quinta-feira, 25 de fevereiro de 2016

Cid ataca Lula e diz que Dilma fechou roubalheira

Atacar o Lula nesse momento é igualar-se aos abutres golpistas

Braço direito do irmão Ciro Gomes, que disputará a eleição presidencial de 2018 pelo PDT, o ex-governador cearense Cid Gomes dispara contra o ex-presidente Lula, mas isenta a presidente Dilma Rousseff dos escândalos na Petrobras.

Segundo ele, Lula teria sido "conivente" com os desvios, enquanto Dilma "fechou as portas" da corrupção.

Ciro, que apareceu com 6% das intenções de voto da pesquisa CNT/MDA, pretende se qualificar como o candidato das forças de esquerda em 2018, mas não pode ignorar que seu irmão fala por ele e que atacar Lula nesse momento em que o grande líder e seu partido sofrem um massacre midiático, é nivelar aos abutres golpistas e de interesses inconfessáveis. 

Advogados vão à OAB contra violação de prerrogativas

É preciso fazer alguma coisa, pois a Constituição está sendo rasgada e jogada na lata do lixo

Um grupo de cerca de 25 advogados esteve nesta quinta-feira 25 com o presidente nacional da Ordem dos Advogados do Brasil, Claudio Lamachia, a fim de pedir para que a instituição fique atenta à constante violação de prerrogativas profissionais.

Recentemente, uma carta aberta divulgada por criminalistas repudiava "o regime de supressão episódica de direitos e garantias verificado na operação Lava Jato".

Estiveram no encontro, entre outros advogados, os deputados Wadih Damous (PT-RJ) e Paulo Teixeira (PT-SP).

Fundador do PSDB diz que perseguição a Lula é 'inaceitável'


O economista e cientista político Bresser Pereira, fundador do PSDB e ex-ministro dos governos de José Sarney e Fernando Henrique Cardoso, afirma que o que está sendo feito em relação ao ex-presidente Lula, "através da Lava Jato e da mídia", é "inaceitável".

"Se quer transformar Lula num corrupto, quando na verdade ele é um grande líder ao qual o Brasil deve muito", ressaltou.

Senadora Gleisi diz que Dilma não traiu o eleitor no caso do Pré-Sal

Em meio a uma saraiva de críticas de parlamentares governistas contra a aprovação do projeto do senador José Serra (PSDB), que abre o pré-sal para empresas estrangeiras, e o governo Dilma, a senadora Gleisi Hoffmann (PT-PR) sai em defesa da presidente.

"Não temos de criticar Dilma, apontar o dedo, chamá-la de traidora. Não, não é. É presidenta num contexto político duro, de disputa intensa, frágil politicamente, que governa com uma composição de forças políticas que tem grandes contradições entre si", afirma.

Nas redes sociais, o senador Lindbergh Farias (PT-RJ) disse que Dilma traiu os senadores petistas com "a mudança de orientação do governo".

Para Gleisi, porém, "se posicionar contra o governo é tudo o que a direita quer".

A senadora também lembra que "essa luta não está perdida, ainda tem a votação na Câmara e temos condições de nos organizarmos e nos mobilizarmos".

Aprovação da partilha do Pré-Sal acentuam a distância entre o PT e Dilma


Enquanto lideranças petistas se dizem traídas pela posição do governo federal na votação do pré-sal, a presidente Dilma Rousseff se irrita com o PT, pela falta de apoio ao ajuste fiscal, e decide não ir à festa de 36 anos do partido.

"Não fazemos questão da presença dela", disse Washington Quaquá, presidente da sigla no Rio de Janeiro.

Em comunicado, o presidente nacional da legenda, Rui Falcão, chamou de "retrocesso" as mudanças no pré-sal e ressaltou que os deputados continuarão lutando contra a proposta aprovada nesta quarta após um acordo entre o governo e o Congresso.

Haverá um rompimento entre a presidente da República e seu partido? É o questionamento que acontece neste momento.

Agora é moda, Moro pode mandar prender quem ele quiser

João Santana certamente ouviu rumores de que estaria sendo investigado e indagou a "Justiça" se isso estava acontecendo, o juiz respondeu em tom de ironia que se ele tivesse alguma informação poderia se antecipar e prestar depoimento. Santana respondeu que estaria a disposição quando fosse necessário.

A Polícia Federal e os procuradores da Operação Lava Jato suspeitam que os US$ 3 milhões pagos pela Odebrecht a João Santana possam ter relação com as campanhas petistas e com os desvios da Petrobras. Por isso João foi preso. Mas e se essa suspeita não se confirmar? Supondo que o crime não seja configurado, provado quem vai indenizar O João, o Estado ou o Moro?

Preso porquê? Porque ele é suspeito de ter cometido um crime. Não sabem qual o crime, não tipificaram seu crime, mas quando Moro suspeita, o crime já aconteceu! Por isso, o suspeito tem que ser preso! Não precisa de prova material do crime! 

Não existe nenhum brasileiro preso por manter contas no exterior. Os recursos que eles receberam eram lícitos por trabalhos que eles prestaram em campanhas políticas. E Santana diz que foram pagamentos oriundos de três dos seis países estrangeiros que ele trabalhou.

Você acha correto ser preso só porque alguém suspeita que você cometeu um crime?

Moro colocou na cabeça que Lula cometeu crimes e por isso, fica fustigando o Lula! Moro só não colocou o Lula na cadeia porque o Lula não sou eu e não é você. Se o Lula estivesse no nosso nível estaria mofando na cadeia há muito tempo.

Muito recentemente a Corte Suprema do País decidiu que a prisão só pode ocorrer após sentença que o recorrido perdeu em segunda instância. E aqui, a de se frisar que essa decisão do STF está sendo contestada pela OAB que defende o direito de sentenciado continuar em liberdade e recorra a Corte Máxima. Mas, como o Moro pode mandar prender alguém sem que o acusado sequer tenha o direito de defesa?

quarta-feira, 24 de fevereiro de 2016

Acredite: CNMP confirmou que Lula é perseguido

Essa gente tem que ser responsabilizada pela destruição do nosso País

"Numa decisão espantosa pela clareza, na mesma tarde em que reconhece o direito de todo cidadão a ser investigado por um 'procurador natural', o Conselho Nacional do Ministério Público define que essa regra só vale para casos novos - medida que prejudica os direitos de Lula, autor da ação julgada, alvo de uma investigação de Cassio Conserino, procurador que até anunciou pela Veja a intenção de denunciar o ex-presidente pelo triplex do Guarujá", comenta o jornalista Paulo Moreira Leite.

Em resumo, "a decisão do Conselho confirmou a condição de Lula como perseguido político. Negou-lhe aquilo que reconhece ser um direito de todos. Não vale para Lula, sabemos agora".

'Conta não foi declarada, mas dinheiro é lícito'


O advogado Fábio Tofic, que faz a defesa de João Santana e Mônica Moura, afirmou que a cliente conseguiu demonstrar cada movimentação da conta no exterior no depoimento prestado à Polícia Federal nesta quarta (24).

"Eles receberam recursos lícitos pelo trabalho honesto que fizeram ao longo de anos. Não são lavadores de dinheiro, não são corruptos, nunca tiveram contrato com o poder público. Os recursos são lícitos, não envolvem campanha brasileira", disse.

Segundo ele, "está claro que ela e João Santana estão presos por um crime de manutenção de conta não declarada no exterior".

O depoimento de João Santana foi remarcado para as 9h30 desta quinta (25).

Acarajé leva governo a comprar briga com Moro


Depois de pouco mais de dois anos de Operação Lava Jato, o governo federal chegou à conclusão de que o objetivo do juiz Sergio Moro, que conduz a força-tarefa curitibana, é contribuir para a derrubada da presidente Dilma Rousseff e impedir a eventual volta do ex-presidente Lula ao poder.

A gota d'água foi a etapa batizada como Acarajé, que levou à prisão o marqueteiro João Santana; nesta quarta-feira, o ministro Ricardo Berzoini afirmou que a Lava Jato "está comandada por uma visão midiática e uma tentativa de criar um clima de constrangimento no país".

A partir de agora, Moro não será mais tratado como um juiz isento pelo governo federal, mas como o braço jurídico de uma oposição, liderada pelo senador Aécio Neves, disposta a encontrar atalhos para o poder.

Senado abre Pré-Sal, mas Petrobras tem preferência


Com o apoio do governo, o Senado aprovou substitutivo do projeto de lei que abre mão de manter a Petrobras como operadora única do pré-sal.

Para aprovar o projeto que retira a obrigatoriedade da estatal de participar de todos os consórcios com 30%, o Planalto acordou com o senador Romero Jucá (PMDB-RR) um texto que agrade a todos.

A lei estabelece que a Petrobras deverá se manifestar sobre sua preferência como operadora dos campos que serão licitados e essa manifestação será avaliada pelo Conselho Nacional de Política Energética (CNPE).

A palavra final do CNPE é sempre da Presidência da República.

Com a votação nominal, o resultado final da aprovação do substitutivo do senador Romero Jucá ao PLS 131/2015, do senador José Serra (PSDB), foi de 40 votos sim, 26 não e uma abstenção.