domingo, 14 de dezembro de 2014

Valha-nos quem?



Além de uma prefeita sem credibilidade a Câmara Municipal de Itaituba sinaliza que vai eleger o vereador Cebola para a presidência da casa, que também não tem credibilidade. Valha-nos quem?

“Vamos ter um escândalo de corrupção ainda maior do que o da Petrobrás. E será no BNDES”

O procurador federal mais temido de Goiás diz que o banco do governo será foco de rombos ainda maiores e desabafa: “Não estamos dando conta de defender a República dos ratos que estão corroendo suas estruturas”
Helio Telho Corrêa Filho, Procurador da República Foto: Fernando Leite/Jornal Opção

É raro achar um político que goste de Helio Telho Corrêa Filho. Eles têm razão de não ter muita afeição pelo procurador da República: além de já passado pelo Ministério Público Eleitoral (MPE) deixando estragos em várias candidaturas com gastos suspeitos nas eleições de 2004 e 2006, ele não costuma “alisar” com a classe. O fato agravante é que ele usa as redes sociais para dizer o que pensa — e geralmente o que ele pensa é o antônimo do que um questionável ocupante de cargo público consideraria um elogio.

Dessa forma, ele consegue a antipatia de partidários de todas as correntes. Ser tido por tanta gente diversa como “persona non grata” não parece lhe incomodar. Pelo contrário: mostra que o alcance de seu rigor com a coisa pública é imparcial e acaba “doendo” em todos. Ao mesmo tempo em que mostra a vigilância necessária aos fatos sombrios demonstrada nas redes sociais, ele tem também um lado reservado: prefere não falar sobre questões pessoais. “Minha vida particular é muito pouco interessante”, desconversa, embora ele mesmo diga que quem o quer destratar o acusa de gostar de aparecer.


Ao receber o Jornal Opção em sua sala, Helio Telho fez questão de puxar alguns temas por conta própria — embora já estivessem também na pauta. O principal alvo foi a necessidade de uma reforma político-eleitoral adequada. “Hoje as lideranças políticas, sociais e religiosas, em sua maioria, vendem o apoio. Há até mesmo uma tabela. E a cada eleição isso está mais caro”, resume.

O escândalo da Petrobrás ganha outro nome pela boca do procurador: “petropina”, uma junção dos termos “petróleo” e “propina”. “A ‘Veja’ foi de uma criatividade sem tamanho usando o termo ‘petrolão’. O que há é a ‘petropina’, a Petrobrás estava prospectando petróleo com propina.” Mas o pior ainda está por vir, diz ele. “Nós ainda vamos ver o maior escândalo de corrupção. E será no BNDES. Se na Petrobrás havia o TCU [Tribunal de Contas da União] investigando e denunciando fraudes, do BNDES nós não temos nada, não sabemos nada”, alerta Helio Telho, que estabelece até um prazo máximo para os novos podres virem à tona: dois anos.

Leia a matéria completa acessando o link:

Professora ateia morre, desperta no céu, conversa com Deus e volta à vida para testemunhar

Uma professora ateia que esteve morta por nove minutos afirmou que passou a crer em Deus devido a uma experiência sobrenatural que teve durante os momentos que ficou sem sinais vitais.

Crystal McVea, 36 anos, disse que por conta de uma pancreatite foi levada a um hospital em dezembro de 2009, quando os médicos erraram na dose dos medicamentos para dor e causaram sua morte acidentalmente.

Durante os nove minutos em que ficou sem batimentos cardíacos, Crystal recebeu os tratamentos de reanimação de praxe. Numa entrevista concedida ao New York Daily News, a professora conta que só lembra de ter recebido a medicação e fechar os olhos para dormir.

Enquanto dormia, Crystal diz que acordou em “um lugar de paz” e chegou à conclusão de que tratava-se do céu quando foi recepcionada por dois anjos. Pouco tempo depois, encontrou-se com Deus, porém Ele não tinha forma humana, mas sim, uma presença perceptível e inconfundível.

Na infância de Crystal, ela sofreu um abuso sexual, e quando adolescente, foi submetida a um aborto. Esses episódios levaram a professora – que hoje é mãe de quatro filhos – a crer que o sofrimento pela qual passava se dava pela inexistência de Deus.

No encontro com Deus, Crystal viu uma menina rindo e brincando, e logo soube que aquela era uma imagem de si mesma antes do abuso. Na entrevista ao jornal, Crystal disse que ver novamente quem ela era tirou um peso de seus ombros.

“Só me lembro que me sentia livre de todas as mentiras que eu havia vivido e a mentira de que Deus não me queria”, afirmou.

Questionada se gostaria de voltar ou ficar no céu, a professora disse que preferia ficar, mas ao ver a sua mãe lamentando sua morte ao lado do leito no hospital, mudou de ideia: “Me senti tão mal [com a dor de minha mãe] assim que ouvi sua voz, e Deus disse: ‘Diga a eles que você lembra’”, relatou a ex-ateia, que por isso, escreveu o livro “Awakening in Heaven” (“Acordando no Céu”, em tradução livre).

quinta-feira, 11 de dezembro de 2014

Partidos entram com ação contra Bolsonaro por fala sobre estupro

Subscreveram o requerimento o PT, o PSOL, o PC do B e o PSB

Estadão/Bernardo Caram, 11/12/14
Deputado Jair Bolsonaro/PP/RJ  Foto: Dida Sampaio/Estadão Conteúdo

O presidente do PT, Rui Falcão, afirmou na noite dessa quarta-feira, 10, que foi aberta uma ação conjunta contra o deputado Jair Bolsonaro (PP-RJ) no Conselho de Ética da Câmara por quebra de decoro parlamentar.

O requerimento pede a cassação do deputado, que no plenário da Casa afirmou que só não "estupraria" a colega Maria do Rosário (PT-RS) porque ela "não merecia".

Subscreveram o requerimento o PT, o PSOL, o PC do B e o PSB.

De acordo com Falcão, uma ação judicial será avaliada, mas o diagnóstico é que traria resultado demorado, já que o deputado conta com a prerrogativa de imunidade parlamentar.

"Primeiro a gente quer atacar o principal ponto, que é a quebra de decoro", disse.

A fala do parlamentar causou reações no Congresso e no Planalto.

As ministras Eleonora Menicucci (Política para Mulheres) e Ideli Salvatti (Direitos Humanos) repudiaram, em nota conjunta, o discurso de Bolsonaro.

"É inaceitável que um deputado utilize seu posto para liderar um discurso de ódio a um crime que atinge, humilha e reduz as mulheres", disse Eleonora Menicucci, que leu nota durante a premiação do 20º Prêmio Direitos Humanos.

terça-feira, 9 de dezembro de 2014

A farsa do impeachment de Dilma

Nós vamos perder, mas vamos sangrar estes caras até de madrugada”. A frase de Aécio Neves, reproduzida em reportagem da sempre atenta Daniela Lima, desta Folha, resume melhor que tudo o programa da oposição ao governo Dilma. Não que seja exatamente original, em se tratando do autor. Ele mesmo, durante a campanha eleitoral, soltou outra pérola de nível parecido aos que aceitavam trocar de candidato como se troca de camisa: “suguem mais um pouquinho e depois venham para nós”.

“O que está exposto à execração pública não é a ação de uma camarilha isolada. É o envolvimento do “crème de la crème” do empresariado local –e internacional– com práticas de achaque ao Estado.”

Por trás do palavreado da alcateia a favor do impeachment da presidente reeleita, existe uma verdade irrefutável. As investigações, mesmo atabalhoadas, da Operação Lava Jato, desnudam um esquema de corrupção que não vem de hoje, nem de ontem. E o principal: revelam o modus faciendi de convivência entre a elite empresarial e o Estado brasileiro. Pode parecer paradoxal, mas esta é a chave que torna os pedidos de impedimento uma farsa absoluta.

O Brasil teve um episódio de impeachment, o de Fernando Collor. Pausa para breve volta ao passado. Quem tinha acesso aos humores do tubaronato percebia o andar da carruagem. “Dez por cento tudo bem, mas o PC Farias está pedindo trinta, quarenta. Assim não dá. ” A lamúria era repetida por dez entre dez ricaços que construíram fortuna à sombra de negócios escusos.

Mas não era o suficiente: além de ir com muita sede ao pote e romper o código do pessoal de cima, a turma de Collor era um fracasso completo em termos populares. Confiscou poupança, perdeu da inflação e foi incapaz de promover qualquer progresso. Conseguiu brigar com todo mundo, tanto com os endinheirados que bancaram sua eleição como com os desavisados que viram o “caçador de marajás” ser o maior de todos os marajás. Sua queda era questão de tempo.

O momento agora é distinto. O que está exposto à execração pública não é a ação de uma camarilha isolada. É o envolvimento do “crème de la crème” do empresariado local –e internacional– com práticas de achaque ao Estado. Nem o tucano mais inflamado, no íntimo, acredita que o esquema começou com administrações petistas. O inquérito sobre a bandalheira no sistema de transporte de São Paulo fala por si só. A operação Castelo de Areia, interrompida por chicanas jurídicas, também ilustra a promiscuidade entre os senhores do dinheiro e os negócios de Estado –seja quem for o gerente de plantão.

São estas as relações que vêm sendo escrutinadas. Não à toa pesquisa Datafolha deste domingo traz resultados aparentemente contraditórios: se muita gente acha que Dilma tem culpa no cartório, outros tantos aprovam a sua gestão. Mais: apontam o governo dela como o que mais combate a corrupção, com larga vantagem sobre os antecessores. Sintomático, não?

Alguém poderia achar que o resultado indica que o brasileiro se acostumou com o “rouba mas faz”. Nada disso. A maioria trabalhadora, honesta, que conta os trocados para sustentar a família, não tem nenhum tipo de conivência com roubalheiras. Mas, da mesma forma, não imagina gente como Aécio Neves, José Serra (que declarou em alto e bom som considerar cartel uma coisa normal) ou Fernando Henrique (que conquistou a reeleição na base do dinheiro vivo) no papel de guardiões da honestidade.

Disse um compositor: “Chove lá fora, e aqui tá tanto frio. Me dá vontade de saber. Aonde está você?”. No sábado, durante mais um protesto de gatos pingados em São Paulo a favor da intervenção militar e impeachment, ouviu-se lamento semelhante da boca do mesmo personagem: “Só tem inimigo aqui. Cadê o Aécio, o Caiado? Se eu passo aqui e vejo esse pessoal, acho que é tudo a mesma coisa. Estou pagando de otário”. É Lobão, a vida não é fácil.

Ricardo Mello é jornalista e articulista da Folha de S. Paulo, onde este artigo foi originalmente publicado

segunda-feira, 8 de dezembro de 2014

15 Estados e o DF descumpriram as metas fiscais fixadas em lei

O governo Dilma Rousseff teme possíveis sanções pelo descumprimento da meta para o saldo das contas do Tesouro Nacional, mas a maioria dos atuais governadores já estourou seus gastos sem maiores consequências.

Levantamento mostra que, só no ano passado, 15 Estados e o Distrito Federal pouparam menos que o previsto para o abatimento de suas dívidas.

Como a União, os governos estaduais precisam, a cada ano, fixar suas metas fiscais nas respectivas LDOs (Leis de Diretrizes Orçamentárias). Não está claro na legislação se o governante que descumprir a meta está sujeito a alguma pena, mas, para não correr riscos, o governo Dilma tentará nesta semana alterar a LDO federal.

A oposição ataca a manobra, mas seus governadores mais importantes também driblaram as promessas de austeridade.

Em São Paulo, o tucano Geraldo Alckmin alterou a LDO em 2013 para reduzir a meta fiscal de R$ 5,7 bilhões para R$ 3,5 bilhão. Como atenuantes, a mudança foi feita em julho, não tão perto do final do ano, e a poupança efetiva chegou a R$ 4,4 bilhões.

Seu correligionário mineiro, Antonio Anastasia, teve ainda menos trabalho: iniciou o ano com o compromisso de conseguir um saldo de R$ 2,5 bilhões nas contas; terminou com gastos acima das receitas em R$ 86 milhões.

O precedente dos governadores pode indicar que são reduzidos os riscos de punição legal pelo descumprimento das metas, mas não alivia os impactos econômicos da derrocada das contas públicas.

É do governo federal a responsabilidade pelo equilíbrio fiscal do país. Até os resultados dos Estados, do Distrito Federal e dos principais municípios têm de ser negociados previamente com a União, que é a principal credora das dívidas regionais.

A disparada generalizada dos gastos no primeiro mandato de Dilma ajudou a reduzir o desemprego, mas acelerou a inflação, que ameaça estourar o teto legal de 6,5% ao ano e obriga o Banco Central a manter juros em alta.

Com informações da Folha de São Paulo

domingo, 7 de dezembro de 2014

O triplex de Lula no Guarujá: recompensa justa por ajudar os mais pobres!

Veja/Coluna Rodrigo Constantino, 07/12/2014 
O “homem do povo” descansando pelo trabalho em prol dos pobres

Conversava outro dia com um amigo sobre a ironia, e ele me dizia que o brasileiro não é capaz de compreender textos irônicos, em geral. Discordei dele, e disse que, para provar meu ponto, escreveria um texto com muita ironia que seria amplamente compreendido. Ele poderá alegar, depois, que um parágrafo introdutório alertando que se trata de ironia não vale, significa roubar no jogo. E ele estará errado, claro! Mas vamos em frente…

Leio hoje a reportagem sobre o apartamento triplex do ex-presidente Lula, que finalmente ficou pronto no Guarujá. A construtora foi a OAS, aquela acima de quaisquer suspeitas cujo sócio chegou ao ranking de bilionários da Forbes de forma meteórica por puro mérito e competência. Obras como a reforma do Maracanã, que por acaso custavam dois estádios novinhos em folha, ajudaram, mas tudo pela eficiência da empresa.

Outro envolvido na construção do prédio em que Lula poderá desfrutar de sua cobertura triplex foi João Vaccari Neto, atualmente tesoureiro do PT. Ele era, à época do contrato, o presidente da cooperativa Bancoop, a responsável pela empreitada. Teve problemas na Justiça por conta dessa cooperativa, e hoje está no epicentro do furacão no esquema do petrolão, acusado de desviar 3% dos investimentos da estatal para seu partido. Tudo intriga da oposição, claro.

Quando juntamos Lula, Vaccari e OAS, claro que teremos só coisa boa. Ninguém tem motivo algum para desconfiar da honestidade dos envolvidos. Por pura sorte, portanto, o prédio com o triplex de Lula ficou pronto, enquanto três mil pessoas aguardam na fila por suas unidades compradas pela Bancoop. O fator sorte sempre foi preponderante na vida de Lula, e é absurdo desconfiar de qualquer favorecimento.

O triplex de Lula está avaliado entre R$ 1,5 e 1,8 milhão, segundo imobiliária especialista na região. Não é a casa oficial do ex-presidente, e sim seu apartamento de veraneio, para degustar das férias e do verão paulista. Justo. Um homem do povo que sempre combateu a ganância alheia, que lutou com afinco para enfrentar o grande capital e distribuir riqueza, um ícone da esquerda igualitária, enfim, tem todo o direito de gozar de seu cantinho humilde agora, como recompensa por seus esforços altruístas.

Gananciosos são os outros! E aqui não serei covarde de me excluir da lista. Mea culpa! Eu trabalhei no mercado financeiro por muitos anos, ambiente extremamente competitivo e ambicioso. Abandonei-o e com isso a chance de ganhar milhões ainda jovem, para fazer o que gosto mais, que é escrever e defender o liberalismo, o capitalismo, a virtude da ganância alheia.

Sim, é verdade que ganho, hoje, bem menos. Mas como não me ver como um ganancioso insensível, quase um porco capitalista? Não tenho um triplex no Guarujá, é verdade. Mas perto de Lula, homem de esquerda, camarada de Fidel Castro (amém!), sinto-me até envergonhado por toda a minha ambição insensível…

Outra coisa que chama a atenção na direita, ou seja, todos que criticam o PT, é o ódio. “O João Vaccari Neto, que está sendo processado por estelionato, é o responsável por esse pesadelo dos associados da cooperativa dos bancários. O mínimo que pode lhe acontecer é a cadeia”, diz Marcos Sérgio Migliaccio, presidente da Associação das Vítimas da Bancoop, que esta semana entregou ao Ministério Público Federal (MPF) um documento relacionando o caso Bancoop com a Lava-Jato.

Por que tanta raiva no coração? Desejar a cadeia como destino de alguém? O PT não é assim. Os petistas querem apenas o bem dos demais, especialmente dos pobres, e por isso acham normal Lula ter conseguido seu triplex enquanto milhares aguardam na fila. É porque Lula é o representante dos pobres. Ele receber seu imóvel significa milhões de pobres recebendo imóveis!

A “cooperativa habitacional dos companheiros do PT”, como a Bancoop é chamada por adversários, foi fundada em 1996 tendo o ministro das Relações Institucionais do governo Dilma Rousseff, Ricardo Berzoini, como diretor técnico, e João Vaccari Neto como diretor do conselho fiscal. Nos anos 2000, passou a ter oito mil associados, dos quais três mil ainda não receberam seus apartamentos. Isso levou João Vaccari Neto a ser denunciado por estelionato, formação de quadrilha, lavagem de dinheiro e falsidade ideológica. Novamente: tudo intriga das elites insensíveis.

O ex-presidente Lula fez até um espaço gourmet em seu triplex, que conta também com elevador privativo só para a família. Posso imaginar Lula comendo moluscos e bebericando um Romanée-conti, vinho fino que não sai por menos de R$ 7 mil a garrafa, diante da praia do Guarujá, ponto nobre de São Paulo. Tudo isso enquanto reflete sobre sua importância no combate às desigualdades. Lula merece ser reconhecido como um homem do povo.

A ganância que merece condenação é a dos outros, a daqueles capitalistas insensíveis que criam riqueza e empregos com seus negócios ambiciosos em vez de entrarem para a política para distribuir o dinheiro dos pagadores de impostos. O que seria dos pobres sem Lula? Talvez, no caso desses três mil, pessoas com um imóvel. Mas e os outros milhões todos? Não adianta: quem critica Lula pela suposta contradição entre discurso e prática é um invejoso, um pé-rapado que gostaria de ter um triplex na praia para curtir o verão e não tem. Enfim, um ícone da elite branca insensível.

E com isso encerro meu texto, cuja ironia sem dúvida foi compreendida por todos sem necessidade alguma de alerta. Talvez alguns petistas não tenham entendido, e com isso chegaram a vibrar de emoção por terem “até aquele liberal da Veja” concordando com seu ponto de vista. Não é que os petistas sejam menos inteligentes, claro. É apenas que sua inteligência está num patamar diferente. Mas, por via das dúvidas, ainda marquei lá em cima o texto como “humor”, para garantir.

PS: Não deixem Guilherme Boulos, o líder do MTST, saber desse triplex de Lula, pois lá cabem várias famílias “sem-teto” e o rapaz pode ter ideias igualitárias chocantes que deixariam Lula estarrecido…

Chefes das Forças Armadas condenam radicais: "o Brasil é uma democracia"

Chefes das Forças Armadas frustram os manifestantes golpistas que pedem intervenção militar e destituição da presidente Dilma: "Os militares de hoje estão totalmente comprometidos com a democracia e não vão voltar ou apelar para um golpe"

Pragmatismo Político, 21/11/14

Chefes das Forças Armadas rechaçam golpe: “estamos inseridos na democracia e não vamos voltar

Dirigentes que integram as Forças Armadas rechaçaram a possibilidade de os militares da ativa atenderem aos pedidos de intervenção e destituição da presidente Dilma Rousseff (PT) do poder. O pleito é fomentado por alas conservadoras e direitistas que promovem passeatas desde a vitória de Dilma sobre Aécio Neves (PSDB) em outubro passado.

Um dos argumentos é que a reeleição da petista consumará a instauração de um golpe de teor comunista no Brasil. Segundo o comandante da Marinha, os militares de hoje estão totalmente comprometidos com a democracia e não vão apelar para um golpe.

Os três chefes das Forças Armadas do Brasil foram ouvidos pela colunista da Folha, Monica Bergamo. O general Enzo Peri, o brigadeiro Juniti Saito e o almirante Julio Soares de Moura Neto retrataram um ambiente de absoluta normalidade institucional.

“Os militares estão totalmente inseridos na democracia e não vão voltar. Isso eu garanto”, disse o almirante Julio Soares de Moura Neto, comandante da Marinha. “Os militares só voltam em seu papel institucional, que é o que têm hoje”, afirmou.

Saito, por sua vez, criticou os radicais. “São opiniões de extremistas”, afirma, antes de sentenciar. “É algo impossível de acontecer. Só quem poderia tentar fazer isso é o pessoal da ativa. E, como nós não queremos nada nesse sentido, não há a menor chance de essas ideias evoluírem.”

Peri também rechaça a pregação golpista. “Nós vivemos há muitos anos em um ambiente de absoluta normalidade.”

JN corrige e diz que Paulo Roberto “nunca” alertou Dilma Rousseff sobre esquema de corrupção

Revista Forum, 04/12/2014 

Em sua última edição, o programa corrigiu matéria onde afirmava que o ex-diretor da Petrobras havia alertado a presidenta e o ex-presidente Lula sobre desvios na estatal

A edição desta quarta-feira (3) do programa Jornal Nacional, da Rede Globo, reconheceu e corrigiu um erro cometido em reportagem sobre a Operação Lava Jato. Na matéria, foi veiculada a notícia de que o ex-diretor da Petrobras, Paulo Roberto Costa, havia alertado a presidenta Dilma Rousseff e o ex-presidente Lula sobre corrupção na estatal, porém, segundo Costa, isso nunca aconteceu.

Posteriormente ao reconhecimento do erro cometido na matéria anterior, foi exibida outra reportagem onde era revelada a afirmação de Paulo Roberta Costa de que “nunca” havia entrado em contato com Dilma Rousseff ou Lula:

REPÓRTER CRISTINA SERRA: “Ontem, em depoimento à CPMI, o ex-diretor da Petrobras, Paulo Roberto Costa, afirmou que enviou um e-mail em setembro de 2009 à então ministra da Casa Civil e presidente do Conselho de Administração da Petrobras, Dilma Rousseff, comentando a recomendação feita pelo Tribunal de Contas da União de imediata paralisação de três obras da estatal, entre elas a refinaria Abreu e Lima, em Pernambuco. Mas questionado pelo deputado Izalci (PSDB-DF), Paulo Roberto Costa disse que nunca alertou Dilma ou o ex-presidente Lula sobre desvios na Petrobras”.

EX-DIRETOR DA PETROBRAS/PAULO ROBERTO COSTA: “Não, nunca tivemos uma reunião em particular nem com a ministra Dilma nem com o presidente Lula sobre esse tema;, particularmente, nunca foi discutido não. Por mim, não”.

DEPUTADO IZALCI (PSDB-DF): “Por que por mim não? O senhor tem conhecimento de que outros trataram disso?”

EX-DIRETOR DA PETROBRAS/PAULO ROBERTO COSTA: “Eu não sei, eu não posso lhe garantir isso. agora eu, pessoalmente, nunca cheguei a conversar sobre esse tema de forma clara, transparente, nem com o presidente Lula nem com a ministra Dilma”, finalizou a reportagem.