quarta-feira, 2 de março de 2016

Fernando Morais explica porque cancelou qualquer contato com a Globo


247 - Em sua página no Facebook, o escritor Fernando Morais explica porque cortou qualquer contato com a Globo. Leia abaixo:

‘Minha indignação com a sordidez do noticiário do Jornal Nacional, agora à noite, fez subir a pressão. É o primeiro troco dos Marinho no Lula depois do cacete sem dó que o ex-presidente deu na Globo, sábado à noite, na festa do PT no Rio de Janeiro.

O que uma pessoa como eu, que não tem nenhuma arma na mão, nem real nem metafórica, pode fazer para protestar contra essa gente sem vergonha, além desses choramingos aqui no Facebook? Quase nada.

Faço o que posso. A partir de hoje, estendo aos Marinho o solitário protesto que venho mantendo com a revista Veja: não dou mais declarações para veículos das organizações Globo. Ninguém vai perceber isso, eu sei, mas dormirei mais tranquilo.
Isso significa que o depoimento que eu tinha agendado com a Globonews para a semana que vem, para um especial que estão preparando sobre Fidel castro, está desmarcado. Sei de gente honesta, competente e isenta que trabalha lá. Mas pros Marinho não falo mais. Sobre nada.’

Fonte: Brasil 247, 02/03/2016

Agropecuária da mansão de Paraty usou endereço do genro de João Roberto Marinho. O que a Globo tem a dizer?

Reportagem de Luiz Carlos Azenha aponta que o endereço de correspondência da Agropecuária Veine no Rio, que controla a Paraty House, a mansão de concreto construída de forma irregular na praia pública de Santa Rita, no litoral do Rio de Janeiro, é onde funciona a empresa do genro de João Roberto Marinho, o empresário Alexandre Chiappetta de Azevedo; recentemente, o vice-presidente do Grupo Globo informou que a casa e as empresas ligadas a ela “não pertencem, direta ou indiretamente, ao notificante ou a qualquer um dos demais integrantes da família Marinho”

Decano do PSDB diz que Alckmin 'caminha para o autoritarismo'


Fundador do PSDB e coordenador do programa da campanha de Aécio Neves em 2014, o ex-deputado Arnaldo Madeira acusa o governador Geraldo Alckmin de usar a máquina do governo para favorecer a candidatura de João Doria nas prévias tucanas.

Arnaldo Madeira disse que: "o governador que joga pesado para favorecer esse candidato [Doria] é o mesmo que está escondendo dados do governo. Ele esconde dados da Sabesp, do Metrô, não diz os dados de segurança de forma adequada. Alckmin está claramente em um caminhar para um certo tipo de autoritarismo que contraria a história do PSDB".

Baixaria na prévia do PSDB de São Paulo beneficia Fernando Haddad


Colunista Bernardo Mello Franco comenta o ‘pastelão’ da prévia tucana pela Prefeitura de SP: “além do bundalelê, a eleição produziu acusações de uso da máquina e compra de votos. Mais do que isso, expôs o abismo que separa Geraldo Alckmin do grupo de José Serra e Fernando Henrique Cardoso”, segundo ele, ‘a disputa, que reflete as ambições presidenciais, ameaça produzir uma divisão irreconciliável no PSDB e Fernando Haddad pode ganhar um impulso inesperado à sua campanha pela reeleição’.

Advogado de Palocci nega delação da Andrade

E classifica a delação é uma mentira deslavada

José Roberto Batochio, advogado do ex-ministro Antonio Palocci, negou ter pedido para a Andrade Gutierrez pagar dívida de campanha de Dilma Rousseff com a empresa Pepper: “Isso é um absurdo. Palocci nunca tratou de assuntos econômicos e financeiros da campanha de 2010, atividade atribuída a outra pessoa, (Filippi, o tesoureiro). Ele não conhece a Pepper, nunca teve qualquer tipo de contato e classifica essa delação como mentira deslavada”.

Os delatores da Andrade Gutierrez afirmaram ter pago despesas com fornecedores de Dilma em 2010 através de contrato fictício de prestação de serviço com a agência de comunicação.

Nada é impossível quando se tem Deus no coração

Cunha sofre derrota por 1 voto no Conselho de Ética e a casa começa a cair


Grupo aprovou na madrugada de hoje (2), por 11 votos a 10, a admissibiliade do parecer do relator, deputado Marcos Rogério (PDT-RO), que pede a continuidade do processo de cassação do presidente da Casa, Eduardo Cunha (PMDB-RJ); representação foi feita pelo PSOL e pela Rede.

Cunha agora terá prazo de dez dias úteis para apresentar sua defesa e poderá arrolar um máximo de oito testemunhas de defesa; foi preciso o voto de minerva do presidente do colegiado, José Carlos Araújo (PSD-BA), para desempatar a votação. Ele disse que seguiria o parecer do relator.

Nesta terça, o peemedebista sofreu outra derrota: o STF negou pedido para que fosse adiado o julgamento em que a Corte vai discutir se aceita ou não denúncia contra ele por crimes relacionados à Operação Lava Jato e vai levar o caso ao plenário hoje.

Promotor cometeu um deslize imperdoável contra Lula


Chamado a depor pelo promotor Cassio Conserino, e alvo de "medidas legais cabíveis" em caso de não comparecimento, segundo informava a intimação recebida, o ex-presidente Lula "decidiu neste momento, diante do abuso flagrante de autoridade, que não compareceria. A condução coercitiva aplica-se apenas às vítimas e às testemunhas, não aos investigados, mas Conserino jogou no 'se colar, colou'", descreve Tereza Cruvinel, colunista do 247.

O resultado: o MP divulgou uma nota, na noite desta segunda, que foi lida pelo Jornal Nacional, informando que “houve erro” de Conserino.

"Se Lula não tivesse decidido reagir e resistir, teria se subordinado aos abusos de Conserino, que foi literalmente 'pego com a mão na cumbuca'", e, ainda, se não reagisse Lula seria submetido a algumas fotos, quem sabe algemas, que fariam a alegria da mídia, completa a jornalista.

Só é preciso coragem e competência...











terça-feira, 1 de março de 2016

Ao não depor, Lula mostra que é hora de reagir


"Ao se recusar a prestar depoimento ao procurador Cassio Conserino, que foi autorizado a investigar o triplex do Guarujá numa decisão contraditória do Conselho Nacional do Ministério Público, Lula tomou uma decisão exemplar de resistência contra abusos cometidos pela Lava Jato. É um gesto excepcional numa situação de exceção escancarada", comenta Paulo Moreira Leite, colunista do 247.

Para o jornalista, a atitude coloca, ainda, "o debate sobre a Lava Jato no plano adequado" e "envia uma mensagem clara ao país": "Há muito tempo se pode demonstrar que a operação deixou de ser uma investigação necessária contra denúncias de corrupção na Petrobras. Tornou-se uma ação de caráter político e seletivo, destinada a perseguir e lideranças ligadas ao Partido dos Trabalhadores e aos governos Lula-Dilma e seus aliados".