quinta-feira, 30 de junho de 2016

Dilma abre o jogo e diz que Lula será candidato a Presidência da República


Pela primeira vez, a presidente eleita Dilma Rousseff revela, em uma entrevista exclusiva à revista francesa L´Express, que o ex-presidente Lula não terá outra opção senão a de se candidatar à presidência da República.

"Esta é, certamente, a razão principal deste golpe de Estado: impedir Lula de disputar a eleição presidencial. Hoje, nas pesquisas – e apesar de todas as tentativas de destruir a sua imagem – Lula continua a ser a pessoa mais querida. Eu posso dizer a você que ele vai disputar a próxima eleição", afirmou.

Dilma abre o jogo e diz que Lula será candidato a Presidência da República


Pela primeira vez, a presidente eleita Dilma Rousseff revela, em uma entrevista exclusiva à revista francesa L´Express, que o ex-presidente Lula não terá outra opção senão a de se candidatar à presidência da República.

"Esta é, certamente, a razão principal deste golpe de Estado: impedir Lula de disputar a eleição presidencial. Hoje, nas pesquisas – e apesar de todas as tentativas de destruir a sua imagem – Lula continua a ser a pessoa mais querida. Eu posso dizer a você que ele vai disputar a próxima eleição", afirmou.

quarta-feira, 29 de junho de 2016

Escárnio: Nardes agora diz que pedaladas não importam mais


Quase nove meses após apontar que as 'pedaladas fiscais' "distorceram a realidade fiscal" e que a responsabilidade da presidente eleita Dilma Rousseff sobre elas seria "direta", o ministro Augusto Nardes, relator das contas de 2015 de Dilma no TCU, diz agora que as pedaladas "não são tão importantes".

"O mais importante é a abertura de crédito", disse Nardes nesta quarta-feira, 29, dois dias depois de perícia do Senado isentar a presidente de responsabilidade nos atrasos em repasses aos bancos públicos.

Dilma abre campanha para viajar e denunciar o golpe


Campanha virtual "Jornada pela Democracia - Todos por Dilma" foi iniciada nesta quarta-feira, 29, por duas amigas da presidente.

A meta é arrecadar R$ 500 mil para financiar viagens pelo Brasil para denunciar o golpe contra o seu mandato e contra a democracia pelo País.

A primeira doação foi de R$ 10; em seis horas, valor arrecadado já havia ultrapassado R$ 93 mil.

Depois de Gaspari, não há mais como defender o golpe


Jornalista Paulo Nogueira, do Diário do Centro do Mundo, afirmou que após o colunista Elio Gaspari, dos jornais O Globo e Folha de S. Paulo, admitir que o processo de impeachment é um golpe, "é porque não há mais como defender qualquer outra coisa"; para ele, "em termos de mídia, depois da confissão de Elio Gaspari, o próximo passo seria um editorial da Folha nos mesmos termos. Mas aí já seria esperar demais da família Frias"

Dilma pergunta: !Impedido de ir à Câmara pode ir ao Jaburu no domingo à noite?"


Com ironia, a presidente eleita Dilma Rousseff voltou a questionar nesta quarta-feira 29, em entrevista à rádio Panorâmica, da Paraíba, o encontro ocorrido no último domingo, na residência oficial da vice-presidência, entre o interino Michel Temer e o deputado afastado Eduardo Cunha.

"Fica visível que o vice-presidente é capturado pelo Cunha, que tem duas denúncias do STF, acusações de lavagem de dinheiro, contas no exterior...", destacou Dilma, lembrando que o Supremo "proibiu este senhor de ir à Câmara dos Deputados".

Ela revelou ainda uma "desilusão" com "alguns ex-ministros", que votaram a favor do impeachment, a quem chamou de traidores; e reafirmou que a perícia do Senado comprova que "não há crime" cometido por ela e que, portanto, o que acontece é um golpe.

Por que o Ministério Público rejeita a delação de Eduardo Cunha


Membros do Ministério Público, comandado por Rodrigo Janot, mandaram recado pelo colunista Lauro Jardim, do Globo: o de que são grandes as chances de uma delação premiada de Eduardo Cunha não ser aceita; um dos motivos é que o deputado afastado pode ser um troféu dos procuradores, e com a delação, ele poderia se livrar da prisão.

O outro é de que, a essa altura, Cunha teria capacidade reduzida de entregar peixes grandes. "De que adianta ele delatar 80 deputados do baixo claro?", teriam questionado.

O jornalista Fernando Brito, do Tijolaço, pergunta: "Estranha lógica a dos 'fiscais da lei': 'só' oitenta cidadãos que têm o direito de decidir, com seu voto, como serão as leis do país, os direitos do povo e o destino dos dinheiros públicos? Ou será que suas excelências se preocupam que Cunha, delatando, fale dos peixes grandes com os quais conversava como chefe do cardume?"

Boulos: onde está o “rombo” da Previdência?


Coordenador do Movimento dos Trabalhadores Sem Teto, Guilherme Boulos, diz que o governo intensifica a "mistificação" da opinião pública, de que o ataque às aposentadorias é uma preocupação com o futuro e que, sem ele, o país caminharia à bancarrota.

"Meirelles e sua turma têm um lado bem definido nesta disputa. Com os argumentos falaciosos do 'rombo' e das 'distorções', querem na verdade retirar direitos adquiridos, penalizando os setores mais vulneráveis", diz.

"Aliás, não os vemos questionar o pagamento de pensões vitalícias a familiares de militares nem o acúmulo de benefícios pelos ministros do Superior Tribunal Militar".

Contra Temer, movimentos fazem ‘trancaço’ no MEC


Ato que reúne profissionais da educação e integrantes de movimentos sociais denuncia o desmanche do Conselho Nacional de Educação, cujos titulares tinham mandato de quatro anos, pelo interino Michel Temer; desde as primeiras horas desta quarta-feira 29, grupo faz um 'trancaço' na sede do ministério.

Cerca de 80 pessoas estão dentro do prédio e outras 500 bloqueiam a entrada. O ministro interino, Mendonça Filho, e seus assessores foram impedidos de entrar no órgão. 

Objetivo é protestar em defesa da educação pública e alertar o povo sobre os ataques do governo interino contra a educação com políticas de arrocho e sucateamento.

Segundo a CUT, durante o ato trabalhadores foram detidos e agredidos por seguranças e um está desaparecido; o MEC não era ocupado desde 2002.

Equador deve rever relações com o Brasil se impeachment for confirmado


O governo do Equador pode rever as relações diplomáticas com o Brasil se o impeachment da presidente Dilma for efetivado pelo Senado.

"Revisaremos a situação se Rousseff for impugnada", disse o ministro das Relações Exteriores e assuntos de mobilidade humana do país, Guillaume Long.

"Dilma Rousseff não foi acusada de corrupção... muitas acusações contra ela têm a ver com infrações administrativas. Nãos sei de exemplos em que o impeachment seja relacionado com infrações administrativas. Isso é uma preocupação para o governo do Equador", denunciou.