segunda-feira, 14 de dezembro de 2015

Fortune: 'impeachment não ajudaria Brasil'


A revista de economia "Fortune" publicou análise na qual condena o impeachment da presidente Dilma Rousseff; para a publicação, os mercados internacionais sobrevalorizam as vantagens de um eventual impeachment e, mesmo com uma eventual saída de Dilma, o país ainda enfrentaria sérios riscos políticos e econômicos.

"Muitos dos atuais limites sobre Dilma também afetariam seu sucessor'', diz, indicando que os problemas da economia vão além do atual governo, incluindo as investigações da Operação Lava Jato.

Texto dia ainda que é importante pensar que um governo Temer não teria facilidades no Congresso, e ainda acabaria enfrentando uma forte onda de protestos e agitações sociais como resultado da derrubada do governo do PT.

Constatação

Essa foi de lascar

Aécio perde sempre

Paulo Sérgio Pinheiro: provas para impeachment são 'bizarras'


Ex-ministro de Direitos Humanos no governo FHC, o diplomata e cientista político Paulo Sérgio Pinheiro engrossou o coro de pensadores brasileiros que condenam o processo de impeachment da presidente Dilma Rousseff.

Pinheiro lembra que Dilma não cometeu nenhum crime de responsabilidade e chama o processo de impeachment de embuste: "Você não pode ir avante com uma proposta de impeachment com 'provas' bizarras como as chamadas pedaladas", afirmou.

Superávit comercial do Brasil soma US$ 15,8 bilhões no ano


Diferença entre exportações e importações superou a estimativa de US$ 15 bilhões do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior.

Na semana passada, o país registrou superávit de US$ 1,6 bilhão, resultado de exportações de US$ 4,256 bilhões e de importações de US$ 2,656 bilhões.

Os resultados contrastam com os do ano passado, quando até a segunda semana de dezembro de 2014, a balança comercial tinha déficit de US$ 3,574 bilhões.

Dilma ganha apoio de 16 prefeitos de capitais contra impeachment


No dia do seu aniversário, a presidente Dilma Rousseff recebeu uma boa notícia: um manifesto de apoio entregue por prefeitos de 16 capitais, que se somam aos 16 governadores que já se posicionaram contra o golpe.

O documento sustenta que pedido de impeachment aceito pelo presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), se apoia em "ilações e suposições"; Dilma conta ainda com artistas, intelectuais, juristas, professores, reitores de universidades e entidades como CNBB, UNE e OAB.

O golpe PSDB-Cunha, que pode colocar Michel Temer na presidência, perdeu intensidade após o fiasco dos protestos deste domingo.

"Temer tem que decidir como entra para a história"



Jornalista e escritor Fernando Morais, um dos quadros do PMDB, diz estar "absolutamente tranquilo" quanto ao processo de impeachment da presidente Dilma Rousseff.

"Não vai ter golpe por uma série de razões", disse ele, em vídeo publicado no Facebook, destacando que "a população não está nessa" e que o presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), "não tem autoridade moral e política para conduzir um processo dessa gravidade".

Sobre o vice-presidente, Michel Temer, Morais afirma que ele "tem que decidir se vai entrar para a história pela porta da frente ou pela porta dos fundos".

70% das vagas de Fies 2016 serão para saúde, engenharia e formação docente

Do total de vagas do Fies (Fundo de Financiamento Estudantil) para o 1º semestre de 2016, 70% serão para cursos apontados como prioritários pelo Ministério da Educação, nas áreas de saúde, engenharia e formação de professor.

Essas graduações já receberam prioridade no último edital do programa federal, mas sem uma definição da reserva de vagas. Nesta segunda-feira (14), a pasta publicou no "Diário Oficial" da União portaria com cronograma para adesão de instituições privadas à primeira edição do financiamento estudantil no próximo ano, além de regras para a seleção.

A definição do número de vagas por escola, local de oferta e turma só ocorrerá posteriormente. A última edição do Fies ofertou 61,5 mil vagas –em 2015, foi um total de 313,9 mil novos contratos.
Editoria de Arte/Folhapress 


Estão mantidos critérios como pontuação mínima no Enem (Exame Nacional do Ensino Médio) –450 pontos e nota na redação acima de zero–, renda familiar per capita (até 2,5 salários mínimos) e conceito do curso (terão prioridade graduações com melhores indicadores de qualidade).

O prazo de adesão das escolas particulares começa nesta segunda e se encerra na próxima segunda-feira. O MEC manteve a previsão de 5% de desconto para os financiamentos em relação ao valor das mensalidades e reduziu o percentual de alunos com financiamento em cada curso.

Por exemplo: na edição anterior, um curso com nota 5 (indicador mais alto na escala de qualidade) poderia ter 100% de seus alunos com financiamento do programa federal. Agora, esse percentual caiu para 50%. Cursos com nota 4 poderiam ter até 75% dos alunos com Fies; agora o limite máximo é de 40%.

Fonte: Folha, 14/12/2015

domingo, 13 de dezembro de 2015

Era uma vez um impeachment


"Se sem rua não tem impeachment, como disse o próprio Cássio Cunha Lima hoje foi decretado o seu fim. Os organizadores (?) pensaram que seria o começo, o nascimento, mas foi o enterro. Hoje o impeachment foi enterrado", diz o colunista Alex Solnik.

Embora manifestantes tenham incendiado um caixão representando a presidente Dilma, o que morreu foi o golpe.

"O público não compareceu porque a maioria dos brasileiros sabe que esse impeachment é uma tentativa de golpe porque não é um impeachment natural, imperioso", diz Solnik, que propõe ainda o cancelamento da manifestação contra o golpe marcada para o dia 16: "A não ser que os organizadores queiram usá-la como missa de sétimo dia".