sexta-feira, 24 de janeiro de 2014

Sucesso virtual! As famosas “selfies” viram negócio lucrativo

Da web para as capas de revistas

Renee Somerfield, Sheridyn Fisher e Ellie Gonsalves fazem sucesso na web. (Foto: Reprodução / Instagram)

Sucesso virtual! Com o fenômeno das redes sociais – em especial, do Instagram – mulheres de todo o mundo abusam das famosas ‘selfies’ e andam lucrando alto com isso. Atualmente, o que antes era uma simples brincadeira, se tornou um negócio lucrativo graças às fotos sensuais e motivacionais compartilhada com milhares de seguidores.

No Brasil, Gabriela Pugliesi e Carol Buffara movimentam uma legião de seguidores com suas dicas diárias de exercícios e boa alimentação e, ao associarem suas imagens a uma marca, recebem por isso. Já lá fora o negócio é outro. Diferente das brasileiras, as estrelas da web internacionais vem ganhando destaque ao postarem fotos mostrando o corpão, sem nenhum tipo de dica relacionada a imagem, muitas vezes a foto nem legenda têm. Renee Somerfield, Sheridyn Fisher, Ellie Gonsalves e a precursora Jen Selter são exemplos disso.

Renee, de 23 anos ganhou fama graças as inúmeras fotos de biquíni. Com mais de 430 mil seguidores no Instagram, a australiana arrematou a capa de janeiro da edição australiana da revista "Maxim", além de um ensaio intitulado "As estrelas da internet mais sensuais da Austrália". Ao lado dela, Sheridyn (com mais de 560 mil seguidores) e Ellie (com 220 mil pessoas na rede social), também ganham destaque.

De acordo com o "Daily Mail", a musa-inspiradora é Jen Selter, com dois milhões de seguidores na rede! Dentre eles, uma de suas seguidoras mais famosas inclui a cantora Rihanna. Seu segredo? O bumbum arrebitado - foco na maioria de suas fotos. O atributo faz tanto sucesso que costuma ultrapassar 70 mil curtidas!

Jen deixou a faculdade para focar na fama e, segundo a publicação, já fechou vários acordos comerciais, entre eles, com uma fabricante de água mineral e outra de suplementos vitamínicos. Seu próximo passo seria lançar uma linha própria de roupas de academia. Nada mal.
Foto: O trio de australianas estampa a capa da revista Maxim. (Foto: Reprodução / Instagram)

 
Renee Somerfield de 23 anos ganhou fama graças as inúmeras fotos de biquíni. 
(Foto: Reprodução / Instagram)

Carol Buffara, a musa fitness do Instagram. (Foto: Reprodução / Instagram)

Foto: Jen Selter tem dois milhões de seguidores e anda lucrando com o novo negócio. (Foto: Reprodução / Instagram)


A americana Jen Selter, dona do bumbum mais famoso do Instagram. (Fotos: Reprodução / Instagram)
Gabriela Pugliesi mostra o corpão e motiva milhares de seguidores com suas fotos e dicas diárias. (Foto: Reprodução / Instagram)

Fonte: MSN, 24/01/14

terça-feira, 21 de janeiro de 2014

Venci obstáculos

Construí amigos, enfrentei derrotas, venci obstáculos, bati na porta da vida e disse-lhe: Não tenho medo de vivê-la.
Augusto Cury

Bunge testa seu terminal de transbordo de grãos em Miritituba

     
A multinacional Bunge está fazendo testes operacionais em seu terminal de transbordo de cargas, no caso, grãos, no distrito de Miritituba, desde a semana passada.

Uma barcaça encontra-se ancorada no local participando dos testes.

O porto da Bunge é o que tem a construção mais adiantada de todos, estando prevista para o mês de Março sua inauguração, aventado-se a possibilidade da vinda da presidente Dilma Rousseff para participar do evento. 
Fonte: Blog do Jota Parente, 20/01/14

Itália: freira dá à luz um menino depois de se queixar de dores estomacais

O caso gerou polêmicas e piadas sobre a paternidade do garoto, que recebeu o nome de Francisco em homenagem ao papa



Roxana Rodriguez na cerimônia em que entrou para a congregação das Pequenas Discípulas de Jesus

Uma freira de 33 anos deu à luz a um menino na cidade italiana de Rieti, a 80 quilômetros de Roma, depois de se queixar de dores estomacais e ser levada para o hospital San Camillo de Lellis. Segundo o jornal italiano Corriere Della Sera, a salvadorenha Roxana Rodriguez, que desde de setembro de 2012 fazia parte da ordem das Pequenas Discípulas de Jesus, ficou assustada quando um exame de ultra-som mostrou que ela estava grávida. De acordo com a publicação, a irmã de caridade gritou "não posso estar grávida, sou uma freira".

O caso gerou polêmicas e piadas sobre a paternidade do garoto, que recebeu o nome de Francisco em homenagem ao papa. Segundo o pároco Benedetto Sickles, uma das pessoas que acompanhou a religiosa no hospital, o pai da criança é um homem com quem a freira teve um breve relacionamento. "Tudo aconteceu em El Salvador, entre março e abril do ano passado, quando ela voltou para casa para renovar o passaporte", relatou o padre.

Roxana disse que vai deixar a ordem religiosa e lamentou prejudicar a congregação de que fazia parte. A notícia do nascimento do filho de uma freira fez com que muitas doações chegassem a maternidade de San Camillo. De toda forma, o hospital optou por aumentar a segurança na área onde a religiosa está internada.
 
Fonte: Folha de S Paulo, 21/01/14

Sabedoria também é acúmulo


segunda-feira, 20 de janeiro de 2014

Dilma acerta com Aloizio Mercadante ida para a Casa Civil

A transição na Casa Civil começará a ser feita no fim de semana, quando Gleisi Hoffmann, hoje titular da pasta, retorna das férias a Brasília.

A presidente Dilma formalizou no sábado (18) o convite a Aloizio Mercadante. Hoje titular da Educação, ele substituirá a petista à frente do ministério.

Segundo interlocutores da Casa Civil, uma sala já foi colocada à disposição do ministro no Planalto para que ele possa começar a articular a transferência de comando.

Gleisi deixará o governo para se dedicar à campanha ao governo do Paraná. Pela legislação, ministros que vão disputar as eleições de outubro precisam deixar a Esplanada dos Ministérios até o início de abril.
Dilma deve substituir Gleisi Hoffmann por Aloizio Mercadante no comando da pasta da Casa Civil
Dilma vai substituir Gleisi Hoffmann por Aloizio Mercadante no comando da pasta da Casa Civil                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                             

Argentino nascido mulher conta como foi dar a luz

Nascido mulher, 1º homem a dar à luz na Argentina relata o caso inédito

Depoimento a LÍGIA MESQUITA/DE BUENOS AIRES
Desde os seis anos eu sabia que era transexual. Queria fazer xixi em pé, jogar futebol, me vestir como homem. Com 19 anos eu assumi minha nova identidade. Não revelo meu nome antigo porque isso é voltar ao passado, e minha história já é outra.

Eu e a Karen estamos juntos há quatro anos e queríamos ter um filho. Se adotar uma criança na Argentina é difícil para um casal hétero, imagine para um casal transexual.

Como esse era o sonho da vida dela, aproveitei que eu não estava tomando hormônios para fazer um check-up e ver se eu podia engravidar. O médico disse que sim.

Para mim, foi muito complicado psicologicamente voltar a menstruar, já que nos últimos seis anos tomei hormônios para isso não acontecer. Eu já tinha uma figura total de homem e deixar o tratamento de lado foi traumático. Meus peitos voltaram a crescer, e agora não vejo a hora de conseguir fazer uma cirurgia para tirá-los.

Minha companheira me ajudou muito. Ela me dizia o tempo todo que eu continuava sendo homem que nada tinha mudado, e que seriam só nove meses.

Ricardo Santellan - 29.nov.2013/Efe
O casal Alexis, então grávido de oito meses, e Karen depois de se casarem, em novembro


Durante a gravidez, só senti que estava grávido quando minha filha chutava. Nos outros momentos, era como se não fosse comigo. A Karen vivia pedindo para eu tomar cuidado com a barriga, porque realmente eu não me tocava que era comigo.

Na hora do parto, escolhi cesárea.

Quando a Gênesis nasceu, combinamos com a enfermeira que a primeira pessoa a ter contato com ela seria a mãe, e assim foi feito.

Mas precisamos da ajuda de um advogado porque o hospital queria colocar "senhora Alexis" na ata hospitalar do nascimento da minha filha. Como eu tenho minha identidade reconhecida pela Lei de Igualdade de Gêneros, eles foram obrigados a colocar no registro "senhor".

Escondemos a gravidez até os cinco meses, porque moramos em Victoria [a 371 km de Buenos Aires], uma cidade muito pequena, com pessoas muito conservadoras. Ficamos com medo.

Chegamos a ouvir coisas horrorosas como "vocês dão nojo", "pobre dessa criança". Mas não nos abalamos. Agora, não deixarei ninguém falar mal da minha filha.

Estamos desempregados. Fiz curso técnico de administração hospitalar, mas aqui ninguém nos dá emprego.

Dividimos um apartamento com uma amiga e recebemos doações de amigos e familiares. Até o fim da gravidez, vendíamos empanadas e tortas na rua.

A Karen, que já tinha se prostituído, voltou à rua. Mas isso me fazia muito mal e há seis meses ela parou.

Acho curiosa a fama fora da Argentina. Sempre leio "Primeiro homem grávido na Argentina" na internet. Mas é louco se ver em todos os jornais, sites, se olhar no espelho e falar "não tenho trabalho, não tenho como dar sustento à minha família". 
 
Fonte: Folha de S Paulo, 20/01/14

Resultado da primeira chamada do Prouni sai nesta segunda-feira

Se aprovado, o candidato deverá comparecer à instituição onde se candidatou até o dia 24 de janeiro

Os estudantes que se inscreveram no Programa Universidade Para Todos (Prouni) devem conferir a partir de amanhã (20) o resultado da primeira chamada pelo site do Ministério da Educação (MEC), pelo número 0800 616161 ou nas instituições participantes.

Se aprovado, o candidato deverá comparecer à instituição onde se candidatou com a documentação necessária para a comprovação das informações prestadas na ficha de inscrição até o dia 24 de janeiro. Os candidatos que não conseguirem apresentar a documentação exigida ou perderem o prazo serão reprovados.

queles que não tiverem o nome na lista de aprovados em primeira chamada terão oportunidade na segunda chamada, que será divulgada no dia 3 de fevereiro. Para eles, o prazo de comprovação das informações prestadas na ficha de inscrição será até 6 de fevereiro.

Os candidatos que não tiverem sido aprovados em nenhuma das duas chamadas poderão manifestar interesse em aguardar por uma vaga na lista de espera nos dias 13 e 14 de fevereiro. As bolsas remanescentes serão distribuídas para esses candidatos conforme as notas no Exame Nacional do Ensino Médio (Enem). Caso seja chamado na lista de espera, o candidato terá os dias 19 e 20 de fevereiro para comparecer à instituição com a comprovação dos dados da ficha de inscrição.

A documentação necessária para a comprovação das informações está descrita no site do MEC e inclui, além dos documentos de identificação pessoal como carteira de identidade e comprovante de reservista, comprovantes de rendimento e residência, comprovante de conclusão do ensino médio, de pagamento de pensão alimentícia e de deficiência, se for o caso. Professores deverão comprovar que exercem o magistério na educação básica e que são do quadro permanente de escola pública.

Podem se candidatar a uma bolsa integral ou parcial no Prouni os professores de ensino fundamental público que queiram cursar licenciatura, ex-estudantes de escola pública ou de escola particular que tenham utilizado bolsa integral e estudantes com deficiência. Eles precisam comprovar renda bruta familiar de até um salário mínimo e meio por pessoa, para quem quiser bolsa integral, e até três salários mínimos por pessoa em caso de disputa por bolsa parcial de 50%. É necessário ainda ter participado do Enem e ter alcançado nota mínima de 450 pontos, além de não ter tirado zero na prova de redação.

Fonte: Correio Braziliense, 19/01/14

Amar é me encontrar em você!


Sydney Rosa, ex-secretário de Jatene condenado pelo TCU pode ficar inelegível

Condenação pelo TCU pode se tornar sério empecilho às suas pretensões eleitorais em outubro
Sydney Rosa

O Tribunal de Contas da União (TCU) condenou o ex-secretário Especial de Desenvolvimento Econômico e Incentivo à Produção, Sydney Rosa, a pagar multa de R$ 390 mil, em valores corrigidos, por irregularidades detectadas na execução de um convênio para implantação do aterro sanitário de resíduos sólidos urbanos em Paragominas. O convênio, no valor de R$ 350 mil, foi firmado entre a prefeitura e o Ministério do Meio Ambiente no ano de 2000, quando Rosa era prefeito do município.

A decisão condenatória se apresenta como grave empecilho às pretensões eleitorais de Sydney Rosa, que trocou o PSDB pelo PSB do presidenciável Eduardo Campos, governador de Pernambuco. A troca de legenda, acompanhada da transferência de Rosa da Secretaria de Projetos Estratégicos para a estratégica Secretaria Especial de Desenvolvimento Econômico e Incentivo à Produção, turbinou as especulações de que o ex-secretário, agora desincompatibilizado do cargo que exercia no Executivo, seria candidato ao Senado.

O próprio Sydney Rosa e os tucanos mais emplumados, de um modo geral, sempre evitaram tratar dessa pretensão publicamente para não exasperar o senador Mário Couto, que se considera, conforme as práticas vigentes e notoriamente seguidas nos meios partidários, como o candidato natural para pleitear novo mandato no Senado, no pleito de outubro. Especulações correntes, e não negadas enfaticamente pelos próprios tucanos, também indicam que, se dependesse do governador Simão Jatene, Sydney Rosa seria o candidato ao Senado, numa aliança que envolveria, nacionalmente, o partido de Eduardo Campos.

SEM MÁ-FÉ E SEM DANOS AO ERÁRIO
O acórdão do TCU, com data de 19 de novembro de 2013, destaca trechos das alegações de Sydney Rosas para rebater as irregularidades apontadas pelo Ministério Público. O ex-secretário diz que o local previsto inicialmente para a implantação do aterro foi reprovado pelo Comando Aéreo devido à proximidade do aeroporto da cidade. Confirmou que a nova área escolhida era, realmente, menor que a anterior. Mas ressaltou que o problema foi sanado com a compra de parte do imóvel vizinho, com área de 17,6242 hectares.

Lembrou ainda que seu mandato como prefeito de Paragominas encerrou-se em 31 de dezembro de 2004, e o aterro entrou em operação em 2005, após o término de sua gestão, de modo que as situações surgidas posteriormente não podem ser a ele atribuídas. O ex-secretário acrescentou que não pode ser responsabilizado por possíveis falhas na operação do aterro após o término do seu mandato, visto que não mais detinha poderes para resolver qualquer situação.

Alegou que não houve má-fé, tampouco dano ao erário, de modo que o débito imputado deve ser afastado e mostrou que todas as obras e serviços foram realizados, conforme documentação técnica e fotográfica. Considerou ainda que é desproporcional a imputação de débito no valor integral do convênio, uma vez que o objeto foi atingido, gerando benefícios à população.

Em seu voto, o relator, ministro Walton Alencar Rodrigues, sustenta que não foi esclarecida a razão pela qual o aterro sanitário não funcionou na gestão de Sydney Rosa, uma vez que a prefeitura apresentou a prestação de contas final do convênio em 20 de fevereiro de 2003, comunicando a execução do objeto, quase dois anos antes do término do mandato do ex- prefeito.

“Conforme a jurisprudência do TCU, a mera execução, ou a execução parcial do objeto conveniado não é suficiente para aprovar as contas do gestor responsável, sendo necessário que a obra traga, de fato, benefícios à população e atinja os fins para os quais foi proposta. Ao contrário do que afirma o ex-prefeito, o parecer técnico 127/2004, emitido pela SQA em 13/9/2004 (peça 4, p. 72-82), consignou a ausência da licença de operação, documento necessário ao funcionamento do empreendimento e ao alcance da finalidade pretendida”, diz o ministro.

Trabalho escravo
Em março de 2011, apenas três meses após o início do governo Jatene, revelou-se o Ministério Público, cinco anos antes, denunciara à Justiça Federal que numa fazenda de propriedade de Sydney Rosa, no município de Carutapera (308 km de São Luís), foram flagrados 41 trabalhadores em “condições absolutamente degradantes de vida“.

A propriedade ficava a 130 km de Paragominas (PA), onde ele era prefeito. A fiscalização foi feita em 2003 por fiscais do Ministério do Trabalho e representantes da Polícia Federal. De acordo com o Ministério Público, os trabalhadores não recebiam salários porque, antes de chegar à fazenda, haviam assumido dívidas com o “gato” (aliciador de mão de obra) José Pereira da Silva, outro réu no processo.

Sydney Rosa disse que a fazenda tinha boas condições de trabalho e os funcionários recebiam salário. Para ele, não há definição do que é trabalho escravo, brecha para a fiscalização classificar pequenas irregularidades dessa forma.

O então secretário considerou também que que a operação teve fins políticos, porque só o nome dele foi envolvido, apesar de a propriedade pertencer também a seu pai e a seu irmão. Negou ainda conhecer o “gato” José Pereira da Silva e disse que o Sindicato dos Trabalhadores Rurais de Paragominas não viu problemas na fazenda.

Possível inelegibilidade
A condenação do ex-secretário suscita a seguinte singela indagação: pela Lei Complementar 135/10, conhecida popularmente como Lei da Ficha Limpa, Sydney Rosa está impedido de disputar a eleição de outubro deste ano e de outras depois dela?

O Espaço Aberto fez essa pergunta a alguns entendidos em Direito Eleitoral, mas todos reconheceram que o tema comporta divergências, ou várias leituras, dependendo da ótica sob o qual for avaliado e conforme os instrumentos jurídicos que ainda poderiam ser manejados por Sydney Rosa, para escapar à inelegibilidade.

A Lei da Ficha Limpa, em no inciso I, alínea “g”, do artigo 1º, é de uma clareza solar. Diz lá que são inelegíveis para qualquer cargo “os que tiverem suas contas relativas ao exercício de cargos ou funções públicas rejeitadas por irregularidade insanável que configure ato doloso de improbidade administrativa, e por decisão irrecorrível do órgão competente, salvo se esta houver sido suspensa ou anulada pelo Poder Judiciário, para as eleições que se realizarem nos 8 (oito) anos seguintes, contados a partir da data da decisão, aplicando-se o disposto no inciso II do art. 71 da Constituição Federal, a todos os ordenadores de despesa, sem exclusão de mandatários que houverem agido nessa condição”

Rosa foi condenado por um colegiado. É fato. A decisão do TCU, por meio de sua Primeira Câmara, é definitiva. É fato. O que restaria a Sydney Rosa, no âmbito da Corte de Contas? Entrar com um pedido de revisão, uma espécie de ação rescisória que teria o objetivo de anular a decisão condenatória. 

Mas há dois detalhes: primeiro, esse procedimento, segundo disseram ao Espaço Aberto os entendidos em Direito Eleitoral, não teria efeito suspensivo; e segundo, a possibilidade de vir a ser derrubada a decisão que condenou o ex-secretário é muito, muitíssimo pequena, porque exigiria dele a obrigação de apontar vícios clamorosos, escandalosos, inequívocos, insuscetíveis de quaisquer dúvidas, que teriam concorrido de forma insofismável para contaminar a decisão do TCU.

A prevalecer a decisão do TCU, Sydney Rosa poderá enfrentar problemas já no período em que são julgados os registros de candidaturas. Nesse momento, o TSE, de plano, poderá – ou não, sabe-se lá – rejeitar o pedido de registro que eventualmente for apresentado pelo ex-secretário, com amparo no fato de sua condenação em novembro do ano passado.

Fonte: O impacto, 16/01/14