terça-feira, 13 de dezembro de 2016

Ao defenderem Moro, os juízes são coniventes com as violações


Defesa do ex-presidente reage à manifestação da Associação dos Juízes Federais do Brasil (Ajufe), que criticou o que chamou de "ataques" dos advogados do petista durante audiência em Curitiba no caso do triplex no Guarujá.

Para a entidade, os advogados de Lula lideram uma "estratégia deliberada" para "retirar o juiz federal Sérgio Moro da condução do processo da Lava Jato".

Em nota, a defesa de Lula diz que a Ajufe "comete desvio de finalidade ao opinar sobre fatos processuais" em vez de zelar "pelo aperfeiçoamento do Estado Democrático de Direito e pela plena observância dos direitos humanos", como prevê seu estatuto.

"Defender o que o juiz Sergio Moro vem fazendo em relação a Lula e aos seus advogados desde março do corrente ano é ser conivente com violações às garantias fundamentais e ao Estado Democrático de Direito", afirmam os advogados.

As ruas vão tirar Michel Temer


"Só há dois caminhos para que o Brasil volte à normalidade democrática e retome a trajetória de crescimento: renúncia ou impeachment de Michel Temer", diz o deputado Silvio Costa (PTdoB-PE).

O deputado alerta para o fato de que ainda está faltando a delação premiada do ex-deputado e membro da cúpula peemedebista Eduardo Cunha, "que conhece como poucos o modus operandi da turma do PMDB".

"O Brasil não pode continuar sendo administrado, mais 24 meses, por essa confraria de delatados do PMDB, que trama pelos cantos dos palácios de Brasília a autoproteção jurídica. O País não aguentará".

Gilmar diz que vazamentos podem anular delações

E antes podia? Por que o ministro não se pronunciou nas delações vazadas anteriormente? 
 

Ministro do STF Gilmar Mendes disse que a Corte precisa discutir o vazamento dos acordos de delação premiada de investigados pela Lava Jato.

Segundo ele, não é possível descartar a possibilidade de anulação das delações em razão dos vazamentos.

"O vazamento seletivo, o vazamento antes de chegar à autoridade, no caso, o ministro Teori, que é o relator. Em suma, são muitos problemas, que eu acho que precisam ser realmente discutidos", disse.

O vazamento da delação da Odebrecht, que implica Michel Temer e dezenas de outros políticos, foi o estopim da declaração.

Contra a voz das ruas, senadores aprovam a PEC do fim do mundo"


Prioridade do governo de Michel Temer, proposta congela os gastos públicos pelos próximos 20 anos.  A PEC foi aprovada em segundo turno no Senado, nesta tarde, com 53 votos favoráveis e 16 contrários, apesar do apelo das ruas para que a pauta não passasse.

Manifestantes foram às ruas nesta terça-feira 13 contra a "PEC do fim do mundo" em ao menos sete estados.

Segundo pesquisa Datafolha, 60% dos brasileiros são contrários à proposta. 

Em seu discurso, o senador Lindbergh Farias (PT-RJ) lembrou que hoje completam-se 48 anos do AI-5 e diz que "esse é o AI-5 dos pobres". "Hoje é um dia vergonhoso para o Senado Federal", disse.

Caiado desembarca, pede renúncia de Temer e Diretas Já


Defensor de primeira hora do golpe parlamentar que afastou a presidente eleita Dilma Rousseff, o líder do DEM no Senado, Ronaldo Caiado (GO), agora defende a renúncia de Michel Temer e a realização de eleições gerais.

"Não vou fulanizar. Mas acho que Temer saberá balizar esse momento. Ele deve ter a sensibilidade que não teve a presidente Dilma", disse o democrata.

"Podemos chegar a um último fato para preservar a democracia, um gesto maior, para mostrar que ninguém governa sem apoio popular. Nesta hora, não podemos ter medo de uma antecipação do processo eleitoral, de maneira alguma", completou.

O fracasso do governo Temer inclui o próprio partido de Caiado, que comanda o MEC.

segunda-feira, 12 de dezembro de 2016

Gleisi destrói Aloísio Nunes, do PSDB: "Escutei suas mentiras, você é mentiroso, vou lhe desmentir agora"

Publicado em 17 de nov de 2016

17/11/2016 - Plenário do Senado: Senadora Gleisi desmente discurso do governo golpista sobre a PEC 55 e defende o referendo para que o povo tenha o direito de decidir o seu destino

Assista o vídeo em que a Senadora encara 

Lula lidera nova pesquisa Datafolha para a eleição de 2018

Confira os números e os cenários avaliados

Pragmatismo, 12/122016


O Datafolha divulgou nesta segunda-feira (12) a sua mais recente pesquisa para a eleição presidencial de 2018. A pesquisa foi originalmente publicada no jornal Folha de S. Paulo.

De acordo com o instituto, Lula lidera a disputa com dez pontos de vantagem sobre a segunda colocada, Marina Silva.

Em seguida aparecem nomes como Aécio Neves, Jair Bolsonaro e Ciro Gomes, seguidos por Michel Temer, Ronaldo Caiado e Luciana Genro.

Confira abaixo os números do cenário em que Aécio Neves é o candidato do PSDB:

— Lula (PT): 25%
— Marina Silva (Rede): 15%
— Aécio Neves (PSDB): 11%
— Jair Bolsonaro (PSC): 9%
— Ciro Gomes (PDT): 5%
— Michel Temer (PMDB): 4%
— Luciana Genro (Psol): 2%
— Ronaldo Caiado (DEM): 2%
— Eduardo Jorge (PV): 1%
Branco/nulo: 20%
Não sabe: 6%

Lula também lidera em outros três cenários de primeiro turno simulados pela pesquisa. Em um desses cenários a pesquisa acrescentou o governador Geraldo Alckmin (PSDB). Ele fica com 8%. Marina tem 17% e Lula tem 26%.

No cenário com o ministro das Relações Exteriores José Serra (PSDB), o tucano aparece com 9%. Marina com 16% e Lula com 25%.

SEGUNDO TURNO

O ex-presidente Lula vence todas as simulações de segundo turno contra os três candidatos do PSDB: Aécio Neves, Geraldo Alckmin e José Serra, mas perde quando enfrenta a ex-senadora Marina Silva.

Lula (38%) Aécio (34%)
Lula (38%) Alckmin (34%)
Lula (37%) Aécio (35%)

Marina Silva, portanto, é vitoriosa em todas as simulações de segundo turno.

Marina (43%) Lula (34%)
Marina (47%) Aécio (25%)
Marina (48%) Alckmin (25%)
Marina (47%) Serra (27%)

A pesquisa tem margem de erro de dois pontos percentuais para cima ou para baixo e índice
de confiança de 95%. O Datafolha ouviu 2.828 pessoas nos dias 7 e 8 de dezembro.

Porchat e o Sugestivo Tribunal Federal, STF

Advogado de Lula diz que ele - Moro - é o acusador principal!

Vídeo revelador: juiz berra!

Conversa Afiada, 12/12/2016


O juiz federal Sérgio Moro e os advogados do ex-presidente Lula discutiram em uma audiência de testemunhas que ocorreu nesta segunda-feira (12). No momento mais tenso da discussão, o juiz levantou a voz e chegou a gritar com o o advogado Juarez Cirino dos Santos, um dos defensores do ex-presidente.

A divergência ocorreu por conta de uma pergunta feita pelo pelo procurador Paulo Roberto Galvão de Carvalho para a testemunha Mariuza Aparecida da Silva Marques, engenheira civil da OAS que trabalhou no tríplex que o Ministério Público Federal diz ter sido dado a Lula como um presente da empreiteira.

Galvão de Carvalho perguntou para Mariuza se Marisa Letícia, esposa do ex-presidente, foi tratada como possível compradora ou alguém cujo o imóvel já havia sido destinado. A defesa alegou que a pergunta já havia sido feita e que não poderia se feita de novo. Moro se irritou e pediu para a defesa não fazer novas intervenções.

— Você não pode cassar a palavra da defesa — respondeu Cirino.

— Posso, porque o senhor está sendo inconveniente — disse Moro.

Cirino diz que o procurador estava tentando induzir a resposta da testemunha. Foi nessa hora que Moro levantou a voz:

— Doutor, está sendo inconveniente. Já foi indeferida sua questão. Já está registrada e o senhor respeite o juízo!

— Eu? Mas, escuta, eu não respeito Vossa Excelência enquanto Vossa Excelência não me respeita enquanto defensor do acusado. Vossa Excelência tem que me respeitar como defensor do acusado, aí então Vossa Excelência terá o respeito que é devido a Vossa Excelência. Mas se Vossa Excelência atua aqui como acusador principal, Vossa Excelência perde todo respeito.

— Sua questão já foi indeferida, o senhor não tem a palavra.

Veja o vídeo:



Traíra quer apurar vazamento

Pimenta no dos outros é champanhe

Conversa Afiada, 12/12/2016
Crédito: Helio Miranda Jr, no FB do C Af

Da Fel-lha:

Citado nas delações premiadas de executivos da Odebrecht, o presidente Michel Temer chamou nesta segunda-feira (12) de "ilegítima" a divulgação por meio de vazamento de investigações criminais e disse que a lentidão em procedimentos investigatórios perturba áreas de interesse do governo federal.

Em requerimento enviado ao procurador-geral da República, Rodrigo Janot, o peemedebista também pede a celeridade na conclusão de investigações em curso e solicita que as delações premiadas sejam "o quanto antes finalizadas" e divulgadas "por completo".

"A condução dessas e de outras políticas públicas a cargo da União vem sofrendo interferência pela ilegítima divulgação de supostas colaborações premiadas em investigações criminais conduzidas pelo Ministério Público Federal quando ainda não completado e homologado o procedimento de delação", escreveu.

(...)