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sexta-feira, 28 de agosto de 2015
quinta-feira, 27 de agosto de 2015
Petrobras e Vale disparam e levam Bolsa à maior alta em nove meses
Ações de grandes produtores de matérias-primas como Vale e Petrobras dispararam nesta quinta-feira (27) e impulsionaram o principal índice da Bolsa brasileira, que fechou no azul pelo terceiro dia, no maior nível em nove meses.
O Ibovespa avançou 3,64%, a 47.715 pontos. Foi a maior valorização diária desde 21 de novembro de 2014, quando havia subido 5,02%. As ações preferenciais (sem direito a voto) de Petrobras e Vale avançaram 9,62% e 8,63%, respectivamente, para R$ 8,89 e R$ 13,72. Já os papéis ordinários dessas companhias, com direito a voto, ganharam 11,3% cada um.
"Há um rumor de que o governo chinês está se desfazendo dos títulos do Tesouro americano para financiar os programas de intervenção na China e se capitalizar. É uma maneira de tentar estimular e injetar dinheiro na economia", disse Ana Júlia Dias, executiva da equipe de análises da UM Investimentos.
Esta possibilidade motivou uma retomada nos preços das commodities, segundo Ana, o que beneficiou principalmente as ações de grandes produtoras globais de matérias-primas no dia. Assim, os principais mercados internacionais fecharam no azul: em Nova York, os índices acionários subiram mais de 2%, assim como na Europa.
Também animou os investidores a revisão para cima da segunda estimativa do PIB (Produto Interno Bruto) dos EUA para um crescimento de 3,7% no segundo trimestre do ano, em vez dos 2,3% anteriormente previstos.
"O primeiro trimestre havia registrado desempenho fraco em função do clima adverso nos EUA. A economia americana segue em um bom ritmo de crescimento, por isso o indicador foi bem-recebido, mas ainda é preciso cautela com alguns setores", afirmou Julio Hegedus, economista-chefe da Lopes Filho.
Para o economista, o bom humor externo foi amenizado pela crise no cena política brasileira. As atenções se voltaram à possibilidade de o governo recriar a CPMF, o chamado "imposto do cheque". A medida foi incluída na proposta orçamentária, que aguarda aprovação da presidente Dilma Rousseff.
O presidente da CNI (Confederação Nacional da Indústria), Robson Andrade, disse à reportagem ser "absurdo" ressuscitar a taxa. O ministro da Fazenda, Joaquim Levy, afirmou na véspera, em entrevista ao canal de TV "GloboNews", que o governo pode recorrer à elevação de impostos para conseguir fechar suas contas.
Ainda no Brasil, o mercado digeriu com cautela a notícia de que o governo federal fechou o mês de julho com um deficit de R$ 7,2 bilhões em suas contas.
MATÉRIAS-PRIMAS E BANCOS
A siderúrgica Gerdau avançou 10,88%, para R$ 5,40. O ganho impulsionou os papéis de sua controladora, a Metalúrgica Gerdau, que subiu 17,67% -a maior alta do Ibovespa. A CSN (Companhia Siderúrgica Nacional) e a ação preferencial da Usiminas mostraram valorizações de 9,87% e 5,88%, nesta ordem.
As ações de bancos continuaram nesta quinta-feira a refletir positivamente a aprovação pela comissão do Congresso, na última sessão, da alíquota menor de tributo que incide sobre o lucro das instituições financeiras.
O Banco do Brasil subiu 3,55%, enquanto o Itaú registrou valorização de 3,54% e o papel preferencial do Bradesco mostrou alta de 2,45%. Já o Santander Brasil teve ganho um pouco mais modesto, de 2,36%. O setor bancário é o segmento com maior peso dentro do Ibovespa.
Das 66 ações que compõem o índice, apenas quatro fecharam o dia no vermelho: a Smiles perdeu 0,86%, seguida por Embraer (-0,43%), a varejista Hering (-0,29%) e pela produtora de celulose Suzano (-0,12%).
DÓLAR EM QUEDA
No mercado cambial, a expectativa de que o Federal Reserve (banco central dos Estados Unidos) possa demorar um pouco mais para começar a subir a taxa de juros americana trouxe alívio nesta quinta-feira e derrubou o dólar depois de a moeda ter ultrapassado os R$ 3,60 no início da semana. A cotação do dólar à vista, referência no mercado financeiro, ficou em R$ 3,545 na venda -uma queda de 2,60%. Já o dólar comercial, utilizado no comércio exterior, recuou 1,33%, também para R$ 3,552.
Fonte: FOLHAPRESS, 27/08/2015
Sarkozy, ex-presidente da França, disse a Dilma e Temer: “não recuem nunca”
Durante encontro com o vice-presidente da República, Michel Temer, em São Paulo, o ex-presidente francês Nicolas Sarkozy citou exemplos que ele próprio passou durante seu governo e aconselhou a presidente Dilma Rousseff e o vice para que não recuem das medidas que pretendem tomar contra a crise no País.
"Ele contou experiências mais ou menos semelhantes que teve na França e tomou a liberdade de dizer: 'Não recuem nunca, vocês têm que ir a diante, enfrentar toda e qualquer crise porque crise é sempre passageira'", contou Temer após o encontro.
Legalidade e golpe separam Alckim de Aécio
"O PSDB vive em dois universos. No oficial, os líderes tucanos jamais discutem. No paralelo, eles quase nem se falam. Quando conversam, se desentendem falando o mesmo idioma", escreveu, nesta quinta-feira, o colunista Josias de Souza, ao comentar o crescente distanciamento entre o senador Aécio Neves (PSDB-MG) e o governador paulista Geraldo Alckmin.
O que os separa, na realidade, são os interesses pessoais. Enquanto Alckmin defende parcerias com o governo federal e dá apoio à presidente Dilma Rousseff, com quem esteve e a quem emprestou um guarda-chuva nesta semana, Aécio age, nos bastidores, pela interrupção precoce do mandato presidencial. A ruptura pelo TSE criaria espaço para eleições antecipadas, o que deixa os tucanos em pé de guerra.
Janot está livre para bater em Chico e em Francisco
Novo artigo do jornalista Hélio Doyle aponta que agora, após ser aprovado pelo Senado, o procurador-geral da República "mais do que antes, está livre para exercer plenamente suas funções e bater em Chico e em Francisco. Não depende mais dos políticos para se manter na Procuradoria e a autoridade de sua função lhe permite agir com isenção e imparcialidade nas investigações que conduz".
"Não que não pudesse fazer isso antes, mas sempre fica no ar a dúvida", comenta o colunista do 247. Durante a sabatina de Rodrigo Janot, senadores do PT cobraram do representante do Ministério Público que investigações, vazamentos e decisões batam em Chico, mas também em Francisco, em alusão a um favorecimento ao PSDB.
quarta-feira, 26 de agosto de 2015
Na sabatina de Janot teve voto não contabilizado e xingamentos de Collor
Nao existe mais o decoro parlamentar?
Collor havia se credenciado como suplente da Comissão desde a semana passada, numa manobra para participar da sessão de sabatina. Ele chegou a votar, mas sua opinião não foi computada, já que os demais titulares do bloco do qual faz parte decidiram votar. Os senadores Eduardo Amorim (PSC-SE), Marcelo Crivella (PRB-RJ) e Magno Malta (PR-ES) são os titulares do bloco União e Força, do qual o próprio Collor é líder.
Na sabatina, Collor chegou a murmurar xingamentos a Janot enquanto o procurador-geral da República respondia os questionamentos do parlamentar. O petebista já chamou, em outras ocasiões, Janot de "fascista da pior extração" e de "filho da p...". Hoje, sussurrava "calhorda" e, novamente, "filho da p...", ao procurador-geral da República.
Janot foi aprovado pela CCJ para permanecer mais dois anos no cargo por 26 votos favoráveis e um contrário. Agora, o plenário do Senado precisa aprovar a recondução do chefe do Ministério Público em votação secreta.
Blindagem a Aécio Neves na mídia lidera críticas nas redes
Hashtag #PodemosTirarSeAcharMelhor foi o tema mais comentado no Twitter desde ontem, quando o ex-diretor da Petrobras Paulo Roberto Costa e o doleiro Alberto Youssef reafirmam na CPI da Petrobras, na Câmara, que o senador tucano recebeu propina de Furnas.
O portal UOL alterou sua manchete principal para ocultar o nome de Aécio Neves. O jornalista Fernando Brito, do blog Tijolaço, aponta "silêncio sepulcral" da mídia em relação ao caso e questiona: "Os jornais não vão buscar mais detalhes: quem pagava, como pagava, quem levava, quem recebia – a bufunfa? Vamos ficar no 'não vem ao caso'? Ninguém quer tomar a palavra de um bandido da cepa de Youssef como verdade, mas – ao contrário de tudo o mais que ele falou – não se vai investigar?".
Termo 'Podemos tirar, se achar melhor' teve origem em março, quando a agência Reuters vazou essa orientação em uma reportagem que citava FHC.
Fonte: Brasil 247, 26/08/2015
TSE mantém espada apontada contra Dilma
"Quando a tese do impeachment começa a fazer água, mesmo antes da apresentação do parecer do TCU sobre as contas do governo Dilma em 2014, o TSE levanta outra espada sobre seu mandato. E esta transitará na esfera exclusivamente jurídica, sobre a qual o governo não terá qualquer possibilidade de ação política, e nem mesmo a elite econômica poderá se manifestar contrariamente, com fez em relação ao impeachment", diz a jornalista Tereza Cruvinel, colunista do 247.
Ela lembra ainda que, ao votar, o ministro Gilmar Mendes falou em "ação de impugnação de mandato eletivo"; Tereza lembra que o julgamento foi suspenso pelo pedido de vista da ministra Luciana Lóssio e que, após a devolução, Dilma e Temer terão que apresentar suas defesas.
Fonte: Brasil 247, 26/08/2015
terça-feira, 25 de agosto de 2015
Sem consenso, oposição adia pedido de impeachment de Dilma
A turma do quanto pior, melhor tem que cantar em outra freguesia
Sem consenso sobre o pedido de impeachment da presidente Dilma Rousseff, a oposição recuou e decidiu aguardar novos fatos no cenário político para alinhar um discurso.
A reunião agendada para esta terça (25) foi adiada indefinidamente à espera do "momento adequado".
"Para respaldo ainda maior, é necessária a integração desses movimentos de rua que geraram novo e importante movimento, respaldado por juristas de renome, que podem dizer da substância jurídica desse pedido de impeachment. Envolve aspectos jurídicos e políticos. Temos que aguardar o momento adequado", disse o líder do DEM na Câmara, Mendonça Filho.
Fonte: Brasil 247, 25/08/2015
Yossef confirma que Aécio recebeu dinheiro de Furnas
Mas não tem problema, ele é do PSDB
O doleiro Alberto Youssef confirmou, nesta terça (25), durante depoimento na CPI da Petrobras, que o senador Aécio Neves (PSDB) recebeu dinheiro de corrupção envolvendo Furnas: "Eu confirmo (que Aécio recebeu dinheiro de corrupção) por conta do que eu escutava do deputado José Janene, que era meu compadre e eu era operador dele", disse o doleiro.
O deputado federal Paulo Pimenta (PT-RS) defendeu que Aécio seja investigado por ter sido citado por Youssef. Em seu discurso, Pimenta ironizou a atuação do PSDB e do DEM. Ele disse que a atuação da oposição é para que só “meia corrupção” seja investigada e criticou os trabalhos da CPI. “É curioso porque há um esforço por parte de alguns partidos de tratar esse tema como se fôssemos um bando de ingênuos. Se observarmos alguns episódios de maior repercussão do governo FHC, vamos ver que o Alberto Youssef estava lá", disse.
Fonte: Brasil 247, 25/08/2015
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