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sábado, 12 de dezembro de 2015
Violência política contra a mulher presidente
*Gleisi Hoffmann
Neste 10 de dezembro, dia internacional dos direitos humanos, finalizamos os 16 dias de enfrentamento à violência contra a mulher. Por ironia do destino, presenciamos a maior violência política praticada contra mulheres com o início descabido de um processo de impeachment contra a presidenta Dilma.
São as Pedaladas Fiscais? Todos os outros presidentes postergaram pagamentos para bancos públicos. São os decretos de despesas sem anuência do Congresso? Outros também fizeram, inclusive governadores do PSDB.
Querer governar sem ter ganho no voto é violência sim, é golpe.
Dilma é a primeira mulher a governar o Brasil. Forte, corajosa, enfrentou a ditadura, preconceitos, enfrenta barganhas políticas, mal feitos e tem um espírito público inigualável.
Está sofrendo violência por parte de homens que jamais compreenderam que a democracia não será completa sem o protagonismo da mulher. São os mesmos que querem regredir em direitos conquistados, foram contra as cotas femininas, instigam a intolerância e acham que Direitos Humanos é coisa de bandidos.
É uma pena que a Câmara dos deputados esteja dando ao mundo um espetáculo de violência contra a mulher durante os 16 dias de ativismo destinados a combatê-la.
*Senadora pelo PT do Paraná. Foi diretora financeira da Itaipu Binacional e Ministra-Chefe da Casa Civil
Constatação
Polícia Federal vai intimar Lula sobre negócios de seus netos. Esta será a manchete dos jornais quando os netos de Lula forem maiores.
No Rio Grande do Sul, a pedalada do governador Sartori/PMDB, vai gerar impeachment?
Ex-prefeito de Porto Alegre Raul Pont questiona se os defensores do impeachment da presidente Dilma Rousseff ingressarão também com um pedido de impeachment contra o governador do Rio Grande do Sul, José Ivo Sartori (PMDB), pela prática de pedalada fiscal.
“Qual diferença que existe entre o projeto enviado pelo governador Sartori pedindo autorização à Assembleia Legislativa para pagar salários por meio de empréstimos bancários e as chamadas pedaladas fiscais que o Tribunal de Contas da União cobra da presidenta Dilma?", questionou Pont, durante ato em defesa da democracia realizado junto ao busto de Leonel Brizola, ao lado do Palácio Piratini.
O Cunha vírus
Com as mentes confusas e perturbadas, os Cunháticos, na maioria deles deputados federais oposicionistas, gritam, rosnam, abanam o rabo, brigam e batem quando ouvem as palavras PT, Governo Federal, Dilma Rousseff, Lula ou qualquer coisa com o tom de vermelho.
Ricardo Fonseca, artigo postado no Brasil 247, 12/12/15
Ciro Gomes diz que "O PSDB perdeu o pudor e irá para a lata de lixo da história"
Essa gente bem que poderia está se ocupando de algo edificante, mas prefere conspirar
247 - O ex-ministro Ciro Gomes (PDT) voltou a soltar o verbo contra os tucanos, o vice-presidente, Michel Temer, e contra o processo de impeachment da presidente Dilma Rousseff. Para ele, o PSDB, principal defensor do golpe, "perdeu o pudor e jogou sua história na lata do lixo".
Em entrevista à jornalista Vera Rosa, do Estadão, Ciro relembra ter ido às ruas em 1999 contra o impeachment do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso, defendido à época pelo PT, e anuncia que repetirá o feito agora, com a mesma convicção.
"O PSDB perdeu o pudor e jogou sua história na lata do lixo. Está imitando o pior do PT, que, em 1999, pregou o impeachment de Fernando Henrique. Fui para a rua contra isso com a mesma convicção que tenho hoje. Eu vou para a rua contra o impeachment de Dilma", disse.
Ciro disse ainda ter "vergonha e pena do PSDB", mas que o que mais lhe "impressiona é a deslealdade do vice, que, depois de empurrar uma montanha de múmia paralítica para dentro do governo, vem com uma carta patética para Dilma".
O PSDB conclui que, com Cunha, seu golpe é inviável
E tenta encontrar outra alternativa de golpe. Afinal o PSDB não tem feito outra coisa nos últimos tempos!
| Eles só pensam nisso! |
Tucanos tentam mais uma vez ajustar o plano golpista; como intelectuais, artistas, juristas, educadores e 16 governadores se opuseram ao golpe do presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), o partido agora volta a sonhar com a solução TSE para chegar ao poder por meio de um atalho.
Para viabilizar esse caminho, no entanto, os tucanos acreditam que Cunha teria que deixar a presidência já, para não correr o risco de assumir a presidência no caso da queda de Dilma e Temer: "Ninguém em sã consciência vai cassar a presidente e o vice e dar o poder a Cunha", afirma um tucano.
Fim da Linha: Globo pede a cabeça de Eduardo Cunha
O golpe contra a presidente Dilma Rousseff sofre um duro baque neste sábado; em editorial, o jornal O Globo, comandado por João Roberto Marinho, pede o afastamento sumário de Eduardo Cunha (PMDB-RJ) da presidência da Câmara dos Deputados.
Segundo o texto, "ultrapassou todos os limites a manipulação que o presidente da Câmara faz do regimento, com o uso de seu poder, para atrapalhar a apreciação de processo contra ele".
A cobrança da Globo, um dos centros de poder no Brasil, pode acelerar decisões da procuradoria-geral da República e do Supremo Tribunal Federal, sobre seu afastamento: "seu tempo acabou", diz O Globo.
Sem Cunha, o golpe estimulado pelo senador Aécio Neves (PSDB-MG) e pelo PSDB perde força e intensidade. Ontem, o procurador-geral Rodrigo Janot também questionou o rito do impeachment definido por Cunha.
Cunha é o vice de Temer
O Brasil não merece esse pacote
"Talvez a verdade mais incômoda que Temer não conta aos que tenta atrair para a causa do impeachment e para uma boquinha no seu suposto futuro governo é que o vice do seu governo será Eduardo Cunha. Ele queira ou não. É o que diz a constituição. Impedido o presidente, assume o vice e o presidente da Câmara passa a ser o vice", escreve Alex Solnik.
O jornalista destaca um "detalhe" - o de que Michel Temer nunca será alvo de impeachment, como Dilma, enquanto Cunha for o presidente da Câmara, por ser ele o responsável por aceitar o pedido - e completa: "Não haverá impeachment de Temer nem cassação de Cunha num horizonte visível.
Quem apoiar Temer vai ter que levar Cunha no pacote. Quem apoia Temer apoia Cunha. E vice-versa".
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