sábado, 25 de junho de 2016

Defesa de Dilma usará confissão da líder do governo interino de Temer


Advogado da presidente afastada, José Eduardo Cardozo diz que declaração da senadora Rose de Freitas (PMDB-ES) é importante prova de defesa e evidencia "desvio de poder" na abertura do processo de impeachment.

"A senadora foi muito transparente. Até porque, de fato, sendo presidente da Comissão Mista do Orçamento, estudou profundamente a matéria. É a prova, portanto, que não há fundamento para o impeachment”, diz o ex-ministro.

Rose disse neste sábado (25) à Rádio Itatiaia que “não teve esse negócio de pedalada, nada disso. O que teve foi um país paralisado, sem direção e sem base nenhuma para administrar”.

Léo Pinheiro, da OAS Aécio cobrou propina de 3% na Cidade Administrativa




Presidente nacional do PSDB, o senador Aécio Neves (PSDB-MG), que atirou o País no abismo ao não aceitar o resultado eleitoral de 2014 e criar as condições para um golpe parlamentar contra a presidente Dilma Rousseff, será delatado por Léo Pinheiro, ex-presidente e sócio da OAS; de acordo com a delação, que está na manchete da Folha deste domingo, Aécio cobrou 3% de propina nas obras da Cidade Administrativa do governo Mineiro, que consumiram R$ 1,3 bilhão; Léo Pinheiro afirmou, ainda, como eram pagas as propinas, por meio de Oswaldo Borges da Costa, ex-presidente da Codemig e dono do avião utilizado pelo senador; segundo Aécio, as acusações são "falsas e absurdas".

Isolado, Cunha começa a jogar m... no ventilador


Chamado de "batalhador jurídico e político" pelo interino Michel Temer, o deputado afastado Eduardo Cunha (PMDB-RJ) começa a criar constrangimentos para a cúpula do PMDB; seu primeiro alvo é o senador Édison Lobão.

A defesa de Cunha pediu que o Supremo Tribunal Federal (STF) determine a quebra do sigilo telefônico do próprio deputado e de Lobão.

O jornalista Fernando Brito, do Tijolaço, lembra que o sigilo de Lobão está quebrado desde janeiro, embora mantido em sigilo. "Cunha quer forçar sua divulgação?", questiona.

Isolado, Cunha começa a jogar m... no ventilador


Chamado de "batalhador jurídico e político" pelo interino Michel Temer, o deputado afastado Eduardo Cunha (PMDB-RJ) começa a criar constrangimentos para a cúpula do PMDB; seu primeiro alvo é o senador Édison Lobão.

A defesa de Cunha pediu que o Supremo Tribunal Federal (STF) determine a quebra do sigilo telefônico do próprio deputado e de Lobão.

O jornalista Fernando Brito, do Tijolaço, lembra que o sigilo de Lobão está quebrado desde janeiro, embora mantido em sigilo. "Cunha quer forçar sua divulgação?", questiona.

Líder de Temer disse o que todos já sabiam: “Não teve esse negócio de pedalada”

Líder do governo interino de Michel Temer no Senado, Rose de Freitas (PMDB-ES) admitiu que não houve pedaladas fiscais e que o motivo do impeachment da presidente eleita Dilma Rousseff é outro.

"Porque o governo saiu? Na minha tese, não teve esse negócio de pedalada. Eu estudo isso, faço parte da Comissão de Orçamento. O que teve foi um país paralisado, sem direção e sem base nenhuma para administrar. A população não queria mais e o Congresso não dava a ela os votos necessários para tocar nenhuma matéria. E o país não podia ficar parado", afirmou em entrevista à rádio Itatiaia.

Empresário confirma propina a amigo de Temer, mas MP rejeita delação. Por quê?


Em uma proposta de delação premiada com a força-tarefa da Operação Lava Jato em Curitiba, o empresário José Antunes Sobrinho, um dos donos da construtora Engevix, afirma e dá detalhes de como o presidente interino Michel Temer recebeu uma propina de R$ 1 milhão para que a Engevix ficasse com o contrato para as obras da usina de Angra 3.

A revelação é da revista Época deste fim de semana; o contrato, no valor de R$ 162 milhões, fora vencido pela Argeplan, cujo sócio é o ex-coronel da Polícia Militar João Baptista Lima Filho, o "homem de total confiança de Michel Temer", que subcontratou a Engevix.

O pagamento teria sido executado por uma prestadora da Engevix a uma outra empresa do coronel Lima. Antunes Sobrinho diz também que chegou a se encontrar com Lima e com o próprio Temer no escritório do interino, no Itaim Bibi, na Zona Sul de São Paulo.

A proposta de delação foi recusada pelo Ministério Público. Janot não explica por que a proposta de delação foi rejeitada.

Delação da Odebrecht atinge todos os poderes


Delação premiada que o empresário Marcelo Odebrecht negocia com o Ministério Público Federal em Curitiba está causando receio não apenas nos delatados, mas dentro do próprio MPF.

Há dúvida entre os procuradores se as instituições brasileiras serão capazes de absorver o "gigantesco impacto" que causará o que já foi entregue pela empreiteira e o que ainda está sendo negociado.

As revelações do dirigente da Construtora Odebrecht não poupam nenhum Poder da República ou partido político. Este seria o motivo que pode tornar inviável sua homologação no Supremo Tribunal Federal.

Nesta semana, o procurador da força-tarefa da Lava Jato Carlos Fernando dos Santos Lima se apressou ao negar delação premiada envolvendo Marcelo Odebrecht: "Marcelo Odebrecht nunca disse uma palavra a nós".

sexta-feira, 24 de junho de 2016

PF vira instrumento de marketing político


Jornalista Fernando Brito questiona a necessidade de “fuzileiros” na porta da sede do PT, "posando para fotos junto do toldo com a marca do partido", às 6h da manhã desta quinta, na deflagração da Operação Custo Brasil.

"É assim que a Polícia Federal quer ser vista como uma instituição qualificada e eficiente, quando se porta como uma tropa de choque? Qualquer que seja a razão da operação na sede petista – como seria na de qualquer partido – não há nenhuma razão para transformá-la num cenário de guerra", afirma ele.

O que diz o STF sobre mais uma do Moro?

Quer dizer que ele pode invadir casa de Senador(a) quando quiser?

Conversa Afiada, 23/06/2016

A propósito da mais recente arbitrariedade do Juiz da Torre de Londres, em busca das provas que não tem contra o Lula, amigo navegante - ele quer olhar no olho do Supremo - ponderou:

Não se pode livrar o STF de responsabilidade. No mínimo, o STF tem que exigir do Tsar de Curitiba publicidade do material que teria dado motivo ao aparato. Apelar para "segredo de justiça" é piada, quando é de universal conhecimento que houve prisões e invasão, mas só se tem a palavra de agentes para justificá-las.

Ou será que o Moro governa o Brasil com um AI-5 na mao e ninguém sabia?

Ou o regime é mesmo de exceção, o do Agamben, e o Supremo prefere ser, como aquele vice, "decorativo"?

Globo: Machado vai ferrar o Temer

Tem até o GPS do itinerário...

Conversa Afiada, 24/06/2016


Machado tem até o roteiro ...

Saiu no Globo:

Testemunhas e registros de GPS de carro serão usados para reforçar delação

BRASÍLIA — O ex-presidente da Transpetro Sérgio Machado deverá indicar à Procuradoria- Geral da República (PGR) três tipos de provas de seu suposto encontro com o presidente interino, Michel Temer, na Base Aérea de Brasília, em 2012, segundo fontes com acesso às investigações. Conforme interlocutores de Machado, existem testemunhas do encontro; registros do aluguel de um carro na capital federal pela Transpetro; e marcadores de GPS referentes aos itinerários feitos.

Machado afirmou, em delação premiada, ter se reunido por 15 a 20 minutos com Temer na Base Aérea de Brasília num fim de tarde em setembro de 2012, ocasião em que teria ouvido um pedido de doação para a campanha de Gabriel Chalita a prefeito de São Paulo.

A Aeronáutica diz não ter mais os registros de entrada e saída na Base Aérea em 2012. Segundo a instituição, somente os dados dos últimos dois anos são guardados. Procurada, a Transpetro se limitou a informar que “as informações só podem ser disponibilizadas por meio de ofício judicial”.

Machado deve entregar provas do que delatou até o próximo dia 4, prazo dado pela PGR. A cláusula 4ª da colaboração premiada prevê que estão incluídos no acordo todos os crimes “declinados nos depoimentos a serem por ele prestados no prazo de 60 dias”. O acordo foi assinado em 4 de maio e, assim, o prazo terminara em 4 de julho.

Advogados ainda se encontrarão com Machado em Fortaleza, onde ele cumpre prisão domiciliar. Eles analisarão quais denúncias serão acrescentadas na delação. As tratativas, segundo a defesa, vão incluir as citações a Temer.

Depois do fim do sigilo dos 13 depoimentos de Machado, Temer classificou de leviana a acusação do ex-presidente da Transpetro. Ele disse não se lembrar dos supostos encontros na Base Aérea.

Conforme a delação, o então vice-presidente solicitou repasses a Chalita, depois de o senador Valdir Raupp (PMDB-RO) ter manifestado previamente a Machado a intenção de Temer. Após o suposto encontro na Base Aérea, o presidente da Transpetro diz ter conseguido R$ 1,5 milhão com empreiteira que tinha contratos com a estatal. O dinheiro foi repassado ao diretório nacional do PMDB. Machado afirmou que esse tipo de recurso é propina, e que os políticos que o procuravam sabiam da origem do dinheiro.