sábado, 4 de janeiro de 2014

Amar é importante


Papa doa R$ 11,7 milhões e alivia dívida da Jornada Mundial da Juventude

Os organizadores da JMJ (Jornada Mundial da Juventude) conseguiram nesta sexta-feira (3) um alívio na dívida deixada pelo encontro católico que trouxe ao Rio o papa Francisco, em sua primeira viagem internacional, na última semana de julho. O pontífice determinou a doação de R$ 11,7 milhões para ajudar no pagamento das contas pendentes. Esta quantia, somada aos R$ 800 mil arrecadados pela campanha de doação lançada em outubro, reduzirá a dívida dos atuais R$ 43,2 milhões para R$ 30,7 milhões.


 
Em nota, o COL (Comitê Organizador Local da Jornada) informou que "os recursos chegam para ajudar a saldar parte dos investimentos que fizeram possível essa grande festa de fé". Em agosto, auditoria realizada pela empresa Ernst&Young concluiu que o déficit da Jornada era de R$ 91,3 milhões.

Depois de a Arquidiocese do Rio negociar com os fornecedores e vender por R$ 46 milhões o imóvel onde funciona o hospital Quinta D'Or, em São Cristóvão (zona norte), a dívida chegou a R$ 43,2 milhões em novembro, sendo R$ 22,92 milhões em despesas com alimentação e R$ 20,28 milhões devidos a fornecedores diversos, segundo o COL.

"Quando o papa Francisco esteve no Rio, em julho de 2013, ficou bem impressionado com tudo que experimentou naqueles dias, manifestando a intenção de contribuir financeiramente com a Jornada Mundial da Juventude. Foi uma iniciativa que partiu dele, reconhecendo a importância da JMJ para a juventude, a sociedade e a Igreja. Neste mês de janeiro, o gesto se concretizou. O Sumo Pontífice dispôs a contribuição de R$ 11,7 milhões", diz a nota do comitê organizador.

O texto informa que "os contratos ainda em aberto estão sendo renegociados e os valores pendentes devem ser quitados na medida em que os recursos estiverem disponíveis". Segundo o comitê, a venda de três DVDs e um CD da Jornada "também serão fonte de recursos" para pagar as contas.
 

Fonte, Uol, 03/01/14

sexta-feira, 3 de janeiro de 2014

Governo federal economizou R$ 2 bi a mais que a meta de 2013, diz Mantega

O ministro da Fazenda, Guido Mantega, anunciou nesta sexta-feira (3) que o governo federal superou a meta de economizar R$ 73 bilhões em 2013. Segundo ele, o superavit primário – economia do governo para pagar juros da dívida– fechou em cerca de R$ 75 bilhões, reforçado por mais um bom resultado em dezembro.

No último mês do ano, o governo economizou cerca de R$ 14 bilhões, mais uma vez graças a receitas extraordinárias obtidas com a recuperação de dívidas de contribuintes.

O resultado fiscal do ano normalmente é divulgado apenas no final de janeiro. Mantega disse que antecipou a divulgação para acalmar o mercado. "Nós antecipamos para baixar a ansiedade, já que havia analistas dizendo que não cumpriríamos a meta. Isso vai acalmar os que estavam nervosinhos", afirmou.

O ministro, no entanto, não se comprometeu com nenhum meta específica para 2014. A proposta do Orçamento deste ano aprovada pelo Congresso fixa uma meta mínima para o governo federal de apenas 1,1% do PIB, menor do que a economia feita no ano passado, que equivale a cerca de 1,5% do PIB.

Questionado se a economia de 2014 pode ficar abaixo da de 2013, Mantega disse apenas: "Não vou definir parâmetros para 2014".

O ministro afirmou que o objetivo para 2014 será anunciado apenas em fevereiro, quando for definido quanto será contingenciado dos gastos previstos para este ano.

O Ministro da Fazenda Guido Mantega, fala sobre o resultados fiscal de 2013


Para cumprir a meta do ano, o governo contou com um reforço de mais de R$ 35 bilhões em receitas não recorrentes —R$ 15 bilhões arrecadados com a concessão do poço de Libra, no pré-sal, e mais de R$ 20 bilhões em programas de recuperação de dívidas tributárias.

A meta total para o setor público (governo federal mais Estados e municípios), de R$ 111 bilhões (2,3% do PIB), porém, não será alcançada. Diferentemente dos outros anos, o governo federal não é mais obrigado a cobrir o que não foi cumprido da meta dos governos regionais.

Inicialmente, o objetivo anunciado para todo o setor público era de economizar o equivalente a 3,1% do PIB. A meta foi abandonada em meados do ano passado diante do fraco crescimento da arrecadação e da dificuldade do governo em limitar a expansão dos seus gastos.

Sem as receitas extraordinárias, o governo federal não conseguiria atingir nem mesmo a meta reduzida de R$ 73 bilhões.

O objetivo do superavit primário é manter o endividamento público sob controle ao mesmo tempo que limita o crescimento dos gastos públicos, diminuindo a pressão sobre a inflação. Com uma economia maior, a Fazenda ajuda o BC a conter a alta dos preços.

Diante da inflação elevada no início de 2013, o Banco Central voltou a subir os juros em abril do ano passado, elevando a taxa Selic de 7,25% para o atual patamar de 10%.

Ainda assim, o IPCA —índice oficial de inflação— fechará o ano apenas levemente abaixo do de 2012, quando ficou em 5,84%. Pelo terceiro ano seguido, a administração Dilma Rousseff não entregou a inflação no centro da meta de 4,5%. A alta dos preços neste ano ajudou a derrubar a popularidade da presidente, o que levou o governo a subir os juros.

DEMISSÕES

Mantega viaja agora para São Paulo, onde vai se reunir com representantes do setor automobilístico. O assunto do encontro será as demissões na GM. "Vou conversar para pedir explicações, porque as empresas não podem ficar fazendo demissões. Mas vamos aguardar a conversa", disse.

O ministro disse ainda que não procede o rumor de que o governo elevaria o IOF sobre outras operações de câmbio, como a compra de moedas em dinheiro vivo. Na semana passada, o governo aumentou o tributo sobre operações como cartões de débito e pré-pago internacional. 

Fonte: Folha de S Paulo, 03/01/13

Continue comigo em 2014


2014 é o ano do amor!






quinta-feira, 2 de janeiro de 2014

Lei da Ficha Limpa será aplicada pela primeira vez em eleição presidencial

Especialistas acreditam que a norma servirá como uma espécie de filtro contra candidatos com histórico questionável 

 
Manifestantes lavam a rampa do Congresso um mês antes da aprovação da Lei da Ficha Limpa: pressão popular intensa

A Lei da Ficha Limpa vai completar quatro anos em 2014, quando, pela primeira vez, terá plena efetividade em uma eleição geral. Cercada de polêmicas e controvérsias quando criada, a legislação representa, agora, a proibição da candidatura de políticos que tenham sido condenados por órgão colegiado em processos criminais ou por improbidade administrativa, e daqueles que renunciaram ao cargo eletivo para escapar da cassação. Juristas ouvidos pelo Correio asseguram que não haverá brecha para os chamados fichas sujas nas eleições de outubro.

Fundador do Movimento de Combate à Corrupção Eleitoral (MCCE), o juiz Márlon Reis alerta que os partidos e os candidatos que tentarem driblar a norma, diferentemente de 2010, sairão frustrados das próximas eleições. Há quatro anos, dezenas de postulantes a cargos legislativos concorreram em situação sub judice, quando o registro não é concedido pela Justiça Eleitoral, mas o candidato insiste em disputar, mesmo sabendo que os votos poderão não ser contabilizados para efeito de resultado.

Em 2010, os senadores Cássio Cunha Lima (PSDB-PB), Jader Barbalho (PMDB-PA) e João Capiberibe (PSB-AP) foram barrados com base na Lei da Ficha Limpa. Nas urnas, os três conquistaram votos suficientes para serem eleitos, mas não foram diplomados porque os registros das respectivas candidaturas haviam sido rejeitados. Eles tomaram posse no ano seguinte, graças a uma decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) de que a legislação não poderia ter sido aplicada naquele pleito, uma vez que a norma foi criada menos de um ano antes da eleição. O artigo 16 da Constituição estabelece que as leis que alteram o processo eleitoral só têm validade um ano depois de sua vigência.

Fonte: Correio Braziliense, 02/01/14

Alicia Keys, sucesso internacional de 2013



Cante com Alicia Keys, acessando:
http://www.youtube.com/watch?v=J91ti_MpdHA

quarta-feira, 1 de janeiro de 2014

Carlos Drummond de Andrade, Para Você


Turbilhão à vista na política nacional em 2014 com eleições e definições

"Eles falavam tanto em 20 anos no poder e nós já estamos há 12 aqui (no governo)", declarou o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, durante o 5º Congresso do PT, realizado no início de dezembro, em Brasília

O ano de 2014, que começou oficialmente à meia-noite desta quarta-feira (1º), tem tudo para deixar os próximos 365 dias marcados na memória de todos os brasileiros. É ano de eleição presidencial, de Copa do Mundo no Brasil, de ruas repletas de manifestantes pedindo transporte público de qualidade, saúde, educação e dignidade na política.

Nesse tempo, o Supremo Tribunal Federal (STF) poderá decretar o fim das doações de empresas para campanhas eleitorais, abrindo espaço para a reforma política. E que os ministros devem terminar de julgar o mensalão petista e iniciar o julgamento de outros casos políticos emblemáticos, mostrando que não compõem uma Corte que persegue os militantes do PT.

O ano será delicado para a economia. O país já não é tão robusto quanto tempos atrás e é visto com desconfiança por investidores estrangeiros. Mesmo assim, a inflação dá sinais de que seguirá sob controle, e a presidente aposta na manutenção do emprego e da renda para se reeleger. Caso consiga permanecer por mais quatro anos no Planalto, o feito levará o PT a completar um ciclo hegemônico de 16 anos à frente do Executivo federal.

“Eles falavam tanto em 20 anos no poder e nós já estamos há 12 aqui (no governo)”, declarou o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, durante o 5º Congresso do PT, realizado no início de dezembro, em Brasília. “Eles”, no caso, são os tucanos, que governaram o Brasil com Fernando Henrique Cardoso por oito anos e ressuscitaram o capital político do ex-presidente para alavancar a candidatura do senador mineiro Aécio Neves (PSDB). 
 
Fonte:Correio Braziliense, 

Mega-Sena da virada faz quatro milionários!

Foram sorteados os números 20, 30, 36, 38, 47, 53. A Caixa estima em até duas horas o tempo de apuração para indicar os vencedores da loteria. A Mega da Virada deste ano tem um prêmio de R$ 224,677 milhões 




A Caixa Econômica Federal (CEF) sorteou a Mega-Sena da Virada por volta das 20h30 desta terça-feira (31/12) e os números são: 20, 30, 36, 38, 47, 53. A Caixa estima em até duas horas o tempo de apuração para indicar os vencedores da loteria.

A Mega-Sena da Virada deste ano tem um prêmio de R$ 224,677 milhões. No total, foram arrecadados R$ 758,218 milhões com a venda de 104.165.456 bilhetes. O prêmio fica acima da estimativa inicial de R$ 200 milhões.

Quatro apostas foram as vencedoras, segundo a Caixa: duas do Paraná, uma da Bahia e uma de Alagoas. Cada um dos apostadores levou pra casa mais de R$ 56 milhões.

Uma dessas apostas foi um bolão de 10 cotas (Palotina-PR). Nesse caso, cada participante vai receber R$ 5.616.946, 50. Na segunda faixa de premiação, 1.147 apostadores acertaram cinco dezenas e vão levar R$ 38.701,20 cada, e 90.376 apostadores acertaram quatro dezenas, e vão receber R$ 701,67 cada.

Recorde
O prêmio de 2013 é o segundo maior desde que a Mega da Virada começou, há cinco anos. O valor mais alto foi o do ano passado, que ficou em R$ 244.784.099,16 e foi dividido entre três apostadores.

O prêmio da Mega da Virada não acumula. Caso não haja ganhador com as seis dezenas sorteadas, o valor será somado ao rateio dos acertadores da quina, e assim sucessivamente.
 
Fonte: Correio Braziliense, 31/12/13