segunda-feira, 6 de fevereiro de 2017

Pensador americano pede reação contra destruição da democracia brasileira


Cientista político Alexander Main, do Centro de Pesquisa Política e Econômica, em Washinton, denuncia que a presidente Dilma Rousseff foi vítima de uma conspiração liderada por Michel Temer e pede reação do Congresso dos Estados Unidos ao colapso da democracia no Brasil.

Ele afirma ainda que a falta de reação dos Estados Unidos sinaliza um apoio velado da Casa Branca a um golpe de Estado no Brasil.

Em seu artigo, o analista lembra a motivação do golpe, que seria proteger políticos corruptos, e condena os excessos do juiz Sergio Moro contra o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

Record quebra blindagem de Aécio e denuncia seu tesoureiro Oswaldinho

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Embora a Globo tenha decidido ignorar as delações da Odebrecht contra o senador Aécio Neves (PSDB-MG), acusado de comandar pessoalmente um esquema de propinas na Cidade Administrativa, uma obra de R$ 2,1 bilhões, a Record decidiu ocupar o espaço vago.

Na mais recente reportagem, o foco é em Oswaldo Borges da Costa, tesoureiro pessoal de Aécio, que, segundo a Odebrecht, seria o responsável pela arrecadação dos recursos ilícitos.

Aécio deverá ser um dos primeiros alvos da procuradoria-geral da República, na nova fase da Lava Jato.

Recessão de Temer faz economia de 12 estados retroceder a 6 anos



As políticas econômicas desastrosas de Michel Temer, aliadas ao clima de instabilidade e de "quanto pior, melhor" instaurado por forças políticas para viabilizar a derrubada de Dilma Rousseff, derrubaram a economia dos Estados.

Os dois anos de recessão que o país amargou em 2015 e 2016 fizeram a economia de 12 estados mais o Distrito Federal (DF) retroceder ao patamar do início da década, diz estudo da Tendências Consultoria Integrada.

De acordo com as projeções do economista Adriano Pitoli, o Produto Interno Bruto (PIB) de todas as 27 unidades da federação encolheu neste biênio.

E, para 13 delas, o tombo foi tão grande que anulou a expansão vivenciada entre 2011 e 2014; ou seja, o PIB desses estados e do DF está hoje de um tamanho menor do que o registrado ao fim de 2010.

domingo, 5 de fevereiro de 2017

Janio: como o crime, a delação compensa!

Delação serviu para a Globo condenar quem ela quis... ​
Conversa Afiada, 05/02/2017Fofao.jpeg
Conversa Afiada presta singela homenagem ao "Gripado", na lista de alcunhas da Odebrecht (esse Bessinha...) ao reproduzir trecho do artigo irrespondível de Janio de Feitas na Fel-lha:

Assim é a moral e a justiça das delações premiadas


A prática da delação premiada, que orienta a Lava Jato desde o seu começo, adquiriu uma segunda serventia. Foi sua utilidade para o tipo de cobertura do caso por imprensa e TV, baseado no entrosamento de máxima exposição e politização ativa. Essa utilidade evitou o debate consequente sobre as vantagens e problemas do método adotado na Lava Jato. Com o tempo e as repetições, a delação premiada incorporou-se às banalidades nacionais. Mas suas muitas faces não mudaram. E às vezes pasmam.

Como preliminar, dispense-se a supervalorização das delações premiadas. Tudo o que é dado, até agora, como conhecimento proveniente de delação poderia ser apurado por investigação comum, de polícia e Procuradoria competentes.

Aí está como ponto culminante, por exemplo, a massa de delações dos funcionários da Odebrecht, com centenas de políticos citados. Todos esses nomes e informações correlatas, porém, já estavam na documentação apreendida, há muito tempo, em diferentes empresas da Odebrecht e moradias de altos funcionários. 

O mesmo se deu com as coletas da Lava Jato em todas as demais empresas e moradias. A partir da documentação –ao que consta, longe de haver passado toda por exame– investigar, em vez de fazer coerção por delações, levaria a constatações com probabilidade de maior amplitude e menos inverdades e omissões. O método das delações premiadas não era indispensável. E muito menos o eram a premiação e suas implicações jurídicas, éticas e humanas.

O marqueteiro João Santana e sua mulher, Mônica Moura, foram agora condenados a oito anos e quatro meses de prisão. Receberam em conta na Suíça US$ 4,5 milhões, pagamento parcial pelo trabalho na campanha de Dilma/Temer. O pagador, Zwi Skornicki, representante do estaleiro Keppel Fels, deu como origem do dinheiro um desvio no contrato, com a empresa Sete, de construção de plataformas ou sondas para a Petrobras. Participantes também do desvio, no lado da Sete, Edson Vaz Musa e João Carlos de Medeiros Ferraz.

Condenados os três por Sergio Moro. Skornicki a 15 anos e meio, cumpridos assim: entrega US$ 23,8 milhões de desvios vários, não sai de casa até o fim da semana que vem, e depois só ficará lá à noite e nos fins de semana por um ano. Vaz Musa recebeu oito anos e dez meses de prisão, transformados em permanência no doce lar durante os fins de semana por dois anos. E Medeiros Ferraz, condenado a oito anos, teve-os igualados a "serviços comunitários", só.

Quem recebeu o dinheiro, sem participar da trama, é condenado a oito anos e quatro meses. Quem operou o desvio criminoso de um excedente ilegal contra a Petrobras, e com esse dinheiro fez um pagamento também ilegal, esses são premiados: vão para casa e para as ruas.

Assim é a moral e é a justiça da prática de delações premiadas. Com ambas, dizem, o Brasil será outro. Será: quem disser que o crime não compensa fará papel de idiota.

FHC entrega Mineirinho, Careca e Santo

Pra salvar o filho...

Conversa Afiada, 05/02/2017EsseFHC.jpg
FHC já foi marxista (na primeira edição; na segunda ele não era mais), exilado de luxo, aposentado precoce, testa de ferro da Fundaçao Ford (CIA), opositor (light) do regime militar, neolibelista, entreguista e chega ao fim de retumbante carreira como reles Golpista.
Em todas essas etapas guardou sempre uma caracteristica central: é um hipócrita, é um Tartufo, como o Mino Carta registrou num certame aberto ao voto dos leitores.
Além de Golpista, agora ele se dedica ao moralismo sem moral: ele não era dono de uma fazendola em Minas, não comprou um apartamentaço em Higienópolis pelas generosas mãos do Safdie, do Banco Cidade, nem fica em Paris no apartamentinho do Jovelino.
Apesar de tudo isso, num daqueles gordurosos artigos de colonista do Globo Overseas Investment BV, ele se dá ao direito de deixar os aliados na beira da estrada: o Careca, o Mineirinho e o Santo.
Diz o Príncipe da Privataria, naquela sopa de colesterol:
"Voltando (sic) ao presente. A Lava Jato pode vir (sic) estimular (sic) uma revolução em nossas práticas. Tomara que seja o início de uma mudança cultural (!!! Cultural - PHA)."
Que se danem o Careca, o Mineirinho e o Santo, que se dedicaram a cultura diferente da que o maestro da Privataria Tucana praticava!
Mas, o momento sublime desse suelto dominical é quando o vendedor da Vale do Rio Doce a preço de bananaa pedido do Careca, prega como um Tartufo despudorado: "A venda de empresas a estrangeiros na bacia das almas não é o caminho mais saudável para o futuro".
Sabe por que ele é assim, o Brasif?
Porque ele sabe que pode dizer o que quiser.
PiG o perdoa!
Mas, a História o depositará num pé de página, ao lado do Salinas, do Fujimori e do Menem.
PHA

Carta: Moro vai quebrar bancos e imobiliárias

Distratos na compra de imóveis chegam a R$ 6 bilhões, Cegonhóloga! Um colosso!

Conversa Afiada, 05/02/2017CapaCarta.jpg
O excelente repórter Carlos Drummond, na Carta Capital, publica "terapia Intensiva", em que demonstra: "a crise une os maiores bancos no socorro financeiro e estratégico a empresas grandes e médias devedoras de 90 bilhões de reais".
"A caixa só cobre 60% da despesa financeira".
"... a relação entre a dívida bruta e o patrimônio líquido das empresas fechadas passou de 0,77, em 2010, para 1,36 em 2015. Em cinco anos, o endividamento aumentou, portanto, de 77% para 136% do patrimônio."
"Nas companhias abertas, o endividamento comprometia 56% do patrimônio seis anos atrás e 98% no ano passado".
"O estoque imobiliário retomado pelos bancos por falta de pagamento deu um salto de R$ 6,5 bilhões para R$ 9,8 bilhões entre novembro de 2015 e o mesmo mês no ano passado".
(No PiG cheiroso de sexta-feira, 3/II, Elie Horn, fundador e presidente do Conselho da Cyrella, defende a tese de que "o comprador tem que perder tudo!"
Ou seja, o comprador que não puder pagar o que ainda deve no imóvel que devolver não pode ter, na Justiça, nenhuma compensação.
Diz o PiG cheiroso:
"Com distratos de R$ 2,3 bilhões em 2016 e de R$ 6,1 bilhões (R$ 6 BILHÕES!!! - PHA) no acumulado dos últimos três anos, a Cyrela defende que o cliente perca todo o valor já pago em caso de rescisão de um imóvel".)
Segue Drummond: "empresas de infraestrutura (e engenharia, fechadas pelo Moro - PHA) devem R$ 10 bilhões a bancos privados".
"Enquanto o desembolso do BNDES diminuiu sem parar desde 2013, o Canadá formou um banco público de US$ 45 bilhões para investimentos em infraestrutura e programas habitacionais, e Donald Trump aumentou para US$ 1 trilhão os US$ 200 bilhões prometidos por Hillary Clinton para investimentos em infraestrutura", diz Gabriel Galípolo, da Galípolo Consultoria, na Carta.
N A V A L H A

Até os coronéis respeitam a esperteza do jagunço

Por que Lula quer conversar?

Conversa Afiada,  05/02/2017
Deus e o Diabo na Terra do Sol, de Glauber Rocha (Reprodução)
Faz tempo, o jagunço sobe e desce a caatinga.
Sempre perseguido pela volante.
A volante e seus cachorros.
O jagunço não esmorece.
Continua a marcha.
O numero de companheiros aumenta e diminui, a depender das vitórias e dos revezes.
Ele segue, com a companheira Marisa Bonita sempre ao lado.
A caatinga é a mesma: sol, seca, mandacaru.
A volante se aproxima.
Pelas costas, mata Marisa.
O jagunço para.
Chora, impreca contra os facínoras que a mataram, covardemente!
O jagunço avança, corre, agora.
Busca um povoado.
Ele se sente cercado.
A volante parece cada vez mais ameaçadora.
Um coiteiro do jagunço avisa que a volante não é uma, mas muitas: uma vem de Curitiba, outra de uma tal de Poliça Aessista e outra de um Ministéro Federá.
Ele e Corismoto finalmente chegam a uma cidade.
O que faz o jagunço, cuja esperteza e visão até os coronéis admiravam?
O jagunço entra na Igreja.
Pede a bênção ao padre e pede para encontrar o Prefeito.
O que fez o jagunço?
Fugiu ao cerco.
Saiu das cordas.
Ele sabe que precisa chegar vivo a 2018.
Com a bênçao de Padim Pade Ciço.
Assinado: um nordestino que responde à pergunta 
desse ansioso blog “por que o Lula quer conversar?

Gaspari diz o óbvio: Temer blindou Moreira

Lula não podia, mas Moreira, pode!


A jornada reformista de Temer, Maia e Eunício foi abafada pelo estrondo da blindagem de Moreira. Não é o interesse pelas reformas que move o governo. É o medo do que vem por aí na Lava Jato. 

A agenda liberal é uma grande máscara, atrás da qual se escondem os velhos e bons oligarcas, diz o colunista Elio Gaspari.

A promoção, que poderia ser vista como um passo para "as grandes reformas de que o Brasil precisa", foi apenas uma blindagem do parceiro. Moreira é citado 34 vezes numa só colaboração de um diretor da Odebrecht. Numa planilha da empreiteira, ele é chamado de "Angorá". 

Feito ministro, ganhou foro especial, livrando-se de juízes como Sergio Moro e Marcelo Bretas, lembra ainda o jornalista.

Martinho da Vila: Temer fala pouco e só diz bobagem


"Eu acho engraçado que o Temer fala pouco e fala devagar, calculado... e só diz besteira! Como é que pode?", aponta o cantor e compositor Martinho da Vila.

O músico também reiterou o óbvio: Dilma Rousseff, a presidente eleita, foi vítima de um golpe.

Lula: vou agradecer à Marisa até o dia em que não puder mais agradecer

 

"Eu espero me encontrar com ela com esse mesmo vestido que escolhi para botar nela."
 
"Vermelho para mostrar que a gente não tem medo de vermelho quando era vivo, não tem medo de vermelho quando morre."
 
"Ela está com uma estrelinha do PT no seu vestido. Eu tenho orgulho dessa mulher que junto comigo e outros milhares... muitas vezes essa molecada (seus filhos) dormia no chão da Praça da Matriz e a Marisa e outras companheiras vendendo bandeira, vendendo camisetas para a gente construir um partido que a direita quer destruir, disse o ex-presidente Lula."