sobre as gravações de Romero Jucá, Renan Calheiros e José Sarney numa articulação de suspeitos da Lava Jato para derrubar Dilma Rousseff e 'cortar as asas' do Judiciário confirma a gravidade do caso: conversas ficaram esquecidas em Brasília durante um ano, até que não pudessem atrapalhar o golpe parlamentar", diz Paulo Moreira Leite.

."Divulgada três meses antes de o Senado aprovar o afastamento definitivo de uma presidente eleita, quando poderia no mínimo alterar o calendário do impeachment, a denúncia nunca foi investigada para valer," lembra ele.

O jornalista recorda que, num despacho de junho de 2016, Teori Zavaski referiu-se a articulação dos senadores como "um dos mais graves atentados institucionais" de que se tem notícia.

Patricia Pillar questiona: Cadê o Ministro da Justiça?


Indignada com o caos capixaba, onde 137 pessoas já morreram desde que os policiais militares entraram em greve, depois de serem impedidos de trabalhar por suas próprias mulheres, a atriz Patrícia Pillar foi às redes sociais e protestou: Cadê o ministro da justiça??? Não fala nada sobre greve da PM???.

Na realidade, Alexandre de Moraes está mais ocupado em buscar de votos de senadores para se tornar ministro do Supremo Tribunal Federal.

Sobre a onda de violência no Espírito Santo, só falaram neste sábado os ministros Raul Jungmann, da Defesa, e Antônio Imbassahy, da secretaria de Governo.

"O Brasil está sem ministro da Justiça", disse Patrícia Pillar.

sexta-feira, 10 de fevereiro de 2017

Convulsão no ES pode deflagrar intervenção militar no país, diz especialista


Especialistas entrevistados pela Rádio França Internacional temem que a convulsão social se degrade ainda mais e se alastre por outros estados, resultando em um conflito civil ou até mesmo em uma intervenção militar.

"Se esse movimento se generalizar por todo o país, provavelmente poderemos assistir a uma espécie de golpe militar, no qual o exército ocupará as ruas de todas as capitais brasileiras", prevê o coordenador do Mestrado em Geografia da UFES, Cláudio Luiz Zanotelli.

"Tudo isso acontece devido a um governo incompetente, incapaz, que cruza os braços e propõe como alternativa convocar o Exército para proteger a população", avalia.

Clima de 1964


"Não falta mais nada para lembrar o clima de 1964. O governo do Espírito Santo acabou de anunciar ultimatum à PM: ou o motim acaba às seis da manhã de hoje ou dará início aos trâmites para 'restabelecer a ordem'. 

Na minha interpretação isso quer dizer que se o ultimatum não for obedecido as tropas do Exército que se encontram no estado receberão ordem de invadir os quartéis. 

As consequências desse confronto, se houver, são imprevisíveis", diz o colunista Alex Solnik; "Marx vaticinou que a história não se repete, senão como farsa. Daqui a pouco veremos se ele estava certo".

"Quem manda no Brasil é a Globo"


Uma das mais carismáticas apresentadoras do "Fantástico", Doris Giesse revela ao jornalista Alex Solnik como a Globo manipula a opinião pública para impor ao país ou destruir pessoas e ideias que a família Marinho deseja, como ocorreu no episódio do impeachment de Dilma.

Ela afirma que Aécio Neves, com quem conviveu em 1985, é a pessoa errada no lugar errado e não mudou nada de lá para cá: "O talento dele é o blábláblá e não ser o herdeiro de Tancredo. Ele é o playboyzinho do Brasil, um papagaio de pirata".

Doris também conta como foi usada para ajudar a eleger o Collor e a diferença de tratamento entre os dois candidatos que disputaram o segundo turno em 1989.

Para ela, "o Brasil continua sendo uma colônia": "A gente não é guiado por nada que é genuinamente nacional. Isso está na cara. Só não vê quem não quer"

Historiador diz que o que está acontecendo no Espírito Santo é uma alerta para barbárie que pode estar se avizinhando


Em vídeo, o historiador Leandro Karnal diz que a elite brasileira "perdeu a noção de perigo", assim como a elite francesa em 1789 e a russa em 1917.

"Eles não estão sabendo lidar com o caldeirão que estourou neste momento no Espírito Santo, está prestes a estourar no Rio de Janeiro e continuam indicando amigos, compadrios como se nada houvesse."

Justiça barra feirão de Parente e trava venda de gasodutos


Justiça Federal em Sergipe suspendeu a operação de Pedro Parente, que vendia 90% da Nova Transportadora do Sudeste (NTS), empresa que opera a malha de gasodutos da Petrobras na Região Sudeste, ao consórcio liderado pelo grupo canadense Brookfield, por US$ 5,19 bilhões, após ação movida pelo Sindicato dos Petroleiros Alagoas Sergipe (Sindipetro AL/SE).

Questionada pelo 247, a Petrobras se negou a informar como tem feito a avaliação das empresas que estão sendo vendidas.