sábado, 6 de agosto de 2016

Olimpíada: a muamba do Fernando Meirelles

Desigualdade de renda? Isso é coisa de petralha!

Fonte: Conversa Afiada, 06/08/2016


Crédito: Mídia Ninja

"Atenas foi clássica, Pequim teve uma demonstração de força, Londres foi inteligente, e a nossa vai ser cool", explicou o cineasta Fernando Meirelles, diretor-criativo do espetáculo. "É, sem dúvidas, o espetáculo mais cool em que já trabalhei".


Lá em Cascadura, “cool” é outra coisa…

O diretor-criativo empurrou no espetáculo maravilhoso o seu merchandising ideológico.

Daqueles “merchas” que, como publicitário, faz com a Gisele Bündchen.

Meirelles é um miliciano Bláblárineiro.

E deu ao espetáculo uma cor Verde perfeitamente dispensável.

Intrometida, imprópria e imensamente chata!

E piegas, com aquela brincadeirinha de creche em que todo atleta teve que plantar uma arvorezinha para salvar a Humanidade!

O Rio é a cidade mais verde do mundo!

Nenhum país respeita mais o meio-ambiente que o Brasil, líder em todas as conferencias de Clima!

Nenhum outro país tem um Código Florestal como o do Brasil!

Nenhum país reserva aos índios áreas mais amplas e nobres que o Brasil.

(Os americanos e John Wayne mataram todos os índios e vêm pra cá defender os índios de Belo Monte e Tapajós).

E aí aparecem esses Verdes “brazucas”, da Little Brazil, de Nova York.

Isso não passa de uma importação politica!

Importação dos Estados Unidos, que querem enfiar o Verdismo na matriz energética brasileira.

Dinamitar a capacidade brasileira de produzir energia barata, renovável e amiga do meio-ambiente.

Não foi por acaso, que, na narrativa da História do Brasil, o Meirelles, muito “cool”, ressaltou o papel do Norte e menosprezou o do Nordeste.

Por quê?

Porque é no Norte que os Verdes preferem operar.

Tentaram dinamitar a usina de Belo Monte e agora adiam a do rio Tapajós – leia aqui sobre o emprego do Paredón... em Cuba

O Nordeste, para paulixtax (revisor, não toque!) como o Meirelles, o Nordeste brasileiro (não o americano…) é a “terra incógnita” da cartografia medieval, onde habitam dragões.

O Verdismo é uma importaçao extravagante, porque, aqui, o Verdismo é uma ideologia de ricos que não têm a coragem de dizer que são conservadores.

E se pintam de “progressistas” com a tinta do verdismo.

O Verdismo do Itaúúú Personnalité – com dois “n”- e da Natura.

Os teóricos do Verdismo – e suas expressões artísticas, como o Meirelles – levam o “meio ambiente” para um ponto elevado no espaço político e geográfico em que não há miséria, violencia e, sobretudo, não há desigualdade social!

Desigualdade? Isso não existe!

Ricos vs pobre? Quimera petralha!

O Brasil tem uma das piores extrações de concentração de renda do mundo!

Bobagem! São uns vagabundos, vivem do Bolsa Miséria!

Basta respirar o ar puro, se banhar com produtos Natura e abrir conta no Personnalité!

O negócio é plantar arvore e deixar o pobre morrer de fome.

Se o Fernando Meirelles levantasse os olhos para fora do Maracanã, dava de cara com a Mangueira.

Mangueira, teu cenário é uma beleza!

E onde a pobreza persiste, igual ou pior do que no tempo do Jamelão.

(Ouviu falar em Jamelão, Meirelles ?)

Lamentável a muamba político-partidária que o Fernando Meirelles depositou de contrabando ideológico na festa da Olimpíada.

E com aquela pseudo-ciência multi-media que ele instalou no Museu do Amanhã, para provar que o mundo vai acabar – se a Bláblá não foi eleita!

Um dos motivos por que o mundo não vai acabar, Meirelles, é porque o Brasil produz energia barata e, assim, sustenta a melhor agricultura do mundo!

A “aula” Verde do Meirelles no fim do espetáculo, além de tudo, foi entediante.

Uma espécie de “realismo socialista” - de Direita!

Politicamente corretíssima !

Que caiu muito bem no colo de todos os patrocinadores – da cobertura da Globo e da NBC!

Esses Verdes sabem onde se plantam...

PHA

Vox: povão rechaça ponte de Temer para o futuro

 

Todas as medidas propostas pelo interino Michel Temer, que tem apenas 13% de aprovação, são reprovadas pela grande maioria da população brasileira; pesquisa Vox Populi divulgada nesta sexta-feira 5 mostra que 86% dos brasileiros são contra o aumento da jornada de trabalho e 82% consideram que elevar a idade para a aposentadoria "é uma medida ruim e vai prejudicar as pessoas".
 
Ainda de acordo com o levantamento, 51% dos entrevistados são contra o fim do monopólio no pré-sal.
 
Todas essas são medidas consideradas prioritárias na economia para o governo interino.

sexta-feira, 5 de agosto de 2016

Ensaios sobre a repressão



"A fala do ministro Eliseu Padilha, ao comentar o risco de vaias e protestos contra Temer nesta sexta-feira no Rio, na abertura das Olimpíadas, foi ambígua. Depois de anunciar a disposição para ouvir manifestações democráticas, ele subiu o tom avisando que quem protestar estará protestando contra o Brasil e deve arcar com as consequências, em resumo".
 
A avaliação é da colunista Tereza Cruvinel; segundo ela, "todo governo ilegítimo tende a cair, em algum momento, na tentação de usar a força para reprimir adversários".

Placar do Golpe: 31 contra! Já era!

E segundo o Requião, pode chegar a 40 contra!

Conversa Afiada, 03/08/2016


Do Blog do Esmael Morais:


Placar do golpe: 31 contra x 40 a favor

Pelas contas do Palácio Alvorada, 31 votos já estariam garantidos para arquivar o impeachment; 40 favoráveis ao afastamento definitivo de Dilma Rousseff; e 10 ainda estariam em cima do muro.

Na admissibilidade do processo de impeachment, em 12 de maio, o resultado foi 55 a favor, 22 contra e 1 abstenção. O quórum foi de 78 senadores (três não compareceram).

Para barrar o impeachment, Dilma precisaria apenas de mais cinco votos. Portanto, já ultrapassou 4.

Com a divulgação da ‘carta aos brasileiros’ no próximo dia 10 de agosto, a tendência é que o placar contra o golpe seja ampliado ainda mais.

Dilma deverá propor um governo de pacificação nacional e a antecipação da eleição presidencial por meio de plebiscito.

Fonte: DataEsmael (margem de erro menor que a Datafolha).

quinta-feira, 4 de agosto de 2016

Cristóvam é o que é! Traíra!

Ele não é uma Kátia!

Fonte: Conversa Afiada, 04/08/2016


A Comissão do Golpe aprovou o Golpe, sem crime da Dilma.

O pioneiro da trairagem,o Cristóvam do PPS (viiiixe!), votou contra a Dilma.

Não tem a coragem da Abreu, que é conservadora convicta - e de caráter!

PHA

Dilma aos petroleiros: estão de olho no modelo de partilha



Em encontro com os petroleiros no Palácio da Alvorada, a presidente Dilma Rousseff anunciou que um dos pontos de sua carta aos brasileiros será firmar a defesa da soberania do Brasil, como a questão do pré-sal, que vem sendo entregue às companhias internacionais pelo governo interino.
 
"Eu nunca vi uma empresa de petróleo não gostar de petróleo", ironizou."Está em questão, sim, a privatização, o modelo das reservas estratégicas e o modelo de partilha. O olho é no modelo de partilha", acrescentou Dilma.
 
Ela ressaltou também que "a Petrobras representa o Brasil" e voltou a fazer duras críticas ao governo Temer, em relação à retirada de benefícios.

Temer abre a Olimpíada

Primeiramente...
Conversa Afiada, 04/08/2016

No jogo (lamentável) Brasil X África do Sul.

Em tempo: não se entende o Neymar estar fora de forma. Para quem malha tanto em balada ele deveria estar óóótimo!

Em tempo 2: alguém viu o Cristóvam Buarque na torcida da África do Sul?















Janio e Anastasia: Golpe é uma farsa!

Impeachment manterá o Brasil em regressão descomunal!

Fonte: Conversa Afiada, 04/08/2016
Janio.jpg
De Janio de Freitas, na Fel-lha:

Afastamento de Dilma é hipocrisia como jamais houve no Brasil

Quem não aceita ver golpe partidário na construção do impeachment de Dilma Rousseff pode ainda admitir, para não se oferecer a qualificações intelectual ou politicamente pejorativas, que o afastamento da presidente se faz em um estado de hipocrisia como jamais houve por aqui.

O golpe de 64 dizia-se "em defesa da democracia", é verdade. Mas o cinismo da alegação não resistia à evidência dos tanques na rua, às perseguições e prisões nem aos crimes constitucionais (todos os militares do golpe haviam jurado fidelidade à Constituição que acabavam de trair: sem exceção, perjuros impunes). Todos os golpes tentados ou consumados antes, incluída a Proclamação da República, tiveram na formação aquele mesmo roteiro, com diferença de graus. A força das armas desmoralizava a hipocrisia das palavras.

Os militares, hoje, não são mais que uma lembrança do que foi a maior força política do país ao longo de todo o século 20. Ao passo em que a política afunda na degeneração progressiva, nos últimos 20 anos os militares evoluíram para a funcionalidade o mais civilizada possível no militarismo ocidental. A aliança de civis e militares no golpismo foi desfeita. A hipocrisia do lado civil não tem mais quem a encubra, ficou visível e indisfarçável.

Há apenas cinco dias, Michel Temer fez uma conceituação do impeachment de Dilma Rousseff. A iludida elegância das suas mesóclises e outras rosquinhas faltou desta vez (ah, que delícia seria ouvir Temer e Gilmar Mendes no mesoclítico jantar que tiveram), mas valeu a espontaneidade traidora. Disse ele que o impeachment de Dilma Rousseff é uma questão "política, não de avaliação jurídica deles", senadores. Assim tem sido, de fato. Desde antes de instaurados na Câmara os procedimentos a respeito: a própria decisão de iniciá-los, devida à figura única de Eduardo Cunha, foi política, ainda que por impulso pessoal.

Todo o processo do impeachment é, portanto, farsante. Como está subentendido no que diz o principal conspirador e maior beneficiado com o afastamento de Dilma. Porque só seria processo autêntico e legítimo o que se ocupasse de avaliação jurídica, a partir da Constituição, de fatos comprovados. Por isso mesmo refere-se a irregularidades, crimes, responsabilidade. E é conduzido pelo presidente, não de um partido ou de uma Casa do Congresso, mas do Supremo Tribunal Federal.

As 441 folhas do relatório do senador Antonio Anastasia não precisariam de mais de uma, com uma só palavra, para expor a sua conclusão política: culpada. O caráter político é que explica a inutilidade, para o senador aecista e seu calhamaço, das perícias técnicas e pareceres jurídicos (inclusive do Ministério Público) que desmentem as acusações usadas para o impeachment.

Do primeiro ato à conclusão de Anastasia, e até o final, o processo político de impeachment é uma grande encenação. Uma hipocrisia política de dimensões gigantescas, que mantém o Brasil em regressão descomunal, com perdas só recompostas, se o forem, em muito tempo –as econômicas, porque as humanas, jamais.

E ninguém pagará por isso. Muito ao contrário.

Janio de Freitas: nunca se viu tanta hipocrisia no Brasil como em 2016




"As 441 folhas do relatório do senador Antonio Anastasia não precisariam de mais de uma, com uma só palavra, para expor a sua conclusão política: culpada. O caráter político é que explica a inutilidade, para o senador aecista e seu calhamaço, das perícias técnicas e pareceres jurídicos (inclusive do Ministério Público) que desmentem as acusações usadas para o impeachment", diz o colunista Janio de Freitas, decano da imprensa brasileira.


A aprovação do relatório, prevista para ocorrer nesta quinta-feira, abrirá espaço para a votação em plenário e para que o Congresso escreva um dos capítulos mais vergonhosos da história do País, ao sepultar a democracia.

Bandeira de Mello ao 247: Judiciário virou peça da guerra política



Prestes a completar 80 anos, o professor Celso Bandeira de Mello, um dos principais juristas brasileiros, diz que "não tem mais ilusões" em relação ao Poder Judiciário; na sua avaliação, a Justiça virou um instrumento da guerra político-partidária e isso se expressa de forma clara no que enxerga como perseguição contra o ex-presidente Lula.
"Qualquer pessoa de bom senso sabe e todos os ministros do Supremo Tribunal Federal têm plena consciência de que os direitos e garantias do ex-presidente Lula estão sendo violentados", diz ele.
Bandeira de Mello avalia que o STF se curvou aos interesses de uma mídia monopolizada, que combate sistematicamente governos de tendência popular; para ele, Lula fez bem em recorrer à Comissão de Direitos Humanos da ONU, que deverá censurar o Brasil pela violação das garantias individuais do ex-presidente.