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sexta-feira, 25 de dezembro de 2015
Wizard afirma que é um bom momento para investir no Brasil
Empresário Carlos Wizard Martins, que vendeu a rede de idiomas Wizard em 2013 à gigante da educação Pearson, por R$ 1,7 bilhão, e comprou a rede de alimentação saudável Mundo Verde e as marcas esportivas Topper e Rainha, afirma "que este é um bom momento para investir (no Brasil)".
"Acho que todo o brasileiro só quer que essa crise política acabe o mais rápido possível. Tão logo ela acabe, a economia volta a crescer. Nosso País tem um excelente mercado interno. Sou otimista sobre o Brasil e entendo que essa situação é passageira", afirmou.
Para Gabrielli a conclusão do TCU sobre Pasadena é ficção
Em depoimento à Polícia Federal, em 9 de dezembro, o ex-presidente da Petrobras José Sérgio Gabrielli afirmou que o TCU não levou em conta os preços de mercado na época da compra da Refinaria de Pasadena, nos EUA, ao apontar prejuízo de US$ 792 milhões no negócio: “afirmar que a Tomada de Contas realizada pelo TCU aponta que a compra da Refinaria causou prejuizo é uma ficção”.
Crise da engenharia reduz faturamento em 65%
Que os dirigentes paguem pelos seus crimes, mas as empresas devem continuar, senão a crise aumenta
Segundo dados do Portal da Transparência, as dez empreiteiras investigadas na operação Lava Jato ou que tiveram dirigentes já condenados na Justiça por corrupção e lavagem de dinheiro receberam de contratos da União este ano R$ 1,184 bilhão, 64,7% a menos do que os R$ 3,353 bilhões pagos em 2014.
Os repasses em 2015 à Odebrecht, que liderava o ranking no ano passado, caíram 76% pelas obras do projeto de desenvolvimento do submarino nuclear brasileiro (Prosub).
Na semana passada, a presidente Dilma Rousseff assinou uma medida provisória (MP) que dá a essas empresas o direito de continuar participando de contratos com a administração pública caso cumpram penalidades e demais condições legais.
Segundo ela, o objetivo é dar celeridade aos acordos de leniência "sem destruir empresas ou fragilizar a economia".
Procurador do TCU usa cargo para militância
Ele deixou isso escancarado
Por Luís Nassif, do jornal GGN
O Procurador Júlio Marcelo de Oliveira, do Ministério Público do Tribunal de Contas, é militante político. Comparece a passeatas a favor do impeachment e, em sua página do Facebook, ele é a esposa conclamam as pessoas a aderirem à movimentos como ˆVai pra rua".
É direito do cidadão, é imprudência do procurador. Do servidor público exige-se isenção política. O servidor que se vale de preferências políticas no exercício das funções de Estado desrespeita a cidadania, o serviço público e compromete sua própria corporação.
Quando levantou as "pedaladas", Júlio comportou-se tecnicamente, inclusive quando apontou as diferenças de dimensão entre 2014 e anos passados. Quando passou a superdimensionar seus efeitos, a botar fogo no TCU por uma punição radical, exagerou. Mas, ainda assim, se poderia atribuir ao excesso de zelo com a Lei de Responsabilidade Fiscal.
Não ficou nisso. Passou a torpedear, uma a uma, as tentativas de amenizar os efeitos da Lava Jato na economia. Não se limitava apenas a torpedear as parcas iniciativas do governo, mas a proferir juízo de valor sobre temas como a lei de leniência.
Quando crítica o fato de haver muitas instâncias de leniência e o acusado poder fazer um leilão com a mais leniente, é uma opinião técnica. Quando investe contra qualquer acordo, e defende que a única punição correta é aquela que líquida com as empresas, age politicamente - e irresponsavelmente.
Como também age politicamente, quando recorre a esse execrável expediente de barganhar reportagens e de alimentar blogs e publicações empenhadas na campanha do impeachment. E tira de vez a máscara quando avança decididamente para além das chinelas e, em entrevista à BBC Brasil, defende claramente o impeachment como punição para as pedaladas.
Ontem, mais uma vez exerceu a militância, ao entrar em juízo de valores sobre a motivação do vice-presidente Michel Temer em assinar medidas que podem ser caracterizadas como pedaladas, como se o jurista e parlamentar ladino fosse um insuficiente necessitando de apoio da autoridade pública.
O fato de aparecer em passeatas pró-impeachment e de todos - literalmente todos - seus pareceres serem contra o governo compromete não apenas a ele. Ele é o responsável por sua biografia. Mas afeta a imagem de todos os procuradores que trabalham seriamente e respeitam o princípio da impessoalidade no serviço público
A crise política e a Lava Jato – somada à inação do governo – já derrubaram o PIB em 2 pontos percentuais adicionais. Não dá mais para usar a crise como holofote para exibicionismos irresponsáveis, valendo-se do poder que foi conferido pelo Estado.
Seja a favor ou contra o governo de plantão, é um ativismo irresponsável para com o país.
Fonte: Brasil 247, 25/12/2015
Ministro diz que o sistema eleitoral torna o País ingovernável
Ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) e atual presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), José Antonio Dias Toffoli, defende a instituição de uma cláusula de desempenho para os partidos e o estabelecimento do voto proporcional misto para eleição de parlamentares: 'Hoje, o atual sistema - de base proporcional, sem cláusula de barreira com acesso de maneira muito igualitária ao direito de antena e ao fundo partidário - leva à ingovernabilidade e fragiliza os governos'.
Sobre o fim das doações privadas, ele aponta a preocupação "que o dinheiro venha de áreas ilícitas" e sugere montar comitês de acompanhamento das eleições.
Quanto à prisão do senador Delcídio Amaral (PT-MS) na Lava Jato, afirma que “o que mais chocou foi uma interferência no processo, oferecendo ajuda material para que um colaborador protegesse A ou B na sua delação”.
quinta-feira, 24 de dezembro de 2015
Um exemplo de PIG
A matéria fala do indulto de natal e do decreto assinado pela presidente da república, e foca nos presos do mensalão, particularmente em Zé Dirceu, indignando que apenas vê as primeiras frases, sem ler a matéria. Depois que se lê, fica claro que Zé Dirceu não terá, nem de longe, chance alguma de pleitear o benefício. Então pergunto, qual o objetivo por trás dessa fraude jornalística?
Indulto, previsto na Constituição, pode beneficiar milhares de presos. Neste ano, STF extinguiu pena de José Genoino com base em decreto.
G1.GLOBO.COM
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