terça-feira, 15 de março de 2016

Mello: quem disse que Moro é o único juiz (honesto)?

Quantos Mello há no Supremo?
Ilustração de Dona Mancha

Do Estadão, em comatoso estado:

O ministro do Supremo Tribunal Federal Marco Aurélio Mello disse na manhã desta terça-feira, 15, em entrevista à Rádio Estadão "não se tem apenas a observância da lei lá no juízo do Paraná. Ao contrário, o Supremo é o guarda maior da Constituição", afirmou Marco Aurélio, em referência aos autos da Operação Lava Jato que estão sob responsabilidade do juiz federal Sérgio Moro. 

(Ou seja, pode cair tudo no Supremo… - PHA)

"Não podemos presumir que a tentativa (da ida de Lula para a Esplanada dos Ministérios) seja de acobertamento, se é que o ex-presidente Lula - não podemos concluir a priori - praticou algum ato que pode ser alcançado pelo direito penal", disse Marco Aurélio.

Marco Aurélio foi questionado se a ida de Lula para o governo poderá reverter o desgaste da imagem de Dilma e do próprio PT. O ministro afirmou que "não se pode subestimar" o ex-presidente e sua capacidade de articulação política. "Teremos que aguardar para ver as consequências desse deslocamento, se ele vier a ocorrer, mas teremos uma mudança substancial quanto às diretrizes traçadas, isso teremos."

(Traduzindo, o Ministro Mello também acha que o Lula vai virar o jogo, provavelmente com a ajuda do Ministro Aragão, aquele que mandou o Gilmar calar a boca, em alemão - PHA)

Teori manda mulher e filha de Cunha para o Moro

Virá ao caso, Dr Moro ?

Esses óculos ficariam lindos no Japa!

No PiG Cheiroso:


O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Teori Zavaski, relator da Lava-Jato, aceitou pedido da Procuradoria Geral da República para que a jornalista Claudia Cruz, mulher do deputado Eduardo Cunha (PMDB-RJ), seja julgada pelo juiz Sérgio Moro, responsável pela Lava-Jato no Paraná.

No início do mês, o procurador-geral da República, Rodrigo Janot, apresentou a segunda denúncia contra o presidente da Câmara por suspeita de ligação com o esquema de corrupção da Petrobras. Ele teria recebido mais de R$ 5 milhões em propina de contratos da estatal na África, recursos que teriam abastecido contas secretas de Cunha e familiares no exterior, que pagaram despesas de luxo.

(...)

O "Japa da Federal" vai em cana


Saiu no G1:
Newton Ishii foi condenado na Operação Sucuri, mas recorreu. Caso de 2003 ainda corre nas esferas criminal e administrativa.

O Superior Tribunal de Justiça (STJ) negou um recurso de três réus da Operação Sucuri, deflagrada em 2003, contra 19 policiais federais, além de agentes da Receita Federal e da Polícia Rodoviária Federal. Um dos envolvidos no caso é o agente Newton Hidenori Ishii, que ficou conhecido como “Japonês da Federal”, ao aparecer constantemente escoltando presos da Operação Lava Jato.

À época, as investigações mostraram que os agentes facilitavam a entrada de contrabando no país, pela fronteira com o Paraguai, em Foz do Iguaçu, no oeste do Paraná.

Segundo o advogado Oswaldo Loureiro de Mello Júnior, que defende Ishii e outros 14 réus, os processos decorrentes da Operação Sucuri ainda estão correndo na Justiça e nenhum dos acusados cumpriu qualquer pena.

O caso, contudo, segue sob segredo de Justiça. Em 2009, o juiz federal Pedro Carvalho Aguirre Filho, que coordenava os processos em Foz do Iguaçu, emitiu uma nota esclarecendo apenas que os agentes federais condenados haviam recebido penas que variavam entre oito anos, um mês e 20 dias de reclusão, além de 160 dias-multa a quatro anos e oito meses de reclusão e 100 dias-multa.
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Bolsonaro e o Japa: precisa desenhar?

Mercadante divulgado trechos omitidos por VEJA

Intencionalmente para prejudicá-lo e atingir o governo. VEJA mais uma vez mostra sua parcialidade

Ministro da Educação divulga íntegra dos áudios gravados por José Eduardo Mazagão, assessor do senador Delcídio Amaral (PT-MS) e divulgados em delação premiada.

Neles, fica claro que Aloizio Mercadante não tentou impedir a delação: "Tem que construir uma saída para ele sair de lá. Uma saída viável. Se ele tá ameaçando a delação... mesmo que ele queira fazer. Eu não vou entrar nisso. A decisão é dele. É um direito dele, ele faz o que achar que deve", declarou Mercadante, em um trecho omitido por Veja.

"Só dá pra fazer coisa na legalidade, com transparência, com consistência, porque senão não vai prosperar", acrescentou o ministro, em outro trecho que não foi divulgado.

Dilma: "Iniciativa pessoal de Mercadante"

"A presidenta da República, Dilma Rousseff, repudia com veemência e indignação a tentativa de envolvimento do seu nome na iniciativa pessoal do ministro Aloizio Mercadante, no episódio relativo à divulgação, feita no dia de hoje (15), pela revista Veja", diz nota divulgada pelo Palácio do Planalto.

A delação premiada do senador Delcídio Amaral, homologada nesta terça pelo STF, traz um diálogo de Mercadante com José Eduardo Mazagão, assessor de Delcídio, em que o ministro supostamente oferece ajuda financeira para que o senador evite a delação.

Mais cedo, o ministro negou as acusações e declarou: "a presidente não tem nenhuma responsabilidade, é inteiramente minha".

Reuters confirma Lula como ministro de Dilma


Uma fonte do Palácio do Planalto informou à Reuters nesta terça-feira que o ex-presidente Lula aceitou ocupar um ministério no governo da presidente Dilma Rousseff e irá substituir Ricardo Berzoini na Secretaria de Governo, mas com mais poderes.

O ex-presidente reúne-se com Dilma para ter uma última conversa com a presidente sobre o cargo e acertar o formato do trabalho que fará no governo. Lula acabou de chegar a Brasília para o encontro.

Delcídio diz em delação que Aécio recebeu propina de Furnas

"Questionado ao depoente quem teria recebido valores de Furnas, o depoente disse que não sabe precisar, mas sabe que Dimas [Toledo, ex-presidente de Furnas] operacionalizava pagamentos e um dos beneficiários dos valores ilícitos sem dúvida foi Aécio Neves", diz trecho da delação premiada do senador Delcídio Amaral (PT-MS), que foi homologada nesta terça-feira 15 pelo ministro Teori Zavascki, do STF.

A outra citação ao tucano, que já foi mencionado cinco vezes em delações da Lava Jato, diz respeito a uma fundação no exterior, sediada em paraíso fiscal.

Delcídio irá devolver R$ 1,5 milhão e também faz acusações contra o ministro Aloizio Mercadante, que, segundo ele, teria oferecido vantagens para evitar sua delação.

Mercadante anuncia que fica no governo

Acusado pelo senador Delcídio Amaral (PT-MS) de lhe oferecer vantagens para evitar sua delação premiada, o ministro Aloizio Mercadante, da Educação, anunciou, nesta tarde, que permanece no governo.

Em entrevista coletiva, ele rebateu as acusações feitas por Delcídio, cujo assessor, Eduardo Marzagão, gravou conversas entre os dois: "foi um gesto de solidariedade meu, não do governo", disse Mercadante.

"O ministro também disse que irá tomar medidas contra o assessor de Delcídio, que, segundo o ministro, teria agido de má-fé.

Mercadante anunciou ainda que se colocou à disposição da procuradoria-geral da República para "toda e qualquer investigação".

O ministro disse que tem "preocupação zero" com a delação de Delcídio.

"Ele tentou me envolver na defesa jurídica dele e eu disse que só seria possível encontrar saídas dentro da legalidade".

Mercadante afirmou que a conversa publicada por Veja foi editada, tendo sido publicada com diversos trechos omitidos.

‘Delação de Delcídio é apanhado de notícias já veiculadas’

Em nota, o senador Humberto Costa (PT-PE), líder do governo no Senado, classificou a delação premiada do senador Delcídio do Amaral como um "apanhado de notícias já veiculadas", a partir da colaboração de Paulo Roberto Costa. Ele negou ter sido beneficiado em qualquer negócio com a White Martins, como alega Delcídio.

Delcídio disse que Cunha era menino de recados de André Esteves

O senador Delcídio do Amaral disse na delação premiada que o presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), atuava como “menino de recados” do ex-controlador do Banco BTG Pactual, André Esteves, preso em dezembro do ano passado junto com o senador.

De acordo com o parlamentar, Cunha atuava a favor do BTG em medidas provisórias que poderiam favorecer o banco.