terça-feira, 8 de março de 2016

Temer não teria capital político para uma virada


Chefe global de análise de risco país da Eurasia Group, Christopher Garman afirma que, a partir de 2017, o quadro de crise fiscal e política tende a melhorar, mesmo se Dilma Rousseff seguir no cargo, e diz que Michel Temer não viraria o jogo rapidamente.

“Ter um vice-presidente que assume a Presidência num cenário em que lideranças de seu partido estão sob investigação dificulta a capacidade de construir uma coalizão no Congresso”.

Grampo foi encontrado na casa de Lula após operação da PF. Quem colocou?


Segundo o jornalista Kiko Nogueira, uma das pessoas que estiveram no apartamento do ex-presidente Lula depois da operação da Polícia Federal na sexta-feira, dia 4, contou ao DCM que um grampo foi encontrado no sofá; “O dispositivo de escuta foi localizado após uma varredura no imóvel — algo realizado com frequência tanto na casa em São Bernardo do Campo quanto no Instituto Lula, no bairro do Ipiranga. Não se sabe a procedência do grampo, quando exatamente ele foi instalado e se é legal — ou seja, autorizado por um juiz”, diz.

Quem vai acalmar o país agora?


"Mexer com o maior líder popular que este país já teve, querer que ele simbolize o processo histórico de corrupção promovido pelas elites nos 500 anos que governaram o Brasil, não será aceito passivamente, seja pela militância de esquerda, pelos movimentos sociais, seja por grande parte da população mais pobre do país, que nos últimos 13 anos foi tratada com dignidade e consideração. A situação, se não tomar o caminho da legalidade, só tende a piorar. Quem vai se responsabilizar por ela?".

O questionamento é da senadora do PT Gleisi Hoffmann. Para ela, "o sequestro de Lula foi uma operação política, midiática e inconstitucional, que incendiou os ânimos da militância de parte a parte e colocou a sociedade em estado de ebulição política".

Se Dilma cair, Temer também cai, porque foram eleitos numa só chapa. Você quer Cunha na Presidência?



Governador do Rio, Luiz Fernando Pezão (PMDB), questiona um eventual impeachment da presidente Dilma Rousseff e alerta que a Presidência não vai ser entregue ao vice Michel Temer, que também será afastado: "Você acha que vai cassar um e não cassar o outro? Duvido que eles deixem ficar o Michel. Aí vai ficar quem? O Eduardo Cunha?", disse.

Como aliado de Dilma, ele diz que a presidente deveria ter feito "um pacto pelo país", incluindo líderes da oposição, logo após a reeleição; sobre a Lava Jato, afirma que a operação não pode parar o Brasil: “As obras têm de sair, a economia tem de andar e não pode ter essa paralisia. Não beneficia ninguém”.

Leal a Presidência da República, Exército desmente Noblat e Merval


"Quando empregamos tropas em eventos de pacificação ou de garantia da lei e da ordem, a determinação nos é dada por meio da Presidência da República. Se algum governador desejar a participação das tropas para qualquer coisa, tem que pedir à Presidência, esse é o fluxo", disse o general Otávio Rêgo Barros, do Centro de Comunicação Social do Exército.

No fim de semana, os colunistas Ricardo Noblat e Merval Pereira, do Globo, afirmaram que os militares já estavam de prontidão para ir às ruas e também dialogando com seus interlocutores no meio político para acelerar o impeachment.

Era só terrorismo midiático. No dia 13 de março, nas manifestações contrárias a presidente Dilma, a segurança  será dada pela polícia de cada estado.

segunda-feira, 7 de março de 2016

Moro, sabe o que é condução coercitiva?

E o que fará o Moro com um pobre cidadão comum?

O Conversa Afiada atende a sugestão de amigo navegante e exibe a aula magna do professor Marco Aurelio de Mello, que dá os argumentos irrespondíveis para os advogados de Lula entrarem no Conselho Nacional de Justiça para destituir o Justiceiro de Curitiba, o Dr Moro.

Acesse:

Polícia Federal destruiu o Instituto Lula!

Foi como a SS fazia com as lojas dos judeus na Alemanha!
Nem os torturadores do regime militar foram tão longe!


Segundo entidade, local não foi alterado desde sexta-feira (4).
Sede, na Zona Sul de SP, foi um dos alvos da Operação Lava Jato.

O Instituto Lula afirmou nesta segunda-feira (7) que sua sede teve caixas reviradas e uma porta arrombada na ação de policiais federais durante a 24ª fase da Operação Lava Jato, na sexta-feira. Localizado no Ipiranga, Zona Sul de São Paulo, o imóvel foi aberto para jornalistas nesta tarde. 

De acordo com o Instituto Lula, a porta arrombada foi da sala do departamento administrativo financeiro. Nas caixas reviradas, havia troféus, prêmios e presentes que Lula recebeu durante a presidência. Estes objetos não foram levados.

Os repórteres tiveram acesso à garagem do casarão anexo à sede, onde caixas do acervo referente ao período pós-presidência de Lula foram encontradas abertas e fora de ordem. No pavimento logo acima, foi possível encontrar escrivaninhas e mesas de escritório com papéis e livros revirados, capas de aparelho celular, cartões de visita espalhados, armários abertos e aparelhos de telefonia desconectados.

No andar mais acima, a sala administrativa estava com a porta arrombada, com restos de madeira pelo chão. Lá dentro, mesas, armários e papéis em desordem.

Embora outras salas, como a de comunicação e a do presidente do Instituto, Paulo Okamoto, nao tenham sido arrombadas, nesses ambientes também foram encontrados papéis, pastas e armários em desordem.

O diretor do Instituto Lula, Celso Marcondes, disse que os agentes da PF chegaram às 6h e ficaram até por volta de 15 horas circulando entre as duas casas que compõem o Instituto.

"Foi uma operação que nos deixou absolutamente indignados", disse. "Cerca de 60 homens da PF cercaram o quarteirão e entraram nas duas casas do instituto. Reviraram tudo. Levaram os HDs dos computadores, mexeram em todos os arquivos. 
Foi uma ação desncessária porque o Instituto já tinha entregue para a Receita Federal em dezembro todos os dados de receitas, despesas e doações."

Marcondes disse que os agentes foram recebidos pelo caseiro que dorme no Instituto Lula. Em seguida, chegaram três fuincionários e uma advogada para acompanhar a busca e apreensão. "Durante esse tempo ficaram circulando entre as duas casas e revirando tudo o que poderia revirar. A porta arrombada é um absurdo. A chave estava com uma das moças que estava acompanhando, bastava ter pedido, mas ninguém pediu a chave."
(...)
Na foto, a tropa do Moro age na Kristallnacht

Fonte: Conversa Afiada, 07/03/2016

Pergunta que não quer calar

Se Moro fez o que fez com um ex-presidente da República, o que ele fará com um cidadão comum?

Efeito Supremo: Justiça manda prender Luiz Estevão


A Justiça Federal de São Paulo determinou nesta segunda (7) a imediata expedição de um mandado de prisão contra o empresário e ex-senador Luiz Estevão.

Em 2006, o Tribunal Regional Federal da 3ª Região (TRF3) o condenou a 31 anos de prisão por fraudes na construção do prédio do Tribunal Regional do Trabalho da 2ª Região (TRT2), em São Paulo; a prisão de Estevão é possível graças à decisão do Supremo Tribunal Federal (STF), que mudou seu entendimento sobre o momento da execução da pena.

Antes, isso deveria ser feito apenas depois do trânsito em julgado, agora, a prisão pode ocorrer após condenação em um tribunal de segunda instância.

Além de Estevão, o juiz mandou prender o empresário Fábio Monteiro de Barros Filho. Ele e Estevão foram considerados culpados pelos crimes de peculato, estelionato, corrupção ativa, uso de documento falso e quadrilha.

TRF derruba decisão liminar e reconduz ministro da Justiça ao cargo

E os golpistas perderam mais uma

O ministro da Justiça, Wellington César Lima e Silva, foi reconduzido ao seu cargo nesta segunda-feira (7) por decisão liminar do presidente do TRF-1 (Tribunal Regional Federal da 1ª Região), desembargador federal Cândido Ribeiro.

O desembargador acolheu os argumentos da AGU (Advocacia-Geral da União) e derrubou, na tarde desta segunda, a decisão liminar tomada na sexta (4) pela juíza federal Solange Vasconcelos, da primeira instância do Distrito Federal.

     Alan Marques/Folhapress
Dilma Rousseff empossa o novo ministro 
da Justiça, Wellington Silva
A juíza havia cancelado a nomeação de Silva, ocorrida na semana passada, sob o entendimento de que, por ser promotor de carreira, ele teria que pedir demissão do cargo antes de assumir o ministério.

Já o presidente do TRF 1, Cândido Ribeiro, argumenta que "a questão é controvertida" e, por envolver debate sobre a Constituição, será submetida a julgamento do STF (Supremo Tribunal Federal) na quarta (9). Por isso, suspendeu a decisão da juíza até que o Supremo forme um entendimento.

Para ele, a decisão da juíza envolve interferência em ato de governo com impacto nas condições de governabilidade da presidente Dilma Rousseff.

"Além do mais, a liminar questionada, como afirma a requerente, 'deixa sem comando, do dia para a noite, um ministério que tem como responsabilidade direta a Segurança Pública, as garantias constitucionais, a administração penitenciária, entre outros assuntos de extrema relevância'", escreveu o desembargador em sua decisão, transcrevendo parte do pedido da AGU.

Wellington Lima substitui o ex-ministro José Eduardo Cardozo, que deixou o cargo após pressões do PT contra as investigações da Operação Lava Jato, que têm acusado de corrupção integrantes do partido.