sábado, 19 de dezembro de 2015

Foto do dia

Aeroporto de Itaituba e ao fundo a Prefeitura Municipal de Itaituba, num passado remoto

Cunha cita repasse de 5 milhões de reais da OAS a Temer


Menção ao pagamento ao vice-presidente da República consta em uma mensagem entre o dono da empreiteira, Leo Pinheiro, condenado na Lava Jato, e o presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha (PMDB-RJ).

"Eduardo Cunha cobrou Leo Pinheiro por ter pago, de uma vez, para Michel Temer a quantia de R$ 5 milhões, tendo adiado os compromissos com a 'turma'", descreve o procurador-geral da República, Rodrigo Janot, em documento que foi assinado pelo ministro do STF Teori Zavascki, que fundamentou as buscas da Operação Catilinárias nesta semana.

Em mensagem, Cunha cita repasse de R$ 5 milhões a Michel Temer

A casa está caindo

O procurador-geral da República, Rodrigo Janot, reuniu indícios de que o vice-presidente, Michel Temer (PMDB), recebeu R$ 5 milhões do dono da OAS, José Adelmário Pinheiro, o Leo Pinheiro, um dos empreiteiros condenados em decorrência do escândalo da Petrobras.

A informação sobre o suposto pagamento a Temer está em uma das manifestações do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Teori Zavascki, que fundamentou as buscas da Operação Catilinárias, deflagrada na última terça-feira (15).

A menção ao pagamento está em uma troca de mensagens entre Pinheiro e o presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), em que o deputado reclama que o empreiteiro pagou a Temer e deixou "inadvertidamente adiado" o repasse a outros líderes peemedebistas.

"Eduardo Cunha cobrou Leo Pinheiro por ter pago, de uma vez, para Michel Temer a quantia de R$ 5 milhões, tendo adiado os compromissos com a 'turma'", afirmou Janot, conforme a reprodução feita no documento assinado por Teori.

Na sequência da troca de mensagens, via Whatsapp, Pinheiro pediu a Cunha "cuidado com a análise para não mostrar a quantidade de pagamentos dos amigos".

A conversa estava armazenada no celular do dono da OAS, apreendido em 2014.

Em resposta à Folha, o vice-presidente enviou extrato de cinco doações da OAS ao PMDB declaradas à Justiça Eleitoral entre maio e setembro de 2014, totalizando valor semelhante ao citado por Pinheiro, ou R$ 5,2 milhões (leia abaixo).

A troca de mensagens entre Cunha e o empreiteiro, contudo, indica que os R$ 5 milhões foram repassados de uma só vez.

As circunstâncias do pagamento –se foi doação oficial ao partido, caixa dois ou propina –e a data da troca de mensagens são mantidas em segredo pela PGR.

No documento que está nos autos da Cantilinárias, que corre em segredo de Justiça, Cunha é descrito como uma espécie de despachante dos interesses da OAS junto ao governo federal, a bancos estatais e a fundos de pensão, mantendo uma relação estreita com Pinheiro, à época o principal executivo da empreiteira.

O documento não diz expressamente que o suposto pagamento de R$ 5 milhões a Temer era propina, mas a menção ao vice-presidente aparece em um contexto geral de pagamento de suborno a peemedebistas.

Em trecho adiante, quando menciona uma operação financeira de compra de títulos lançados pela OAS por bancos públicos, a Procuradoria aponta ingerência de Cunha para favorecer a empreiteira, "mediante o pagamento de vantagem indevida aos responsáveis pelas indicações políticas, inclusive mediante doações oficiais".

A Folha apurou que membros da PGR consideram suspeita a citação aos R$ 5 milhões por Cunha e avaliam haver indícios de ser propina.

Fonte: Folha, 19/12/2015

sexta-feira, 18 de dezembro de 2015

Essa foi de lascar!

Gilmar ofende ministros do STF

E o Brasil!
(Imagem: de Turquim, no twitter)

Da entrevista de Gilmar Mendes à Jovem Pan:


Para o ministro Gilmar Mendes, a sessão no Supremo Tribunal Federal que definiu o rito de impeachment, na qual foi voto vencido nesta quinta (17) , foi um “mar de estranhezas”. Mendes sugeriu que houve "cooptação" do STF.

"Lembra que eu tinha falado do risco de cooptação da Corte? Eu acho que nesse caso isso ocorreu", disse Mendes em entrevista exclusiva à Jovem Pan nesta sexta-feira (18). "Mas isso é ilusório. Porque imagine que diante desse quadro de grave crise de corrupção, nós vamos ficar fazendo artificialismos jurídicos para tentar salvar, colocar um balão de oxigênio em alguém que já tem morte cerebral”, continuou o ministro. Para ele, os 26 líderes de partidos na Câmara também são cooptados.

Questionado sobre a frase, Gilmar Mendes afirmou ainda que a Corte passa por um processo de bolivarização: “É claro que há todo um projeto de bolivarização da Corte. É evidente que assim como se opera em outros ramos do Estado, também se pretende fazer isso no tribunal e, infelizmente, ontem (quinta) nós demos mostras disso”. Mendes declarou também que "o tribunal acabou chancelando uma política fisiológica".

Sobre a questão do poder de decisão do Senado, o ministro diz que isso já havia sido previsto no caso de Collor, mas a novidade é a intervenção da Corte: “Em relação à questão do Senado, a competência para rejeitar a acusação já estava no roteiro elaborado pelo STF com o presidente à época no senado, Sydney Sanches. A novidade é a intervenção na própria comissão, que a indicação dos nomes seja dos próprios líderes. (...) Como se a gente desconhecesse como se opera a liderança nos partidos. São 26 líderes manietados por cooptação. O tribunal fez isso claramente no sentido de anular a votação ocorrida na câmara”.

Gilmar Mendes ainda elogiou o ministro Luiz Edson Fachin, que ele afirmou ter muita firmeza de caráter.

É, o ministro Gilmar Mendes foi longe demais!

Fonte: Conversa Afiada, 18/12/2015

Nelson Barbosa é o novo ministro da Fazenda


Indicação foi definida na tarde desta sexta-feira, 18/12, pela presidente Dilma Rousseff. O atual ministro do Planejamento, Nelson Barbosa vai substituir Joaquim Levy no Ministério da Fazenda.

Barbosa e Levy divergiram em vários momentos ao longo de 2015. Menos "fiscalista" do que Levy, Barbosa defendeu metas de superávit fiscal mais brandas.

Levy deixou o cargo após o Brasil ser rebaixado pela agência Fitch, perdendo, assim, o grau de investimento.

Nesta tarde, o ministro Jaques Wagner, da Casa Civil, afirmou que a responsável pela política econômica é a presidente Dilma Rousseff.

Valdir Simão, ministro da Controladoria-geral da União, deve assumir o Ministério do Planejamento no lugar de Barbosa.

Fonte: Brasil 247, 18/12/2015

Constatação

Rapidinhas

Diga-me com quem andas...Todos sabem com quem Temer se reunia para conspirar contra um governo do qual faz parte, que entregou ao PMDB sete ministérios, etc,etc,etc

E eu direi quem tu és...Eduardo Cunha e seus aliados ocasionais, prejudicaram o País; criaram uma crise política desnecessária, que agravou a crise econômica e todos os brasileiros perderam.  Lembrando que Temer estava junto. Dá para pensar o quê sobre Cunha e sobre Temer?

Campanha disfarçada Ivan D'Almeida pré-candidato a prefeito fará aniversário neste mês. Out doors  estão espalhados na cidade. Com Valmir Climaco foi a mesma coisa. Como sempre foram endinheirados e não faziam isso antes, fica caracterizada a campanha extemporânea.

Fratricídio O PMDB do Senado articula um movimento para tirar o Michel Temer da presidência do PMDB na convenção do partido em março. O racha entre as alas pró e contra impeachment antecipou a disputa sobre qual dos grupos comandará o maior partido do país. Um cacique influente conta que hoje “a recondução dele é muito difícil”. A ideia é substituir Temer por Romero Jucá ou Renan Calheiros. Aliados do vice dizem que opositores tentam, sem sucesso, tirá-lo do posto desde 2005.

Caderneta “Renan até perdoa, mas anota o nome na lista”, diz um aliado do presidente do Senado.

Ressabiado O mercado financeiro começa a duvidar que Michel Temer tem força para “unir o país”.

Abajur Amigos dizem que é hora de Temer submergir: “Chegou o momento de Michel assumir o vice decorativo que há nele e se resguardar”.

O próximo Após Joaquim Levy se despedir em reunião na Fazenda, Dilma Rousseff resolveu acelerar a escolha do sucessor. Pode anunciar o novo ministro já nesta sexta ou, no máximo, na próxima semana. Nelson Barbosa (Planejamento) entrou fortemente nas cotações de quinta (17).

Apostas Preocupados com a reprovação do nome de Barbosa entre investidores, ministros buscavam outras opções, entre elas: Armando Monteiro (Mdic), Marcos Lisboa (Insper) e Otaviano Canuto (FMI).

Sem amarras “Já perdemos o selo de bom pagador, já não temos um voto banqueiro. Há razão para colocar um nome do mercado?”, reclamava um integrante da cúpula do governo.

Budget Avisados pelo Executivo de que poderia haver espaço para Romero Jucá na equipe econômica, o PMDB do Senado ficou de decidir se indicaria o parlamentar para a Esplanada.

Perfil Senadores avaliam que Jucá se encaixaria mais no Planejamento e menos na Fazenda.

#ConectaBrasil O Planalto tomou um susto ao se deparar, na quinta, com uma forte reação nas redes sociais de brasileiros exigindo do governo o desbloqueio do aplicativo WhatsApp.

Viral Um post de Mark Zuckerberg, presidente do Facebook, teria estimulado a cobrança. Ele dizia que era um dia triste para o Brasil. E terminava afirmando: “se você é brasileiro, faça sua voz ser ouvida e ajude seu governo a refletir a vontade do povo”.

Recorta e cola Um emissário palaciano acionou o Facebook e explicou a situação. Tempos depois, veio a edição: “se você for brasileiro, faça sua voz ser ouvida”.

Efeito Colateral Na operação de busca e apreensão na casa de Eduardo Cunha, a PF acabou levando uma pilha de documentos da esposa do deputado que seria encaminhada à Receita Federal. O fisco segue à espera das explicações de Cláudia Cruz.

Mal na foto Sondagem feita pelo PRB em oito municípios de SP indicou alto índice de rejeição à presidente Dilma Rousseff. Num deles, só 2,6% disseram aprová-la. A pesquisa foi feita para testar o nome de pré-candidatos do partido à prefeitura e será usada para moldar a estratégia para as eleições de 2016.

Cadê? O FI-FGTS foi avisado por técnicos da Caixa que o BNDES até hoje não enviou toda a papelada necessária para a liberação dos R$ 10 bilhões solicitados. Procurado, o BNDES se recusou a explicar o que trava a operação.

Eu, hein Ao saberem do empecilho, conselheiros do fundo ficaram sem entender. Nos últimos meses, tiveram de ouvir apelos de Luciano Coutinho para a aprovação. O presidente do BNDES argumentava que, sem o dinheiro, o banco teria problemas para honrar seus compromissos.

quinta-feira, 17 de dezembro de 2015

Rapidinhas


Indicação foi definida na tarde desta sexta-feira, 18/12, pela presidente Dilma Rousseff. O atual ministro do Planejamento, Nelson Barbosa vai substituir Joaquim Levy no Ministério da Fazenda.

Barbosa e Levy divergiram em vários momentos ao longo de 2015. Menos "fiscalista" do que Levy, Barbosa defendeu metas de superávit fiscal mais brandas.

Levy deixou o cargo após o Brasil ser rebaixado pela agência Fitch, perdendo, assim, o grau de investimento.

Nesta tarde, o ministro Jaques Wagner, da Casa Civil, afirmou que a responsável pela política econômica é a presidente Dilma Rousseff.

Valdir Simão, ministro da Controladoria-geral da União, deve assumir o Ministério do Planejamento no lugar de Barbosa.

Fonte: Brasil 247, 18/12/2015

Dilma já trabalha no terceiro mandato!

Levy, boa viagem ! Boas festas e Feliz Ano Novo !


Com a retumbante vitória nas ruas, condicionada à demissão do Levy!



Com aprovação do Orcamento, incluida a CPMF.

Com a volta do Picciani.


E a inapelável desmoralização do Temer e do Wellington, seu escudeiro, esse grande amigo doPaulo Dote.

Depois de tudo isso, a Dilma já começa a governar o terceiro mandato.

E o Levy já se despede, em tardia hora, do Conselho Monetário Nacional.

Como diria o Ministro Lewandowski, na despedida do Gilmar: boa viagem !

O que, no contexto significa ... "vade retro"!

Paulo Henrique Amorim