terça-feira, 7 de junho de 2016

Patricia Pillar: impeachment sem vergonha colocou mafiosos no poder


“Não tenho nenhum compromisso com o PT ou com qualquer outro partido. Tenho milhões de críticas aos governos Dilma e Lula mas não dá pra me convencer que ter maltratado nossa já tão sofrida Democracia com este Impeachment sem vergonha pra colocar este governo de mafiosos no poder tenha valido a pena”, postou a atriz.

Ela compartilhou ainda o link da matéria do New York Times, que dá medalha de ouro em corrupção para o governo Temer.

Aécio na mira de duas investigações

Uol, 07/06/2016

Alan Marques-14.abr.2016/Folhapress
Aécio é acusado de ter "maquiado" dados enviados à chamada CPI dos Correios


Também serão investigados o prefeito do Rio de Janeiro, Eduardo Paes (PMDB), e o ex-senador Clésio Andrade (PSDB-MG).

A suspeita é de que eles tenham agido para "maquiar" informações do Banco Rural enviadas à chamada CPI dos Correios para esconder a relação entre o banco e o esquema conhecido como "mensalão mineiro". Os três negam ilegalidades.

A BBC Brasil explica o caso:

1) Por que Aécio está sendo investigado?

A suspeita é de que Aécio tenha atuado para "maquiar" dados enviados à chamada CPI dos Correios e esconder a relação entre o Banco Rural e o esquema conhecido como "mensalão mineiro" ou "mensalão tucano".

A CPI dos Correios foi uma comissão de inquérito parlamentar mista instaurada em maio de 2005 para investigar denúncias de corrupção em estatais, em particular nos Correios. A CPI era presidida pelo então senador Delcídio do Amaral (ex-PT-MS). No âmbito de suas investigações, surgiram denúncias que acaram levando à investigação de outro escândalo, o do mensalão.

À época da CPI dos Correios, entre 2005 e 2006, Aécio era governador de Minas Gerais. Ao justificar a decisão de investigá-lo, o ministro do STF Gilmar Mendes diz que "suas condutas foram classificadas pelo Ministério Público como potencialmente configuradoras de crimes de gestão fraudulenta de instituição financeira e falsidade ideológica praticada por funcionário público, além de crimes contra a administração pública e lavagem de dinheiro".

2) O que foi o "mensalão mineiro"?

De acordo com o Ministério Público Federal, o mensalão mineiro foi um esquema de desvio de dinheiro de empresas públicas para financiar a campanha de reeleição do então governador de Minas, Eduardo Azeredo (PSDB), em 1998.

Esse esquema é visto pelo MPF como "origem e laboratório" do mensalão petista, que começou a ser investigado pela CPI dos Correios.

O esquema em Minas envolve alguns dos principais personagens do mensalão petista, como o publicitário Marcos Valério, e teria usado mecanismos semelhantes para desviar dinheiro e ocultar sua origem ilícita.

No mensalão tucano, porém, não há indícios de compra de apoio parlamentar - como ocorreu no caso do PT.

Folha Imagem
Eduardo Azeredo (PSDB), ex- governador de Minas

3) E o que isso tem a ver com Aécio?

A investigação se baseia na delação premiada do ex-senador Delcídio do Amaral (ex-PT-MS, hoje sem partido), que presidiu a CPI dos Correios.

Segundo ele, Aécio e outros líderes do PSDB se incomodaram com o pedido de quebra de sigilo fiscal do Banco Rural.

Delcídio afirma que Aécio enviou emissários para pedir que o prazo para a entrega de documentos do banco fosse prolongado, com a justificativa de que não haveria tempo hábil para prepará-los.

Segundo Delcídio, o objetivo dessa extensão era apagar informações comprometedoras da gestão tucana que ligariam o Rural ao mensalão mineiro. O ex-senador afirma que o próprio Aécio disse que os dados foram maquiados.

"A maquiagem consistiria em apagar dados bancários comprometedores que envolviam Aécio Neves, Clésio Andrade, a Assembleia Legislativa de Minas Gerais, Marcos Valério e companhia", disse Delcídio.

4) Mas qual a ligação entre o Banco Rural e o mensalão mineiro?

De acordo com a acusação, o Banco Rural teria sido usado para disfarçar pagamentos do esquema.

A Procuradoria diz que duas estatais e um banco público (Copasa, Comig e Bemge) repassaram - com autorização de Azeredo - R$ 3,5 milhões em patrocínios a três eventos esportivos promovidos por uma das agências publicitárias de Marcos Valério, personagem conhecido do mensalão petista.

Valério então teria feito empréstimos fraudulentos de R$ 11 milhões no Banco Rural com o objetivo de dissimular a fonte ilícita dos recursos e disfarçar o uso deste dinheiro na campanha do PSDB.

O Banco Rural também foi envolvido no mensalão petista.

5) Mas se isso aconteceu há tanto tempo, ainda é possível investigar?

Gilmar Mendes entendeu que, mesmo se tiver ocorrido, a prestação de informações falsas pelo Banco Rural não poderia mais ser levada a julgamento, porque ocorreu há mais de oito anos e o crime já estaria prescrito.

Mesmo assim, ele afirmou que é preciso investigar o crime, porque ele "se inseriria em uma série de práticas criminosas, ainda passíveis de persecução penal".

O ministro escreveu que a "representação se reporta a elementos indicando que o Estado de Minas Gerais e o Banco Rural teriam atuado juntos em um esquema que envolveu crimes contra o sistema financeiro, contra a administração pública e de lavagem de dinheiro, conhecido por 'mensalão mineiro'".

Bruno Lisita/Folhapress
Mendes afirmou que é preciso investigar o crime, porque ele "se inseriria em uma série de práticas criminosas, ainda passíveis de persecução penal"


6) E o que vai acontecer agora?

O STF vai solicitar ao Banco Central que sejam liberadas informações sobre os dados encaminhados pelo Banco Rural à CPI dos Correios.

O Supremo quer saber se o dado era "autêntico, consistente, íntegro" ou se enseja "crítica" ou "suspeição". Gilmar Mendes também pediu que as caixas da CPI sejam lacradas no Senado.

7) Quem mais está sendo investigado?

O prefeito do Rio, Eduardo Paes (PMDB), e o ex-senador Clésio Andrade (PSDB-MG).

À época, Paes era secretário-geral do PSDB e sub-relator da CPI. Segundo Delcídio, ele teria sido um dos emissários de Aécio e teria agido para postergar o pedido de quebra de sigilo do Rural.

Já Andrade era vice-governador de Minas.

A Procuradoria-Geral da República também pediu ao STF que o deputado Carlos Sampaio (PSDB-SP) fosse investigado, mas Mendes considerou que não havia elementos suficientes contra ele.

8) Essa é a única investigação contra Aécio?

Não. Há uma outra investigação em que o senador e presidente do PSDB é acusado de receber propina de Furnas.

Este inquérito também tem como base a delação de Delcídio, além de informações dadas pelos doleiro Alberto Youssef.

Segundo o doleiro, Aécio recebia valores, por meio de sua irmã, de uma empresa contratada por Furnas.

9) Isso significa que Aécio é investigado na operação Lava Jato?

Não. Apesar de as citações a Aécio terem sido feitas no âmbito da Lava Jato, o relator da operação, Teori Zavascki, entendeu que não há conexão entre esses fatos e a Petrobras.

Por isso, os pedidos de investigação foram redistribuídos e estão a cargo do ministro Gilmar Mendes.

10) O que Aécio diz sobre as suspeitas?

Aécio nega todas as acusações. Em nota, ele afirmou que tem absoluta convicção de que "os esclarecimentos a serem prestados demonstrarão de forma definitiva a improcedência e o absurdo de mais essa citação feita ao seu nome pelo ex-senador Delcídio".

Ele também disse que "jamais interferiu ou influenciou nos trabalhos de qualquer CPI" e que as investigações são a melhor forma de demonstrar isto. Ele também nega ter recebido propina de Furnas.

11) E os outros investigados?

O prefeito do Rio, também por meio de nota, afirmou que "em nenhum momento Aécio solicitou qualquer tipo de benefício nas investigações da CPI" e que está à disposição da Justiça para prestar esclarecimentos.

Já Clésio Andrade, por intermédio de seu advogado, disse que não tinha conhecimento dos autos, mas que tratava-se "de matéria requentada, cuja pertinência já foi afastada anteriormente".

Janot pede a prisão de Renan, Cunha, Sarney e Jucá, do PMDB

Lula Marques - 3.mai.2011/Folhapress 
Os peemedebistas Romero Jucá, José Sarney e Renan Calheiros em sessão no Senado em 2011

Folha, 07/06/2016

O procurador-geral da República, Rodrigo Janot, enviou ao STF (Supremo Tribunal Federal) pedido de prisão do presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), do senador Romero Jucá (PMDB-RR), ex-presidente da República José Sarney (PMDB-AP) e do deputado afastado da Câmara Eduardo Cunha (PMDB-RJ).

É a primeira vez que a PGR pede a prisão de um presidente do Congresso e de um ex-presidente da República.

O caso será analisado pelo ministro Teori Zavascki, relator da Lava Jato no Supremo. No caso de Renan, Sarney e Jucá, a base para os pedidos de prisão tem relação com as gravações feitas pelo ex-presidente da Transpetro Sérgio Machado envolvendo os peemedebistas. As conversas sugerem uma trama para atrapalhar as investigações do esquema de corrupção da Petrobras.

Os pedidos de prisão foram divulgados nesta terça-feira (7) pelo jornal "O Globo" e confirmados pela Folha. Em relação a Sarney, o pedido é de prisão domiciliar, com o uso de tornozeleira eletrônica, em razão de sua idade –86 anos.

Janot também pediu ao STF o afastamento de Renan da Presidência do Senado.

No diálogo gravado por Machado, Jucá chegou a falar em um pacto que seria para barrar a Lava Jato. Doze dias após a posse dele no Ministério do Planejamento, a Folha revelou a gravação, e Jucá deixou o cargo voltando ao Senado.

Outro diálogo revelou que Renan chamou o procurador-geral da República, Rodrigo Janot, de mau caráter e disse que trabalhou para evitar a recondução dele para o comando do Ministério Público, mas ficou isolado.

Em sua delação premiada, o ex-presidente da Transpetro afirmou que pagou ao menos R$ 70 milhões desviados de contratos da subsidiária da Petrobras para líderes do PMDB no Senado.

A maior parte da propina teria sido entregue para o presidente do Senado, sendo R$ 30 milhões. Renan é considerado o padrinho político de Machado e principal responsável por dar sustentação a ele no cargo, que ocupou por mais de dez anos.

O ex-presidente apontou ainda aos investigadores que Jucá e Sarney levaram do esquema R$ 20 milhões cada um. Não há detalhes sobre como Machado teria feito esses repasses, que foram desviados da empresa que é responsável pelo transporte de combustível no país.

A colaboração traria ainda indicações de recursos para os senadores Edison Lobão (PMDB-MA) e Jader Barbalho (PMDB-PA).

A delação de Machado já foi homologada pelo STF (Supremo Tribunal Federal) e a Procuradoria-Geral da República avalia os depoimentos para as investigações. Os depoimentos indicaram o caminho do dinheiro passado para os peemedebistas.

Entre as suspeitas está a de que os peemedebistas teriam recebido parte da propina em forma de doações eleitorais, para facilitar a vitória de um consórcio de empresas em uma licitação para renovar a frota da Transpetro.

Diante das colocações do ex-presidente da Transpetro, a expectativa é de que a Procuradoria ofereça as primeiras denúncias contra os integrantes da cúpula do PMDB no Senado. Segundo pessoas próximas às investigações, os depoimentos de Machado são um dos melhores entre as delações fechadas, porque revela detalhes e não apenas indicações ou referências do que teria ouvido sobre o esquema.

Machado fechou delação depois que as investigações contra ele e sua famíliaavançaram. Seus três filhos também colaboram com a Procuradoria. Machado teve seus sigilos bancário e fiscal quebrados pelo juiz Sergio Moro.



CUNHA

Já o pedido de prisão de Cunha foi revelado pela TV Globo nesta manhã.

Segundo a Folha apurou, a Procuradoria avalia que a determinação de suspender o peemedebista do mandato e da Presidência da Câmara não surtiram efeito, sendo que ele continuaria tentando atrapalhar as investigações contra ele na Justiça e no Conselho de Ética da Câmara, que discute sua cassação.

Há ainda relato de um integrante do conselho à Procuradoria de que estaria sendo ameaçado pelo grupo de Cunha.

Cunha foi suspenso do mandato no dia 5 de maio, por decisão unânime do Supremo. Ele já é réu na Lava Jato pelos crimes de corrupção e lavagem de dinheiro, além de ser alvo de uma denúncia por conta secreta na Suíça, além de outros quatro procedimentos que apuram o uso do mandato para beneficiar aliados e ainda suposto desvios na obra do Porto Maravilha. Um outro pedido de abertura de inquérito segue em sigilo.

Sem ligação com os desvios na Petrobras, o STF também abriu um inquérito para apurar se o peemedebista foi beneficiado por esquema de corrupção em Furnas. 

segunda-feira, 6 de junho de 2016

Juízes querem punir jornal

Existe a Justiça e a Justiça do Paraná...

Fonte: Conversa Afiada, 06/06/2016
Reprodução: Tijolaço

Juízes do Paraná querem punir jornal que publicou seus salários

O Brasil chegou ao inacreditável.

Os integrantes das corporações judiciais, assim como estão fazendo alguns delegados da PF, se articulam para fazer a censura aos meios de comunicação pelo meio mais perverso: inviabilizando sua sobrevivência econômica.

Agora são os juízes do Paraná que investem sobre o jornal Gazeta do Povo, que noticia hoje ser “alvo de dezenas de ações judiciais movidas por juízes do Paraná, após a publicação de reportagens a respeito do “sobreteto” do judiciário estadual, citando vários exemplos de desrespeito ao teto do funcionalismo público, limitado aos valores dos vencimentos dos ministros do Supremo Tribunal Federal”.

Segundo o jornal, os juízes estão protocolando ações em todo o Paraná, como “retaliação à publicação da lista dos juízes e seus respectivos salários, muito embora sejam dados públicos disponíveis no site da Transparência, em obediência à Lei de Acesso à Informação”.

Diz que, receberam minutas de ações dentro da associação de classe e “combinaram ingressar contra o jornal e os jornalistas em todo o Estado, no total de mais de trinta demandas de uma só vez, que parecem ter o objetivo de dificultar a defesa”.

Como no caso dos delegados da Polícia Federal que processam Marcelo Auler e, agora, Paulo Henrique Amorim (neste caso, segundo o jornalista, com ameaças de fazerem o mesmo, com centenas de ações espalhadas pelo país) não fazem acusação criminal, mas de dano moral. Neste caso, ao contrário do que acontece nas ações de calúnia e difamação, não existe o instituto da “exceção da verdade”, pelo qual o acusado falou apenas o que corresponde à realidade.

Há uma reclamação contra as ações dos juízes no Supremo, mas a ministra Rosa Weber recusou-a. Está em grau de recurso.

O monstro que Rui Barbosa descreveu como “a pior das ditaduras, a judicial” está em marcha batida.

Temer nega avião da FAB para Dilma viajar a Campinas


O governo interino de Michel Temer negou, pela primeira vez, um pedido de avião da FAB para uma viagem da presidente Dilma Rousseff; ela solicitou um avião para ir nesta terça-feira (7) a Campinas, para um evento no horário do almoço, com previsão de retorno a Brasília no mesmo dia, mas foi negado. À presidente foram oferecidas passagens áreas para voos comerciais.

Temer surpreende pela truculência

Segundo a jornalista e ex-ministra da Comunicação Social, o presidente interino está "com medo" da articulação liderada pela presidente afastada Dilma Rousseff. "Do contrário, não correria o risco de ser acusado de casuísmo ao articular a redução dos prazos de defesa da presidente afastada para acelerar a votação final do impeachment no Senado, ou de mesquinharia ao cortar o uso de aviões da FAB para a antecessora viajar pelo Brasil", diz ela.

Gilmar autoriza inquérito contra Aécio Neves


Depois de ter mandado arquivar busca de provas contra o senador tucano, o ministro do Supremo Tribunal Federal autorizou nesta segunda-feira a abertura de inquérito contra Aécio Neves (PSDB-MG), o prefeito do Rio, Eduardo Paes (PMDB), e Clésio Andrade no caso dos documentos do Banco Rural na CPI dos Correios.

O procurador-geral da República, Rodrigo Janot, havia dito que era "imperioso" investigar Aécio.

Dilma diz que teatro de Cerveró sobre Pasadena não a intimida


Em nota, a presidente Dilma Rousseff voltou a afirmar, nesta segunda-feira (6), "que jamais teve conhecimento sobre as atividades ilícitas praticadas por Nestor Cerveró na Petrobras e, portanto, jamais compactuou com tais condutas".

"Este teatro montado por esta pessoa que não tem credibilidade e é suspeito de crimes, não intimida a senhora Presidenta Dilma Rousseff. Ela tem a consciência tranquila e reitera que as provas que demonstram as calúnias de Nestor Cerveró são contundentes", diz nota da assessoria da presidente em resposta a trechos da delação premiada do ex-diretor da Petrobras, nos quais ele acusa Dilma de saber das irregularidades na compra da refinaria de Pasadena.

Lula: das panelas saiu o golpista do Temer


O ex-presidente Lula participou nesta segunda (6) do Ato em Defesa das Empresas Públicas, que ocorreu no Rio de Janeiro; em seu discurso, ele criticou o governo interino de Michel Temer: "Temer deu um golpe. O Senado apenas o colocou como presidente interino. Ele não tinha o poder de fazer o que ele fez contra Dilma, ao tentar proibir ela viajar o país".

Lula relacionou ainda os protestos de junho de 2013 com o impeachment: "Por que a Rede Globo suspendeu a grande de novelas dela para transmitir as passeatas de 2013? Na minha opinião, humilde, singela, aquele dia foi um teste para o que aconteceu agora com o golpe. Não tem outra explicação".

Para não perder no STF, Anastasia recua e mantém prazo de defesa de Dilma


Relator na comissão do impeachment no Senado, senador Antonio Anastasia (PSDB-MG) rejeitou a proposta que havia sido apresentada pela senadora Simone Tebet (PMDB-MS) para reduzir para 5 dias o prazo para as alegações finais no processo.

Simone já anunciou que não irá recorrer da rejeição.

O julgamento volta então ao prazo anterior: o relatório será votado no dia 2 de agosto e o julgamento final até o dia 16 de agosto em plenário, durante as Olimpíadas, que começam no dia 5 do mesmo mês.

Raimundo Lira (PMDB-PB), presidente da comissão, disse que "reflexão filosófica" o levou a manter os prazos da defesa e da acusação.

Michel Temer sofre derrota com a negativa ao aceleramento do impeachment.

A Favorita da PF que ataca os blogs

Ela processa o ansioso blogueiro e 600 delegados ameaçam também!

Fonte: Conversa Afiada, 06/06/2016
Seria a delegada Erika favorita também do coronel Passarinho?

Diz a Fel-lha:


“Preferida em recente consulta informal da Policia Federal para chefiar o órgão, delegada Érica Marena recebe elogios por atuação na Lava Jato, mas foi acusada por censura a jornalista”

A delegada favorita processou o jornalista Marcelo Auler e, mais do que isso, obteve inacreditável vitória na Justiça: uma Juíza (sic) de Direito (sic) impediu que Marcelo Auler voltasse a escrever sobre a Polícia Federal!

(Fernando Brito deu cobertura à violência cometida contra o excelente jornalista Marcelo Auler: aqui, aqui e aqui).

No dia da morte do Coronel Jarbas Passarinho, um dos heróis do AI-5, a delegada e a Juíza merecem todas as homenagens!

A delegada favorita resolveu “justiçar” também contra este ansioso blogueiro.

Na companhia dos colegas – da Lava Jato - Mauricio Grillo, Igor Romário, e Julio Cesar Ribeiro, ela entrou com processos judiciais contra este ansioso blogueiro.

Por que?

Ora, por que?

O que terá dito o ansioso blogueiro que ofenda, calunie, injurie esses ínclitos agentes do serviço publico – e pelo ansioso blogueiro regiamente remunerados?

Não tem a menor importância.

O importante é conseguir, mais além, que a Justiça (sic) proíba o Conversa Afiada de falar da PF e da sua atuação partidarizada e frequentemente ilegal na Lava Jato.

E, se puderem insistir, quebrar financeiramente e censurar o ansioso blogueiro.

Calar pelo bolso, na Justiça.

É o novo AI-5!

Às favas com os escrúpulos, disse o Coronel Passarinho ao assinar o AI-5!

A sede do Conversa Afiada recebeu um telefonema de suposto representante da associação dos delegados federais com a ameaça de que seiscentos (!), seiscentos delegados federais pretendem entrar na Justiça contra o ansioso blogueiro.

Às favas!

Seiscentos espalhados pelo país afora, como este pioneiro, o Ribeiro, que move ação em Macaé, Rio de Janeiro!

Breve, haverá ações do Oiapoque ao Chuí, de Natal a Sena Madureira.

E acham que vão conseguir quebrar e calar o ansioso blogueiro.

Ou a blogosfera.

Essa é Polícia Federal que tem a delega Erika como “favorita”.

(Favorita a quê? Quem disse que se preenche o cargo de chefe da PF com lista tríplice?)

Como se sabe, o coronel Passarinho morreu em opróbrio. 

Não crescia grama na porta dele.

É o que espera essa Polícia Federal que quer censurar pela Justiça.

Uma Polícia Federal que usa a pseudo-Democracia para agredir a Democracia!

O regime do coronel era mais eficaz.

Teria mandado o Marcelo Auler aos cuidados do Coronel Ustra!

Em tempo: os eleitores da delegada Marena querem destituir o delegado Daiello, aquele que, de confiança pessoal do Governo Temer, foi delegado do zé da Justiça? Pra que, minha gente?) 

PHA