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quarta-feira, 23 de dezembro de 2015
ACM diz que: 'é lamentável' Cunha na presidência da Câmara
Ora a favor, ora contra o impeachment da presidente Dilma Rousseff, o prefeito de Salvador, ACM Neto, quebra as amarras do DEM e, agora, defende contundentemente a saída de Eduardo Cunha da presidência da Câmara.
"É lamentável que ele continue presidente da Câmara, espero que possa, se não for afastado, ser de lá retirado. Isso é vergonhoso para o nosso país", disse o democrata.
Sobre a tentativa de golpe da oposição contra Dilma no Congresso, ele volta a pisar no freio: "O Democratas no Congresso é a favor do impeachment. Como prefeito, eu tento me preservar de dar opinião do impeachment. Tenho um cargo institucional".
‘Bronca com apê de Chico em Paris é o vômito dos ressentidos’
Jornalista Mário Magalhães, do Uol, escreve que "a bronca com o apê de Chico em Paris expõe intolerância e ressentimento".
"De uma parte deles, Chico é alvo do ressentimento comum a determinada classe média que abomina pobre e inveja rico.
Para os ricos-ricos, Chico é um traidor. Traidor de classe. Como pode um cidadão que vive no Leblon e tem apê na França não votar como a esmagadora maioria dos endinheirados?", ironiza.
Senador Cássio Cunha Lima (PSDB-PB) faz refeição de R$ 7,5 mil com dinheiro do contribuinte
Agora diz que é contra a corrupção e quer tirar a presidente Dilma do poder. Pode?
Senador Cássio Cunha Lima (PSDB-PB) é um dos reis da mordomia na "farra da boca livre". O parlamentar espetou uma conta de R$ 7,5 mil no contribuinte por uma única refeição numa famosa churrascaria. "A farra não tem fim nem limite", diz jornalista
Senador Cássio Cunha Lima paga 7,5 mil em jantar e bota na conta do Senado. (Reprodução)
Nem era para espantar mais ninguém, já que virou rotina, mas acho que Vossas Excelências andam exagerando, sem dar a menor bola para a torcida, quer dizer, nós, como diria o Heródoto Barbeiro.
“Congresso banca `hábito gourmet´ dos parlamentares”, denuncia o título da página A10 do Estadão do último domingo sobre as despesas com bocas-livres patrocinadas por parlamentares em que eles torram a nossa grana sem dó nem piedade.
O jornal ilustra a matéria com a reprodução da nota fiscal 221515 do restaurante “Porcão”, de Brasília, o preferido dos políticos que não se importam com o valor da conta, emitida em nome do senador Cássio Cunha Lima (o senador paraibano foi cassado pelo TSE quando era governador do Estado pela prática de abuso de poder político e econômico nas eleições de 2006)
Valor: R$ 7.567,60, ou seja, mais de dez salários mínimos. Na parte de “discriminação das mercadorias” encontra-se uma singela informação: “Refeições”. Não diz nem quantas foram servidas porque isso, certamente, não interessa a ninguém.
Pois ato publicado pelo Senado em 2010 determina que, para receber o ressarcimento dos gastos, os parlamentares devem apresentar “nota fiscal, datada, e com a completa descriminação da despesa”.
A boca-livre com dinheiro público foi oferecida pelo senador, após uma homenagem a seu pai, o ex-parlamentar e ex-governador da Paraíba Ronaldo Cunha Lima, que ficou famoso por ter disparado três tiros contra o seu antecessor Tarcísio Burity, em um restaurante de João Pessoa, sem nunca ter sido condenado, como relatam os repórteres Bernardo Caram e Andreza Matais.
Os gostos e os gastos variam. O ex-presidente e senador Fernando Collor, por exemplo, que aprecia comida japonesa, apresentou três notas do restaurante Kishimoto, cada uma no valor de R$ 1 mil. A liderança do PDSDB na Câmara prefere os frutos do mar do restaurante Coco Bambu. Só este ano, as excelências tucanas já apresentaram 14 notas deste restaurante com valores entre RS 1.280 e R$ 2.950, num total de quase R$ 27 mil.
E por aí vai. A farra não tem fim nem limite. A assessoria do senador Cunha Lima informou apenas que o jantar contou com a presença de “autoridades e parlamentares”, o que muito nos honra, claro, pois assim foi um dinheiro bem gasto. E o gabinete informou ainda aos repórteres que “o senador é extremamente criterioso com os gastos”.
Podemos imaginar o que seria se assim não fosse…
Ricardo Kotscho, em Pragmatismo Político, 22/10/2013
Procurador do TCU quer anular leniência
Esse procurador quer encrenca, quer afrontar, quer confusão!
Depois de dizer que a presidente Dilma Rousseff 'pedalou' em 2015, para justificar o golpe, e de culpar Dilma pelas 'pedaladas' de Michel Temer, para impedir que o golpe atinja o vice, o procurador Júlio Marcelo de Oliveira, que atua junto ao TCU, apronta mais uma: ele quer, agora, anular os acordos de leniência.
O procurador entrou com pedido de medida cautelar contra a Medida Provisória 703, a chamada MP da Leniência, assinada por Dilma no dia 18, ou seja, além de tentar se sobrepor aos 54 milhões de votos da presidente, ele tenta impor a quebra de praticamente todas as construtoras brasileiras.
A quem interessa esse comportamento?
Fracassa manobra de Cunha para obstruir trabalho do Conselho de Ética
Estadão, 23/12/2015
Por falta de quórum, a Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Câmara dos Deputados não conseguiu colocar em votação o recurso favorável ao presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha (PMDB-RJ). Apenas 13 deputados registraram presença, quando o quórum mínimo necessário era de 34 parlamentares na sessão. Agora, o recurso só será apreciado em fevereiro, com uma nova composição da comissão.
Os adversários de Cunha vieram à comissão, mas não registraram presença. “Não registramos para não aprovar a manobra de Eduardo Cunha”, alegou a deputada Maria do Rosário (PT-RS). Membros do Conselho de Ética também estiveram na sessão, mas não registraram presença.
Apressada pelo golpe. a mídia fica desconcertada diante da realidade dos fatos
A imprensa gostaria de está dando outras notícias
247 – "Relator contraria TCU e pede aprovação das contas de Dilma", grita a manchete principal do jornal O Globo.
Internamente, a Folha de S. Paulo usa o mesmo texto: "Relator contraria TCU e pede aprovação das contas de Dilma".
No Estado de S. Paulo, uma ligeira mudança: "Relator sugere aprovar contas de Dilma e contraria TCU".
O que chama a atenção nas três manchetes é o uso do verso contrariar, como se o senador Adir Gurgacz (PDT-RO) fosse obrigado a seguir as recomendações do Tribunal de Contas da União.
Na realidade, o TCU apenas aconselha os senadores, que são soberanos para julgar as contas presidenciais. Ou seja: as manchetes demonstram apenas o quanto alguns jornais conservadores foram apressados em sua cruzada golpista. Pretendiam cassar o mandato de uma presidente legitimamente eleita, acusando-a de um suposto crime (as 'pedaladas fiscais') que ainda nem foi julgado (saiba mais em Voto do relator comprova artificialidade do golpe).
Nas reportagens dos jornais, há também outro ponto comum. O relator é sempre tratado como um "aliado do governo Dilma", como se isso desqualificasse seu voto.
No entanto, ao longo de 2015, os ministros do TCU, e e em especial o relator Augusto Nardes (citado na Zelotes), jamais foram citados como "aliados" da oposição ou da mídia. Seus votos, que, repita-se, não têm o peso de uma decisão judicial, foram tratados como sentença definitiva e transitada em julgado pelos arquitetos do golpe.
Sabe-se agora como a mídia e os golpistas passaram o carro na frente dos bois. Tudo indica que as contas da presidente Dilma em 2014 serão aprovadas. E as de 2015 nem começaram a ser avaliadas.
Fonte: Brasil 247, 23/12/2015
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