domingo, 21 de fevereiro de 2016

Balança comercial brasileira abre 2016 com saldo positivo

fonte: Reprodução
Denise fala ainda sobre as exportações, importações e sua ligação com o dólar

A comentarista Denise Campos de Toledo fala sobre a balança comercial brasileira que abriu 2016 com um novo saldo positivo. Em janeiro, o superávit chegou a US$ 923 milhões, o primeiro resultado positivo em cinco anos. Mas isso não quer dizer que haja uma melhora efetiva do comércio exterior no País. Denise fala ainda sobre as exportações, importações e sua ligação com o dólar e a composição externa e commodities.

O que a comentarista não falou é que a crise econômica que o Brasil está enfrentando tem uma relação direta com o contexto mundial, que desde 2008, por conta da superprodução, passa por mais uma crise cíclica. No Brasil a situação se agravou com redução drástica do preço do petróleo que caiu de mais de cem dólares para menos de quarenta dólares, em 2014 e a crise política política provocada pelos derrotados na eleição presidencial de 2014, que até hoje não souberam perder, prejudicando com essa atitude, o país inteiro.

Fonte: Jovem Pan, 02/02/2016

Previdência não dá prejuízo e governo muda regra para economizar, diz especialista


Rodolfo Ramer, Mestre em Direito
diz que a Previdência  é superavitária
A Reforma da Previdência, uma das ambições de Dilma, tem sido discutida pelo governo e contestada por sindicalistas. Rodolfo Ramer, advogado e mestre em Direito Previdenciário pela PUC-SP, falou à Jovem Pan sobre como iminentes mudanças podem assustar os trabalhadores, especialmente aqueles que estão próximos de se aposentar pelas regras atuais.

"Nas questões de Previdência Social, O Supremo falou que não existe direito adquirido e sim uma expectativa de direitos", explicou Ramer. "Ou seja, se a pessoa não tem as condições mínimas para se a posentar e muda a regra, ela não tem direito ao benefício, porque não cumpriu todas as exigências. Ela só teria direito adquirido se na época das mudanças tivesse cumprido as exigências mínimas".

Prejuízo?

Ramer defende que as mudanças atinjam apenas quem ainda não pertence ao sistema, os novos contribuintes. "A gente não pode mudar a regra do jogo quando você já está jogando", disse. "Combinamos uma coisa que está sendo descombinada a todo momento, a título de economizar, alegando que a Previdência dá prejuízo, o que não dá".

Ele explica que a Previdência urbana na verdade dá um superávit de R$ 5 bilhões. Já a previdência rural, que não tem contribuição, dá prejuízo de R$ 31 bilhões. "O que dá prejuízo não é a Previdência Social, mas o sistema de seguridade social que paga a assistência de pessoas que precisam", afirmou. "A Previdência é superavitária. O que tem déficit é o sistema como um todo, que envolve a saúde, a assistência e a Previdência Social".

Mudanças

Até 1998 a péssoa só podia se aposentar com o valor integral. De 1999 para frente criou-se o fator previdenciário, para que se o contribuinte receba uma porcentagem do valor se não se encaixar nas regras (35 anos de contribuição para o homem e 30 anos para a mulher).

No ano passado, em 2015, criou-se o sistema de pontos. Soma-se a idade e o tempo de contribuição da pessoa. O homem precisa atingir 95 pontos e a mulher, 85.

Agora, por causa da expecatativa de vida maior dos brasileiros, para arrecadar mais e equilibrar um suposto rombo na Previdência, o governo sinaliza que pretende estabelecer uma idade mínima, como de 65 anos, para receber a aposentadoria.

O governo também já sinalizou, porém, com uma regra de transição para quem está próximo de receber o benefício. Por exemplo, uma mulher de 59 anos não teria que esperar mais cinco caso a idade mínima fosse implantada, e sim uma ou duas primaveras.

"Mas em se tratando de governo, economia e essa busca desesperada em economizar o gasto que foi feito em outro local, pode ser que aconteça essa reforma de maneira agressiva para o segurado", ressalta Ramer.

O mestre em Direito Previdenciário critica maus exemplos como o do ministro do Planejamento, Valdir Simão, por exemplo. Defensor da reforma, o político se aposentou aos 55 anos com valor integral de auditor da Receita (beirando os R$ 22 mil).

Fonte: Jovem Pan, 20/02/2016

sábado, 20 de fevereiro de 2016

Analistas elogiam proposta do governo de impor limite a gastos

Folhapress

Analistas interpretaram a previsão apresentada pelo governo nesta sexta (19) para os cortes de gastos e de receitas no Orçamento como um reconhecimento de que a meta de economia (de 0,5% do PIB para o setor público e de 0,39% para o governo central) foi definitivamente sepultada.

"Em vez de reconhecer só em dezembro [a impossibilidade de se chegar à meta], como em outros anos, o governo já está dizendo desde o início que não vai dar", disse o economista-chefe do Fator, José Francisco Gonçalves.

Para ele, as contas do setor público fecharão com deficit de R$ 69 bilhões (1,1% do PIB).

O governo admitiu que pode não obter as receitas que previa no ano passado e chegar ao fim de 2016 com um deficit de 0,97% do PIB.

Para Alessandra Ribeiro, economista-chefe da consultoria Tendências, as estimativas do governo ainda são otimistas. As contas foram feitas tendo como horizonte um PIB de -2,9% neste ano. No mercado, a aposta majoritária é de uma perda de riqueza de -3,3% em 2016. Para ela, o PIB vai recuar -4%.

"O risco é o deficit ficar ainda maior do que 1%", disse.

Os analistas, porém, receberam bem a proposta de Nelson Barbosa (Fazenda) de limitar a alta de gastos públicos no futuro. A medida precisa passar pelo Congresso e tem pontos polêmicos, como a suspensão de aumentos do salário mínimo caso o governo não alcance o objetivo de economia estipulado.

"Mesmo que só tenha efeito no futuro, o limite muda as expectativas das agências de risco [sobre a dinâmica dos gastos públicos] e pode evitar novos rebaixamentos."

TRAMITAÇÃO VIÁVEL

Para Alessandra, a tramitação no Congresso é viável, apesar da crise política. "O PSDB não poderia votar contra projeto que limite gastos."

Já para a reforma da Previdência, defendida por Barbosa, os analistas são céticos.

A proposta de Barbosa de reunir os recursos destinados a pagar precatórios e despesas judiciais, hoje depositados em bancos públicos, despertou dúvidas e críticas.

Para o ex-presidente do BC e colunista da Folha Alexandre Schwartsman, a ideia é "absurda".

"Dado que os recursos pertencem a outra pessoa, o governo está na verdade pegando dinheiro emprestado, e não gerando receitas adicionais", escreveu em relatório.

"Não entendi o que pretendem. Precatório é gasto, e não fonte de recurso. A única forma de não gastar é não pagar o que a Justiça mandou pagar", disse o especialista em contas públicas José Roberto Afonso.

Vice-líder do governo pede explicações sobre pensão e chama FHC de "príncipe"

fonte: Wilson Dias / Agência Brasil
Fernando Henrique Cardoso confirma o envio de recursos para o exterior, mas nega que tenha usado empresas e garante que tudo foi declarado.

A polêmica envolvendo Fernando Henrique Cardoso, que teria usado uma empresa para pagar a pensão do filho com a jornalista Míriam Dutra no exterior provocou debates acirrados na câmara. Deputados do PSDB defendem que de fato existem contas do ex-presidente no exterior, mas que todas foram declaradas e que não existe nenhuma irregularidade no procedimento. Já os deputados petistas querem a investigação dos recursos no exterior e da origem do dinheiro.

O deputado Paulo Pimenta (PT-RS) ironiza e diz que o momento é para o Ministério Público investigar: “Temos que aguardar, temos uma justiça federal que tem se mostrado tão ciosa, temos promotores com tanta vontade de demonstrar serviço. Vamos aguardar uns dias para ver se eles vão se movimentar, para ver se os órgãos de fiscalização vão agir de maneira republicana ou não. Se eles não agirem nós temos que estudar qual o mecanismo deve ser estudado para que essa investigação efetivamente aconteça”.

Já o deputado Sílvio Costa (PSB-PE), que é um dos vice-líderes do governo, disse de forma mais direta que vai ao MP e na Receita Federal pedir a investigação sobre o processo: “É evidente que é realidade. Se fosse o Lula o PSDB já estava aí pedindo a prisão, se fosse a Dilma, estavam pedindo pena de morte, só porque é o príncipe ele não vai se explicar? Claro que vai se explicar, sobretudo ele que sempre a se auto intitulou como o grande homem da ética no Brasil. Isso é muito grave, é uma coisa muito séria uma ex-esposa dizer que o ex-presidente da república pagava pensão do filho através de empresa privada”.

Não houve nenhuma formalização de investigação contra o ex-presidente e em nota ele confirma o envio de recursos para o exterior, mas nega que tenha usado empresas e garante que tudo foi declarado. 

Fonte: Jovem Pan/José Maria Trindade, 20/02/2016

sexta-feira, 19 de fevereiro de 2016

Dias demitiu "cunhada de FHC" porque ela não cumpria expediente

RECEBE SEM TRABALHAR   E ACHA QUE TEM MORAL PRA IR PRA RUA CONTRA A CORRUPÇÃO.  O NOME DISSO É HIPOCRISIA

O senador ex-tucano Alvaro Dias (PV) disse nesta sexta (19) que exonerou a irmã da ex-amante de FHC do Senado porque ela não cumpria expediente

Margrit Dutra Schmidt, irmã de Mirian Dutra Schmidt, estava lotada no gabinete da senadora Lucia Vania (PSDB) quando Alvaro assumiu o cargo de líder da oposição no Senado.

“Ela estava à disposição de um gabinete, mas eu fui informado pela Lucia Vania que ela não estava trabalhando, por isso eu exonerei”, disse.

Ela foi readmitida como funcionária fantasma no gabinete de José Serra (PSDB/SP).

A diferença de tratamento entre Miriam Cordeiro e Mirian Dutra


"Como o caso de Mirian Dutra só aflorou agora, mais de 25 anos depois do namoro, obviamente não terá impacto retroativo", afirma o jornalista Luiz Carlos Azenha, em seu blog.

"O fato é que, com a ajuda da Globo, uma das Mirians (Cordeiro) derrotou Lula em 1989.

E, com a omissão e/ou acobertamento da Globo — e da mídia em geral — FHC se elegeu presidente em 1994".

“Cunhada” de FHC, que recebe de tucanos sem trabalhar, milita contra a corrupção. Pode?

Se fosse do PT não poderia, mas como é do PSDB pode!

Em sua página no Facebook, Margrit Dutra Schmidt refere-se ao ex-presidente Lula como Molusco e denuncia Dilma por “cultuar” Getúlio Vargas e Leonel Brizola.

“O Brasil acabou. E tem gente que defende esta corja”, sentencia.

A irmã da jornalista Mirian Dutra recebe salário de assessora no Congresso há 15 anos, mas nunca compareceu ao trabalho. Ela bate o ponto diariamente.

Supremo manda libertar senador Delcidio do Amaral


O ministro Teori Zavascki, do Supremo Tribunal Federal, mandou libertar nesta sexta-feira, 19, o senador Delcídio Amaral (PT-MS). O parlamentar estava preso desde novembro do ano passado sob a acusação de atrapalhar as investigações da Operação Lava Jato.

Além dele, o chefe de gabinete do senador, Diogo Ferreira, também foi solto. Delcídio deverá cumprir prisão domiciliar no período noturno e nos dias de folga, e poderá voltar às atividades no Senado.

Ele também é alvo de processo de cassação no Conselho de Ética do Senado; em sua defesa, afirmou que a citação a dois ministros do STF em gravação foi uma "bravata".

Fernando Henroique violentou Miriam Dutra numa relação de poder


É o que diz a jornalista Nathalí Macedo, em artigo publicado no DCM, sobre um aspecto crucial, mas pouco abordado até agora: o abuso a que foi submetido uma mulher, sacrificada em nome de um projeto de poder, que uniu FHC, empresários e grupos de comunicação.

"O abandono, o silenciamento e o boicote sofridos pela jornalista e ex de Fernando Henrique Cardoso são tão violentos quanto uma surra", diz ela.

"O homem que não precisa usar a força para violentar. Violenta com palavras, com desmandos, com boicotes... violenta mostrando que, como verdadeiro macho-alfa, ele está no controle. E ela, uma jornalista em fim de carreira, o que pode fazer para defender-se além de gritar aos quatro ventos que foi manipulada por um canalha por uma vida inteira?", escreve ainda.

Fonte: Brasil 247, 20/02/2016

Desemprego ficou em 9% em novembro, mas manchetes dos grandes jornais falam em 41,5% em um ano

Para confundir a opinião pública e colocá-la contra o governo

Dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad Contínua), divulgada nesta sexta-feira, 19, pelo IBGE, mostram que o percentual supera os registrados nos trimestres encerrados em agosto de 2015 (8,7%) e em novembro de 2014 (6,5%); população desocupada chegou a 9,1 milhões de pessoas em novembro de 2015, 3,7% a mais do que em agosto e 41,5% a mais do que em novembro do ano anterior.

Já a população ocupada (92,2 milhões) ficou estável ante agosto e caiu 0,6% em relação a novembro de 2014.