sexta-feira, 20 de novembro de 2015

Oposição irá ao Supremo para derrubar Cunha, seu ex-aliado


Depois se sugar o que existia de possibilidades políticas do presidente da Câmara contra a presidente Dilma Rousseff, a oposição agora expele o que restou de Eduardo Cunha.

O PPS anunciou que irá ingressar no Supremo Tribunal Federal com mandato de segurança pedindo o afastamento de Cunha do cargo. A medida deve ser ratificada por DEM e PSDB.

"Ficou muito claro que Eduardo está jogando junto com o governo, então a oposição vai dar uma resposta a isso", afirmou o líder do DEM, Mendonça Filho (PE).

Para o vice-líder do PSDB, Nilson Leitão (MT), a intenção é agir de forma "orquestrada". "A única coisa certa é que decidimos que Eduardo Cunha não tem mais condições de presidir a Câmara", afirma.

A Rede também promete ir à Procuradoria-Geral da República pedir o afastamento de Eduardo Cunha

Dólar cai 0,86% e fecha abaixo de R$ 3,70, com poucos negócios por feriado

Do UOL, em São Paulo, 20/11/2015

Marcos Santos/USP Imagens

O dólar comercial fechou em queda nesta sexta-feira (20), com desvalorização de 0,86%, a R$ 3,697 na venda. É novamente o menor valor desde 1º de setembro, quando a moeda norte-americana havia fechado a R$ 3,688. 

Na véspera, o dólar havia caído 1,6%. 

Com isso, a moeda norte-americana encerra a semana com baixa de 3,55%. No mês, o dólar acumula queda de 4,29%. No ano, porém, ainda tem alta de 39,05%.

O dia foi de poucos negócios devido ao feriado da Consciência Negra. Também por causa do feriado, a Bovespa não operou nesta sexta-feira.

Golpista diz que grupo está armado e se recusa a sair de acampamento

Deixando claro seus reais objetivos

247 - Os manifestantes anti-Dilma que estão acampados no gramado em frente ao Congresso Nacional prometem não sair do local no prazo de 48 horas, definido após uma reunião entre o governador do Distrito Federal, Rodrigo Rollemberg (PSB), e os presidentes da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), e do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), nesta quinta-feira 19.

De acordo com um dos coordenadores de um grupo chamado 'Movimento Patriota', Felipe Porto, vários dos integrantes do "Acampamento Patriota" estão armados e não pensam em deixar o local.

"Vocês acham que alguém aqui tem medo? Vi gente daqui ligando para a família e dizendo que não sabe se volta. Aqui tem patriota, é sangue verde-amarelo. Tem gente disposta a morrer pelo Brasil", disse. "Do lado de cá tem arma sim. Barraca é casa. E se alguém invadir, tenho direito de defender a propriedade", assegurou, segundo reportagem do Globo.

Segundo ele, entre os membros do movimento que representa – que defende uma "intervenção popular" capaz de sitiar os três poderes, para que as "forças legalistas", como forças armadas e polícias militares, montem um governo provisório e convoquem novas eleições, com cédulas em papel, sem o uso da urna eletrônica – estão militares, colecionadores de armas, ex-policiais e ex-militares, que possuem o direito de portar armas de fogo.

Porto disse, ainda, que o Acampamento Patriota está instalado bem em frente a um outro acampamento, este ligado a CUT, o que tem gerado "um cenário de guerra" entre eles. "O cenário de guerra está armado. Pode acontecer uma carnificina", destacou.

Fonte: Brasil 247, 20/11/2015

Polícia abre investigação sobre a relação Odebrecht/Fernando Henrique


Investigadores da Operação Lava Jato começaram a apurar indícios de desvios de finalidade ou ocultação de origem em pagamentos feitos pela empresas Odebrecht e Braskem ao Instituto FHC.

O pagamento de R$ 975 mil pela Odebrecht ao iFHC entre novembro de 2011 e dezembro de 2012 foi registrado, oficialmente, como doações feitas ao fundo de manutenção da entidade, mas a PF suspeita que sejam pagamentos de palestras ou serviços de consultoria prestados pelo ex-presidente e não contabilizados. 

E-mails entre funcionários do iFHC e da Braskem, interceptados pela PF, dão indícios de que a entidade não gostaria de registrar os serviços. "É possível que outros pagamentos [da Odebrecht] tenham sido feitos e não tenham sido encontrados", apontam os investigadores.

Processo contra Cunha poderá ser longo e tempestuoso

Se o PT quiser ficar ainda mais desgastado

"Os tumultos desta quinta-feira não deixam dúvidas: este processo será longo e tempestuoso, devendo arrastar-se até meados do primeiro semestre do ano que vem. Está claro também que a salvação de Cunha agora dependerá muito dos votos do PT no Conselho", avalia Tereza Cruvinel, colunista do 247, citando os três integrantes petistas do colegiado: José Geraldo (PA), Maria do Rosário (RS) e Henrique Fontana (RS).

Segundo a jornalista, a "questão crucial colocada para o PT" está em "desgastar-se ainda mais votando a favor de Cunha para garantir uma aliança tácita que enterre o impeachment de uma vez e garanta a governabilidade ou alinhar-se com a oposição e os setores sociais que pedem o afastamento do presidente da Câmara".

Para ela, "a demora para um desfecho (...) cria para o PT e o governo, mesmo que com elevado desgaste, a oportunidade de uma recomposição com Eduardo Cunha, pondo fim à queda de braço entre ele e o Planalto".

quinta-feira, 19 de novembro de 2015

Mara Gabrilli para Eduardo Cunha: “Levanta dessa cadeira”

10 anos depois, deputada repete ato de Gabeira……que em 2005 disse que Severino era um desastre. Severino caiu em seguida; Cunha diz que vai ficar
Mara Gabrilli (PSDB-SP) cobra em plenário saída de Eduardo Cunha

O plenário da Câmara dos Deputados teve nesta 5ª feira (19.nov.2015) a repetição de uma cena vista há dez anos, em agosto de 2005.

Uma década atrás, o então deputado Fernando Gabeira (PV-RJ) falou ao microfone cobrando a saída de Severino Cavalcanti (PP-PE), que era presidente da Câmara e acusado de receber propina.

“Sua presença na Presidência da Câmara é um desastre”, disse Gabeira a Severino, com o dedo em riste. Severino caiu logo depois.

Nesta 5ª feira, Mara Gabrilli mirou o atual presidente da Câmara Eduardo Cunha (PMDB-RJ) e afirmou: “O senhor está com medo, sr. presidente? O senhor não consegue mais presidir. Levanta dessa cadeira, por favor”.

Fonte: Uol, 19/11/2015

Para ministro do Supremo a renúncia de Cunha ameniza crise que o País atravessa


Para Marco Aurélio Mello, a saída do presidente da Câmara amenizaria a crise política no País; "Nós precisaríamos de uma grandeza maior para no contexto haver o afastamento espontâneo. Quem sabe até a renúncia ao próprio mandato", afirmou o ministro nesta quinta-feira 19.

A saída de Eduardo Cunha (PMDB-RJ) de forma espontânea, porém, melhoraria o ambiente na Casa, segundo o magistrado. "Melhoraria sem dúvida alguma porque teríamos a eleição de um novo presidente para a Câmara. Ele continuaria no desempenho do mandato, porque, de qualquer forma, ele está na cadeira por algum tempo, tendo em conta apenas o mandato", disse.

O processo contra Cunha no Conselho de Ética pode resultar em cassação.

Estudantes não acreditam em Alckmim e mantêm ocupação


Embora o governador Geraldo Alckmin (PSDB) tenha anunciado, por meio do secretário estadual de Educação, Herman Voorwald, a possibilidade de suspender temporariamente a reorganização da educação em São Paulo, que fecha 93 escolas e atinge 311 mil alunos, os estudantes duvidaram das intenções do governador e decidiram manter a ocupação em 64 unidades.

Voorwald disse em audiência nesta tarde que levará a Alckmin a proposta dos estudantes de cancelar de imediato a reorganização das escolas e colocar o projeto em discussão ampla com pais, alunos e professores durante todo o ano de 2016

Fim da pauta bomba alivia crise política e econômica


'Diante da manutenção dos vetos aos projetos que trariam grandes danos fiscais ao país, o natural seria uma reação positiva do mercado, ainda que a vitória do governo tenha sido por uma margem pequena de votos', afirma a jornalista Tereza Cruvinel, colunista do 247.

Segundo ela, é indiscutível que isso só foi possível porque houve uma significativa melhora no ambiente político: "se as crises são gêmeas e nutrem-se uma da outra, seria também razoável esperar algum bom sinal da economia.

No mínimo, é certo que as coisas não vão piorar, como aconteceria caso os vetos tivessem sido derrubados pelo Congresso em mais um surto de descompromisso com o país", diz.

Ela destaca que o "inferno moral do presidente da Câmara foi uma segunda importante variável" nesse processo.

terça-feira, 17 de novembro de 2015

"Dilma tem feito o possível e o impossível para unir o País"


Vice-presidente da República, Michel Temer, procurou amenizar o clima em torno do encontro do PMDB em Brasília nesta terça-feira, ao afirmar que o partido "não vai sair" do governo da presidente Dilma Rousseff para lançar um candidato próprio até 2018.

"2018 só em 2018", disse Temer, que também é presidente nacional da legenda; "Mesmo essas pessoas que querem a saída do governo querem colaborar com o país e este programa que estamos fazendo é um programa para o país", disse, sobre uma ala do PMDB que prega rompimento.

O peemedebista também defendeu a presidente ao dizer que ela tem feito "o possível e o impossível" por uma "unidade nacional".