sábado, 16 de novembro de 2013

Ex-mulher revela vida luxuosa de auditor

Declaração foi dada em entrevista exclusiva ao Jornal da Band

Vanessa, a ex-mulher de Alexandre

Segundo Vanessa Caroline Alcântara, ex-mulher do fiscal Luís Alexandre de Magalhães, seu ex-marido achava que nunca seria preso após o esquema que fraudou a cobrança do ISS (Imposto Sobre Serviços) e provocou um rombo de 500 milhões de reais aos cobres da Prefeitura de São Paulo. A declaração foi dada em entrevista exclusiva ao Jornal da Band.

Ela disse que o ex-funcionário da Prefeitura imaginava que era um mafioso. "Ele tinha um boneco do Al Capone em cima da mesa. Ele falava que era um crime perfeito", disse.

Sobre a quantia que o fiscal teria recebido ilegalmente, Vanessa disse que o dinheiro chegava em mochilas. "O máximo que cheguei a contar com ele foi R$ 400 mil, no tapete", afirmou.

Juntos, os dois viveram noites de luxo em hotéis de alto padrão. "Sem economia, vinhos maravilhosos, sempre os melhores da carta", explicou. Um dos restaurantes que o casal frequentava possui almoços a preços de R$ 4 mil.

De acordo com Vanessa, o fiscal alugava aviões particulares para passear em Angra dos Reis (RJ), onde mantinha um iate no valor de R$ 700 mil. Além disso, gastava o dinheiro em carros de luxo e móveis para a casa.

Os dois tiveram um filho no começo do ano, mas quando o casal se separou em agosto, Luís Alexandre se recusou a pagar uma pensão de R$ 3 mil ao filho de nove meses. Assista a matéria, acessando: http://noticias.band.uol.com.br/cidades/noticia/100000644926/mafia-do-iss-ex-mulher-revela-vida-luxuosa-de-auditor.html
 
Fonte: Jornal da Band, 15/11/13

Um mito para ludibriar os neobobos

Por Válber Almeida (*)
 

Entre os argumentos dos apoiadores da chapa de continuação da Ufopa, encabeçada por Aldo Queiroz, figura um mito que é voltado para ludibriar mal informados e neobobos: o de que o Aldo Queiroz é o mais preparado para administrar a universidade, que ele sabe como captar os recursos de que ela precisa para crescer e de que ele possui liderança política para administrar.

Primeiramente, este discurso é um mito porque reduz o debate sobre o desenvolvimento institucional da universidade ao campo meramente administrativo.

Segundo, porque não se sabe desde quando o Aldo Queiroz se tornou referência em administração pública e liderança política.

Terceiro, porque é preciso, volto a chamar a atenção para o fato, olhar para a história para entender quais os interesses que estão, de fato, por trás do Aldo: não são interesses educacionais, são interesses políticos hegemônicos, de um grupo que produziu como resultado de décadas de controle sobre a educação no Pará uma das piores realidades educacionais do país.

Raimunda Monteiro e Aldo Queiroz se cumprimentam logo após o debate promovido pelo TV Blog do Jeso na TV Encontro (canal 26). Foto: Silvágner Grigório

Quanto ao primeiro argumento, não vou me deter para não tornar meu comentário demasiado longo, mas sabemos que a universidade é um sistema aberto, que a sua vida está umbilicalmente ligada à vida da sociedade que a circunda. Isso tanto pelo conhecimento que ela produz, que parte das investigações que são feitas, mormente, no ambiente externo, quanto porque está inserida no contexto macro da vida econômica, política e cultural da sociedade.
 
Assim, são múltiplos os fatores, internos e externos, que condicionam o desenvolvimento de uma universidade, os quais extrapolam os limites meramente administrativos.
Quanto ao segundo argumento, é notória a história dos 16 anos que o Aldo Queiroz administrou o pequeno campus da UFPa de Santarém.

Durante estes 16 anos, o grande feito administrativo do candidato foi transformar o pequeno campus da UFPa de Santarém num pequeno campus universitário. Em termos de liderança, o Aldo era tudo menos uma liderança no sentido próprio que a Ciência Política e a administração modernas atribuem ao termo.

Lideranças são, primeiramente, pessoas que se destacam pelas elevadas qualidades pessoais, altíssima capacidade de resolver problemas, entender o novo, aproveitar as oportunidades, que tem flexibilidade, carisma e visão ampla da realidade.

São pessoas que formam grandes equipes com base no estímulo do que há de melhor nos membros da equipe, na mobilização de recursos diversos voltados para o melhoramento da instituição em que atua, no fortalecimento cultural, psicológico e moral da equipe.

Essas características destoam totalmente da pessoa do Aldo, que, enquanto pessoa pública, é um político profissional, mas não uma liderança. Talvez tenha grande capacidade e qualidades na área profissional em que é formado, mas isso já é outra coisa.

Oportunidades houve, pois o grupo do Aldo está à frente da UFPa e, agora, da Ufopa há décadas, mas ele nunca soube aproveitar, mostrou-se subserviente à política comandada na instituição a partir de Belém, política esta que objetiva apenas e exclusivamente manter o controle sobre a máquina pública para satisfazer interesses políticos hegemônicos.

A visão ampla da realidade, necessária para entender o novo, e a flexibilidade necessária para absorver, aproveitar e estimular o potencial de todos os membros da coletividade que formam a universidade se perderam no pensamento e nas atitudes paroquiais, coronelistas e patrimonialista, cuja filosofia é: para meus aliados os benefícios do poder, para meus inimigos, os malefícios.

Ouso afirmar que o Aldo nunca teve, de fato, preocupação com o desenvolvimento da Universidade, mas com seus projetos políticos pessoais e do grupo político ao qual pertence dentro da UFPa e do estado.

Aí é que entra a parte histórica que menciono como necessária para entender os processos políticos. O Aldo, já disse em comentário anterior, é do mesmo time do Nilson Pinto-Loureiro-Ximenes-Fiúza, todos no poder na atualidade: Nilson Pinto é deputado Federal, Loureiro e Ximenes estão na cúpula da Ufopa, Fiúza é secretário (nome muito apropriado, por sinal, para o que anda fazendo na atualidade o ex-reitor da UFPa) do Jatene.

O Grupo do Aldo hoje é quem manda, de fato, em toda a rede estadual de educação do Pará. O Nilson Pinto é quem manda na Secretaria de Educação e nela mantém como subordinados a sua esposa, conhecida nos bastidores como uma Secretária sem pasta, e o ex-reitor da UFPa Alex Fiúza de Melo.

Como já disse, o Fiúza se beneficiou de um momento ímpar da história das UFs brasileiras, que foi o do governo Lula, quando muito recurso federal foi destinado para a pesquisa e para a reconstrução física destas instituições. Por isso, posou de grande administrador. No entanto, à frente de pasta bem mais modesta e tendo de satisfazer compromissos políticos nada comprometidos com a educação, sua máscara de grande administrador caiu.

O episódio que protagonizou de mediador do governador na greve dos profissionais da educação do estado foi, no mínimo, ridículo. O discurso dele conclamando os professores a voltar à sala de aula “pelo Pará” já entrou para a história das coisas mais patéticas produzidas pelos políticos paraenses. Enfim, mostrou o que realmente é: um intelectual de grande pompa, mas um político medíocre como a maioria dos políticos que governam este estado.

Em outras palavras, não é de hoje que a educação no Pará está nas mãos do grupo político ao qual pertence o Aldo Queiroz, e não consta nas estatísticas e na vivência empírica dos profissionais da educação que os resultados sejam animadores: na educação básica estamos entre os piores do Brasil e nas universidades a política autoritária freia o desenvolvimento da democracia e emperra outros ganhos administrativos que decorreriam da maior democratização das universidades.

É um grupo que se arroga o título de grandes administradores, mas tudo o que produzem em termos empíricos é um desastre educacional. E isso se deve a um fato básico do qual todos decorrem: eles não tem compromisso com a educação, têm compromissos apenas com seus interesses políticos individuais e de grupo do qual fazem parte.

É, assim, um projeto político, e não educacional, hegemônico que estes políticos profissionais infiltrados no meio acadêmico possuem e buscam viabilizar quando na posse da coisa pública.

Portanto, eleger o Aldo Queiroz para reitor da Ufopa é alimentar o poder deste grupo que não tem sido positivo para a educação paraense. É alimentar projetos pessoais e particulares de poder; é dizer um NÃO a iniciativas que representam uma inovação e uma possibilidade concreta de tirar a educação no Estado do atoleiro no qual se encontra.

Volto a dizer, se eu fosse professor da Ufopa, pelo bem de Santarém e da EDUCAÇÃO pública no Pará eu votaria na chapa da professora Raimunda Monteiro.

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* Doutorando, é professor de Sociologia da Seduc e de Ciência Política da UFPA.


Fonte: Blog do Jeso Carneiro, 16/11/13

Você conhece os amigos nas horas difíceis!


Elba Ramalho e Dominguinhos, cante com eles

Cante com Elba Ramalho e Dominguinhos

http://www.youtube.com/watch?v=Lyck7UScAlQ

Rhianna, Cante com ela

Não sou uma pessoa perfeita!


sexta-feira, 15 de novembro de 2013

MENSALÃO » Marcos Valério, José Dirceu, José Genoino e mais cinco réus se entregam à PF


Oito condenados no mensalão já estão presos nas sedes da Polícia Federal. O primeiro réu a se entregar foi o ex-presidente do PT, José Genoino, que chegou por volta das 18h30 na Superintendência da Polícia Federal de São Paulo. Em seguida, apresentaram-se a ex-secretária de Marcos Valério, Simone Vasconcelos; o ex-sócio do publicitário, Cristiano Paz; o ex-deputado do PTB, Romeu Queiroz; o ex-assessor do PL, Jacinto Lamas; e a ex-presidente do Banco Rural, Kátia Rabello. Por volta das 20h30, José Dirceu se apresentou. Marcos Valério, o operador do mensalão, se entregou em Belo Horizonte.

Nesta sexta-feira (15/11) o presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Joaquim Barbosa, expediu os 12 primeiros mandados de prisão de condenados no processo do mensalão. De acordo com a assessoria de imprensa do STF, os mandados foram encaminhados a PF, em Brasília, a quem cabe cumprir as ordens de prisão. A Polícia Federal vai enviar para as superintendências regionais para dar início a execução das prisões.

Sete réus do processo do mensalão podem ser presos em Minas Gerais. Entre os sete condenados que devem ser presos em Minas esta o empresário Marcos Valério, principal operador do esquema do mensalão.

Deputado federal licenciado José Genoino (PT) deixa sua casa no bairro do Butantã para se entregar na sede da Polícia Federal de SP

O deputado federal José Genoino (PT-SP) foi o primeiro réu a receber a ordem de prisão entregue pela polícia em sua casa, na capital paulista. O ex-presidente do PT se entregou a Superintendência da Polícia Federal de São Paulo por volta das 18h30 de hoje. Genoino se mostrou confiante na chegada a sede da PF. Mais cedo, o deputado licenciado divulgou uma nota em seu site oficial afirmando ser inocente e de que sente um "preso político".

A ex-funcionária de Marcos Valério, Simone Vasconcelos, foi a segunda a se entregar e chegou no fim da tarde na sede da Policia Federal de Belo Horizonte. Em seguida, chegaram ao prédio o ex-sócio do publicitário, Cristiano Paz, e o ex-deputado do PTB, Romeu Queiroz.

O ex-assessor parlamentar do PL, Jacinto Lamas foi o primeiro a se apresentar na Superintendência da Polícia Federal de Brasília. Ele chegou de carro e a apresentação durou cerca de dez minutos.

No início da noite, a ex-presidente do Banco Rural, Kátia Rabello, se entregou na Superintendência da Polícia Federal de Belo Horizonte.

Mandados
Fontes da PF divulgaram uma possível lista com os 12 nomes do condenados que irão receber ordem de prisão. Inicialmente, havia sido divulgado que o nome de Bispo Rodrigues estava entre os réus que receberiam os mandados. No entanto, novas informações dão conta de que o ex-deputado não deve receber o mandado de prisão nesta sexta. Confira a possível lista dos 12 mandados expedidos: Marcos Valério, Cristiano Paz, Ramon Hollerbach, Simone Vasconcelos, José Genoino, Delúbio Soares, José Roberto Salgado, Kátia Rabello, Romeu Queiroz, Jacinto Lamas, Henrique Pizzolato e José Dirceu.

No começo da tarde, Joaquim Barbosa já havia lançado o "trânsito em julgado" da Ação Penal 470 em relação a 16 réus. Isso significa o encerramento total ou parcial do processo quanto a esses condenados. Sete não têm mais recursos a serem apreciados. São eles: Roberto Jefferson, José Borba, Jacinto Lamas, Henrique Pizzolato, Emerson Palmieri, Enivaldo Quadrado e Romeu Queiroz.

Os demais réus iniciarão o cumprimento da pena relativamente apenas aos crimes em que não poderão ser julgados novamente, por terem apresentado os chamados embargos infringentes.

No andamento processual da Ação Penal 470, também está descrito o trânsito em julgado do processo em relação aos seguintes réus, contra quem poderá ser determinada a execução da pena a qualquer momento: Ramon Hollerbach, Marcos Valério, José Roberto Salgado, José Genoino, José Dirceu, Delúbio Soares, Cristiano Paz, Kátia Rabello e Simone Vaconcelos.

*Com informações de Diego Abreu e André Shalders
Tags: primeirosmandadosprisãomensalãoexpedidossexta


Fonte: Correio Braziliense, 15/11/13

Primeiros mandados de prisão do mensalão são expedidos por Joaquim Barbosa

O deputado federal José Genoino foi o primeiro réu a receber a ordem de prisão

O presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Joaquim Barbosa, expediu os 12 primeiros mandados de prisão de condenados no processo do mensalão ainda nesta sexta-feira (15/11). O deputado federal José Genoino (PT-SP) foi o primeiro réu a receber a ordem de prisão, que foi entregue ao polícia em sua casa, em São Paulo. Ele vai se entregar a sede da Polícia Federal. Outro réu que também recebeu o documento foi o ex-ministro da Casa Civil José Dirceu.

De acordo com a assessoria de imprensa do STF, os mandados foram encaminhados para a Polícia Federal, em Brasília, a quem caberá cumprir as ordens de prisão.

No começo da tarde, Joaquim Barbosa já havia lançado o "trânsito em julgado" da Ação Penal 470 em relação a 16 réus. Isso significa o encerramento total ou parcial do processo quanto a esses condenados. Sete não têm mais recursos a serem apreciados. São eles: Roberto Jefferson, José Borba, Jacinto Lamas, Henrique Pizzolato, Emerson Palmieri, Enivaldo Quadrado e Romeu Queiroz.

Os demais réus iniciarão o cumprimento da pena relativamente apenas aos crimes em que não poderão ser julgados novamente, por terem apresentado os chamados embargos infringentes.

No andamento processual da Ação Penal 470, também está descrito o trânsito em julgado do processo em relação aos seguintes réus, contra quem poderá ser determinada a execução da pena a qualquer momento: Ramon Hollerbach, Marcos Valério, José Roberto Salgado, José Genoino, José Dirceu, Delúbio Soares, Cristiano Paz, Kátia Rabello e Simone Vaconcelos.


Fonte: Correio Braziliense, 15/11/13

Barbosa analisa no feriado prisões imediatas de réus do mensalão

Mandados de prisão para condenados podem sair a qualquer momento. Relator poderá decidir sozinho sobre validade de infringentes.

Mariana Oliveira Do G1, em Brasília

O presidente do Supremo Tribunal Federal (STF) e relator do processo do mensalão, ministro Joaquim Barbosa, trabalhará no feriado para definir a execução das penas dos condenados no processo do mensalão, depois que o tribunal decidiu pelas prisões imediatas no caso daqueles que não têm pendentes de julgamento recursos em algum dos crimes.

Os mandados de prisão podem sair a qualquer momento. Uma das principais dúvidas é exatamente quantos poderão ser presos imediatamente. O tribunal calcula quem entre os 18 condenados que entraram com os chamados embargos infringentes poderá ser preso porque deixou de questionar alguma das condenações.

Fonte: G1 Brasília, 18/11/13

Empresa suspende fornecimento de gás para forçar Prefeitura de Itaituba à pagar débito

Uma empresa que estava fornecendo gás para a prefeitura de Itaituba vinha sendo caloteada e foi obrigada a suspender o fornecimento do gás para começar a receber o seu dinheiro. 

Depois que foi denunciado no Jornal Balanço Geral e no blog do Júnior Ribeiro, o débito de gás, da Prefeitura de Itaituba e da Secretaria Municipal de Educação, foi quitado parcialmente.

A denúncia foi feita por várias pessoas ligadas às escolas do município, onde relataram que as mesmas não estavam recebendo o vale gás da Secretaria de Educação por falta de pagamento a empresa fornecedora do gás. A denuncia foi comprovada por nossa reportagem que conversou com a direção das escolas e flagrou as botijas vazias e algumas viradas.

Para receber o dinheiro o empresário não encontrou outra alternativa a não ser suspender o fornecimento do gás para as escolas e foi o que aconteceu, com a divulgação do fato a empresa começou a receber o recurso.

Na manhã desta quinta feira, 14, procuramos a Secretária de Educação, Professora Ana Paula, para falar sobre o assunto. A reportagem encontrou a mesma nos corredores da Secretaria, mas ela não quis conceder entrevista para esclarecer os fatos. Disse apenas que Secretaria pagou a fornecedora do gás e que as escolas irão receber normalmente o produto.
 

Em contato com a empresa, fomos informados que apenas a Secretaria de Educação pagou seu debito e que o da Prefeitura continua pendente.
Fonte: Blog do Júnior Ribeiro, 14/11/13