domingo, 9 de outubro de 2016

MP cobra da Andrade propina de MG e SP



A Andrade Gutierrez, que já fechou seu acordo de colaboração na Lava Jato, foi chamada pelo Ministério Público a prestar informações sobre sua participação nas obras da Cidade Administrativa de Minas Gerais e no Rodoanel, em São Paulo; o motivo: OAS e Odebrecht, concorrentes da empreiteira, revelaram propinas a agentes públicos nesses dois empreendimentos, que foram tocados nas gestões tucanas de Aécio Neves, Antonio Anastasia, José Serra e Geraldo Alckmin.
 
Um dos donos da empreiteira, Sergio Andrade também foi convocado a se tornar delator.

O custo do impeachment: mais pobres até 2025



O processo de autodestruição do Brasil, iniciado em 2014, após a vitória de Dilma Rousseff nas eleições presidenciais, custará uma década de sacrifícios ao povo brasileiro; de acordo com a reportagem de capa do Globo, que contribuiu decisivamente para esse processo, pelo menos 1 milhão de famílias voltarão para as classes D e E nos próximos nove anos, recolocando o Brasil no mapa do pobreza.
 
A economia vem se deteriorando desde que o impeachment passou a ser a única agenda do País e, até agora, apesar das promessas Michel Temer e Henrique Meirelles, pouco se fez para estimular a volta do crescimento.

Para não esquecer

Petróleo na mão dos estrangeiros? Isso eu não vou permitir. Eu tomo o petróleo de volta. Não tem conversa” Ciro Gomes, provável candidato à Presidência da República em 2018 pelo PDT, caso seja eleito.

sábado, 8 de outubro de 2016

Eu voto em Lula para presidente

Ainda estamos em 2016 e já decidi como vou votar em 2018. Votarei em Lula e se os golpista o impedirem de ser candidato a presidente da República, minha segunda opção será Ciro Gomes.

Tereza Cruvinel: “O custo desse golpe foi altíssimo”



"Tivemos o desenrolar de um longo processo de desestabilização de um governo democraticamente eleito, depois um golpe sob a forma de impeachment e agora temos um governo neoliberal implantando uma agenda impopular que vai enfrentar uma grande resistência da sociedade brasileira. Um presidente impopular com uma agenda impopular", diz a colunista Tereza Cruvinel, em entrevista ao Fazendo Mídia.
 
"O custo foi altíssimo: a degradação da economia brasileira com 1,6 milhão de desempregados, a redução das exportações, a degradação de todos os indicadores".

Sem corrupção, todos ganham

Dan Stulbach ao 247: “A sociedade está doente”

 
Homem de TV, de teatro e de cinema, nessa entrevista exclusiva ao 247 Dan Stulbach se define politicamente: "Eu acho que sempre estive mais na esquerda". Sobre a Lava Jato, ele diz: "Claro, eu acho que prender uma pessoa no hospital na operação da mulher me parece um exagero". 
 
O ator acredita que o impeachment não melhorou o clima do país: "Eu acho que há uma enorme tristeza, um enorme bode no ar que mesmo com o impeachment não se dissipou. A solução não está nessa pessoa ou naquela. Naquele que entrou, naquele que saiu. Há uma coisa maior. Eu acho que há falta de diálogo como um todo, eu acho que a sociedade está doente". 
 
Para ele, o governo atual "é de centro-direita", "Temer é desprovido de carisma" e "tem perfil de mordomo de filme de terror".

Era uma vez um país chamado Brasil



"Não se enganem, a maior vítima desse ano fatídico de 2016 não é a Dilma, não é o PT, não será o Lula. A maior vítima é a Constituição, com os direitos e garantias que ela consagrou", diz o jornalista Ricardo Amaral.
 
"O que temos hoje é um Executivo sem voto que impõe um programa rejeitado pela população. Um Legislativo que não respeita a lei e depõe uma presidente eleita. E um Judiciário que não garante o Estado de Direito e ignora olimpicamente tudo o que está sendo feito ao seu redor", afirma.

Ciro diz que, se eleito, toma o petróleo de volta: "não tem conversa"

Possível candidato à presidência da República em 2018, o ex-ministro Ciro Gomes diz que, se for eleito, fará com que a Petrobras volte a ter participação obrigatória na exploração de petróleo nas camadas do pré-sal.
 
"Petróleo na mão dos estrangeiros? Isso eu não vou permitir. Eu tomo o petróleo de volta. Não tem conversa", diz Ciro.

Azevedo revela propina de 0,5% ao PMDB em Belo Monte


Em seu depoimento na ação movida pelo PSDB pela cassação da chapa Dilma-Temer, o executivo Otávio Azevedo, ex-presidente da Andrade Gutierrez, revelou que a acusação de uso de doações eleitorais como propina não atingiu apenas o PT, mas também o PMDB.
Segundo ele, ficou acertado que 0,5% de todos os projetos federais, em todas as áreas, tocados pela Andrade, ia para o PT e outro 0,5% para o PMDB.
Por esse motivo, o ministro Gilmar Mendes abriu uma ação que, em tese, poderia levar à cassação do registro do PT; em tese, o mesmo poderia acontecer com o PMDB.