sábado, 13 de abril de 2013

Inflação da cesta básica é a maior em 10 anos e corrói salário mínimo



O aumento dos preços da cesta básica voltou a corroer o poder de compra das pessoas que ganham o salário mínimo, invertendo uma tendência que marcou quase todo o período do governo Lula e o início da gestão Dilma.

Nos 12 meses encerrados em março, o valor da cesta básica nas principais capitais teve a maior alta dos últimos dez anos. Em São Paulo, subiu 23,1%, segundo o Dieese. No Rio, aumentou 22,7%; em Brasília, 22,5%, e em Salvador, 32,6%. Já o salário mínimo avançou apenas 9% no período.
Até então, o que vinha ocorrendo era o inverso: o salário mínimo ganhava poder de compra em cima da cesta básica ano após ano, com exceção de uma pequena perda em 2010, mais do que compensada em 2011 e 2012.

O gráfico abaixo deixa isso claro. Mostra qual a parcela do salário mínimo, em termos porcentuais, que fica comprometida com os produtos da cesta básica. Em março de 2003, por exemplo, essas mercadorias consumiam 91% do mínimo em São Paulo. A proporção foi caindo sistematicamente até chegar a 48% no ano passado.



Nos últimos 12 meses, no entanto, houve uma alta significativa, e a proporção subiu para 54%. Em outras palavras, ao contrário do que ocorria no ano passado, hoje o salário mínimo deixou de ser suficiente para comprar duas cestas básicas.

No ano que vem, o aumento do mínimo deve ser menor, porque seu cálculo que leva em conta o PIB (Produto Interno Bruto) de dois anos antes. Em 2014, o reajuste vai se basear no crescimento econômico de apenas 0,9% registrado em 2012.

Fonte: Blog Achados Econômicos, 13/04/13

Uma pessoa trabalha e as demais assistem!

Observei outro dia, em Itaituba, que a operação "tapa-buraco com barro" está sendo muito concorrida. Participa a Prefeita, o Chefe de Gabinete, vários assessores e convidados especiais, ou seja, cerca de dez pessoas ficam olhando uma pessoa que trabalha. Um cidadão que manobra uma máquina que vai socando o barro para fazer a compactação.

Nosso dinheiro também está servindo para pagar platéia! Pode?

Gostei!


Será?


Comparando preços!

Comida está virando artigo de luxo no Brasil. Dependendo do tamanho da família, hoje está mais barato comprar bem duráveis do que comida.

Por exemplo, faça um cálculo rápido do quilo de um carro popular, que pesa aproximadamente 1.000 quilos. Estão sendo vendidos por R$ 30 mil, o que dá um valor de R$ 30 por quilo de carro. Só o tomate custa R$ 10,00 o quilo, um quilo de picanha é R$ 40,00. Filet Mignon está R$ 50,00 o quilo e por aí vai!!

Não estou dizendo que o preço dos automóveis são baixos, ao contrário. Preço de automóvel no Brasil é absurdamente alto!! Mas a comida por aqui está na mesma faixa de preço se utilizarmos o peso como referência. Vi um vídeo recentemente, e nos EUA 1,2kg de carne moída (com carne de primeira) estava sendo vendido por US$ 3,20 no Walmart. Aqui um quilo de carne moída custa R$ 20,00 (patinho). Um absurdo!!