terça-feira, 25 de agosto de 2015

Dilma avisa que 2016 também será um ano dificil


Presidente reconheceu nesta terça-feira 25 que, apesar das ações do governo, a crise não será resolvida no curto prazo. "Eu espero uma situação melhor. Mas não tenho como garantir que a situação em 2016 vai ser maravilhosa, não vai ser, muito provavelmente não será. Agora também não será a dificuldade imensa que muitos pintam. 

Vamos continuar tendo dificuldades, até porque não sabemos a repercussão de tudo o que está acontecendo na economia internacional", declarou Dilma Rousseff, em entrevista a rádios do interior de São Paulo, onde entregará casas populares.

Sobre a queda brusca de ontem nas bolsas internacionais, ela afirmou que a economia brasileira está se protegendo com medidas como o pacote de exportações e o programa de atração de investimentos em logística.

Folha amarrou o discurso da elite contra o golpe


"Uma deposição assentada em razões banais traria instabilidade interna e mancharia a imagem do país aos olhos da comunidade internacional – o Brasil em tese superou sua fase de república das bananas", diz o editorial de Otávio Frias, da Folha de S. Paulo, publicado nesta terça-feira.

Posição é alinhada com a do banqueiro Roberto Setubal, do Itaú Unibanco, que também se posicionou contra o golpe no fim de semana; "Não me parece ser motivo para tirar a presidente. Até porque presidentes anteriores a ela passaram por situações semelhantes. Seria um artificialismo querer tirar a presidente neste momento. Criaria uma instabilidade ruim para nossa democracia", disse ele, ao falar sobre as pedaladas fiscais.

"O segundo impeachment no Brasil, apenas trinta anos depois do fim do regime autoritário, banalizaria o instrumento, inibindo o amadurecimento da democracia", disse ainda o ex-ministro Maílson da Nóbrega, da Tendências Consultoria. Todos esses movimentos isolam ainda mais lideranças da oposição, como Aécio Neves, Ronaldo Caiado e Roberto Freire, que apostam na instabilidade.

Dilma defende parceria com estados contra crise


Ao lado do governador de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB), de prefeitos da região e ministros, presidente Dilma Rousseff participou nesta terça-feira, 25, da entrega de 1.237 unidades habitacionais do Programa Minha Casa, Minha Vida em Catanduva.

Segundo Dilma, a parceria com estados e municípios vai continuar e não depende da relação dos partidos dos gestores com o governo federal.

"Tenho certeza de que essa parceria com estados e prefeituras vai continuar e está baseada em uma visão democrática e republicana da coisa pública", disse a presidente. "Podemos divergir, mas temos que agir juntos no que se refere à administração para proteger os interesses da população", completou a presidente.

segunda-feira, 24 de agosto de 2015

Vereador exige calçadas livre para pedestres

Hoje o Vereador Dayan Serique denunciou que alguns comerciantes se utilizam das calçadas como se fosse extensão de sua propriedade, pintam calçadas induzindo a serem utilizados como estacionamento, colocam cones em frente a suas lojas e tantas outras coisas, desrespeitando a faixa de domínio público, impedindo o direito dos pedestres, principalmente daqueles que por serem idosos e que possuem deficiência temporária ou permanente. 

Já vi comerciantes recuarem para dentro de seus estabelecimentos comerciais para garantir o direito de ir e vir das pessoas e isso é digno de aplauso, porém, alguns ainda insistem em transgredir a lei e para esses imploro e solicito que passem a enxergar e respeitar os pedestres, assim como também o Poder Público, através das Secretarias Municipais de Mobilidade e Trânsito e Infraestrutura que cumpram seu papel constitucional, aplicando a lei a todos, sem distinção, sem apadrinhamento , sem perseguição, de forma linear, afim de que a lei seja para todos!!!

Portanto, gostaríamos de contar com apoio da sociedade, da ACES, do Ministério Público do Poder Judiciário, de todos aqueles que querem ver uma Santarém cada dia melhor, tendo como mola mestra a civilidade, que não precise recorrer as leis, bastando ser consciente que para cada direito um dever!!!

Fonte: Blog Farol do Tapajós, 24/08/2015

Dilma diz: "Vamos passar todos os ministérios a limpo"


A presidente Dilma Rousseff afirmou nesta segunda (24), em entrevista a jornais impressos, que a reforma administrativa anunciada pelo Palácio do Planalto vai cortar, além de dez ministérios, 1 mil cargos de confiança existentes hoje.

Ela reconheceu que as mudanças vão trazer alguma dificuldade política, mas afirmou que é necessário fazê-las. Dilma também disse que o governo errou ao demorar a perceber que a crise econômica era muito maior do que se esperava. 

Na entrevista, Dilma saiu em defesa do vice-presidente Michel Temer ("Ele é de extrema lealdade comigo") e do ex-presidente Lula ("Não são corretas as atitudes de tentar diminuí-lo, de tentar envolvê-lo"). Ela também negou os rumores espalhados de demissão do ministro da Fazenda, Joaquim Levy; "Isso é mentira", afirmou.

Cunha festeja saíde de Temer e pede PMDB fora do governo


Presidente da Câmara classificou a saída do vice-presidente, Michel Temer, da articulação política como um "fator positivo" aos que defendem que o PMDB deixe o governo da presidente Dilma Rousseff.

"Não sei se a saída dele da articulação é mais um passo (para a saída do PMDB do governo), mas para nós que defendemos a saída, a gente vê como um fator positivo", disse, acrescentando que a saída "é um bom sinal para ele (Temer)".

Eduardo Cunha afirmou ainda que a antecipação do congresso do partido, marcado para novembro, "seria muito importante" para a discussão sobre a permanência do PMDB no governo.

Declarações foram feitas após um debate na Assembleia Legislativa de São Paulo, onde Cunha foi alvo de protestos nesta segunda-feira.

Dilma tinha razão: O mundo vive nova crise global


Desde o início do segundo mandato, a presidente Dilma Rousseff tem feito alertas sobre a gravidade da crise global, sendo sempre questionada por analistas internos. Nesta segunda-feira, com o crash chinês afetando bolsas de valores em todo o mundo, do Japão à Indonésia, o quadro é inequívoco: o mundo enfrenta hoje uma crise tão aguda ou ainda mais grave do que a de 2008.

Xangai teve baixa de 8,46%, a maior queda percentual diária desde 2007, enquanto as principais bolsas da Europa caíram entre 4,6% e 5,96%. Em menos de um ano, preços do petróleo caíram mais de 60%, derrubando ações de todas as petroleiras globais; commodities exportadas pelo Brasil, como o minério de ferro, também enfrentam as mínimas históricas. Desta vez, até analistas conservadores, como Miriam Leitão e Carlos Alberto Sardenberg, tenderão a reconhecer a gravidade do quadro internacional.

Governo anuncia reforma e cortará dez ministérios



Ministro do Planejamento, Nelson Barbosa, anunciou nesta manhã que o governo vai reduzir o número de ministérios, baixando o total de 39 para 29. A medida faz parte de pacote de reforma administrativa apresentado hoje a ministros durante reunião da coordenação política com a presidente Dilma Rousseff. As pastas que serão extintas serão definidas até o fim de setembro. "Com o melhor funcionamento da máquina, você vai aumentar a produtividade do governo. É vital e crucial aumentar a produtividade dentro do governo", afirmou Barbosa. A reforma também inclui cortes em estruturas internas de órgãos, ministérios e autarquias.

Governo pede ao TCU mais 15 dias para explicar contas


O governo federal pediu ao Tribunal de Contas da União um novo prazo para explicar a prestação de contas da presidente Dilma Rousseff referente a 2014. O pedido foi confirmado pelo ministro Augusto Nardes, relator do processo. “O governo está solicitando mais 15 dias. Estou sabendo disso agora, e tomarei uma decisão entre hoje e amanhã, porque foi dado um prazo bastante elástico, de 45 dias. Vou avaliar isso”, disse.

“Não há elemento jurídico para impeachment”


Ex-presidente do Supremo Tribunal Federal, o ministro aposentado Carlos Ayres Britto afirma que confia "na honestidade" da presidente Dilma Rousseff e reforça que "não há elementos jurídicos" para embasar pedido de impeachment.

Ele diz ainda que torce pela continuidade de Dilma no cargo, "mas que será necessário que ela se reinvente. Ou será devorada". "Acredito no espírito público da presidente. Agora, é ela dizer de si para si, várias vezes por dia: Dilma, reinventa-te ou te devoro. O dilema é esse. Ou a presidente se reinventa ou é devorada. Ou seja, os fatos estão dizendo para ela reinventar-se, ou nós a devoramos".