domingo, 13 de dezembro de 2015

Rapidinhas

Pergunta que não quer calar A que se deve essa esdrúxula e suprema omissão (e inoperância) da PGR e do STF ao permitir que um homem acusado de tantos e tamanhos crimes, com suas eternas e vis manobras, prossiga na Presidência da Câmara, a terceira autoridade na linha de sucessão?

Temer rima com deslealdade Michel Temer há muito devia estar por trás de todos os desgastes envolvendo o governo, a presidente, o PT, a base aliada e o PMDB. Seu nome sempre esteve associado a nomeação de apaniguados e a cada batalha congressual maior era a fatura cobrada pelo vice à presidente do país

A esperança não morre Pelo andar da carruagem e mesmo com as defecções, traições e cartas hipócritas, há uma forte esperança de que a democracia deve vencer mais essa batalha

Desavergonhado "Numa semana que teve tapas, xingamentos e cabeçadas no Congresso, a principal notícia saiu do pacato Palácio do Jaburu. Seu morador ilustre, o peemedebista Michel Temer, reuniu a tropa e passou a avançar ostensivamente em direção à cadeira de Dilma Rousseff", diz o colunista Bernardo Mello Franco. 

PSDB e Educação Nada a Ver Após 20 anos com o PSDB comandando o governo de São Paulo, muitos alunos se formam, mas com nível deficiente em português e matemática; o aluno da rede estadual se forma no ensino médio com desempenho que deveria ter sido alcançado três séries antes; "O PSDB demonstrou não ter projeto claro para educação no Estado", afirma a diretora-executiva do Todos pela Educação, Priscila Cruz; "Há forte desânimo entre professores e alunos. 

Fora Cunha Um dia depois de O Globo, a Folha, também pede a saída imediata de Eduardo Cunha (PMDB-RJ) da presidência da Câmara; texto "Já chega", da Folha, é até mais enfático do que o do Globo; no entanto, Frias expõe um objetivo que Marinho havia mantido oculto; "O personagem que Eduardo Cunha representa, plasmado em desfaçatez e prepotência, está com os dias contados –ele próprio sabe disso. É imperativo abreviar essa farsa, para que o processo do impeachment, seja qual for seu desenlace, transcorra com a necessária limpidez", diz ele; barões da mídia parecem ter concluído que o golpe tucano, conduzido por Cunha, é imoral demais para ser aceito pela sociedade

Saída de pela esquerda O governo prepara o que chama de uma “suave correção de rota” caso a presidente da República sobreviva ao processo de impeachment. Auxiliares asseguram que Dilma Rousseff tenderá, aos poucos, para a esquerda. “Não a esquerda irresponsável e expansionista”, diz um ministro próximo. Há pressão na Esplanada, mas a cobrança maior vem do PT e do ex-presidente Lula, em resposta àqueles que, na hora do aperto, vão para as ruas defender o mandato da petista.

Primeira vítima Mesmo ministros que, até agora, estavam ao lado de Joaquim Levy na defesa de um superavit primário de 0,7% do PIB em 2016 já começam a dizer que a meta estabelecida pelo titular da Fazenda não é “razoável”.

Galileu Eis a explicação: o PIB está “em queda livre”. Não se trata mais de adotar medidas para estimular a atividade –mas sim para estabilizar a economia, pondera um dos aliados de Levy.

Eu sozinho O pedido de impeachment foi aceito há 11 dias e, até o momento, a presidente ainda não conta com um gabinete de crise nos moldes do montado pelo antecessor na época do mensalão.

Muita calma Durante o segundo turno das eleições de 2014, o risco de derrota fez o Estado-Maior petista passar a se reunir regularmente. Agora, com o impeachment em curso, nem mesmo uma reunião entre a presidente e o antecessor foi marcada.

Exílio Lula, a propósito, praticamente não falou com Dilma desde a abertura do processo por Eduardo Cunha.

Pouca prosa Apesar de afastado da pupila, o ex-presidente telefona quase que diariamente para ministros próximos a ele. Dá palpites e reclama da falta de acenos para a base política do PT.

Já vai tarde De tanto ameaçar que deixará a Fazenda, colegas brincam que o ministro Joaquim Levy já mandou plastificar sua carta de demissão e anda com ela no bolso. “Só passa Liquid Paper na data”, atira um gaiato.

Justificando o injustificável A Polícia Federal usa o parecer da juíza Célia Regina Ody Bernardes para refutar a afirmação dos advogados da família Lula de que informações sobre Luís Cláudio, filho caçula do ex-presidente, foram vazadas à imprensa por servidores.

Voo solo Em recente reunião com tucanos no Palácio dos Bandeirantes, Geraldo Alckmin reclamou do silêncio do PSDB durante as manifestações contra a reorganização escolar que era proposta pelo seu governo.

Bom entendedor João Doria, pré-candidato do PSDB a prefeito de São Paulo, recebeu o apoio de José Herinque Reis Lobo, fiel escudeiro do senador José Serra.


sábado, 12 de dezembro de 2015

Opinião

Temer não foi homem pra dizer que ia romper enviou uma carta. Ridículo!

Ainda providenciou a divulgação pra sentir a repercussão. Foi o papel mais patético que já vi de um político que deseja governar este país. 

Dizer que foi figura decorativa? E por que quis ser vice novamente? O PMDB chantageou e conseguiu todos os cargos que quis no governo. Digo como Cid Gomes: larguem o osso!

Ronaldo Marçal 

O Brasil precisa de mais democracia

e não de golpe

"Incapacitados de obter aprovação da maioria da população nos processos eleitorais, pelo caráter antipopular do seu programa, a direita brasileira volta à carga para tentar, valendo-se das debilidades do governo, impor um impeachment e voltar ao governo", afirma o cientista político e colunista do 247 Emir Sader.

Segundo ele, "a ausência de um projeto do governo e a convocação a grandes mobilizações populares de apoio a esse projeto deixa o campo livre para as aventuras da direita".

Ao defender que o Brasil "precisa de mais e não de menos democracia", Sader aponta que "o desenvolvimento econômico com democratização social como eixo fundamental do projeto iniciado por Lula e continuado por Dilma tem que ser retomado imediatamente pelo governo. Ele é parte do combate ao impeachment e à restauração conservadora que a direita trata de colocar em prática".

Pergunta que não quer calar

Pense nisso

Violência política contra a mulher presidente

*Gleisi Hoffmann

Neste 10 de dezembro, dia internacional dos direitos humanos, finalizamos os 16 dias de enfrentamento à violência contra a mulher. Por ironia do destino, presenciamos a maior violência política praticada contra mulheres com o início descabido de um processo de impeachment contra a presidenta Dilma.

Violência, sim. Porque violência não é só física, é também verbal, emocional, moral e política. O que fez Dilma para merecer um impeachment? Qual o crime cometido? Recebeu propina? Tem conta no exterior? Barganhou com o Congresso? Interveio na polícia federal para cessarem as investigações da Lava Jato? Pressionou o Procurador Geral da República para parar com os processos?

São as Pedaladas Fiscais? Todos os outros presidentes postergaram pagamentos para bancos públicos. São os decretos de despesas sem anuência do Congresso? Outros também fizeram, inclusive governadores do PSDB.

Querer governar sem ter ganho no voto é violência sim, é golpe.

Dilma é a primeira mulher a governar o Brasil. Forte, corajosa, enfrentou a ditadura, preconceitos, enfrenta barganhas políticas, mal feitos e tem um espírito público inigualável.

Está sofrendo violência por parte de homens que jamais compreenderam que a democracia não será completa sem o protagonismo da mulher. São os mesmos que querem regredir em direitos conquistados, foram contra as cotas femininas, instigam a intolerância e acham que Direitos Humanos é coisa de bandidos.

É uma pena que a Câmara dos deputados esteja dando ao mundo um espetáculo de violência contra a mulher durante os 16 dias de ativismo destinados a combatê-la.

*Senadora pelo PT do Paraná. Foi diretora financeira da Itaipu Binacional e Ministra-Chefe da Casa Civil

Constatação

Polícia Federal vai intimar Lula sobre negócios de seus netos. Esta será a manchete dos jornais quando os netos de Lula forem maiores. 

A paixão é inevitável

No Rio Grande do Sul, a pedalada do governador Sartori/PMDB, vai gerar impeachment?

Ou vamos para os dois pesos, duas medidas?

Ex-prefeito de Porto Alegre Raul Pont questiona se os defensores do impeachment da presidente Dilma Rousseff ingressarão também com um pedido de impeachment contra o governador do Rio Grande do Sul, José Ivo Sartori (PMDB), pela prática de pedalada fiscal.

“Qual diferença que existe entre o projeto enviado pelo governador Sartori pedindo autorização à Assembleia Legislativa para pagar salários por meio de empréstimos bancários e as chamadas pedaladas fiscais que o Tribunal de Contas da União cobra da presidenta Dilma?", questionou Pont, durante ato em defesa da democracia realizado junto ao busto de Leonel Brizola, ao lado do Palácio Piratini.

O Cunha vírus

Com as mentes confusas e perturbadas, os Cunháticos, na maioria deles deputados federais oposicionistas, gritam, rosnam, abanam o rabo, brigam e batem quando ouvem as palavras PT, Governo Federal, Dilma Rousseff, Lula ou qualquer coisa com o tom de vermelho.

Ricardo Fonseca, artigo postado no Brasil 247, 12/12/15