quinta-feira, 31 de dezembro de 2015

Crise alardeada pela Globo é dela própria

Em 13 anos, emissora perde 41% da audiência
(Imagem: de amigo navegante)

No R7:

Emissora de Edir Macedo fechou o ano de 2015 com 6,8 pontos de média diária

A Record foi a emissora que mais cresceu em 13 anos, de 1993 até 2015 (dados registrados até o último dia 27 de dezembro), segundo o jornal O Estado de S.Paulo, desta quarta-feira (30).

Em 1993, a Record registrou 1,5 ponto de média diária, das 7h à meia-noite. Em 2015, o número crescer para 6,8 pontos de média diária. O número representa um crescimento de 357%.

Uma das emissoras que mais caiu no período foi a Globo. A Globo tinha 23,5 pontos de média diária em 1993. Em 2015, até o último dia 27, registrou média diária de 13,8 pontos. O índice representa uma queda de 41% no período.

Os dados são do Kantar Ibope. Em 1993, cada ponto no Ibope equivalia a 40 mil domicílios. Este ano, cada ponto já representa 67 mil domicílios na Grande São Paulo.

(...)

Fonte: Conversa Afiada, 31/12/2015

A panaceia parlamentarista


Em novo artigo, o colunista Hélio Doyle alerta para os movimentos dos que tentam impor o parlamentarismo no País: "Agora, volta-se a falar em parlamentarismo como saída para a crise, mesmo tendo esse sistema de governo sido derrotado, no plebiscito de 1993, por expressiva margem: 55,58% votaram no presidencialismo e 24,87% no parlamentarismo", diz ele.

"Os presidentes da Câmara e do Senado, Eduardo Cunha e Renan Calheiros, já falam sobre a possibilidade de reinstaurar o parlamentarismo, embora não esteja claro ainda quando e como. Se for no atual mandato, será visto como golpe contra a presidente Dilma Rousseff – como foi um golpe contra Jango. Se for por emenda constitucional, poderá ser considerado um desrespeito ao resultado do plebiscito de 1993".

Randolfe pede acareação entre 'Ceará' e Youssef


Em vídeo publicado no Facebook, senador citado como possível beneficiário de propina pelo delator Carlos Alexandre de Souza Rocha, na Lava Jato, diz que irá à PGR consultar se há investigação de seu nome e pede uma acareação entre o delator conhecido como 'Ceará' e o doleiro Alberto Youssef.

O delator afirmou que Youssef teria dito que repassou R$ 200 mil para o senador. No mesmo depoimento, 'Ceará' disse que o senador Aécio Neves (PSDB) foi destinatário de propina de R$ 300 mil.

MBL terá aviões em defesa do golpe

Quem, afinal, financia os golpistas?

247 – Aviões contratados pelo Movimento Brasil Livre, liderado por Kim Kataguiri, carregam faixas nesta quinta-feira 31 convocando para protestos a favor do impeachment que serão realizados no País no dia 13 de março.

Verá as faixas quem estiver nas praias do litoral de São Paulo, do Rio de Janeiro e de Santa Catarina neste final de ano.

Não é a primeira vez que o MBL contrata aviões para seus atos. Em 1º de janeiro de 2015, o movimento bancou oito aviões e um balão, que voaram por diversas praias destes três estados, além de Alagoas, exibindo faixas com os dizeres "Petrolão: ela sabia".

No meio deste ano, organizadores de protestos em defesa do golpe gastaram nada menos que R$ 12 mil para encomendar um boneco inflável do ex-presidente Lula com roupas de presidiário, com 12 metros de altura. Na ocasião, eles não divulgaram o nome do fabricante, para "evitar retaliações". O boneco rodou por alguns estados.

Outra ação - essa bem mais barata - foi promovida pelo grupo de Kataguiri nesta manhã, durante a corrida São Silvestre, em São Paulo. Com o lema "Impeachment Já! A luta em 2016 continua!", o MBL distribuiu bexigas brancas com o desenho do chamado 'Pixuleco'.

A manifestação inusitada com os aviões, nesta quinta-feira 31, além de outros custos com protestos e materiais caros deixa uma dúvida no ar: quem, afinal, financia os golpistas?

Fonte: Brasil 247, 31/12/2015

Por que a citação de Aécio ocorreu em julho e só agora a imprensa posta alguma coisa?

A imprensa tem uma relação afinada, um conluio com os conspiradores, com os golpistas

247 – Nesta quarta-feira 30/12, o jornalista Mario Magalhães, blogueiro do Uol, publicou em seu perfil no Twitter uma pergunta que merece reflexão:

"Depoimento citando Aécio foi em julho. Por q não o vazaram, como outros? Devemos a notícia ao grande @rubensvalente", postou, em referência à reportagem de Rubens Valente publicada ontem pela Folha de S. Paulo.

A matéria traz trecho de um depoimento Carlos Alexandre de Souza Rocha, apontado como entregador de dinheiro do doleiro Alberto Youssef, que cita a entrega de R$ 300 mil como propina ao senador Aécio Neves (PSDB-MG).

No mundo dos vazamentos da Lava Jato, em que até a cópia de um acordo de delação premiada – o de Nestor Cerveró – foi parar nas mãos de um banqueiro – André Esteves – a dúvida sobre a demora do vazamento relacionado a Aécio é realmente válida.

Fonte: Brasil 247, 31/12/2015

O Globo errou "só" em 400% o custo do petróleo do pré-sal

Mentiras e deturpações da Globo não são novidades pra ninguém 

Por Fernando Brito, do Tijolaço

O que este blog vem afirmando aqui, há duas semanas, desde que O Globo fez um estúpido editorial dizendo que os preços do petróleo tornavam o pré-sal um “patrimônio inútil”, foi confirmado oficialmente pela Petrobras que o jornal usar argumentos que contém um erro de “apenas” 400% no custo de extração de óleo em nossas principais jazidas petrolíferas.

O Globo diz, para justificar o fato de que, com o petróleo sendo cotado a US$ 37 o barril não seria econômico produzir no pré-sal a custos estimados entre US$ 40 e US$ 57. Aqui, com base nos dados então disponíveis, mostrou-se que o custo de extração no pré-sal era, na verdade, de US$ 9 dólares o barril.

E ontem, fica-se sabendo que nem isso mais é, por conta de novas tecnologias, redução dos preços em dólar de alguns insumos da indústria petroleira – que têm preço mundial e, portanto, acabam incorporando as perdas do preço do petróleo – e sobretudo, como havia sido apontado aqui, pelo conhecimento geológico que acelera o caro processo de perfuração de centenas de poços (de extração e de injeção).


(…)chegamos a um patamar em torno de US$ 8 por barril, quando a média das grandes petrolíferas mundiais é de US$ 15 por barril. Nos custos de desenvolvimento do pré-sal também tivemos avanços. Um dos fatores decisivos para a redução de custo é o tempo de perfuração de um poço no pré-sal, que no campo de Lula já atingiu tempo inferior a 30 dias. Em 2010, eram necessários mais de 120 dias para realizar o mesmo trabalho.(Nota do Tijolaço: só o custo de uma sonda de perfuração de águas ultraprofundas custa perto de US$ 500 mil por dia)

Ou seja, o “errinho” de O Globo sobre a relação preço/custo do pré-sal é de “apenas” 400% – ou de 712%, se considerado o maior custo estimado pelos “especialistas” do jornal.

Mesmo não sendo este o custo total da exploração – há royalties e impostos que, afinal, são renda pública -, se você considerar que são mais de um milhão de barris retirados a cada dia do pré-sal, é possível ver o tamanho do golpe que querem dar com esta história de desdenhar o “patrimônio inútil”.

Posto, abaixo, um vídeo da Petrobras, quando a produção ainda era um pouco menor, que ajuda a entender como e por que os custos de produção do pré-sal estão caindo com a competência técnica da Petrobras.

Fonte: Brasil 247, 31/12/2015

Piauí resumo 2015: o ano do beijo Cunha-Temer


247 – A edição de janeiro da revista Piauí retrata na capa o beijo da morte contra a democracia, entre o presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), e o vice-presidente da República, Michel Temer (PMDB).

Acossado pelas investigações da Lava Jato, Cunha colocou uma obsessão em sua mente: não cair sozinho. Assim, o deputado fechou um pacto com Temer para levar adiante o impeachment da presidente Dilma Rousseff.

Neste mês, Cunha aceitou o pedido de abertura do processo de impeachment contra Dilma depois que o PT anunciou que votaria contra ele no Conselho de Ética, onde corre processo que pode resultar em sua cassação.

Temer, por sua vez, enviou a Dilma uma carta em que relata ser um vice "decorativo" e chora pitangas por não ter sido, por exemplo, convidado para um reunião com o vice-presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, entre outras mágoas.

Nesta quarta-feira 30, o ministro-chefe da Casa Civil, Jaques Wagner, disse que quem deve cair é Cunha – e não a presidente Dilma. "O futuro de Eduardo Cunha está na mão do Conselho de Ética, e não na minha mão ou da presidente", afirmou. "Dilma não vai cair, porque a economia vai se acertar", assegurou o ministro.

Fonte: Brasil 247, 31/12/2015

Contra os conspiradores de plantão, Dilma se prepara para vencer os obstáculos


Presidente conta que irá virar o ano usando no pulso esquerdo sua antiga pulseira de olho grego, com a qual já apareceu em diversas fotos.

O talismã tem como função espantar o mau olhado e as energias negativas: "Tem gente que quer que o céu caia sobre a minha cabeça, mas eu aguento bem a pressão. A única pessoa que pode derrotar você é você mesma", comenta Dilma Rousseff, que ainda terá de enfrentar, no ano que entra, um cenário de crises política e econômica, além da batalha do impeachment, que ela assegura que não vingará: "Não acharam nem vão achar uma vírgula que possa me incriminar".

Os Marinhos, os mais ricos do País, detonam o mínimo

O que é bom para a Globo não é bom para o Brasil

Donos da maior fortuna do Brasil, que soma mais de US$ 25 bilhões, os irmãos Roberto Irineu, João Roberto e José Roberto Marinho, donos da Globo, publicaram editorial no último dia do ano, em que chamaram de "tosco" o argumento usado pelo governo para reajustar o salário mínimo ligeiramente acima da inflação.

Segundo os donos da Globo, trata-se de "seríssimo problema", o que prova que o grupo se mantém fiel à sua tradição contrária a qualquer política trabalhista.

Em abril de 1962, por exemplo, o jornal alertou para o que seria "desastroso": a instituição de um décimo-terceiro mês de salário.

De acordo com o Dieese, a política de ganhos reais do mínimo (77% desde 2002) foi um dos principais fatores de inclusão social nos últimos anos, o que os Marinhos não aceitam.

Rapidinhas

Traição está no sangue O vice-presidente Michel Temer começa em janeiro uma intensa agenda de viagens pelo Brasil. Além do propósito de unificar o PMDB, mais dividido do que nunca, Temer usará o “road show” para atrair mídia espontânea e, por meio dela, tentar melhorar o seu baixo grau de conhecimento. Nos cálculos internos, o vice precisa vencer o relativo anonimato se quiser ser visto como alternativa de poder à presidente da República durante a tramitação do processo de impeachment.

A crise é só na Tv Apesar da mídia golpista - tv Globo e outras - falarem diariamente de uma crise econômica sem fim, o faturamento do comercio foi maior do que no ano passado, a balanço comercial teve superávit, muita gente está viajando de férias e a passeio, entre outros dados. O ânimo está de volta.

Comparando Como 2016 está bem aí e as eleições para prefeito também, em Itaituba, muitos eleitores começam a comparar o que aconteceu na cidade, em termos infraestruturais e outros aspectos, durante a administração de Valmir Climaco, ex-prefeito e pretenso candidato e a administração de Eliene Nunes, candidata a reeleição. Quem supera o adversário, nessa análise, vai para a disputa com Ivan D'Almeida, que nunca foi prefeito, que nesse ponto, não dá para ser comparado com os citados anteriormente.

O chefe mor da conspiração O ex-ministro Eliseu Padilha (PMDB-RS) ficou encarregado de preparar o giro nacional do vice-presidente.

Chiclete Para o núcleo duro do governo, o impeachment ainda não pegou na sociedade “porque o povo não viu um substituto, alguém que convença a população, sobretudo a mais pobre, de que será melhor do que Dilma”.

Barriga vazia Depois de saber que só teria direito a quatro horas por dia em companhia das três filhas —além de outra série de restrições impostas para que passasse as festas de fim de ano fora da carceragem da PF—, o doleiro Alberto Youssef fez três dias de greve de fome.

Lar doce lar Ele foi convencido a parar com o jejum, mas decidiu abrir mão do benefício. O doleiro já havia até alugado um imóvel em Curitiba para receber a família.

Extinção Um dos maiores especialistas em reestruturação de empresas do país, o advogado Thomas Felsberg desenha um quadro sombrio para a crise. “Companhias excelentes e de grande porte estão cada vez mais preocupadas”. Se nada for feito, diz, pode haver “um genocídio de empresas”.

Mexam-se Ele defende uma política nacional de recuperação de empresas, que dê segurança a quem deseja comprar firmas endividadas. “Estão falando muito em equilíbrio fiscal e nada de preservação de empresas”, aponta.

Pendura A direção do Banco do Brasil está preocupada com o risco do tal genocídio. Não param de pipocar apelos por renegociação de dívidas. O interesse por novos empréstimos também caiu. Resultado: o volume de financiamentos cresceu menos que a inflação ao longo do ano.

Bolso cheio O governo de São Paulo reforçou em dezembro o caixa das administrações municipais em R$ 121,3 milhões. A receita extra veio do programa de parcelamento do ICMS.

Frescor “João Dória tem aquela cara de bebê Johnson. Toda vez que você encontra com ele, parece que acabou de sair de um banho!”, diz o presidente de um partido rival sobre o pré-candidato do PSDB à prefeitura de São Paulo.

Faz a egípcia Dilma recebe em fevereiro o presidente Evo Morales. O contato entre os dois mandatários rareou após a fuga do senador boliviano Roger Pinto Molina com a ajuda de um diplomata brasileiro.

Interventor O senador Cássio Cunha Lima (PSDB-PB) recebeu a tarefa de reestruturar o partido no Rio Grande do Norte. A cúpula nacional da sigla está incomodada com o grau de proximidade do deputado tucano Rogério Marinho, que controla a divisão regional, com Eduardo Cunha.

No lugar Flávio Dino, governador do Maranhão, diz que terminou o ano sem uma rebelião sequer na Penitenciaria de Pedrinhas, onde presos foram decapitados no ano passado.

Receita Adversário da família Sarney, Dino sustenta ter conseguido melhorar os indicadores carcerários. Substituiu funcionários terceirizados por servidores; fez treinamento de pessoal e programas voltados para a profissionalização de detentos.

Robin Hood brasileiro Policiais contam que, meses atrás, durante depoimento à Lava Jato, Pedro Corrêa, ex-deputado federal pelo PP, foi indagado por um dos presentes:
—Desde quando o senhor tem conhecimento sobre esquemas de corrupção?
—Desde a época do Império, doutor! — respondeu o político.
Mesmo com a resposta inusitada, o investigador tentou seguir com a oitiva.
—E o senhor tem dinheiro guardado?
—Não tenho mais dinheiro, doutor. Dei tudo o que tinha aos pobres — replicou Corrêa, sem ruborizar.