quarta-feira, 9 de dezembro de 2015

Artistas e escritores assinam manifesto contra o impeachment

Folha, 08/12/2015

Um grupo de artistas e escritores assinou carta contra o impeachment da presidente Dilma Rousseff, divulgada nesta terça-feira (8) na página do escritor Fernando Morais em uma rede social.

Até a publicação deste texto, eram 84 os signatários do documento. Entre eles, o cantor Chico Buarque, as atrizes Camila Pitanga, Dira Paes e Letícia Sabatella e o colunista da Folha e escritor Antonio Prata.

"A democracia representativa não admite retrocessos. A institucionalidade e a observância do preceito de que o Presidente da República somente poderá ser destituído do seu cargo mediante o cometimento de crime de responsabilidade é condição para a manutenção desse processo", diz o texto.

"Consideramos inadmissível que o país perca as conquistas resultantes da luta de muitos que aí estão, ou já se foram."

De acordo com Morais, o texto foi redigido pelo cineasta Luiz Carlos Barreto. Ainda segundo o escritor, a coleta de assinaturas começou na segunda (7).

"É um texto claro com relação ao impeachment, mas sem ser partidário, para que pudesse angariar o maior número de apoios", disse.

Artistas se unem em defesa da democracia


Carta contra o impeachment da presidente Dilma Rousseff, divulgada na página do escritor Fernando Morais em uma rede social, conta com mais de 84 signatários, entre eles, o cantor Chico Buarque e os atores Camila Pitanga, Betty Faria, Letícia Sabatella e Paulo Betti: "A democracia representativa não admite retrocessos. A institucionalidade e a observância do preceito de que a Presidente da República somente poderá ser destituída do seu cargo mediante o cometimento de crime de responsabilidade é condição para a manutenção desse processo", diz o texto.

Supremo freia a pedalada de Cunha

E vai analisar o mérito dia 16 de dezembro

"Ao suspender liminarmente ontem a instalação da comissão especial do impeachment eleita por voto secreto o ministro Luiz Edson Fachin sinalizou que o STF não permitirá pedaladas constitucionais para viabilizar o afastamento da presidente Dilma Rousseff em processo que caracterize golpe parlamentar", afirma a colunista do 247 Tereza Cruvinel.

Segundo ela, com a freada de Fachin, o jogo de Eduardo Cunha parou: "E o governo terminou com uma importante vitória uma noite qualificada como de primeira grande derrota na batalha do impeachment".

Movimentos populares contestam agenda de Temer

E chamam o programa do PMDB de "Ponte para o abismo social"

Texto assinado pela Agência Povo ironiza o nome do programa do PMDB – Ponte para o Futuro –, chamando-o de "ponte para o abismo social", e destaca que, "por trás da tentativa de impeachment, a pregação de Temer e seus apoiadores" são o "fim dos investimentos constitucionais em Saúde e Educação; dos dissídios coletivos; maior tempo de trabalho; fim da indexação do Salário Mínimo; e privatização geral, inclusive do pré-sal"; documento do partido é uma "cilada", aponta o artigo.

16 governadores pedem respeito à legalidade


16 governadores assinaram nesta terça (8) a "Carta pela Legalidade", contra o pedido de abertura do processo de impeachment da presidente Dilma Rousseff.

O governador de Sergipe, Jackson Barreto, do PMDB, é o autor da carta, que é assinada por outros 15 gestores estaduais. "A história brasileira ressente-se das diversas rupturas autoritárias e golpes de estado que impediram a consolidação da nossa democracia de forma mais duradoura", diz o texto, que frisa que "é dever de todos zelar pelo respeito à Constituição e ao Estado Democrático de Direito".

O documento ressalta que o pedido de impeachment carece de fundamentação. Assinam a carta Rodrigo Rollemberg (PSB/Distrito Federal), Tião Viana (PT/Acre), Renan Filho (PMDB/Alagoas), Waldez Goes (PDT/Amapá), Rui Costa (PT/Bahia), Camilo Santana (PT/Ceará), Flávio Dino (PCdoB/Maranhão), Fernando Pimentel (PT/MG), Ricardo Coutinho (PSB/Paraíba), Paulo Câmara (PSB/PE), Wellington Dias (PT/Piauí), Robinson Faria (PSD/RN), Fernando Pezão (PMDB/Rio), Suely Campos (PP/Roraima), Raimundo Colombo (PSD/Santa Catarina) e Jackson Barreto (PMDB/SE).





A grande pedalada do golpe


"Dilma fez as mesmas operações contábeis que FHC fez e que os governadores do PSDB ainda fazem. E o fez não para desviar dinheiro público, como Cunha fez, mas para manter programas sociais imprescindíveis ao bem-estar do povo brasileiro", afirma Marcelo Zero, em artigo no 247, sobre o argumento do impeachment movido pela oposição contra a presidente Dilma Rousseff.

Além da ilegitimidade, o sociólogo aponta a legalidade questionável do processo, por ter sido iniciado por Eduardo Cunha, "em claro ato de vingança política motivada por interesses torpes e corruptos". 

"No fundo, trata-se de uma grande e suja pedalada imoral contra o Brasil", diz.

Cunha não consegue o quórum para o impítim!

Com votação secreta e tudo, a Oposição não tem os votos !
Jandira Feghali e Paulo Pimenta questionam Cunha

O Cunha deu novo Golpe e conseguiu, numa votação secreta, derrotar o PT e o Governo na formação da comissão que vai julgar o impitim.

Foi uma operaçao totalmente irregular, abertamente inconstitucional, mas ...

Mas, o Cunha faz o que quer.

O Dr Janot, por muito menos prendeu um senador entre 81, o Delcidio, e deixa o Cunha solto.,

Porque o Cunha ainda tem serventia ...

Essa votaçao inconstitucional foi secreta.

Secreta, é uma tentaçao à traição e ao achaque !

Mas, para votar o impitim, no plenário, a votação será aberta !

Mesmo assim, a Oposição não conseguiu o que queria.

Sair dessa batalha campal com os votos necessarios ao impitim: 342.

Está longe !

Agora, aqui entre nós: cadê o PT ?

Como diz o amigo Mauricio Dias: será que o PT ainda não descobriu como é que o Cunha opera ?

Paulo Henrique Amorim

Fonte: Conversa Afiada, 09/12/2015

segunda-feira, 7 de dezembro de 2015

Conclusão óbvia

Quem tem um vice como Michel Temer nem precisa de inimigo

Dilma manda recado a Temer: "Não existe atalho para a Presidência". Tem que ganhar no voto


Na abertura da 10ª Conferência Nacional de Assistência Social, a presidente Dilma Rousseff falou sobre o pedido de impeachment e disse que irá lutar "com todas as forças" contra a interrupção do seu mandato.

Ela ressaltou que "não há justificativa para que o impeachment ocorra, exceto aqueles que acham que tem um atalho para chegar à Presidência, que não é o voto popular".

"Vou lutar com todas as minhas forças para que a gente tenha um Brasil que respeite as instituições, que constrói a estabilidade. Vou lutar contra o processo de interrupção do meu mandato", afirmou.

Pezão enquadra Temer: "Vice não é para conspirar"



247 - O governador do Rio, Luiz Fernando Pezão (PMDB-RJ), fez uma crítica aberta ao vice-presidente, Michel Temer diante do processo de impeachment da presidente Dilma Rousseff.

"Vice é para ter atribuições, para ajudar na governabilidade, e não para conspirar. Adoro o Michel, mas eu não estou achando legal o posicionamento dele nessa questão com a presidenta Dilma", afirmou ele em entrevista ao jornal "O Dia".

Pezão se mostrou insatisfeito também com a participação do presidente da Câmara, Eduardo Cunha no processo de impeachment. "Ele comandar o processo de impeachment, com a investigação que ele está em cima... Eu acho que tranquilizaria o país, tranquilizaria o parlamento se ele saísse da presidência da Câmara", disse.