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terça-feira, 20 de agosto de 2013
Desculpas, desculpa e mais desculpas sobre a Transamazônica
Do leitor que se assina como Nelson Avelino Barros, sobre a nota da reunião do vereador Wescley Tomaz, com os presidentes da CDL e ASEII.
Parente, todos os prefeitos que passaram por Itaituba depois que a Transamazônica cortou a cidade sempre souberam que essa é uma rodovia federal. Contudo, nenhum deles deixou de dar assistência, bem ou mal, fazendo, pelo menos o trivial, que era a operação tapa-buracos. Agora, me vem a prefeita, aliás, desde o começo de seu governo, com essa conversa mole de que não é problema da Prefeitura, porque é uma estrada federal.
Prefeita, invente outra pra enganar a gente, ou cuide de correr atrás para resolver esse problema. Afinal, não era a senhora que dizia na campanha, que sabia como fazer e que iria fazer? Discurso bonito, que parece que foi esquecido. Aliás, prefeita, como a senhora viaja, né? Mas resultados de suas viagens, que é bom, neca, neca de pitibiriba!!!
E Parente, pior é ver o presidente da Câmara, junto com outras entidades, como CDL e ASEII prometendo fazer protesto para chamar atenção do governo federal, que está pouco se lixando pra nós. Ora, senhores, isso é tudo que a senhora Eliene quer, que vocês endossem o discurso dela.
Enquanto isso, haja malabarismo para se andar, até de bicicleta, pela Transamazônica.
Nelson Avelino Barros
segunda-feira, 19 de agosto de 2013
Cantinho da Trova
A partir de hoje este blog dedicará um espaço a trova, que embala a chamada literatura de cordel, que continua a mexer com o coração das pessoas.
Acompanhe e mande a sua também para ser postada aqui!
A trova que o povo aprova
É aquela que se atreva
no verso que se renova
dizer pouco o quanto deva
domingo, 18 de agosto de 2013
Projeto de lei libera o uso de terras indígenas
Defensores alegam interesse público. Antropóloga alerta para genocídio
O Projeto de Lei Complementar (PLP) Nº 227/2012 que regulamenta a demarcação das terras indígenas define os atos de relevante interesse público da União que podem interferir no processo de ocupação desses povos e permite a legalização de latifúndios, construção de hidrelétricas, estradas e exploração de recursos naturais nesses territórios, dividindo opiniões. Representantes dos povos indígenas argumentam que o texto põe em risco as comunidades, mas os defensores do projeto argumentam a necessidade de reduzir conflitos fundiários envolvendo os índios.
O deputado Moreira Mendes (PSD/RO) é um dos políticos à frente do PLP, como relator na Comissão de Agricultura, Pecuária, Abastecimento e Desenvolvimento Rural. Segundo ele, a Constituição deixa em aberto os critérios que permitem ou restringem o direito de uso exclusivo dos índios sobre seus territórios. “O propósito é suscitar o debate de um tema importante para a sociedade, que abrange não só os índios, mas também os sem-terra, os produtores rurais e a própria política de desenvolvimento econômico do país”, garante Mendes. Ele afirma que 13% do território nacional é ocupado por índios e essas áreas são ricas em recursos naturais, o que gera disputa pela posse. “Em algum momento, eles precisarão ceder em benefício do interesse público. É comum culparem os produtores por esse conflito, criando um estigma que precisa ser combatido”, completa.
O Projeto de Lei Complementar (PLP) Nº 227/2012 que regulamenta a demarcação das terras indígenas define os atos de relevante interesse público da União que podem interferir no processo de ocupação desses povos e permite a legalização de latifúndios, construção de hidrelétricas, estradas e exploração de recursos naturais nesses territórios, dividindo opiniões. Representantes dos povos indígenas argumentam que o texto põe em risco as comunidades, mas os defensores do projeto argumentam a necessidade de reduzir conflitos fundiários envolvendo os índios.
O deputado Moreira Mendes (PSD/RO) é um dos políticos à frente do PLP, como relator na Comissão de Agricultura, Pecuária, Abastecimento e Desenvolvimento Rural. Segundo ele, a Constituição deixa em aberto os critérios que permitem ou restringem o direito de uso exclusivo dos índios sobre seus territórios. “O propósito é suscitar o debate de um tema importante para a sociedade, que abrange não só os índios, mas também os sem-terra, os produtores rurais e a própria política de desenvolvimento econômico do país”, garante Mendes. Ele afirma que 13% do território nacional é ocupado por índios e essas áreas são ricas em recursos naturais, o que gera disputa pela posse. “Em algum momento, eles precisarão ceder em benefício do interesse público. É comum culparem os produtores por esse conflito, criando um estigma que precisa ser combatido”, completa.
Fonte: O Liberal, 18/08/13
Governo prevê 7 usinas na bacia do rio Tapajós
Conjunto representa a capacidade instalada de 14.245 megawatts
ENIZE VIDIGAL/Da Redação
Na
semana em que foram retomadas as pesquisas de viabilidade das usinas de
Jatobá e São Luiz do Tapajós, no Oeste do Pará, o secretário-executivo
adjunto do Ministério de Minas e Energia, Francisco Romário Wojcicki, e o
superintendente de Geração da Eletrobrás, Sidney Lago, em entrevista
coletiva em Belém, na quarta-feira, 14, confirmaram que mais cinco
empreendimentos de aproveitamento hidrelétrico estão previstos para a
Bacia do Tapájós: Chacorão, Cachoeira do Caí, Cachoeira dos Patos,
Jamanxim e Jardim do Ouro. O conjunto das usinas representará a
capacidade instalada de 14.245 megawatts. Apesar dos representantes do
governo federal terem afirmado que os índios e o restante da população
tradicional foram avisados sobre a volta dos pesquisadores e das tropas
federais à região, há vários relatos de que as comunidades foram
surpreendidas e de que estão assustadas com o cerco das forças nacionais
por terra, água e ar.
A
área prevista para a implantação da Jatobá fica no alto Tapajós, em
área próxima às terras dos índios Sai Cinza e Munduruku (antigo
Mundurucanha), que são demarcadas, enquanto que São Luiz fica próximo a
outra área dos Munduruku não oficialmente demarcada, conforme explicou o
consultor do Conselho Indigenista Missionário (Cimi), Luiz Teixeira,
ambos no rio Tapajós. Ainda, os projetos são cercados pelas Florestas
Nacionais de Itaituba I e Amanã. Chacorão poderá funcionar acima da
usina Jatobá, no mesmo rio. Enquanto Cachoeira do Caí, Cachoeira dos
Patos, Jamanxim e Jardim do Ouro poderão ser instaladas no rio Jamanxim,
o maior afluente do Tapajós. Não foi divulgado quando serão iniciados
os estudos dessas outras cinco usinas.
A
estimativa é que São Luiz do Tapajós, em Itaituba, atinja a potência de
6.133 Mw, funcionando com 33 turbinas e energia assegurada de 3.369 Mw,
enquanto a Jatobá, em Jacareacanga, tenha a potência de 2.338 Mw,
funcionando com 40 turbinas e energia assegurada de 1.282 Mw, de acordo
com a Eletrobrás. Os estudos de inventário do órgão apontam que a
Chacorão poderá gerar 3.336 Mw, ou seja, cerca da metade da potência de
São Luiz, porém mais do que o dobro de Jatobá. Apesar disso, os
empreendimentos de Jatobá e São Luiz são considerados os principais do
governo naquela região. Já no rio Jamanxim, o mesmo estudo da Eletrobrás
aponta que as usinas terão capacidade inferior, com Jardim do Ouro
gerando 227 Mw; Cachoeira dos Patos, 528 Mw; Jamanxim, 881 Mw; e
Cachoeira do Caí, 802 Mw. As análises estão sendo feitas pelo Grupo de
Estudos Tapajós, do qual fazem parte as empresas Cemig, Copel, Camargo
Correa, EDF, Endesa Brasil, International Power e Neoenergia.
Fonte: Jornal O Liberal, 18/08/13
Cidadão viciado!
Mas doutor, uma esmola
a um homem que é são
ou lhe mata de vergonha
Ou vicia o cidadão!
PS.: Essa carapuça é para aqueles que não precisam de alguns programas sociais (bolsa família, casa popular, etc) mas fazem questão de recebê-los!
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