segunda-feira, 14 de setembro de 2015

S&P precisa rebaixar Brasil mais 4 vezes para voltar ser como era no tempo de FHC


Agência de classificação de risco Standard & Poor's precisa rebaixar a nota do Brasil mais quatro vezes para que se chegue ao nível de classificação da época do governo de Fernando Henrique Cardoso, quando a nota máxima obtida foi 'BB-', em janeiro de 2001, para depois, em julho de 2002, ser rebaixada a 'B+'; para o economista e professor da Unicamp Pedro Rossi, mídia tradicional dá importância exagerada ao rebaixamento da nota para agravar a crise política.

"No fundo eles estão avaliando uma coisa específica que é a saúde do país diante do credor. E o que é bom para o credor não é necessariamente bom para a população ou para a estratégia a ser seguida pelo país”, afirmou.

Fonte: Brasil 247, 14/09/2015

Levy e Barbosa confirmam; vem aí a nova CPMF


A fim de eliminar o déficit de R$ 30,5 bilhões previstos em 2016, o ministro da Fazenda, Joaquim Levy, anuncia a redução de carta tributária do governo e a criação de novas receitas, como elevação do Imposto de Renda para contribuintes com rendas mais altas que vendam bens de valores vultosos e o retorno da CPMF no valor de 0,2% para cada movimentação financeira; "Esse seria o caminho com menor impacto inflacionário", disse Levy.

Já o ministro do Planejamento, Nelson Barbosa, anunciou cortes de gastos de R$ 26 bilhões, como a suspensão do reajuste dos servidores do Executivo e de concursos públicos no ano que vem.

Fonte: Brasil 247, 14/09/2015

Temer diz que o Brasil vai superar a crise e Dilma vai até 2018


Na liderança de uma comitiva de sete ministros e 51 empresários em missão empresarial à Rússia e à Polônia, o vice-presidente disse acreditar que o Brasil vai superar a crise "com muita tranquilidade".

Durante a reunião com empresários brasileiros que estão em Moscou nesta manhã, Michel Temer contou ter ouvido deles "sugestões extraordinárias" contra a crise, "que me fizeram crer naquilo que tenho acreditado há muito tempo: vamos enfrentar tudo isso com muita galhardia".

"A presidenta está se recuperando cada vez mais e tenho certeza que terminará o mandato", afirmou ainda o vice-presidente.

Governo anunciará ajuste orçamentário de R$ 70 bi


Valor envolverá R$ 25 bilhões em cortes de despesas e R$ 45 bilhões em novas receitas, informa a jornalista Tereza Cruvinel.

Com isso, o governo alcançará R$ 70 bilhões, sanando o deficit orçamentário de R$ 30 bilhões e realizando o superavit de 0,7% do PIB em 2016. As novas receitas viriam de reonerações e de uma CPMF provisória. 

Segundo um ministro da presidente Dilma, o governo mostrará, com o anúncio, que teve coragem de cortar na carne, mas espera que o Congresso faça sua parte, aprove as receitas e mantenha os vetos a projetos da pauta bomba, como o aumento do Judiciário. 

O anúncio será feito nesta tarde pelos ministros Joaquim Levy e Nelson Barbosa.

Dilma terminará mandato em 2018, diz Temer na Rússia

Agência Brasil/EBC14/09/2015

Romerio Cunha/Vice Presidência
O vice-presidente Michel Temer (terceiro da esquerda para a direita) reúne-se com ministros e empresários em Moscou

O vice-presidente Michel Temer disse nesta segunda-feira (14) ter certeza de que a presidente Dilma Rousseff terminará o mandato em 2018. "A presidenta está se recuperando cada vez mais e tenho certeza que terminará o mandato", disse Temer após visita ao Pavilhão Brasileiro no World Food Moscow, na Rússia.

Segundo Temer, os cortes de gastos discutidos pelo governo ainda não estão definidos. "Foi pregado intensamente no sentido que se façam os cortes. Mas os cortes não estão definidos ainda. Se houver cortes, acho que é um bom passo e um atendimento a vários setores que pleiteiam exatamente cortes", disse o vice-presidente.

Temer não quis comentar sobre um possível aumento de impostos para reequilibrar o Orçamento para 2016.

Crise será superada "com tranquilidade"

Liderando uma comitiva de sete ministros e 51 empresários em missão empresarial à Rússia e à Polônia, o vice-presidente disse que o Brasil vai superar a crise "com muita tranquilidade". Ele reuniu-se na manhã desta segunda-feira em Moscou com ministros e empresários para acertar os últimos detalhes da agenda política e empresarial da viagem oficial de quatro dias que inclui Varsóvia, na Polônia.

"Hoje pela manhã tivemos reunião com empresários brasileiros que estão aqui. Não só pudemos falar, eu e os ministros que me acompanham, como especialmente ouvimos os empresários. Foram sugestões extraordinárias que me fizeram crer naquilo que tenho acreditado há muito tempo: que nós vamos superar essa crise com muita tranquilidade, vamos enfrentar tudo isso com muita galhardia. Tenho certeza de que o empresariado brasileiro vai colaborar, o governo brasileiro está fazendo o possível", disse Temer, com exclusividade, à Agência Brasil.

Segundo o vice-presidente, é importante reforçar as exportações brasileiras e incrementar a relação comercial com a Rússia. "As exportações brasileiras enriquecem nosso país. Temos que incentivar e incrementar muito essas exportações. Vejo aqui na Rússia um grande interesse para acolher outros produtos, além de carne e soja. Vejo interesse em importar outros produtos, como minérios e acordos nas áreas de energia e de turismo."

Temer encerra a visita a Moscou na quarta-feira (16), quando vai presidir a 7ª Reunião da Comissão de Alto Nível Brasil-Rússia, ao lado do primeiro-ministro Dmitri Medvedev. O encontro termina com assinatura de ato, seguida de declaração à imprensa. Criada em 1997, a comissão é a mais alta instância de negociação entre os dois países. Nessa reunião, deverão ser tratados temas de cooperação econômico-comercial, energia, defesa, agropecuária, ciência e tecnologia e espacial.

"Vamos ter a comissão de alto nível com o primeiro-ministro Medvedev. As perspectivas são muito boas, temos oito acordos para assinar e temos certeza de que isso vai incrementar muito a relação comercial Brasil-Rússia", disse o vice-presidente.

Integram a comitiva oficial os ministros da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Kátia Abreu; da Defesa, Jaques Wagner; de Minas e Energia, Eduardo Braga; do Turismo, Henrique Eduardo Alves; da Pesca e Aquicultura, Helder Barbalho, da Secretaria dos Portos, Edinho Araújo, e da Aviação Civil, Eliseu Padilha. Kátia Abreu e Jaques Wagner chegam amanhã (15).

domingo, 13 de setembro de 2015

Aécio diz que PSDB vai impedir votação de projeto de repatriação de recursos



O senador Aécio Neves (MG), informou que, mesmo com um apelo pessoal pelo ministro da Fazenda, Joaquim Levy, o partido vai tentar impedir a votação do projeto que prevê a repatriação de recursos de brasileiros no exterior não declarados à Receita Federal.

“Eu recebi um telefonema do ministro da Fazenda,Joaquim Levy e conversei sobre o tema. Acho que não há condições de que essa proposta seja votada como gostaria o governo. É algo complexo, temos que examinar de forma clara o que ocorreu em outros países que tomaram essa decisão”, afirmou Aécio.

“O que me parece mais relevante é termos mecanismos que possam permitir a diferenciação entre recursos lícitos e aqueles que são frutos de tráfico de drogas ou corrupção”, emendou.

Sobre a discussão de temas relacionados à reforma política que deverão ser votados na Câmara dos Deputados, o senador disse que o partido, em relação ao financiamento de campanha, se posicionará a favor de um modelo privado misto. “Vamos estabelecer limites e transparência para esse financiamento privado que poderá do ponto de vista das empresas ser dado apenas aos partidos políticos até 2% do faturamento bruto de cada empresa. E no máximo um quarto desse valor para determinado partido”, disse.

Fonte: Br29, 12/09/2015

Lewandowski denuncia o despudor de Gilmar e Moro

Juiz político é uma ameaça à Democracia
Lewandowski: "o protagonismo extra-muros pode cercear direitos fundamentais"

O Conversa Afiada reproduz antológico artigo do presidente do Supremo Tribunal Federal.

O Conversa Afiada o interpreta como uma crítica explícita à despudorada atuação político/partidária do ministro (sic) Gilmar, que se reúne com dois parlamentares (sic) ameaçados de ir para cadeira para tramar o impítim; e do Juiz da Vara de Guantánamo, que se assemelha aos juízes do regime nazista, pretende "provocar abalos na economia", e "desestabilizar as instituições" com a proposta de criminalizar APENAS e EXCLUSIVAMENTE os supostos corruptos que estão num ÚNICO lado do espectro político!

Viva Lewandowski !

Chega !

Já que o Governo e seu Ministro (sic) da Justiça são seres inanimados ...


Entre juízes, posturas ideológicas são repudiadas pela comunidade jurídica e pela opinião pública, que vê nelas um risco à democracia

RICARDO LEWANDOWSKI

É antigo nos meios forenses o adágio segundo o qual juiz só fala nos autos. A circunspecção e discrição sempre foram consideradas qualidades intrínsecas dos bons magistrados, ao passo que a loquacidade e o exibicionismo eram –e continuam sendo– vistos com desconfiança, quando não objeto de franca repulsa por parte de colegas, advogados, membros do Ministério Público e jurisdicionados.

A verbosidade de integrantes do Poder Judiciário, fora dos lindes processuais, de há muito é tida como comportamento incompatível com a autocontenção e austeridade que a função exige.

O recato, a moderação e mesmo a modéstia são virtudes que a sociedade espera dessa categoria especial de servidores públicos aos quais atribuiu o grave múnus de decidir sobre a vida, a liberdade, o patrimônio e a reputação das pessoas, conferindo-lhes as prerrogativas constitucionais da vitaliciedade, inamovibilidade e irredutibilidade de vencimentos para que possam exercê-lo com total independência.

O Código de Ética da Magistratura, consubstanciado na Resolução 60, de 2008, do Conselho Nacional de Justiça, consigna, logo em seu artigo 1º, que os juízes devem portar-se com imparcialidade, cortesia, diligência, integridade, dignidade, honra, prudência e decoro.

A incontinência verbal pode configurar desde uma simples falta disciplinar até um ilícito criminal, apenada, em casos extremos, com a perda do cargo, sem prejuízo de outras sanções cabíveis.

A Lei Complementar nº 35, de 1979, estabelece, no artigo 36, inciso III, que não é licito aos juízes "manifestar, por qualquer meio de comunicação, opinião sobre processo pendente de julgamento, seu ou de outrem, ou juízo depreciativo sobre despachos, votos ou sentenças de órgãos judiciais, ressalvada a crítica nos autos ou em obras técnicas ou no exercício do magistério".

O prejulgamento de uma causa ou a manifestação extemporânea de inclinação subjetiva acerca de decisão futura, nos termos do artigo 135, V, do Código de Processo Civil, caracteriza a suspeição ou parcialidade do magistrado, que permitem afastá-lo da causa por demonstrar interesse no julgamento em favor de alguma das partes.

Por mais poder que detenham, os juízes não constituem agentes políticos, porquanto carecem do sopro legitimador do sufrágio popular. E, embora não sejam meros aplicadores mecânicos da lei, dada a ampla discricionariedade que possuem para interpretá-la, não lhes é dado inovar no ordenamento jurídico.

Tampouco é permitido que proponham alterações legislativas, sugiram medidas administrativas ou alvitrem mudanças nos costumes, salvo se o fizerem em sede estritamente acadêmica ou como integrantes de comissões técnicas.

Em países civilizados, dentre eles o Brasil, proíbe-se que exerçam atividades político-partidárias, as quais são reservadas àqueles eleitos pelo voto direto, secreto e universal e periódico. Essa vedação encontra-se no artigo 95, parágrafo único, inciso III, da Constituição.

Com isso, não só se impede sua filiação a partidos como também que expressem publicamente as respectivas preferências políticas. Tal interdição mostra-se ainda mais acertada porque os magistrados desempenham, ao par de suas relevantes atribuições, a delicada tarefa de arbitrar disputas eleitorais.

O protagonismo extramuros, criticável em qualquer circunstância, torna-se ainda mais nefasto quando tem o potencial de cercear direitos fundamentais, favorecer correntes políticas, provocar abalos na economia ou desestabilizar as instituições, ainda que inspirado na melhor das intenções.

Por isso, posturas extravagantes ou ideologicamente matizadas são repudiadas pela comunidade jurídica, bem assim pela opinião pública esclarecida, que enxerga nelas um grave risco à democracia.

RICARDO LEWANDOWSKI, 67, professor titular da Faculdade de Direito da USP, é presidente do STF - Supremo Tribunal Federal e do CNJ - Conselho Nacional de Justiça

Fonte: Conversa Afiada, 13/09/2015

É papel de um jornal dar um ultimato a um governo?

O jornal Folha de São Paulo pensa que pode 

247 – Imagine o que aconteceria se Rupert Murdoch, dono do Wall Street Journal, resolvesse dar um ultimato público ao presidente dos Estados Unidos, Barack Obama? Ou você faz o que eu mando, Obama, ou pula fora da Casa Branca – não, apesar de toda a fortuna e o poder de que dispõe, nem Murdoch chegaria a tanto.

Porém, guardadas as proporções, foi isso o que fez o empresário Otávio Frias Filho, um dos donos da Folha de S. Paulo, ao publicar, neste domingo, um editorial que "concede" a Dilma aquela que seria sua "última chance" de se manter no cargo para o qual foi eleita com 54 milhões de votos.

No texto, Frias Filho, que não teve nenhum voto, dá diversas ordens a Dilma:

– Medidas extremas precisam ser tomadas...

– Cortes nos gastos terão que ser feitos com radicalidade sem precedentes...

– A contenção de despesas deve se concentrar em benefícios perdulários da Previdência...

– As circunstâncias dramáticas também demandam um desobrigação parcial e temporária dos gastos compulsórios em saúde e educação...

Entre outras medidas, o dono da Folha exige ainda a contenção dos salários dos servidores públicos, num pacote que prevê a redução drástica do Estado brasileiro – em especial dos seus gastos sociais.

Sem entrar no mérito do diagnóstico da Folha, o que aconteceria com a presidente Dilma se não seguisse as ordens ditadas da Avenida Barão de Limeira, no centro de São Paulo, onde está a sede do jornal?

"Serão imensas, escusado dizer, as resistências da sociedade, a iniciativas desse tipo. O país, contudo, não tem escolha. A presidente Dilma Rousseff tampouco: não lhe restará, caso se dobre sob o peso da crise, senão abandonar suas responsabilidades presidenciais e, eventualmente, o cargo que ocupa", diz Frias Filho.

Ou seja: ou Dilma aceita ser sequestrada pela agenda econômica da Folha de S. Paulo ou o jornal apoiará sua deposição – ainda que ela tenha sido eleita, de forma legítima, há menos de um ano.

Nada mal para um jornal que ainda não curou as feridas de um passado ainda recente, quando apoiou a ditadura militar não apenas em seus editoriais, mas também emprestando veículos para a repressão.

Aparentemente, Dilma ainda não se rendeu. Na reunião ministerial de ontem, determinou cortes entre R$ 15 bilhões e R$ 20 bilhões no orçamento federal – muito pouco para saciar a fome da Folha. E pode até ser que o editorial deste domingo tenha efeito inverso ao desejado por quem o redigiu.

Fonte: Brasil 247, 13/09/2015

Delação da Andrade atinge Aécio, Serra e Aloysio, todos do PSDB

Nenhum deles tem moral e nem autoridade para acusar ninguém

247 – Dois executivos da construtora Andrade Gutierrez, uma das envolvidas no esquema de corrupção da Petrobras e investigada pela Operação Lava Jato, citam os nomes das principais lideranças tucanas em acordo de delação premiada.

São mencionados os senadores José Serra (SP), Aécio Neves (MG) e Aloysio Nunes (SP), de acordo com o colunista Cláudio Humberto, do Diário do Poder (leia aqui).

Aloysio já é alvo de pedido de investigação da Procuradoria Geral da República ao Supremo Tribunal Federal. E Aécio já foi mencionado em depoimento do doleiro Alberto Youssef por ter recebido dinheiro de Furnas.

A empreiteira, que teve seu presidente, Otávio Azevedo, preso em junho, foi a maior doadora de recursos na campanha de Aécio à presidência em 2014. Foram 322 doações, que somaram mais de R$ 20 milhões, de acordo com dados do TSE.

Fonte: Brasil 247, 13/09/2015

Grupo Leal inaugura mais um empreendimento contextualizado

O Grupo Leal que está se destacando como um grande exemplo de empreendedorismo em Itaituba e região, inaugurou na manhã deste sábado, 12/09, mais um posto de combustível, desta feita as margens da BR 230, Rodovia Transamazônica, a 5 km de Miritituba, localização estratégica para o atendimento do enorme tráfego de carros e caminhões.
Gilberto Leal, o empresário determinado
Posto Leal, uma referência para Miritituba

A cerimônia de inauguração contou com as presenças dos empresários Valmir Clímaco, Davi Menezes, que preside o CDL, do prefeito de Trairão, Danilo Miranda, dos vereadores Peninha e Nicodemos Aguiar, bem como de clientes e representantes de empresas parceiras do Grupo leal. 

O casal Gilberto e Suzi Leal que conduz o conglomerado empresarial afirma que esse investimento foi pensado muito antes do advento da implantação dos portos graneleiros, mas que já era um projeto de vanguarda porque o Grupo sempre apostou e acreditou no potencial econômico de Itaituba.

Além dos derivados de petróleo, o novo posto disponibiliza uma borracharia e também a infraestrutura necessária ao apoio dos caminhoneiros procuram o espaço. 

A empresária Suzy Leal e colaboradores
Nesse novo empreendimento o Grupo Leal está gerando mais de 100 empregos diretos, priorizando a mão de obra local.
 
O evento ocorreu durante todo dia de ontem, sendo servido um coquetel aos presentes, que avaliaram o empreendimento como ousada, importante e oportuno, principalmente pela estrutura e pela inovação que vem sendo ofertada aos clientes. A tecnologia moderna e o conforto caracterizam o espáço.
Suzy Leal e representantes de empresas atendidas

Com informações fotos do Blog do Nazareno, 12/09/2015