sexta-feira, 4 de março de 2016

Moro é um golpista

Em São Paulo roubam até as crianças
Saiu no site do PT na Câmara:


Manifestando-se diretamente ao magistrado que comanda a Operação Lava-Jato, o deputado Zé Geraldo (PT-PA) fez um duro discurso na tribuna da Câmara, nesta quinta-feira (3), para criticar a ofensiva conservadora que tenta interromper o mandato da presidenta Dilma Rousseff, eleita com mais de 54 milhões de votos em 2014.

“Você, juiz Sérgio Moro, é um golpista também. Você faz parte da turma que quer o golpe, que quer o impeachment, que quer acabar com o PT, que quer ver este País voltar ao que era antes”, afirmou o parlamentar paraense.

A exemplo da semana anterior, quando desafiou o juiz a “colocar a mão na cumbuca”, Zé Geraldo voltou a cobrar de Moro a investigação imparcial de todos os partidos e políticos envolvidos na Lava-Jato, bem como a apuração de denúncias vinculadas ao escândalo da Petrobras, como a lavagem de dinheiro dos operadores do esquema, que chegam até a Rede Globo. “Esse colocar a mão na cumbuca quer dizer o seguinte: que ele investigue denúncias que estão na sua mesa, de empresas que formam uma grande lavanderia neste País, um episódio dez vezes maior do que a Lava-Jato”, explicou o deputado.

“Mas o juiz Sérgio Moro só se interessa em investigar exatamente aquilo que vai atingir o Partido dos Trabalhadores, que vai atingir o presidente Lula e a sua família, até os seus netos, e a presidenta Dilma”, criticou Zé Geraldo.

“Essas investigações, com certeza, não serão feitas, porque é um grupo de empresas fantasmas, instalado em mais de 40 países, que envolve, inclusive, o tríplex da família Marinho lá em Paraty, que está em nome de uma agropecuária, que faz parte do laranjal, que faz parte dessa lavanderia comandada pela Mossack Fonseca”, argumentou Zé Geraldo.

O parlamentar considera que Sérgio Moro é “uma peça nessa engrenagem” organizada para obter o impeachment da presidenta Dilma “ou fazer com que o projeto de governo do Partido dos Trabalhadores não dê certo e tenha um fim neste ano, no próximo ano ou em 2018”.

O petista questionou ainda a coragem de Moro para investigar o esquema de lavagem de dinheiro envolvendo a empresa panamenha Mossack Fonseca. “Por que, na semana que vem ou daqui a um mês, você não começa aqui, não coloca na sua pauta? Está na sua mão. Está na sua mesa. Você sabe disso, mas você não tem coragem”, atacou.

PSDB – Zé Geraldo também direcionou suas críticas aos tucanos, cujos escândalos de corrupção são blindados pela mídia e, via de regra, são tratados sem qualquer prioridade pelo Judiciário e pelo Ministério Público.

“O PSDB governa São Paulo há 20 anos. Mas nunca houve uma CPI. Estão roubando até a merenda das crianças. Nisso foram envolvidos deputado estadual, deputado federal, 10%, 20%. A laranja, a banana, as frutas, a alimentação que deveria chegar às escolas, em São Paulo, no QG do PSDB, não chega. Mas eles ficam aqui se revezando nesta tribuna para falar sobre corrupção e dizer que temos de tirar Dilma da Presidência, que temos de mudar. No entanto, em São Paulo, as pobres crianças têm a merenda escolar desviada pelo governo do PSDB de São Paulo, que é o estado mais rico da federação brasileira”, denunciou o deputado paraense.

Fonte: Conversa Afiada, 04/03/2016

Moro prende Lula por causa do pedalinho

Procurador prende Lula para protegê-lo

Na coletiva em Curitiba, o Procurador Santos Vertical Lima excedeu-se.

Carlos Fernando dos Santos Lima,o procurador 
Vertical (Foto: Gisele Pimenta/Frame)

Disse que há indícios gravíssimos contra Lula que apareceram na imprensa antes que a Lava Jato soubesse.

E deu exemplo devastador: o pedalinho !

O Procurador também deu interessante declaração: prendeu Lula para protegê-lo.

Fez num outro endereço e bem cedo para evitar tumulto.

Ele é muito bonzinho.

Também comovente foi saber que empreiteiras que financiam o iFHC são santas.

Mas quando contratam o Lula são pecadores.

Em tempo: Vertical suspeita que Lula roubou patrimônio do Palácio!

Em tempo 2: Procurador informa que houve pedido de prisão, mas Moro não topou. Ou seja, Lula deve muito ao Moro.

Paulo Henrique Amorim, em Conversa Afiada, 04/03/2016

Constatação

Quando a merenda de uns se torna a renda de outros

Constatação

Constatação

É hora de defender nas ruas a democracia


ameaçada

Ministro do Trabalho diz que "Isso não é Justiça, é uma violência"


Por meio de nota, o ministro do Trabalho e Previdência Social, Miguel Rossetto, faz a primeira posição do governo sobre a operação da Polícia Federal deflagrada nesta sexta-feira 4; o ministro declarou-se "perplexo e indignado" com a condução coercitiva do ex-presidente Lula; "O presidente Lula já prestou depoimento e sempre se colocou à disposição das autoridades. Isso não é justiça, isso é uma violência. Rossetto disse ainda que a ação é um claro ataque ao que Lula representa, como uma liderança política e social", afirmou

Instituto Lula diz em nota que a Operação Lava Jato desrespeitou o Supremo e atacou o povo brasileiro

Foi uma violência contra o povo brasileiro!

"A violência praticada hoje contra o ex-presidente Lula e sua família, contra o Instituto Lula, a ex-deputada Clara Ant e outros cidadãos ligados ao ex-presidente é uma agressão ao estado de direito que atinge toda sociedade brasileira. A ação da chamada Força Tarefa da Lava Jato é arbitrária, ilegal, e injustificável, além de constituir grave afronta ao Supremo Tribunal Federal", diz o Instituto Lula em nota divulgada nesta manhã.

O texto diz que "nada justifica um mandato de condução coercitiva contra um ex-presidente que colabora com a Justiça", nem a quebra de seus sigilos e a "invasão do Instituto Lula".

"O único resultado da violência desencadeada hoje pela Força Tarefa é submeter o ex-presidente a um constrangimento público", aponta comunicado: "É uma violência contra a cidadania e contra o povo brasileiro".

A democracia está ameaçada, é hora de ir pra ruas defendê-la!


Operação Caça Lula, também conhecida como Operação Lava Jato

Não é hora de atear fogo às vestes.

Os dados estão rolando. Não estamos vivendo um novo 31 de março de 1964.

Não ainda.

A Operação Aletheia – que deveria se chamar Operação Globo – não define nada. Seu mérito maior, se é possível usar essa expressão, é revelar as intenções da Lava Jato e Sergio Moro, sob as bênçãos dos Marinhos e, por extensão, da plutocracia.

O objetivo jamais foi erradicar a corrupção, mas derrubar o governo e acabar com Lula. (No triunfo supremo do cinismo, Aletheia é uma palavra grega que significa busca da verdade.)

A sequência dos acontecimentos é clara quanto a isso: o vazamento pela PF da alegada delação de Delcídio, o Jornal Nacional de ontem com conteúdo assassino e, na manhã desta sexta, um enxame de policiais fortemente armados para capturar Lula.

Tudo isso às vésperas de uma manifestação pró-impeachment.

A grande questão, agora, é como os defensores da democracia – não estamos falando apenas de petistas – reagirão.

A verdade estará nas ruas.

Caso os antigolpistas reajam como vigor – atenção: não confundir com violência – o golpe será abortado. Caso corra sangue de brasileiros, o que seria uma tragédia, todos sabemos de quem é a culpa: dos mentores da ação desta manhã.

Não é hora de lamentar a apatia suicida com que o governo tratou a Lava Jato. Como o ministro da Justiça recém-saído pôde cruzar os braços diante das barbaridades cometidas por Moro e pela PF? Como, em nenhum momento, o PT expôs a face real da Lava Jato? Como os governos Lula e Dilma continuaram a dar verbas bilionárias de publicidade para uma empresa com um histórico notável de golpes contra governos populares?

Isso tudo, as bobagens cometidas no meio do caminho, deve ser analisado depois.

Agora é hora de defender nas ruas não Lula, não o PT, não Dilma – mas a democracia.

Fonte: DCM, 04/03/2016

Moro opera sem Congresso

Sexta-feira não tem ninguém em Brasília


Além de agir antes que Dilma desinfetasse a cúpula da PF para prender Lula, Moro calibrou a operação com um precisa noção de timing: o Golpe foi na sexta-feira, quando o Congresso foi para casa.

Só haverá reação, portanto, no PiG.

Sexta-feira dá tempo de pegar a Veja, Época e QuantoÉ.

Paulo Henrique Amorim

Líder do PT diz que operação da PF é ilegal e política


Em coletiva de imprensa nesta manhã, o deputado federal Afonso Florence (BA), líder do PT na Câmara, afirmou que a operação deflagrada pela Polícia Federal nesta sexta-feira 4 contra o ex-presidente Lula "é ilegal e política, destinada a prejudicar e enfraquecer a imagem do ex-presidente Lula e do Partido dos Trabalhadores".

O parlamentar disse ainda que "não há provas de que Lula seja de fato dono" do sítio em Atibaia, interior de São Paulo, e do apartamento no Guarujá; deputado também destacou que "a operação de hoje não tem nada a ver com a presidente Dilma Rousseff".