quinta-feira, 29 de dezembro de 2016

O golpe é...desemprego


"O golpe encerrou o trimestre de novembro de 2016 elevando para 11,9% a taxa de desempregados no país. Até pouco tempo, nas eras Lula e Dilma, o Brasil tinha fama de o país do pleno emprego. A juventude desconhecia até o golpe de 31 de agosto deste ano as palavras “recessão” e “desemprego”. Michel Temer (PMDB) — com suas políticas neoliberais — está empurrando os brasileiros para a pauperização absoluta".

A análise é do colunista Esmael Morais. Ele ressalta que o aumento do desemprego tende a acelerar a queda de Temer: "A projeção dos próprios golpistas é que ele dure até, no máximo, 31 de março de 2017", frisa.

Temer assina decreto que reajusta salário mínimo em 57 reais


O presidente Michel Temer assinou decreto nesta quinta-feira (29) que reajusta de R$ 880 para R$ 937 o salário mínimo; o novo valor entrará em vigor a partir do domingo (1º).

Na proposta orçamentária enviada ao Congresso Nacional, o governo calculava uma elevação para R$ 945,80.

Como a inflação foi menor do que a prevista inicialmente, o valor foi alterado para R$ 937.

Paneleiros serão esbofeteados com a volta da CPMF e alíquota de 0,5%


O deputado Paulo Pimenta (PT-RS) alerta: depois que quebrar o País, Michel Temer e Henrique Meirelles irão propor a volta da CPMF, em 2017, com alíquota de 0,5%.

"Os golpistas serão esbofeteados quando perceberam que terão que pagar o pato", diz ele.

Nesta quinta-feira, em editorial, a Folha de S. Paulo, que condenou o ajuste fiscal proposto pela presidente Dilma Rousseff e pelo então ministro Joaquim Levy, já defende novos impostos em 2017.

"Hipócritas", resume Pimenta.

Recessão de Temer demitiu 117 mil em novembro


Tradicionalmente marcado por contratações para as vendas de fim de ano, o mês de novembro de 2016, com Michel Temer e Henrique Meirelles no comando da economia, conseguiu ser o pior de todos os tempos, segundo dados divulgados na tarde desta quinta (29) pelo Ministério do Trabalho;

O Brasil registrou perda líquida de 116.747 vagas formais de emprego no mês passado; no acumulado de janeiro a novembro, o mercado de trabalho brasileiro já fechou 858.333 postos formais. Trata-se do 20º mês seguido em que o número de vagas formais diminuiu no mercado de trabalho do país.

As demissões foram o dobro das Expectativas de Mercado, o que sinaliza que a economia brasileira entrou em depressão depois do golpe.

terça-feira, 27 de dezembro de 2016

2016: o ano em que se tentou matar a esperança do povo brasileiro


"A situação social, política e econômica do Brasil mereceria uma reflexão severa sobre a tentativa perversa de matar a esperança do povo brasileiro, promovida por uma corja (esse é o nome) de políticos, em sua grande maioria corruptos ou acusados de tal, que, de forma desavergonhada, se pôs a serviço dos verdadeiros forjadores do golpe perpetrado contra a Presidenta Dilma Rousseff", diz o teólogo Leonardo Boff.

Segundo ele, trata-se "da velha oligarquia do dinheiro e do privilégio que jamais aceitou que alguém do andar de baixo chegasse a ser Presidente do Brasil e fizesse a inclusão social de milhões dos filhos e filhas da pobreza".

Previsão de desemprego em 2017 piora ainda mais


O cenário para a geração de empregos no Brasil, que já estava ruim, foi revisto para um patamar ainda pior; a taxa de desemprego atual, de 11,8%, deve chegar a superar 13% em 2017, segundo projeção do Santander.

Os economistas do banco previam uma taxa média de 11,6% para o ano que vem, mas revisaram o número para 12,7% depois da divulgação dos resultados fracos do PIB do terceiro trimestre.

O Bradesco também elevou sua expectativa de desemprego de 12,5% para 12,9%.

Segundo o banco, a criação líquida (a diferença entre as vagas criadas e as fechadas) de 150 mil postos formais no próximo ano não será suficiente para compensar o aumento do número de pessoas procurando emprego.

Previsão de desemprego em 2017 piora ainda mais


O setor público brasileiro registrou déficit primário de R$ 39,1 bilhões em novembro, pior resultado para o mês da série histórica iniciada pelo Banco Central em dezembro de 2001, ressaltando a contínua deterioração das contas públicas em meio à recessão econômica e comprovando o fracasso do projeto de Michel Temer e Henrique Meirelles; o dado, divulgado nesta terça (27) pelo BC, foi puxado pelo rombo de R$ 39,876 bilhões registrado pelo governo central (governo federal, Banco Central e INSS); enquanto isso, Estados e municípios ficaram no azul em R$ 421 milhões e as empresas estatais registraram superávit primário de R$ 314 milhões de reais; nos acumulado de janeiro a novembro, o déficit primário do setor público alcançou R$ 85 bilhões.

segunda-feira, 26 de dezembro de 2016

Baixo crescimento marcará economia em 2017, preveem especialistas


Um início de recuperação em meio a um crescimento tímido e a dificuldades no cenário internacional. Para os economistas, as perspectivas para a economia em 2017 indicam leve melhora em relação a 2016, mas apontam para um caminho cheio de percalços rumo à retomada da produção e do consumo.

O quadro político também retarda a recuperação da economia. Para eles, o país precisa superar as pendências políticas antes de voltar a crescer, mas essa é apenas uma parte da solução.

DCM: O maior dos pecados de Temer na TV foi ter citado Dom Paulo


"Onde estava Temer quando Dom Paulo arriscava a vida contra a ditadura?", questiona o jornalista Paulo Nogueira, do DCM, sobre o pronunciamento de Michel Temer na véspera do Natal.

"Temer fugiu do extenso velório de Dom Paulo por medo de ser vaiado. Por covardia. Por delírio: como alguém poderia pensar em vaias profanas num momento tão solene como o velório de Dom Paulo?", questionou.

"Em sua insuperável generosidade, Dom Paulo perdoaria Temer por citá-lo de forma tão vil e oportunista. Mas nós não somos Dom Paulo. Não perdoaremos. Não esqueceremos".

Eunício e Renan travam guerra no PMDB por comando do Senado


A cúpula do PMDB iniciou uma batalha interna pela reacomodação de espaços na bancada e no próprio Senado; o líder do PMDB no Senado, Eunício Oliveira (CE), reforçou a movimentação na bancada do partido para consolidar sua candidatura à sucessão de Renan Calheiros e já negocia postos na Mesa do Senado com outros partidos, como o PT e o PSDB.

Nos bastidores, Eunício e Renan têm divergido sobre a nova configuração da Casa: sem o poder de antes, Renan quer ser o novo líder ou presidente da Comissão de Constituição e Justiça do Senado (CCJ), enquanto Eunício prefere fazer Raimundo Lira (PMDB-PB) o novo líder da bancada.