sábado, 28 de novembro de 2015

Pesquisa Datafolha aponta Lula como o melhor presidente da História

Mas se as eleições fossem hoje ele não ganharia, pois tem a maior rejeição. O trabalho da mídia golpista está dando resultado!

Pesquisa Datafolha deste fim de semana aponta que o ex-presidente Lula é considerado o melhor da história por 39% dos brasileiros. Ele lidera a pesquisa com folga, mas seu número já foi bem melhor (71%).

A erosão da imagem de Lula também contribui para cenários eleitorais que favoreceriam a oposição. Se as eleições de 2018 fossem hoje, Aécio teria 31%, contra 22% de Lula e 21% de Marina Silva; com Alckmin no lugar de Aécio, Marina apareceria na frente, com 28%; nas simulações de segundo turno, Aécio derrotaria tanto Lula como Marina; ela, por sua vez, venceria Lula e Alckmin, que também derrotaria o ex-presidente.

BNDES: errar é humano, persistir no erro é Época



Depois de reincidir na publicação de uma mentira relacionada aos empréstimos do BNDES à usina São Fernando, de José Carlos Bumlai, a revista Época recebeu uma resposta dura do banco.

Na nota, o BNDES lembrou que falha de Época já havia sido corrigida por um veículo do mesmo grupo editorial, o jornal O Globo.

A revista Época, no entanto, mantém sua campanha negativa em relação ao banco.

Requião: Globo não pode acusar, julgar e condenar

Direito de Resposta: "trata-se apenas de garantir o direito ao contraditório"


Na Rede Brasil Atual:
No segundo dia de debates no Sindicato dos jornalistas de SP, senador teve a companhia do jurista Fábio Konder Comparato, que defendeu o “direito de resposta social”, e do cientista político João Feres

São Paulo – O senador Roberto Requião (PMDB-PR) defendeu ontem (26), em São Paulo, a Lei do Direito de Resposta (n° 13.188/2015), da qual é o autor. Segundo ele, o texto legal está sendo mal interpretado ao ser considerado por órgãos de imprensa e alguns advogados como uma ameaça à liberdade de expressão. O senador lembra que a lei nem sequer prevê entrar no mérito ou condenar veículos de imprensa por prejudicar a imagem de pessoas.

“O fundamental é dizer que, com a lei, não se trata de julgar o mérito de uma acusação de um meio de comunicação. Trata-se apenas de garantir o direito ao contraditório”, disse.

Referindo-se à TV Globo, o parlamentar afirmou: “Nesse tribunal da opinião pública, não podemos deixar que um megaórgão de comunicação, verticalizado, que tem rádio, televisão, jornal, revista, acuse, julgue e condene, destruindo a imagem e qualquer possibilidade social de sobrevivência do personagem, que pode ser um político, sim. Mas pode ser o coreano dono da Escola de Base, ou um sujeito qualquer do interior. Esta lei é tão drástica assim? Não é.”

Além de Requião, participaram do evento, no segundo dia de debates no Sindicato dos Jornalistas de São Paulo (com o tema "Direito de resposta: regulação e liberdade de imprensa”), o jurista Fábio Konder Comparato e o cientista político João Feres Júnior, coordenador do Manchetômetro. Na quarta-feira, o debate reuniu Franklin Martins, ex ministro-chefe da Secretaria de Comunicação Social do governo de Luiz Inácio Lula da Silva, o jornalista Paulo Henrique Amorim e o professor Laurindo Lalo Leal Filho.

O senador contou que o projeto tramitou por cinco anos antes de virar lei e chegou a ser engavetado pelos dois mais recentes presidentes da Câmara dos Deputados, Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN), hoje ministro do Turismo, e Eduardo Cunha (PMDB-RJ). “Engavetaram o projeto, até que eles e seus colegas parlamentares perceberam que a proposta podia lhes interessar. Circunstâncias surgiram, e a pimenta começou a arder nos olhos deles todos. De repente, verificaram que o direito de resposta, que queriam impedir de qualquer maneira, também tinha a ver com eles, que estavam sendo acusados de coisas e não tinham nenhuma condição de fazer a contraposição.”

Em palestra erudita, o jurista Fábio Konder Comparato ressaltou a importância do direito de resposta, mas defendeu a ampliação do que chamou de “direito de resposta social”. “É preciso que alguém tenha o direito de responder representando a sociedade. Um jornal diz que uma negra tem um cabelo horrível ou que afinal o sujeito é muito mão fechada porque é descendente de judeu. Ou, até há pouco tempo os homossexuais eram tratados com paulada. É preciso o direito de resposta por retificação social, para a defesa de uma etnia, uma cultura, uma população.”

Comparato defendeu também que ONGs ou representantes de profissionais, por meio de sindicatos, tenham direito de ocupar horários na televisão e no rádio. Ele afirmou considerar fundamental “desoligarquizar” os meios de comunicação. “Precisamos avançar a uma era em que o povo possa debater coisas importantes para si, tal como acontecia na Ágora grega.”

João Feres Júnior fez uma apresentação sobre a atuação da imprensa em campanhas eleitorais e mostrou uma série de manchetes da Folha de S. Paulo, no processo eleitoral de 2010, que "chegam a ser cômicas", disse. "Dados sigilosos da filha de Serra foram obtidos por filiados do PT", dizia uma manchete do jornal paulista. "Consumidor de luz pagou R$ 1 bi por falha de Dilma", informava outra.

Requião voltou a criticar a presidenta Dilma Rousseff por ela ter vetado artigo da nova lei que garantia ao ofendido se apresentar pessoalmente em veículo rádio ou TV para responder a uma ofensa. “O veto é completamente irrazoável.” Em entrevista ao jornalista Paulo Henrique Amorim há duas semanas, o senador disse que o veto foi uma concessão às emissoras de TV, principalmente a Globo.

Ontem, a Associação Brasileira de Imprensa (ABI) entrou com uma ação direta de inconstitucionalidade, no Supremo Tribunal Federal (STF), contra a Lei de Direito de Resposta. O argumento é o de sempre: segundo a entidade, a legislação é inconstitucional por ofender a liberdade de imprensa.

Fonte: Conversa Afiada, 27/11/2015

Mapa incompleto

A revista VEJA, instrumento dos golpista, acredita que Delcídio derruba Dilma

Mais uma aposta perdida!

Retratado como "A testemunha" na capa deste fim de semana, senador Delcídio Amaral (PT-MS) é a nova esperança de Veja para envolver o ex-presidente Lula na Lava Jato e também provocar um impeachment da presidente Dilma Rousseff.

Segundo a revista, Delcídio não estaria defendendo apenas seus próprios interesses e do banqueiro André Esteves ao negociar o silêncio de Nestor Cerveró.

Ele atuaria em missão partidária para conter danos a Lula e ao Palácio do Planalto; no entanto, até agora não há nenhuma evidência concreta de que Delcídio esteja disposto a se tornar delator  e muito menos que ele causo estragos ao governo federal.

O realismo fantástico de Bernardo Cerveró


Ao gravar, com um iPhone escondido no bolso, a conversa que levou à prisão o senador Delcídio Amaral (PT-MS) e o banqueiro André Esteves, o ator Bernardo Cerveró demonstrou que, no Brasil, a realidade sempre supera a ficção.

"Mais do que o aspecto cinematográfico, o roteiro carrega ainda todos os elementos de uma tragédia shakesperiana: a vilania e a traição do advogado, a verborragia e a vaidade do senador, o excesso de ambição do banqueiro – e o medo que a todos unia naquela trama", escreve o jornalista Leonardo Attuch.

Ele afirma ainda que, agora, a delação do pai de Bernardo, Nestor Cerveró, fatalmente terá que ser homologada.

Delação premiada do senador Delcídio fará alguma diferença?

Talvez, pra ele! 

O burburinho político do fim de semana diz respeito a uma eventual delação premiada do senador Delcídio Amaral (PT-MS); é essa a aposta da revista Veja e de todos que torcem e/ou trabalham pela derrubada da presidente Dilma Rousseff.

O jornal Estado de S. Paulo informa, neste sábado, que a esposa do parlamentar, Maika, defende a delação para que ele "não pague sozinho"; mas o que mesmo Delcídio tem a entregar a não ser afirmações genéricas sobre a relação entre a presidente Dilma e Nestor Cerveró?.

Os diálogos gravados no Blue True, que levaram o senador à prisão, revelam que ele estava preocupado com o que Cerveró poderia dizer a respeito dele próprio e do banqueiro André Esteves, e não em relação a Dilma ou ao ex-presidente Lula. 

Na prática, todo o frenesi sobre essa eventual delação não passa de muito barulho por nada.

Rapidinhas



Só não ver quem não quer Apesar do PSDB, querer emplacar seus nomes nos cargos do Governo do Estado, em Itaituba, não será bem assim. Três pretensas candidaturas já em plena campanha, são vinculadas a Jatene, logo o que pode acontecer é que cada uma ocupe espaços negociados.

Amigo à força André Esteves, o "amigo do Lula" como tenta carimbar o grupo Globo e assemelhados, é o terceiro mais rico do Brasil, vinculado a Serra, pediu voto e doou muito dinheiro para a campanha de Aécio 

No poder é facil O senador Delcídio Amaral, era do PSDB e já trafegava livremente na Petrobras. Quando o PT assumiu o poder, ele mudou de partido, com suas práticas antigas. 

A pão e água Quem espera se dá bem financeiramente na eleição para prefeito de Itaituba, é melhor tirar o cavalo da chuva. As candidaturas com maior poder econômico vão combinar preços e os prestadores de serviços trabalharão barato ou ficarão sem trabalhar 

Quem com ferro fere… O Planalto trata a próxima terça como o dia D. A possível abertura do processo de cassação de Eduardo Cunha com os votos do PT pode levá-lo a aceitar o pedido de impeachment contra Dilma Rousseff. O governo, porém, diz duvidar da vingança. Enquanto ministros apostam na aprovação imediata da nova meta fiscal, o presidente da Câmara tem afirmado nos bastidores que, se o projeto não for votado na semana que vem, será “obrigado” a aceitar a tese de que as pedaladas continuaram. 

Sinal amarelo Aliados do peemedebista mandam recados: “De que vale manter Dilma no cargo se ela não mostrar que está disposta a trabalhar em conjunto?”, questiona um escudeiro de Cunha, em referência à conexão entre os três votos petistas no Conselho de Ética e a abertura do impeachment.

Pôquer Alguns auxiliares palacianos acham que Cunha está blefando, outros afirmam não ser possível viver sob chantagem. “Será que ele vai atirar e gastar toda a sua munição?”, questiona um petista influente.

Esperança O governo conta com a promessa de líderes partidários de aprovar a revisão da meta até quinta-feira. Ministros avaliam que, se isso não ocorrer, o cenário político, de fato, se complica.

Orelha vermelha Os senadores do PT vão chamar Rui Falcão para a reunião da bancada na próxima terça-feira. Consideraram que a nota assinada pelo presidente do partido na quarta “rifou” todos os parlamentares, e não só o ex-líder na Casa.

Encontro marcado Os integrantes da Executiva Nacional do PT foram informados de que a reunião que discutirá a expulsão de Delcídio será no dia 17. Alguns dirigentes tentam antecipá-la.

Vem na minha Depois de o senador dizer à Polícia Federal que prometeu ajudar Cerveró por “questão humanitária”, nos corredores do Congresso circula a brincadeira: “Agora vai ter um bocado de gente atrás dessa humanidade toda”.

Multitarefa O nome de Gleisi Hoffmann (PT-PR) ganha força entre os petistas para assumir a presidência da Comissão de Assuntos Econômicos do Senado, antes presidida por Delcídio. Ela também angariou simpatia depois de assumir vaga na Comissão Mista de Orçamento.

Oportunidade Depois de o projeto que estabelece limite para dívida da União ter sido retirado da pauta da CAE, José Serra (PSDB-SP) aproveitou a ressaca pós-prisão de Delcídio para aprovar, no plenário da Casa, requerimento pedindo que a comissão reavalie a proposta.

Sem quorum O senador Lindbergh Farias (PT-RJ) vai apresentar questão de ordem, no começo da semana, para tentar reverter a decisão, aprovada com só quatro senadores no plenário.

Direito adquirido Chegou ao Itamaraty ofício solicitando um novo passaporte diplomático para Joaquim Barbosa, ex-presidente do Supremo Tribunal Federal. Detentor do documento quando era ministro da corte, ele fez o pedido por ter perdido o passaporte anterior.

Na moita Em meio à disputa no PSDB pela candidatura à prefeitura paulistana, um cabo eleitoral de João Doria ligou para um dos diretórios pedindo apoio. O interlocutor respondeu: “Estou com o João, mas olha, é off do off. Você não pode contar para ninguém, nem para ele”.

Melodia Em campanha, Doria já tem até jingle. O “Acelera SP” foi composto por Thomas Roth: “A coisa tá devagar, tá quase parando. Com João Doria é diferente, é São Paulo acelerando”.

Tempo, tempo Rivais do empresário, Ricardo Tripoli, Bruno Covas e José Aníbal vão usar o recesso parlamentar para rodar os diretórios municipais do PSDB em busca de apoio para as prévias.

sexta-feira, 27 de novembro de 2015

Vice-líder diz que PT não fará acordo pró-Cunha


O vice-líder do governo na Câmara, Paulo Teixeira (PT-SP), disse nesta sexta (27) que os petistas não vão ceder a pressões no Conselho de Ética em favor do presidente da Casa, Eduardo Cunha (PMDB-RJ).

O peemedebista anunciou que só deve deliberar sobre os pedidos de impeachment da presidente Dilma Rousseff após terça-feira (1º), dia da votação do parecer prévio contra ele no Conselho de Ética.

Desta forma, ele joga para pressionar os três petistas do colegiado. Paulo Teixeira descartou a possibilidade do Planalto agir para interferir em favor de Cunha: "Não vamos aceitar esse jogo. Princípios são inegociáveis", afirmou.

PT sinaliza com expulsão de Delcídio do Amaral, ex-PSDB

O comando do PT deverá expulsar o líder do governo no Senado, Delcídio do Amaral (PT-MS). Segundo integrantes da cúpula do partido, a tendência é pela desfiliação do parlamentar, preso pela Polícia Federal sob acusação de obstruir as investigações da Operação Lava Jato.
Senador Delcídio do Amaral (PT-MS)
A expulsão será debatida em reunião da Executiva Nacional na semana que vem.

Como será convocada às pressas, a data ainda não foi fixada. Existem dois ritos em análise: o afastamento sumário ou a expulsão apenas após toda a tramitação de um processo no conselho de ética.

O presidente da sigla, Rui Falcão, deu a senha para o afastamento quando minimizava críticas à nota em que negou solidariedade a Delcídio : "Não há divisão. Expressei minha opinião. Essa opinião será debatida com maior profundidade, inclusive com consequências práticas".

Presidente do PT de São Paulo, o ex-prefeito Emídio de Souza defendeu publicamente a expulsão. "Se não, a opinião pública nos confunde com atos delituosos", alegou.

A medida é defendida pela segunda maior força do PT, a Mensagem. O secretário de Formação do PT, Carlos Henrique Árabe, prega o afastamento sumário de Delcídio.

Além de Emídio, a ideia tem adeptos na maior força do PT (CNB). Mas enfrentará a resistência do líder da sigla no Senado, Humberto Costa (PE).

Com direito a assento na executiva, ele criticou nesta quinta-feira (26) a decisão de Falcão de divulgar nota dura contra Delcídio.

A divulgação da nota abriu um racha entre o comando do partido e sua bancada no Congresso, que reclama de não ter sido previamente consultado sobre seu teor.

Os ministros Jaques Wagner (Casa Civil) e Ricardo Berzoini (Secretaria de Governo) também criticaram a nota.

O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva ainda não se manifestou sobre a expulsão. Mas admitiu, nesta quinta-feira (26), que a prisão de Delcídio desestabiliza o governo e leva a crise para o Palácio do Planalto. Dizendo que Delcídio fez uma "coisa de imbecil", Lula lamentou que a detenção tenha ocorrido num momento em que considerava praticamente debelado o movimento pelo impeachtment da presidente Dilma.

A avaliação foi feita durante almoço na sede da CUT (Central Única dos Trabalhadores), em São Paulo.

Segundo participantes, Lula se disse perplexo com a "burrada" de um homem tão sofisticado. Ele afirmou que cada um deve se responsabilizar pelos seus atos, sem que o governo seja contaminado.

O instituto Lula negou, por intermédio de sua assessoria, que o ex-presidente tenha usado a expressão "coisa de imbecil" para se referir à atitude de Delcídio. A informação foi confirmada por dois participantes do almoço com Lula.

Presente ao almoço, o ex-prefeito de Guarulhos Sebastião Almeida conta que Lula manifestou preocupação com as taxas de desemprego.

"Lula diz que o momento é delicado. Quando se faz um esforço gigantesco, um fato puxa [a crise de novo].".

Fonte: Folha Press, 27/11/2015