quarta-feira, 2 de março de 2016

Verdade

Eu odeio a hipocrisia porque ela é a mentira da mentira!

A juíza que aprovou a capa da VEJA com Lula de presidiário

A juíza Luciana Bassi de Melo em foto do Facebook: voto a favor da Veja

Num país onde a mais alta corte de justiça rasga a Constituição Federal ao instituir a “presunção de culpa” permitindo a prisão de investigados antes de um julgamento transitado em julgado, não é de se admirar que os demais juízes sintam-se à vontade para julgar exclusivamente a partir de suas preferências políticas.

Chega a ser um paradoxo que o ministro da justiça recém destituído do cargo, José Eduardo Cardozo, jamais tenha entendido o nível do aparelhamento político e ideológico com que delegados, promotores e juízes infestaram o sistema judicial brasileiro.

Se entendeu, em todo o tempo que esteve à frente da pasta nada fez a respeito. E ninguém pode negar, a sua apatia contribuiu de maneira surpreendente , de uma forma ou de outra, para a criação de uma “polícia política” e um judiciário de partido constituído e declarado.

Gilmar Mendes, um ministro do STF, comporta-se diuturnamente, livre e impunemente, como um dos mais notórios advogados de defesa do PSDB, seja nas suas declarações à mídia condescendente, seja nos seus votos no plenário do Supremo.

Sérgio Moro, que não toma uma decisão se não for contra alguém ligado ao Partido dos Trabalhadores, simplesmente esqueceu o significado da toga e decidiu transformar-se numa espécie de cruzado em defesa do que julga pessoalmente ser a sua missão divina.

Já o procurador Dalton Dellagnol abandonou de vez a noção de ridículo e, numa convulsão de autopromoção e sentimento de superioridade, afirmou categoricamente que a Lava Jato poderia mudar o mundo. O embrião de uma nova seita messiânica já está formado.

Esses são apenas alguns dos incontáveis exemplos do tipo de magistrados ao qual a sociedade brasileira está refém. Os casos de abuso de poder, prepotência, desobediência aos próprios ritos jurídicos e julgamentos parciais se espalham pelo Brasil afora.

Numa decisão desconcertante de tão absurda, a juíza Luciana Bassi de Melo da 5.a Vara Cível do Fórum de Pinheiros (SP), isentou de responsabilidade a revista Veja pela capa ignóbil em que o ex-presidente Lula foi posto em trajes de presidiário.
Para a juíza, tudo bem dar essa capa

Segundo o “entendimento” da excelentíssima juíza, a Veja não teria cometido qualquer crime por não ter se referido exclusivamente a Lula, mas uma forma de crítica a todos os políticos do país. Jesus Cristo.

Ainda para a excelentíssima juíza, “pode-se não concordar com as críticas fortes e os termos depreciativos que são utilizados na capa e na reportagem”. Mas isso não vem ao caso.

Pelo visto, colocar um homem como presidiário e utilizar-se de termos depreciativos com o nítido intuito de atacar a sua moral, para a excelentíssima, fazem parte do bom jornalismo e não ultrapassam “os limites impostos pelo ordenamento jurídico”.

Não é preciso falar sobre a orientação política da magistrada. Basta saber que o seu marido, Marcello Melo, não cansa de postar na sua página do Facebook uma série de críticas contra a corrupção. Do PT é claro.

Sabemos o porquê de a juíza ter isentado a Veja. Só não sabemos se, por acaso, o DCM ilustrasse esse artigo com a excelentíssima juíza em trajes de presidiária, ela também entenderia como uma crítica a todos os péssimos juízes que povoam o nosso judiciário.

Fonte: DCM, 02/03/2016

Falando com José Wilker




Acompanhe a entrevista José Wilker, acessando o link:

Falando com José Wilker

Lula lança site para mostrar a sociedade as ações que move contra as calúnias e ofensa que sofre


Defesa do ex-presidente Lula está lançando um site, que se chama A Bem da Verdade, que terá todas as ações, cíveis e criminais, movidas por ele contra jornalistas ou personalidades por ofensas.

Segundo a colunista Mônica Bergamo, a página traz também todas as respostas jurídicas do petista às várias investigações que estão sendo feitas contra ele e reunirá ainda as notas à imprensa já divulgadas por ele.

De outubro de 2015 até agora, por exemplo, foram 33 textos contestando reportagens publicadas por veículos de comunicação.

Nesta terça-feira, o Instituto Lula divulgou uma troca de e-mails com o Globo ironizando mais um “capítulo da história do jornalismo investigativo brasileiro, digno de um filme que mereceria o Oscar ("Os pedalinhos")”.

Ele afirma que os pedalinhos que estão no sítio de Atibaia, novo alvo contra Lula, foram adquiridos por Dona Marisa, que também adquiriu uma canoa de alumínio.

Fernando Morais explica porque cancelou qualquer contato com a Globo


247 - Em sua página no Facebook, o escritor Fernando Morais explica porque cortou qualquer contato com a Globo. Leia abaixo:

‘Minha indignação com a sordidez do noticiário do Jornal Nacional, agora à noite, fez subir a pressão. É o primeiro troco dos Marinho no Lula depois do cacete sem dó que o ex-presidente deu na Globo, sábado à noite, na festa do PT no Rio de Janeiro.

O que uma pessoa como eu, que não tem nenhuma arma na mão, nem real nem metafórica, pode fazer para protestar contra essa gente sem vergonha, além desses choramingos aqui no Facebook? Quase nada.

Faço o que posso. A partir de hoje, estendo aos Marinho o solitário protesto que venho mantendo com a revista Veja: não dou mais declarações para veículos das organizações Globo. Ninguém vai perceber isso, eu sei, mas dormirei mais tranquilo.
Isso significa que o depoimento que eu tinha agendado com a Globonews para a semana que vem, para um especial que estão preparando sobre Fidel castro, está desmarcado. Sei de gente honesta, competente e isenta que trabalha lá. Mas pros Marinho não falo mais. Sobre nada.’

Fonte: Brasil 247, 02/03/2016

Agropecuária da mansão de Paraty usou endereço do genro de João Roberto Marinho. O que a Globo tem a dizer?

Reportagem de Luiz Carlos Azenha aponta que o endereço de correspondência da Agropecuária Veine no Rio, que controla a Paraty House, a mansão de concreto construída de forma irregular na praia pública de Santa Rita, no litoral do Rio de Janeiro, é onde funciona a empresa do genro de João Roberto Marinho, o empresário Alexandre Chiappetta de Azevedo; recentemente, o vice-presidente do Grupo Globo informou que a casa e as empresas ligadas a ela “não pertencem, direta ou indiretamente, ao notificante ou a qualquer um dos demais integrantes da família Marinho”

Decano do PSDB diz que Alckmin 'caminha para o autoritarismo'


Fundador do PSDB e coordenador do programa da campanha de Aécio Neves em 2014, o ex-deputado Arnaldo Madeira acusa o governador Geraldo Alckmin de usar a máquina do governo para favorecer a candidatura de João Doria nas prévias tucanas.

Arnaldo Madeira disse que: "o governador que joga pesado para favorecer esse candidato [Doria] é o mesmo que está escondendo dados do governo. Ele esconde dados da Sabesp, do Metrô, não diz os dados de segurança de forma adequada. Alckmin está claramente em um caminhar para um certo tipo de autoritarismo que contraria a história do PSDB".

Baixaria na prévia do PSDB de São Paulo beneficia Fernando Haddad


Colunista Bernardo Mello Franco comenta o ‘pastelão’ da prévia tucana pela Prefeitura de SP: “além do bundalelê, a eleição produziu acusações de uso da máquina e compra de votos. Mais do que isso, expôs o abismo que separa Geraldo Alckmin do grupo de José Serra e Fernando Henrique Cardoso”, segundo ele, ‘a disputa, que reflete as ambições presidenciais, ameaça produzir uma divisão irreconciliável no PSDB e Fernando Haddad pode ganhar um impulso inesperado à sua campanha pela reeleição’.

Advogado de Palocci nega delação da Andrade

E classifica a delação é uma mentira deslavada

José Roberto Batochio, advogado do ex-ministro Antonio Palocci, negou ter pedido para a Andrade Gutierrez pagar dívida de campanha de Dilma Rousseff com a empresa Pepper: “Isso é um absurdo. Palocci nunca tratou de assuntos econômicos e financeiros da campanha de 2010, atividade atribuída a outra pessoa, (Filippi, o tesoureiro). Ele não conhece a Pepper, nunca teve qualquer tipo de contato e classifica essa delação como mentira deslavada”.

Os delatores da Andrade Gutierrez afirmaram ter pago despesas com fornecedores de Dilma em 2010 através de contrato fictício de prestação de serviço com a agência de comunicação.

Nada é impossível quando se tem Deus no coração