terça-feira, 25 de agosto de 2015

Doleiro acusa deputado de intimidação em CPI


Acusação foi contra Celso Pansera (PMDB-RJ), autor de requerimentos de quebra de sigilo bancário, fiscal e telefônico da ex-mulher e de duas filhas de Alberto Youssef. 

Ao responder pergunta do deputado JHC (SD-AL) nesta terça-feira, o doleiro admitiu que estava sendo intimidado por meio de um integrante da comissão. "Ele está aqui?", quis saber o deputado. 

"Está aqui e não está aqui para investigar, mas para fazer intimidações, o que é triste porque eu sou um colaborador e estou aqui para dizer a verdade", disse Youssef. 

O doleiro não apontou o suposto autor de ações de intimidação, mas foi interrompido por Pansera, que quis saber quem era. "É o senhor", respondeu.

Madeira Limpa: 21 são presos em 3 estados em operação para combater desmatamento ilegal

Entre os presos, servidores públicos das três esferas de governo e madeireiros, todos suspeitos de coagirem assentados para retirar madeira ilegal em terras públicas

A Operação Madeira Limpa cumpriu hoje no Pará, Amazonas e Santa Catarina 21 mandados de prisão e 37 mandados de busca e apreensão contra uma quadrilha de comércio ilegal de madeira. A investigação é do Ministério Público Federal e da Polícia Federal e as prisões e buscas foram autorizadas pela Justiça Federal. Foram presos madeireiros e servidores públicos do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente (Ibama), do Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra), da Secretaria de Estado de Meio Ambiente e Sustentabilidade (Semas), da Secretaria de Estado da Fazenda (Sefa) e da Secretaria de Meio Ambiente do Município de Óbidos.

Apenas dois mandados não foram cumpridos e dois madeireiros são considerados foragidos. Além das prisões, foram apreendidos carros de luxo, jet skis, documentos e computadores que serão analisados na continuidade das investigações. A quadrilha agia em núcleos coordenados: os que atuavam no Incra coagiam trabalhadores rurais a aceitarem a exploração ilegal de madeira dos assentamentos do oeste paraense em troca da manutenção de direitos básicos, como o acesso a créditos e a programas sociais. Os demais asseguravam as derrubadas ilegais e a circulação da madeira no mercado por meio de papéis esquentados.

O grupo é acusado de coação, receptação qualificada de madeira, subtração de bem público, corrupção passiva, corrupção ativa, organização criminosa, falsidade ideológica, estelionato, crimes ambientais. O prejuízo mínimo estimado ao patrimônio público é de R$ 31,5 milhões. Os servidores federais presos são Francisco Elias Cardoso do Ó, João Batista, José Maurício e Álvaro Pimentel, do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente, em Belém e Adriano Minello e Luiz Bacelar Guerreiro Júnior, do Incra. Bacelar era o superintendente do órgão em Santarém e o MPF pediu o afastamento de todos os funcionários públicos envolvidos no esquema.

Crimes – Os investigados são suspeitos de formarem grupo organizado, estruturalmente definido e com divisão de tarefas, voltado à práticas dos crimes de corrupção ativa e passiva, associação criminosa, violação de sigilo funcional, falsidade ideológica, uso de documento falso, crimes contra a flora e crimes contra a administração ambiental.

Segundo as investigações do MPF, iniciadas em 2014, o grupo atuava em três frentes interligadas: um núcleo intermediador e empresarial, um núcleo operacional centralizado no Incra e um núcleo relacionado às fraudes em órgãos ambientais.

Enquanto o primeiro núcleo concentrava os negociantes de créditos florestais fictícios (esses negociantes são conhecidos como “papeleiros”) e empresas que recebiam a madeira extraída ilegalmente, o segundo núcleo atuava diretamente com o desmatamento, sob a permissão de servidores do Incra, e o terceiro núcleo era responsável pela mercantilização de informações privilegiadas sobre fiscalizações realizadas por órgãos ambientais e pela liberação irregular de empresas com pendências nessas instituições.

O MPF qualificou como “cruel” o modo de atuação do núcleo concentrado no Incra. “O grupo investigado transformou a SR30 (superintendência do Incra que abrange o oeste paraense) em um grande balcão de negócios, fazendo uso da instituição pública, e no exercício funcional, para viabilizar a extração ilegal de madeira em áreas de assentados. Muitas vezes, a prática criminosa é realizada sob submissão dos colonos à precária situação em que são colocados. Precisam barganhar direitos que lhes são devidos em troca da madeira clandestina”, registra petição do MPF à Justiça Federal.

Assessoria de Comunicação/Ministério Público Federal no Pará, 25/08/2015

Aécio se manifesta sobre Cunha: "Não interfiro"

Ele está dando uma de Pôncio Pilatos

Em sua primeira declaração desde a denúncia por corrupção e lavagem de dinheiro contra o presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), senador diz que posicionamento da bancada do PSDB é de que "as acusações são graves e devem ser respondidas".

Questionado se concordava com o afastamento do deputado da presidência da Casa, porém, declarou: "é uma questão interna da Câmara na qual eu não interfiro".

Quanto à presidente Dilma Rousseff, contra a qual não há denúncias nem elementos que apontam seu envolvimento na Lava Jato, Aécio pede renúncia ou tenta forçar sua saída pelo impeachment.

Nesta segunda-feira, o ministro da Fazenda durante o governo José Sarney, Luiz Carlos Bresser-Pereira, escreveu que o PSDB quer derrubar uma presidente honesta aliando-se a um corrupto.

Abilio Diniz diz que a crise é política que econômica



Durante congresso sobre gerenciamento de crise para empresários do setor de varejo, o empresário Abilio Diniz, presidente da Brasil Foods, afirmou nesta terça-feira, 25, que o cenário econômico brasileiro não é o pior já enfrentado na história do País e nem o Brasil está sozinho na crise.

Abílio foi enfático ao dizer que a crise é "fundamentalmente política, muito mais do que econômica", e pediu a "união" dos brasileiros.

"A hora em que superarmos a crise política através de união dos brasileiros, vamos superar crise com certeza".

Dilma avisa que 2016 também será um ano dificil


Presidente reconheceu nesta terça-feira 25 que, apesar das ações do governo, a crise não será resolvida no curto prazo. "Eu espero uma situação melhor. Mas não tenho como garantir que a situação em 2016 vai ser maravilhosa, não vai ser, muito provavelmente não será. Agora também não será a dificuldade imensa que muitos pintam. 

Vamos continuar tendo dificuldades, até porque não sabemos a repercussão de tudo o que está acontecendo na economia internacional", declarou Dilma Rousseff, em entrevista a rádios do interior de São Paulo, onde entregará casas populares.

Sobre a queda brusca de ontem nas bolsas internacionais, ela afirmou que a economia brasileira está se protegendo com medidas como o pacote de exportações e o programa de atração de investimentos em logística.

Folha amarrou o discurso da elite contra o golpe


"Uma deposição assentada em razões banais traria instabilidade interna e mancharia a imagem do país aos olhos da comunidade internacional – o Brasil em tese superou sua fase de república das bananas", diz o editorial de Otávio Frias, da Folha de S. Paulo, publicado nesta terça-feira.

Posição é alinhada com a do banqueiro Roberto Setubal, do Itaú Unibanco, que também se posicionou contra o golpe no fim de semana; "Não me parece ser motivo para tirar a presidente. Até porque presidentes anteriores a ela passaram por situações semelhantes. Seria um artificialismo querer tirar a presidente neste momento. Criaria uma instabilidade ruim para nossa democracia", disse ele, ao falar sobre as pedaladas fiscais.

"O segundo impeachment no Brasil, apenas trinta anos depois do fim do regime autoritário, banalizaria o instrumento, inibindo o amadurecimento da democracia", disse ainda o ex-ministro Maílson da Nóbrega, da Tendências Consultoria. Todos esses movimentos isolam ainda mais lideranças da oposição, como Aécio Neves, Ronaldo Caiado e Roberto Freire, que apostam na instabilidade.

Dilma defende parceria com estados contra crise


Ao lado do governador de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB), de prefeitos da região e ministros, presidente Dilma Rousseff participou nesta terça-feira, 25, da entrega de 1.237 unidades habitacionais do Programa Minha Casa, Minha Vida em Catanduva.

Segundo Dilma, a parceria com estados e municípios vai continuar e não depende da relação dos partidos dos gestores com o governo federal.

"Tenho certeza de que essa parceria com estados e prefeituras vai continuar e está baseada em uma visão democrática e republicana da coisa pública", disse a presidente. "Podemos divergir, mas temos que agir juntos no que se refere à administração para proteger os interesses da população", completou a presidente.

segunda-feira, 24 de agosto de 2015

Vereador exige calçadas livre para pedestres

Hoje o Vereador Dayan Serique denunciou que alguns comerciantes se utilizam das calçadas como se fosse extensão de sua propriedade, pintam calçadas induzindo a serem utilizados como estacionamento, colocam cones em frente a suas lojas e tantas outras coisas, desrespeitando a faixa de domínio público, impedindo o direito dos pedestres, principalmente daqueles que por serem idosos e que possuem deficiência temporária ou permanente. 

Já vi comerciantes recuarem para dentro de seus estabelecimentos comerciais para garantir o direito de ir e vir das pessoas e isso é digno de aplauso, porém, alguns ainda insistem em transgredir a lei e para esses imploro e solicito que passem a enxergar e respeitar os pedestres, assim como também o Poder Público, através das Secretarias Municipais de Mobilidade e Trânsito e Infraestrutura que cumpram seu papel constitucional, aplicando a lei a todos, sem distinção, sem apadrinhamento , sem perseguição, de forma linear, afim de que a lei seja para todos!!!

Portanto, gostaríamos de contar com apoio da sociedade, da ACES, do Ministério Público do Poder Judiciário, de todos aqueles que querem ver uma Santarém cada dia melhor, tendo como mola mestra a civilidade, que não precise recorrer as leis, bastando ser consciente que para cada direito um dever!!!

Fonte: Blog Farol do Tapajós, 24/08/2015

Dilma diz: "Vamos passar todos os ministérios a limpo"


A presidente Dilma Rousseff afirmou nesta segunda (24), em entrevista a jornais impressos, que a reforma administrativa anunciada pelo Palácio do Planalto vai cortar, além de dez ministérios, 1 mil cargos de confiança existentes hoje.

Ela reconheceu que as mudanças vão trazer alguma dificuldade política, mas afirmou que é necessário fazê-las. Dilma também disse que o governo errou ao demorar a perceber que a crise econômica era muito maior do que se esperava. 

Na entrevista, Dilma saiu em defesa do vice-presidente Michel Temer ("Ele é de extrema lealdade comigo") e do ex-presidente Lula ("Não são corretas as atitudes de tentar diminuí-lo, de tentar envolvê-lo"). Ela também negou os rumores espalhados de demissão do ministro da Fazenda, Joaquim Levy; "Isso é mentira", afirmou.

Cunha festeja saíde de Temer e pede PMDB fora do governo


Presidente da Câmara classificou a saída do vice-presidente, Michel Temer, da articulação política como um "fator positivo" aos que defendem que o PMDB deixe o governo da presidente Dilma Rousseff.

"Não sei se a saída dele da articulação é mais um passo (para a saída do PMDB do governo), mas para nós que defendemos a saída, a gente vê como um fator positivo", disse, acrescentando que a saída "é um bom sinal para ele (Temer)".

Eduardo Cunha afirmou ainda que a antecipação do congresso do partido, marcado para novembro, "seria muito importante" para a discussão sobre a permanência do PMDB no governo.

Declarações foram feitas após um debate na Assembleia Legislativa de São Paulo, onde Cunha foi alvo de protestos nesta segunda-feira.