domingo, 6 de dezembro de 2015

PMDB: 7 a 1 ou 4 a 3?


"Eliseu Padilha é ligadíssimo a Michel Temer e a seu antecessor na pasta, Moreira Franco. Se ele não pode ficar no governo nesta hora, é porque vai trabalhar pelo impeachment", diz a colunista Tereza Cruvinel.

"Neste momento Dilma e sua tropa de choque precisam ter um entendimento claro com os ministros Henrique Alves (Turismo) e Celso Pansera (Ciência e Tecnologia), que têm notórias ligações com Eduardo Cunha. Se eles não se comprometerem publicamente a trabalhar contra o impeachment, Dilma terá que substituí-los, ficando só com os quatro peemedebistas que se alinham com a ala governista do partido", afirma.  

Os leais seriam Kátia Abreu, Eduardo Braga, Marcelo de Castro e Helder Barbalho.

Afirmação contundente

O Gilmar acha que tem o direito de fazer test drive de Presidente da República!

Fábula do Golpe. Temer é o capitão!

Trocou a água de colônia, a boca da calça ficou mais apertadinha...​


A mulher do Mandrake vai passar seis meses no exterior.

Chega para a vizinha e diz:

- Tenho integral confiança na fidelidade do Mandrake, meu querido marido.

Mandrake ultimamente trocou de água de colônia.

Pintou o cabelo de preto.

Aplicou um botoxinho maneiro.

Comprou umas calças de boquinha apertada.

E voltou a malhar furiosamente com a personal que poderia sair na Playboy, se ainda existisse.

Aí, a vizinha se vira e diz:

- Vai, minha filha. Claro que você pode ter total confiança nele!

Paulo Henrique Amorim com a colaboração de notável fabulista

Fonte: Conversa Afiada, 06/12/2015

O escorpião da travessia

O escritor Fernando Morais diz que Dilma sairá maior desta guerra


Escritor Fernando Morais, um dos maiores intelectuais brasileiros, aponta que a abertura de processo de impeachment da presidente Dilma Rousseff por Eduardo Cunha, com o apoio de políticos oportunistas da oposição, foi o ato mais infame na história do Congresso Nacional.

"E veremos quem se alia ao oportunismo, ao gangsterismo, ao vale-tudo pelo poder. Não tenho dúvidas: a presidente Dilma sairá maior dessa guerra, mais uma entre tantas que enfrentou, sem jamais ter se ajoelhado diante de seus algozes", diz ele, que lembra ainda que Aécio Neves decidiu se perfilar ao lado dos canalhas.

Dino e Ciro denunciam golpe e montam resistência


Num evento histórico realizado neste domingo, no Palácio dos Leões, em São Luís, o governador Flávio Dino e o ex-ministro Ciro Gomes lançaram o movimento Golpe Nunca Mais. 

"Estamos aqui para denunciar uma tentativa de golpe, que é uma monstruosidade institucional", disse Dino. "Lutamos muito para conquistar a democracia e não vamos permitir que rasguem a Constituição". 

O governador, que é juiz, lembrou que a tese das 'pedaladas em 2015' raia o absurdo, uma vez que o Congresso acaba de aprovar a nova meta fiscal. Ciro Gomes também prometeu resistência: "Há um valor, que está acima de tudo, e que deve ser sempre respeitado: é a própria liberdade", disse Ciro, que teve sua candidatura presidencial lançada pelo presidente do PDT, Carlos Lupi. 

Página Golpe Nunca Mais, no Facebook, será o centro da resistência.

Fonte: Congresso em foco.uol, 06/12/2015

Globo confirma: Temer já montou QG do golpe


De acordo com o jornal da família Marinho, que também sinaliza apoio ao impeachment, os quatro principais generais da tropa do vice-presidente seriam Eliseu Padilha, Moreira Franco, Geddel Vieira Lima e Romero Jucá.

Para Geddel, classificado como o "homem-bomba" do grupo, Temer não precisa se mover agora: "Tem que deixar as ondas baterem nas pedras para ver a espuma que fará, como as ruas vão se manifestar, como as forças no Congresso vão se aglutinar", afirmou.

No entanto, o vice de Dilma Rousseff, Michel Temer já selou acordos com as principais lideranças do PSDB, como José Serra, Aécio Neves e Geraldo Alckmin. 

Ontem, Dilma disse ter "total confiança" no vice, mas Temer tem se negado a oferecer lealdade e tem falado em novo governo. A seu favor, Dilma tem contado por apoio de líderes do PMDB do Rio, como Luiz Fernando Pezão, Eduardo Paes e Leonardo Picciani.

Lembo, do Mackenzie, se levanta contra o golpe


"Os golpes militares da época da Guerra Fria estão sendo substituídos pelo impeachment. A função do Congresso é fiscalizar os governos, e não derrubá-los. Isso é o mesmo que bater às portas dos quartéis", dispara o advogado Cláudio Lembo, professor da USP e do Mackenzie.

Filiado ao PSD, o estudioso, que já integrou o DEM, afirma que a sua antiga legenda e o PSDB querem "derrubar o governo a qualquer custo", por não se conformarem com o resultado das urnas em 2014.

"A elite branca está furiosa. Não entendeu que o Brasil mudou, por isso está perdida", acrescenta.

Lançada Rede da Legalidade contra o impeachment

Proposta é uma nova versão da iniciativa capitaneada por Brizola em 1961, que buscou organizar uma resistência à primeira tentativa de golpe contra João Goulart
Carlos Lupi, Ciro Gomes e Flávio Dino em coletiva de imprensa. Para eles, impeachment é tentativa de golpe

O governador do Maranhão, Flávio Dino (PCdoB), o ex- governador do Ceará, Ciro Gomes (PDT) e o presidente do PDT, Carlos Lupi lançaram neste domingo (6) uma nova versão da Rede da Legalidade, contra o impeachment da presidente Dilma Rousseff. O anúncio foi feito durante uma coletiva de imprensa, na sede do governo do Maranhão. A proposta é similar à iniciativa capitaneada por Leonel Brizola em 1961, que buscou organizar uma resistência à primeira tentativa de golpe contra João Goulart.

Enquanto na década de 1960 a Rede da Legalidade teve o rádio como principal canal de difusão, a versão moderna da iniciativa vai buscar apoio na internet. Uma das estratégias é mobilizar o público por meio das redes sociais, pensando nisso, Dino anunciou o lançamento da página “Golpe nunca mais”, no Facebook. O nome é uma alusão ao projeto “Brasil nunca mais”, que denunciou os crimes cometidos durante o período da ditadura militar. Segundo Dino, o objetivo é “mostrar o que acontece quando a constituição não é respeitada”.

Os políticos argumentaram que o pedido de impeachment de Dilma não encontra respaldo na Constituição Federal, pois a presidente não estaria diretamente envolvida em crimes de responsabilidade. “Não há nenhum ato da presidente da República que atende contra a probidade dela, mesmo os adversários mais firmes da presidente não imputam a ela nenhum ato de corrupção”, disse Flávio Dino. “Não é razoável, ela é uma senhora decente”, completou Ciro Gomes, que enfrentou o PT nas eleições presidenciais de 2002.

O governador do Maranhão afirmou que as chamadas “pedaladas fiscais” praticadas pelo governo Dilma em 2014 não justificam a interrupção do atual mandato da presidente. Dino também rebateu outro argumento utilizado por aqueles que são favoráveis ao impeachment: a abertura de créditos suplementares pelo governo em 2015 sem observar o superávit da meta fiscal do ano. Para o governador, no momento em que o Congresso Nacional aprovou a proposta de revisão da meta fiscal (PLN 5/2015), as supostas irregularidades foram suprimidas. “Ao aprovar o PLN 5 o Congresso deu uma prova de que não deseja o impeachment”, avaliou Dino.

Golpe

Para Dino, Ciro Gomes e Lupi, o impeachment de Dilma é uma tentativa de golpe, e disseram que estão dispostos a promover mobilizações para reforçar a manutenção do atual governo. “Nós não podemos nos calar aceitar passivamente uma virada de mesa antidemocrática, não podemos aceitar que se rasgue a Constituição, isto está acima de qualquer governo”, disse Dino, que aproveitou para deixar um recado “para quem não gosta do governo”: “quero dizer que as críticas todas são legítimas, o direito à oposição é legítimo, mas ele não está acima do país”. “No presidencialismo não existe impeachment por gosto”, completou.

O presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ) foi alvo de duras críticas dos políticos. “Não vejo legitimidade do presidente daquela Casa em fazer o impeachment de ninguém. Ele é um homem sob suspeição”, disse Carlos Lupi, fazendo referência às acusações que pesam sobre Cunha, que responde a um processo no Conselho de Ética da Câmara por suposta quebra de decoro parlamentar. Além disso o peemedebista é um dos principais personagens da Operação Lava Jato no âmbito do Supremo Tribunal Federal (STF), suspeito de ter recebido propinas milionárias do esquema de corrupção descoberto pela Polícia Federal na Petrobras.“Não pode ser que esse homem seja transformado no guardião da Constituição e da lei. É uma inversão absurda”, completou Lupe.

Em seu pronunciamento, Ciro Gomes também acusou o vice-presidente, Michel Temer, de ser o “capitão do golpe”. “O Michel Temer é sócio íntimo do Eduardo Cunha, colega de partido, eu sei o que estou dizendo”, disse o ex-governador do Ceará, para quem o PMDB é principal beneficiário do golpe - os três nomes na linha sucessória da Presidência da República em caso de impeachment são do partido -, porém, não é o único ator deste processo, que também encontra respaldo em “setores conservadores e reacionários” do país.

Ciro Gomes fez criticas à política econômica adotada pela equipe de Dilma, e pediu para que a população se organize em duas frentes de luta: “de um lado, proteger a democracia. Não tolerar que um grupo de mafiosos utilizando protocolos formais derrubem a democracia no Brasil.” E, por outro lado “exigir, pedir, suplicar para que a presidente Dilma se reconcilie com os valores e os grupos sociais que lhe deram a vitória”.

sábado, 5 de dezembro de 2015

A mudança do País passa pela mudança de mentalidade do seu povo

Me admira que muitas pessoas não se deem conta que a negociação de balcão, neste país, existe desde que roubaram as terras dos índios. Corrupção, no Brasil, existe e dificilmente acabará. Simplesmente porque não depende de decreto presidencial. 

Depende, principalmente, do caráter das pessoas. Em um país em que a gente cresceu ouvindo a Lei de Gerson, não me admira que as pessoas abram os olhos apenas quando lhes convém. 

Há fortes indícios de que a corrupção existe em todo lugar, em todos os governos estaduais, municipais e nos três poderes.

Grande parte das pessoas gritam contra a corrupção mas quando alguém deixa o poder, sem desviar o recurso público, dizem: "É burro!"

A maioria das pessoas que ainda não corromperam ou não foram corrompidas é porque não tiveram a oportunidade.

A moral, os princípios e ética quando assimilados, principalmente no seio familiar, tendem a estar presentes na ações de quem as têm e essas pessoas estão escassas nos dias atuais.

O brasileiro só tem uma saída: rever, repensar o seu comportamento em todos os sentidos, discutir e modificar a estrutura de poder e adquirir a educação da vigilância permanente sobre todos que governam, que dirigem, que têm autoridade institucional.